O documento é uma introdução às epístolas gerais do Novo Testamento, resumindo cada uma delas em poucas frases. Inclui resumos da epístola de Tiago, as duas epístolas de Pedro, as três epístolas de João e a epístola de Judas.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO AS EPÍSTOLAS GERAIS ..........................05
EPÍSTOLA DE TIAGO ........................................................06
PRIMEIRA EPÍSTOLA DE PEDRO ....................................10
SEGUNDA EPÍSTOLA DE PEDRO ....................................13
PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO .......................................16
SEGUNDA EPÍSTOLA DE JOÃO........................................19
TERCEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO .......................................22
EPÍSTOLA DE JUDAS ........................................................24
REFERÊNCIAS.....................................................................27
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INTRODUÇÃO AS EPÍSTOLAS GERAIS
Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3João e Judas são chamadas de
epístolas gerais “universais”, ou “católicas” por suas saudações
não se limitarem a uma só localidade (a exceção de 2 e 3João).
Tiago, por exemplo, é dirigida "às doze tribos que se encontram
na Dispersão (Tg 1.1) uma designação para os cristãos em toda a
parte (provavelmente, todos os judeus cristãos dos primórdios da
Igreja).
As epístolas, tornou-se uma forma importante de
comunicação escrita cristã, não somente para os autores do Novo
Testamento, mas também para os "Pais da Igreja", tais
como Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna e Clemente de
Roma.
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EPÍSTOLA DE TIAGO
É a mais prática de todas as epístolas e tem sido chamada de
“Guia prático para a vida e a conduta cristã”. É como se fosse o
livro Provérbios dentro do Novo Testamento. Está repleto de
preceitos morais. Expõe a ética do Cristianismo, é cheia de
figuras e metáforas. E é notável pelos ensinamentos morais e
éticos de relevância para a Igreja.
A epístola trata dos aspectos práticos da conduta cristã e
apresenta o modo pelo qual a fé opera na vida cotidiana. O
propósito de Tiago era oferecer instrução ética concreta.
Comparado a Paulo, Tiago demonstra muito menos interesse pela
teologia formal, embora a carta não seja totalmente desprovida
de declarações teológicas (Tg 1:12; 2:1,10-12, 19; 3.9, 5:7-9, 12,
14). A epístola aborda vários assuntos, entre os principais
assuntos tratados encontram-se a questão da fé e das obras (2:14-
26), o uso da língua (3:1-12) e a oração pelos enfermos (5:13-
16).
AUTORIA
Dos quatro indivíduos identificados no NT como Tiago,
somente dois são propostos como autor desta carta Tiago, filho
de Zebedeu (e irmão de João), e Tiago, o meio-irmão de Jesus. É
pouco provável que Tiago, o filho de Zebedeu, tenha sido o
autor, uma vez que foi martirizado por volta do ano 44 d.C (At
12:2). O tom de autoridade na carta não apenas elimina os outros
dois Tiagos menos conhecidos do Novo Testamento ("Tiago, o
menor", e o Tiago de Lc 6:16), mas também aponta para o meio-
irmão de Jesus, que veio a ser o líder reconhecido da igreja em
Jerusalém (At 12:17, 15:13; 21:18). Esta conclusão é apoiada
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pelas semelhanças existentes no texto grego entre esta carta e o
discurso de Tiago no concílio de Jerusalém.
DATA
Alguns, negando a autoria de Tiago devido ao excelente
grego do texto, datam a redação desta carta do final do primeiro
século. No entanto, língua grega era conhecida pelos judeus,
junto com o aramaico e o hebraico. Além disso, a ausência de
menções ao concílio de Jerusalém (50-51 d.C.), o uso da palavra
"sinagoga" (assembleia) para descrever a igreja em (Tg 2:2) e a
forte expectativa da volta iminente do Senhor (Tg 5:7-9) indicam
uma data mais antiga, entre (44-49 d. C).
