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Adaptação:
Profª. Aline Silva Gomes
(UNEB)
KOCH, INGEDORE VILLAÇA; ELIAS, VANDA MARIA. 2006. Ler e
compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto. ISBN 85-7244-
327-4. 216 P.
VILSON J. LEFFA; ARACY E. PEREIRA. O Ensino da leitura e produção
textual. Pelotas: Educat, 1999.
CONCEITO DE TEXTO, LEITURA E ESCRITA
REFLEXÃO
O que é texto?
O QUE É UM TEXTO?
A palavra texto vem do latim e significa
tecido. O texto, portanto, é uma ampla
unidade com coerência de sentido, com
frases relacionadas umas às outras.
CONTEÚDO
O texto e a produção de
sentidos
Discutindo
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Teoria...
Diferentes maneiras de conceber um texto
 Unidade linguística (do sistema) superior à frase;
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Conceitos para texto...
Pelas considerações pragmáticas...
o texto pode ser visto como uma sequência
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Pelas teorias cognitivas...
o texto pode ser entendido como fenômeno
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E, conforme a teoria da atividade
comunicativa...
o texto é parte de atividades mais globais de
comunicação, que vão muito além do texto em si.
Nesse sentido, o texto deixa de ser
entendido como uma estrutura acabada,
passando a ser abordado no próprio
processo de seu planejamento, verbalização
e construção.
KOCH (1992, p. 20) conceitua o texto como:
Uma manifestação verbal constituída de
elementos linguísticos intencionalmente
selecionados e ordenados em sequência,
durante a atividade verbal, de modo a permitir
aos parceiros, na interação, não apenas a
depreensão de conteúdos semânticos, em
decorrência da ativação de processos e
estratégias de ordem cognitiva, como também
a interação (ou atuação) conforme práticas
socioculturais. (KOCH, 1992, p. 20)
Conforme Koch (1992, p. 21), três
grandes sistemas de conhecimento
contribuem para o processamento textual:
o linguístico;
o enciclopédico;
o interacional.
O conhecimento linguístico
 Corresponde ao conhecimento gramatical e o lexical,
sendo o responsável pela articulação som-sentido.
 Esse tipo de conhecimento é responsável, por
exemplo, pelo uso dos recursos coesivos através das
remissões, sequenciações, seleção lexical entre
outros.
 Assim, quanto mais estratégias coesivas forem
adequadamente usadas, maior demonstração existirá
acerca do conhecimento linguístico de quem produz o
texto.
Conhecimento enciclopédico
 É o conhecimento de mundo que se encontra
armazenado na memória de cada pessoa.
 É com base nesse conhecimento que se levantam
hipóteses sobre o conteúdo do texto a partir de
um título ou de uma manchete.
 A compreensão de um texto depende, também,
de conhecimentos partilhados entre os
interlocutores.
É justamente com base nesse conhecimento
que as escolhas poderão ser feitas no
momento da elaboração do plano de texto.
https://image.slidesharecdn.com/semntica-120329173842-phpapp01/95/semntica-18-
638.jpg?cb=1363960210
Conhecimento interacional
 É o conhecimento sobre as formas de inter-ação
através da linguagem.
 Esse tipo de conhecimento engloba os objetivos
que um falante, em dada situação de interação,
pretende atingir, a quantidade de informação
necessária numa situação concreta, introdução de
sinais de articulação (repetições,
parafraseamentos, complementações).
 A informação semântica presente no
texto bifurca-se em duas direções: o
dado e o novo.
 É justamente a dosagem entre esses dois
blocos que interfere na construção do
sentido.
https://image.slidesharecdn.com/semntica-120329173842-phpapp01/95/semntica-6-638.jpg?cb=1363960210
Classifica as diferentes linhas teóricas que
tratam da leitura em três grandes
abordagens: (Vilson Leffa, UCPEL)
(1) as abordagens ascendentes, que estudam a leitura da
perspectiva do texto, onde a construção do sentido é vista
basicamente como um processo de extração; (texto);
(2) as abordagens descendentes, com ênfase no leitor e
que descrevem a leitura como um processo de atribuição de
significado; (leitor);
(3) as abordagens conciliadoras, que pretendem não
apenas conciliar o texto com o leitor, mas descrever a
leitura como um processo interativo/transacional, com
ênfase na relação com o outro. (comunidade).