Tiago é classificada como "epístola universal" porque foi
originalmente escrita para uma comunidade maior que uma
igreja local. A saudação: “Às doze tribos que andam dispersas”
(Tg 1.1), juntamente com outras referências (Tg 2.19-21),
indicam que a epístola foi escrita inicialmente a cristãos judeus
que viviam fora de Israel.
DESTINATÁRIOS
Os primeiros convertidos em Jerusalém, que, após a morte
de Estevão, foram dispersos pela perseguição (At 8.1) até a
Fenícia, Chipre, Antioquia da Síria e além (At 11.19). Isso
explica:
A ênfase inicial da carta quanto ao sofrer com alegria as
provações que testam a fé e que demandam perseverança (Tg
1.2-12).
O conhecimento pessoal que Tiago demonstra ter pelos
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crentes "dispersos“.
O tom de autoridade da carta. Como pastor da igreja de
Jerusalém, Tiago escreve às suas ovelhas dispersas.
MOTIVOS DA ESCRITA
Para encorajar os crentes judeus que enfrentavam várias
provações, que punham sua fé à prova.
Para corrigir crenças errôneas a respeito da natureza da fé
salvífica.
Para exortar, e instruir os leitores concernente ao resultado
prático da sua fé, na vida de retidão e nas boas obras.
VISÃO PANORÂMICA
Esta epístola trata de uma ampla variedade de temas
relacionados à verdadeira vida cristã. Tiago exorta os crentes a:
Suportarem com alegria as suas provações e a tirarem proveito
delas (Tg 1.2-11),
Exorta-os a resistirem às tentações (Tg 1.12-18),
Serem praticantes da Palavra e não apenas ouvintes (Tg 1.19-
27),
Demonstrarem uma fé ativa, e não uma profissão de fé vazia
(2.14-26).
Adverte solenemente contra a pecaminosidade de uma língua
indomável (3.1-12; 4.11,12), a sabedoria carnal (3.13-16), a
conduta pecaminosa (4.1-10), a vida presunçosa (4.13-17), e a
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riqueza egocêntrica (5.1-6).
Tiago encerra ressaltando a paciência, a oração e a
restauração dos que pecaram (Tg 5.7-20). Em todos os cinco
capítulos destaca-se o relacionamento entre a verdadeira fé e a
vida piedosa.
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PRIMEIRA EPÍSTOLA DE PEDRO
QUEM ERA PEDRO?
Pedro, Cefas, Simão e também chamado de Simão Pedro
(Mt 16:18; Jo 1:40 - 42; At 15:14; 1 Pedro 1:1; 2 Pedro 1:1;
Gl2:9).
Nasceu em Betsaida (João 1:44).
Irmão de André (Jo 1:44).
Se estabeleceu em Cafarnaum, onde vivia com sua sogra
(Mateus 8:14, Lucas 4:31, 38).
Casado (Mt 8:14).
Pescador (Lc 5:3).
Tinha uma sociedade com Tiago e João (Lc 5:10).
Não era analfabeto (At 4:13).
ESBOÇO
I. O povo de Deus é santo (1:1 – 2:3)
II. O povo de Deus é santo testemunha vivendo uma vida
exemplar (2:11- 4:19):
a. Vivendo uma vida como servos de Deus na sociedade (2:11-
15)
b. Vivendo como servos de Deus na família (3:1-7)
c. Vivendo como servos de Deus na vida diária (3:8 - 4:11)
d. Participando dos sofrimentos de Cristo (4:12-19)
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III. Recomendações aos presbíteros e aos jovens (5:1-11)
IV. Saudações e benção (5:12-14).
TEMA DA EPÍSTOLA
O próprio Pedro define o tema de sua carta, em 1 Pedro
5:12: “A genuína graça de Deus” na vida do cristão.
AUTORIA E DATA
A declaração de que Pedro é o autor (1 Pedro 1:1) é
confirmada pelas várias semelhanças entre esta carta e os
sermões desse apóstolo registrados em Atos (1:20 e At 2:23; 4:5
e At 10:42). O mesmo Silas (também chamado Silvano), que
acompanhou Paulo em sua segunda viagem missionária, serviu
de amanuense (secretário) a Pedro (1 Pedro 5:12; At 15:40).
A carta foi redigida na “Babilônia” (1Pedro 5:13), um nome
simbólico para Roma, muito usado por outros escritores que
desejavam evitar problemas com as autoridades romanas. Pedro
esteve em Roma durante a última década de sua vida e escreveu
esta epístola por volta de 63 d. C, pouco antes de irromper a
perseguição promovida por Nero em 64 d.C. Pedro foi
martirizado por volta de 67-68 d.C.
DESTINATÁRIOS
A epístola é destinada a “forasteiros da Dispersão” (1 Pedro
1:1), cristãos que, como a Israel de outra haviam sido espalhados
pelo mundo. Os primeiros leitores desta carta, no entanto, não
eram predominantemente judeus, mas gentios (1 Pedro 1:14, 2:9-
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10; 4:3-4). Sua situação era de provação e sofrimento (1 Pedro
4:12), mas não decorria da proibição imperial ao cristianismo,
uma vez que esta, só entrou em vigor algum tempo depois. Os
sofrimentos mencionados nesta carta são aqueles que costumam
sobrevir aos cristãos conforme eles se mantêm fiéis à sua fé em
uma sociedade paga e hostil. A perseguição se dava na forma de
calúnia, tumultos, intervenção da “polícia” local e ostracismo
social. Os leitores são encorajados a regozijar-se em tal opróbrio
e a viver acima dele.
Olhemos para riqueza e beleza com que Pedro descreve a
pessoa de Jesus na epístola:
Fonte de esperança (1:3)
Cordeiro do sacrifício (1:19)
Pedra angular (2:6)
Exemplo perfeito (2:21-23)
Aquele que levou os nossos pecados (2:24)
Sumo pastor (2:25)
Bispo das nossas almas (2:25)
Aquele está assentado a destra de Deus (3:22)
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SEGUNDA EPÍSTOLA DE PEDRO
AUTORIA E DATA
Vários comentaristas sugerem que foi outra pessoa, e não
Pedro, quem escreveu esta carta, depois ano de 80 d. C,
apresentando como motivos para esta conclusão: 1) diferenças de
estilo; 2) a suposta dependência desta carta do texto de Judas; e
3) a menção que ou autor faz as cartas de Paulo. Por fim, (1
Pedro 3:16) não se refere necessariamente a todas as cartas de
Paulo, mas apenas aquelas que já haviam sido escritas até então.
Além disso, as semelhanças entre 1 e 2Pedro apontam para o
mesmo autor, outra coisa importante a ser observada, é que o
autor afirma ter estando no momento da transfiguração (2 Pedro
1:16-18) (cf. Mt 17:1-5; Mc 9:2-8; Lc9:28-36).
A epístola foi redigida pouco antes do martírio do apóstolo
por volta de 67-68 d. C, e muito provavelmente em Roma.
DESTINATÁRIOS
Cristãos perseguidos (2Pedro 3:1) conferir (1Pedro 1:1-2) e
que agora estavam sendo atacados, perturbados pelos falsos
mestres com seus falsos ensinamentos (2Pedro 2:1-4).
Pedro ficou alarmado que falsos mestres estavam
começando a infiltrar-se nas igrejas, e a epístola tem como
propósitos:
Lembrar aos irmãos da verdade do cristianismo em contraste
com as heresias dos falsos mestres.
Fazer um chamado aos cristãos para crescerem e tornarem-se
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fortes em sua fé, a fim de detectarem e combaterem as
heresias.
Ele enfatizou fortemente a autenticidade da Palavra de Deus e
a certeza do retorno do Senhor Jesus.