Ao examinar o processo da leitura de três
perspectivas básicas - o texto, o leitor e a
comunidade - não se parte de elementos
isolados para a análise do processo, mas de
perspectivas diferentes, onde, independente da
focalização dada num determinado momento,
mantém-se a visão dos outros aspectos. Olha-
se a leitura primeiramente sob a perspectiva do
texto, depois do leitor e finalmente da
comunidade discursiva.
A ênfase no contexto social procura examinar a
leitura como um fenômeno social restrito a
determinadas comunidades e sujeito às suas normas,
regras e restrições.
A ênfase no texto:
O estudo do texto pode
ser relativamente simples
(e o foi historicamente)
focalizando questões
como a frequência de
palavras e organização
sintática da frase.
A ênfase no leitor já
envolve uma
complexidade maior,
considerando não apenas
o que acontece durante a
leitura, mas também a
experiência de vida que
antecede o encontro com
o texto.
Ler é usar estratégias
 Ter consciência de que há diferentes tipos de leitura:
a leitura rápida do jornal diário ou da revista
semanal, a leitura lenta e penosa do texto de um
autor famoso que precisa ser conhecido; a leitura
atenta e cautelosa do manual de uma máquina
sofisticada ... Etc.
 Os objetivos de uma leitura;
 Informações visuais e, principalmente não visuais;
 O conhecimento prévio;
A língua escrita e a língua oral
 Ler é muito mais do que passar do código oral para o
escrito;
 Existem convenções na escrita que foram criadas pela
própria escrita e não existem na linguagem oral;
 Existem elementos linguísticos e extralinguísticos que
são próprios da linguagem oral e não podem ser
transcritos para um texto escrito de forma literal;
 Ler é conhecer as convenções da escrita.
“ não só o conhecedor mas também o conhecido
transformam-se durante o processo do
conhecimento.”(LEFFA, p. 21);
“Muda o autor na medida em que vai escrevendo
o texto, muda o leitor na medida em que o vai
lendo e muda também o texto, tanto durante a
escrita como durante a leitura. O texto, em
outras palavras, é construído não só pelo autor
ao produzi-lo, mas também pelo leitor ao lê-lo.”
(LEFFA, p. 21).
A leitura e a produção textual
 A leitura não é vista como um processo isolado mas
estudada dentro de um contexto maior em que o
leitor transaciona com o autor através do texto, num
contexto específico com intenções específicas
(Goodman, 1994, p. 814 apud Leffa, 1999).
 Ler deixa de ser uma atividade individual para ser um
comportamento social, onde o significado não está
nem no texto nem no leitor, mas nas convenções de
interação social em que ocorre o ato da leitura.
 Quando a interação ocorre, as pessoas mudam e ao
mudar mudam a sociedade em que estão inseridas.
No caso da leitura, a transformação ocorre porque ler
é desvelar o desconhecido.
A questão da qualificação e a existência de uma
interpretação autorizada mostram, como se vê,
que a leitura não é um ato solitário, mas coletivo,
exercido dentro de uma comunidade que tem suas
regras e convenções.
Ler é um verbo de valência múltipla: não se lê
apenas adverbialmente, mas também direta e
indiretamente, de modo acusativo e ablativo. Isto
é, o leitor não lê apenas muito ou pouco; ele lê
algo com alguém e para alguém.
ATENÇÃO...
É importante salientar que as relações
entre informação textualmente expressa e
conhecimentos prévios podem ser
estabelecidas por recurso à
intertextualidade, à situação comunicativa
e a todo o contexto sociocultural.
ATIVIDADE ASSÍNCRONA
24 A 26/08/2023
1. Leitura do texto:
SILVA, W. R. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS,
Vanda Maria. 2006. Ler e compreender os sentidos
do texto. São Paulo: Contexto. ISBN 85-7244-327-
4. 216 P. Revista da ABRALIN, [S. l.], v. 6, n. 2,
2017. Disponível em:
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/articl
e/view/974. Acesso em: 19 ago. 2023
ATIVIDADE ASSÍNCRONA
24 A 26/08/2023
2. Assistir vídeos que aborda o conteúdo da
disciplina:
 O QUE É UM TEXTO? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=108&v=jGCH3TAO3H8&f
eature=emb_logo
 B. O QUE É TEXTO, AFINAL? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=BdnM0dng1sU
 C. TEXTO, CONTEXTO, INTERTEXTO. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=XMyeHYfHzm8
ATIVIDADE ASSÍNCRONA
24 A 01/09/2023
3. Participar do Fórum avaliativo, sobre o
seguinte tema O que é texto, qual o gênero
textual de sua preferência e qual a sua
experiência enquanto leitor e escritor.