Enfatiza que devemos manter a nossa fé mesmo em momentos
difíceis.
PANORAMA GERAL DA EPÍSTOLA
CAPÍTULO 1–Destaca a importância de crescer na fé.
CAPÍTULO 2–Enfatiza o perigo dos falsos mestres.
CAPÍTULO 3–Enfatizar sobre o Dia do Senhor.
Quando Pedro se referiu à “palavra dos profetas” do Antigo
Testamento em (2Pedro 1:19-21), ele de uma vez denunciou os
falsos profetas e afirmou que os verdadeiros profetas eram
movidos pelo Espírito Santo que falava através deles.
Então no capítulo 1,Pedro enfatiza o crescimento na fé e isso
era possível principalmente por causa da Palavra de Deus (2
Pedro 1:19-21).
No capítulo 2, Pedro denuncia os falsos mestres mostrando
os seus:
Comportamentos (2 Pedro 2:1-3)
Mas não deixa de enfatizar a da condenação desses falsos
mestres (2 Pedro 2:4-9).
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Alerta para o fato desses mestres desviar os cristãos do
caminho da verdade e da santidade, prometendo-lhes uma falsa
liberdade que nada mais é que libertinagem (2 Pedro 2.17-22).
OBS: (2 Pedro 2:22 comparar com Pv 26:11).
Esses hereges haviam rompido com a fé cristã (2.1, 20-21)
para espalhar seu veneno letal e suas heresias perniciosas. O
apóstolo Pedro fez uma lista de seus ensinamentos pervertidos:
Rejeitavam Jesus Cristo e o seu evangelho (2.1);
Repudiavam a conduta cristã (2.2);
Desprezam a autoridade (2.10a);
Difamavam autoridades superiores (2.10b);
Eram imorais (2.13-14);
Falavam de liberdade, mas eram escravos da depravação
(2.19);
Ridicularizavam a doutrina da volta de Cristo (3.4);
Rejeitavam o juízo final (3.5-7).
No capítulo 3, a ênfase é de cunho escatológico visando a
vinda do Senhor Jesus.
São desenvolvidos os seguintes temas escatológicos: O
julgamento divino, a destruição do mundo e a promessa de novos
céus e nova terra. Pedro se refere ao Dia do Senhor (2 Pedro 3.7-
8,10, 12).
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PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO
AUTOR
João (1Jo 1:1-3; 4:14)
Apóstolo João, foi um dos doze apóstolos de Jesus (Mt 10:2)
e além do evangelho, também escreveu as três epístolas carrega o
seu nome, e o livro do Apocalipse.
João seria o mais novo dos 12 discípulos. Consta que seria
solteiro e vivia com os seus pais em Betsaida. O nome do seu pai
era Zebedeu (Mc 3:17) e a mãe provavelmente era Salomé. Era
pescador de profissão (Mt 4:21), consertava as redes de pesca.
Trabalhava junto com seu irmão Tiago (Mt 4:21), era de família
próspera pois tinha empregados (Mc 1:19-20) e cogitam que
tinha uma sociedade com André e Pedro.
Foi chamado de discípulo amado (Jo 13.23; 19.26; 21.20).
Foi levado prisioneiro para Patmos (Ap 1:9), onde escreveu o
Apocalipse por volta 90-95 d. C (Ap 1:1, 11)
Após o exercício do seu ministério em Jerusalém, João foi
pastor em Éfeso, onde morreu entre os anos (95 – 100 d.C).
Podemos ver a sua humildade em (2 João 1) e na (3 João 1),
ele se apresenta como “o presbítero”. Em Apocalipse, apresenta-
se como "servo” (Ap 1:1), mesmo podendo se apresentar como
apóstolo.
DATA
(85-90 d.C).