Obs.: O fórum está aberto até às 23h59
do dia 01/09

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SLIDE 1- CONCEITO DE TEXTO, LEITURA E ESCRITA.pptx

  • 1. Adaptação: Profª. Aline Silva Gomes (UNEB) KOCH, INGEDORE VILLAÇA; ELIAS, VANDA MARIA. 2006. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto. ISBN 85-7244- 327-4. 216 P. VILSON J. LEFFA; ARACY E. PEREIRA. O Ensino da leitura e produção textual. Pelotas: Educat, 1999.
  • 2. CONCEITO DE TEXTO, LEITURA E ESCRITA
  • 4. O QUE É UM TEXTO? A palavra texto vem do latim e significa tecido. O texto, portanto, é uma ampla unidade com coerência de sentido, com frases relacionadas umas às outras.
  • 5. CONTEÚDO O texto e a produção de sentidos
  • 7. Diferentes maneiras de conceber um texto  Unidade linguística (do sistema) superior à frase;  Sucessão ou combinação de frases;  Cadeia de pronominalizações ininterruptas;  Cadeia de isotopias;  Complexo de proposições semânticas.
  • 8. Conceitos para texto... Pelas considerações pragmáticas... o texto pode ser visto como uma sequência de atos de fala; Pelas teorias cognitivas... o texto pode ser entendido como fenômeno propriamente psíquico, resultado de processos mentais;
  • 9. Conceitos para texto... E, conforme a teoria da atividade comunicativa... o texto é parte de atividades mais globais de comunicação, que vão muito além do texto em si. Nesse sentido, o texto deixa de ser entendido como uma estrutura acabada, passando a ser abordado no próprio processo de seu planejamento, verbalização e construção.
  • 10. KOCH (1992, p. 20) conceitua o texto como: Uma manifestação verbal constituída de elementos linguísticos intencionalmente selecionados e ordenados em sequência, durante a atividade verbal, de modo a permitir aos parceiros, na interação, não apenas a depreensão de conteúdos semânticos, em decorrência da ativação de processos e estratégias de ordem cognitiva, como também a interação (ou atuação) conforme práticas socioculturais. (KOCH, 1992, p. 20)
  • 11. Conforme Koch (1992, p. 21), três grandes sistemas de conhecimento contribuem para o processamento textual: o linguístico; o enciclopédico; o interacional.
  • 12. O conhecimento linguístico  Corresponde ao conhecimento gramatical e o lexical, sendo o responsável pela articulação som-sentido.  Esse tipo de conhecimento é responsável, por exemplo, pelo uso dos recursos coesivos através das remissões, sequenciações, seleção lexical entre outros.  Assim, quanto mais estratégias coesivas forem adequadamente usadas, maior demonstração existirá acerca do conhecimento linguístico de quem produz o texto.
  • 13.
  • 14. Conhecimento enciclopédico  É o conhecimento de mundo que se encontra armazenado na memória de cada pessoa.  É com base nesse conhecimento que se levantam hipóteses sobre o conteúdo do texto a partir de um título ou de uma manchete.  A compreensão de um texto depende, também, de conhecimentos partilhados entre os interlocutores. É justamente com base nesse conhecimento que as escolhas poderão ser feitas no momento da elaboração do plano de texto.
  • 16. Conhecimento interacional  É o conhecimento sobre as formas de inter-ação através da linguagem.  Esse tipo de conhecimento engloba os objetivos que um falante, em dada situação de interação, pretende atingir, a quantidade de informação necessária numa situação concreta, introdução de sinais de articulação (repetições, parafraseamentos, complementações).  A informação semântica presente no texto bifurca-se em duas direções: o dado e o novo.  É justamente a dosagem entre esses dois blocos que interfere na construção do sentido.
  • 18. Classifica as diferentes linhas teóricas que tratam da leitura em três grandes abordagens: (Vilson Leffa, UCPEL) (1) as abordagens ascendentes, que estudam a leitura da perspectiva do texto, onde a construção do sentido é vista basicamente como um processo de extração; (texto); (2) as abordagens descendentes, com ênfase no leitor e que descrevem a leitura como um processo de atribuição de significado; (leitor); (3) as abordagens conciliadoras, que pretendem não apenas conciliar o texto com o leitor, mas descrever a leitura como um processo interativo/transacional, com ênfase na relação com o outro. (comunidade).
  • 19. Ao examinar o processo da leitura de três perspectivas básicas - o texto, o leitor e a comunidade - não se parte de elementos isolados para a análise do processo, mas de perspectivas diferentes, onde, independente da focalização dada num determinado momento, mantém-se a visão dos outros aspectos. Olha- se a leitura primeiramente sob a perspectiva do texto, depois do leitor e finalmente da comunidade discursiva.
  • 20. A ênfase no contexto social procura examinar a leitura como um fenômeno social restrito a determinadas comunidades e sujeito às suas normas, regras e restrições. A ênfase no texto: O estudo do texto pode ser relativamente simples (e o foi historicamente) focalizando questões como a frequência de palavras e organização sintática da frase. A ênfase no leitor já envolve uma complexidade maior, considerando não apenas o que acontece durante a leitura, mas também a experiência de vida que antecede o encontro com o texto.
  • 21. Ler é usar estratégias  Ter consciência de que há diferentes tipos de leitura: a leitura rápida do jornal diário ou da revista semanal, a leitura lenta e penosa do texto de um autor famoso que precisa ser conhecido; a leitura atenta e cautelosa do manual de uma máquina sofisticada ... Etc.  Os objetivos de uma leitura;  Informações visuais e, principalmente não visuais;  O conhecimento prévio;
  • 22. A língua escrita e a língua oral  Ler é muito mais do que passar do código oral para o escrito;  Existem convenções na escrita que foram criadas pela própria escrita e não existem na linguagem oral;  Existem elementos linguísticos e extralinguísticos que são próprios da linguagem oral e não podem ser transcritos para um texto escrito de forma literal;  Ler é conhecer as convenções da escrita.
  • 23. “ não só o conhecedor mas também o conhecido transformam-se durante o processo do conhecimento.”(LEFFA, p. 21); “Muda o autor na medida em que vai escrevendo o texto, muda o leitor na medida em que o vai lendo e muda também o texto, tanto durante a escrita como durante a leitura. O texto, em outras palavras, é construído não só pelo autor ao produzi-lo, mas também pelo leitor ao lê-lo.” (LEFFA, p. 21). A leitura e a produção textual
  • 24.  A leitura não é vista como um processo isolado mas estudada dentro de um contexto maior em que o leitor transaciona com o autor através do texto, num contexto específico com intenções específicas (Goodman, 1994, p. 814 apud Leffa, 1999).  Ler deixa de ser uma atividade individual para ser um comportamento social, onde o significado não está nem no texto nem no leitor, mas nas convenções de interação social em que ocorre o ato da leitura.  Quando a interação ocorre, as pessoas mudam e ao mudar mudam a sociedade em que estão inseridas. No caso da leitura, a transformação ocorre porque ler é desvelar o desconhecido.
  • 25. A questão da qualificação e a existência de uma interpretação autorizada mostram, como se vê, que a leitura não é um ato solitário, mas coletivo, exercido dentro de uma comunidade que tem suas regras e convenções. Ler é um verbo de valência múltipla: não se lê apenas adverbialmente, mas também direta e indiretamente, de modo acusativo e ablativo. Isto é, o leitor não lê apenas muito ou pouco; ele lê algo com alguém e para alguém.
  • 26. ATENÇÃO... É importante salientar que as relações entre informação textualmente expressa e conhecimentos prévios podem ser estabelecidas por recurso à intertextualidade, à situação comunicativa e a todo o contexto sociocultural.
  • 27. ATIVIDADE ASSÍNCRONA 24 A 26/08/2023 1. Leitura do texto: SILVA, W. R. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. 2006. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto. ISBN 85-7244-327- 4. 216 P. Revista da ABRALIN, [S. l.], v. 6, n. 2, 2017. Disponível em: https://revista.abralin.org/index.php/abralin/articl e/view/974. Acesso em: 19 ago. 2023
  • 28. ATIVIDADE ASSÍNCRONA 24 A 26/08/2023 2. Assistir vídeos que aborda o conteúdo da disciplina:  O QUE É UM TEXTO? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=108&v=jGCH3TAO3H8&f eature=emb_logo  B. O QUE É TEXTO, AFINAL? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BdnM0dng1sU  C. TEXTO, CONTEXTO, INTERTEXTO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XMyeHYfHzm8
  • 29. ATIVIDADE ASSÍNCRONA 24 A 01/09/2023 3. Participar do Fórum avaliativo, sobre o seguinte tema O que é texto, qual o gênero textual de sua preferência e qual a sua experiência enquanto leitor e escritor. Obs.: O fórum está aberto até às 23h59 do dia 01/09