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LOCAL
Éfeso
DESTINATÁRIOS
Por não conter saudações, despedidas ou menção de nomes,
tem-se considerado que a carta foi destinada as igrejas da Ásia
menor. O apóstolo trata carinhosamente os destinatários como
"meus filhinhos" (2.1,18,28; 3.7,18; 4.4; 5.21) e "amados"
(3.2,21; 4.1,7,11). Isso parece indicar que, embora não tenha
vinculado a epístola a uma comunidade específica, o autor tem
em mente pessoas conhecidas, as quais seriam as primeiras a
receberem aquela mensagem.
A epístola apresenta denúncia contra os falsos, incentivo aos
verdadeiros cristãos, e denuncia a heresia que era o gnosticismo.
O autor é incisivo, direto e totalmente convicto. Suas afirmações
são muito fortes no sentido de apontar o erro e exaltar a verdade.
OBJETIVOS
Combater falsas ideias que negavam ser Jesus Cristo, o filho
ou o Cristo vindo em carne e a concepção da justiça e do amor
como indiferentes. A identificação é com o gnosticismo, apesar
da abrangência de ensinamentos e variantes podemos destacar
dois princípios principais:
A impureza da matéria
A supremacia do conhecimento
A epístola refuta o docetismo que deriva de dokein ou
dokeo, expressão grega que significa “parecer”. O docetismo
ensinava que Jesus não era humano de verdade só parecia.
18. SEUC | Teologia descomplicada ao seu alcance
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Obs: (1Jo 1:1, 7; 4:2)
Refuta o cerintianismo, que derivou de um homem chamado
Cerinto,que era um residente de Éfeso forte opositor de João,
Cerinto defendia que Jesus não nasceu de uma virgem e sim de
relacionamento entre Maria e José. Diferenciava Jesus, de Cristo.
Obs: (1Jo 2:2; 4:3; 5:6)
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SEGUNDA EPÍSTOLA DE JOÃO
AUTOR
João - O autor não menciona seu próprio nome. Apresenta-
se como "presbítero", ou "ancião", (2 Jo1) conforme já consta em
algumas versões bíblicas. Os anciãos, desde os tempos do AT,
eram os homens mais velhos, mais experientes, e, por
consequência, líderes do povo (Êx 3.16; 4.29). Ao escrever o
evangelho e as epístolas, o apóstolo João já era idoso.
DATA
85-90 d.C
LOCAL
Éfeso
DESTINATÁRIOS
A segunda epístola é dirigida a uma senhora e seus filhos.
Tal mulher não é identificada pelas Escrituras. Há quem defenda
a tese de que a “senhora eleita” seja Maria, irmã de Marta, a qual
estaria mencionada em (2 Jo13). Há quem tome o termo
“senhora” em grego, (kuria), considerando-o como nome
próprio. Outras hipóteses sugerem que João estivesse chamando
de “senhora eleita” a uma igreja específica ou à igreja em geral.
Nada disso se comprova. Seguindo a mais rigorosa interpretação,
não podemos afirmar qual tenha sido essa mulher. Apenas
entendemos tratar-se de uma senhora que, provavelmente era
viúva. Caso tivesse marido, não seria natural que o apóstolo lhe
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dirigisse diretamente uma epístola. O texto parece indicar que em
sua casa aconteciam reuniões da igreja (2 Jo10). De qualquer
forma, trata-se de uma mulher amada e respeitada por todos os
irmãos que a conheciam (2Jo1).
PONTO DE PARTIDA PARA UMA BOA COMPREENSÃO
Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de
nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que
não são todos de nós (1 João 2.19). João escreve a segunda
epístola, tendo em vista aqueles que ele já havia denunciado na
primeira epístola.
Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia (1
Coríntios 10:12).
PANORAMA GERAL DA EPÍSTOLA
I. Introdução (1-3)
II. Elogio pela lealdade (v. 4)
III. Exortações (5-11) que inclui:
a) Amar o próximo (Obs: Mas não de forma ingênua,
impensada e aberto a qualquer coisa).
b)Permanecer firmes e rejeitar o erro.
IV.Sudação final, onde o desejo de uma visita pessoal é
expressado (12-13).
Nessa epístola João vai destacar a conduta exemplar dos
cristãos que é andar na verdade e no amor, a importância de não
ultrapassar a doutrina de Cristo, declarou que quem nega a
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encarnação de Cristo não tem verdadeira fé, e exortou os irmãos
a não se relacionarem com pessoas que tenham tais ensinos, e os
preparou para uma possível visita futura.
OBJETIVOS DA EPÍSTOLA
Prevenir a “senhora eleita” contra os falsos obreiros que
perambulavam pelas igrejas.
Combater o mesmo falso ensino denunciado em (1 Jo) ou seja,
o gnosticismo (2 Jo7)
OBS: Os tais abandonaram os ensinos do evangelho e
propagavam os seus falsos ensinos. A destinatária não devia
recebê-los, dialogar com eles, nem auxiliá-los. Fazer isso,
significaria ajudá-los a disseminar os seus erros e participar da
sua culpa (2 Jo10-11).
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TERCEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO
AUTOR
João - O autor não menciona seu próprio nome. Apresenta-
se como "presbítero", ou "ancião", (2 Jo1) conforme já consta em
algumas versões bíblicas. Os anciãos, desde os tempos do AT,
eram os homens mais velhos, mais experientes, e, por
consequência, líderes do povo (Êx 3.16; 4.29). Ao escrever o
evangelho e as epístolas, o apóstolo João já era idoso.
DATA
85-90 d.C
LOCAL
Éfeso
DESTINATÁRIO
Esta é uma epístola extremamente pessoal, dirigida a Gaio
(3 Jo 1) e trata de um problema eclesiástico referente a mestres
itinerantes. Gaio lhes oferecera hospitalidade, ao passo que
Diótrefes, um líder arrogante de uma das igrejas, se recusara a
recebê-los. João demonstra sua autoridade apostólica ao
repreender Diótrefes (3Jo 10). Demétrio que talvez fosse, ele
próprio, um mestre itinerante, provavelmente foi o portador da
carta a Gaio (3 Jo 12).
23. SEUC | Teologia descomplicada ao seu alcance
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PANORAMA GERAL DA EPÍSTOLA
I. Saudações iniciais(3 Jo1)
II. A influência de Gaio (3 Jo 2-8)
a) Sua vida piedosa(2-4)
b) Seu tratamento generoso para com os ministros itinerantes
(5-8)
III. A condenação de Diótrefes (3Jo 9-11)
a) Sua ambição egoísta (9)
b) Suas atividades egoístas (10-11)
IV. A apresentação de Demétrio (12)
V. Comentários finais e bênção (13-15)
OBJETIVOS DA EPÍSTOLA
Dar testemunho de Gaio, pela sua fiel hospitalidade e ajuda
prestada aos fiéis obreiros viajantes,
Fazer uma advertência indireta ao petulante Diótrefes,
Enfatizar a sinceridade e o bom testemunho de Demétrio,
Preparar o caminho da sua própria visita pessoal.
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EPÍSTOLA DE JUDAS
AUTOR
Judas se identifica como irmão de Tiago (Jd 1), líder da
igreja em Jerusalém e meio-irmão Senhor Jesus, Judas é
relacionado como um dos meios irmãos de Jesus em Mateus
13:55 e Marcos 6:3. Embora, de acordo com sua própria
declaração, ele pretendesse escrever um tratado sobre a salvação,
circunstâncias prementes exigiram que, em vez disso, ele tratasse
do problema dos falsos mestres (Jd 3).
DATA
Provavelmente entre (66-80 d.C). Outras suposições, porém,
induzem que a obra teria sido escrita por volta dos anos (66-67
d.C), logo após à morte de Pedro, em razão das fortes
semelhanças com a segunda carta de Pedro. No entanto, uma
terceira possibilidade seria que Judas e Pedro tivessem se
utilizado de uma fonte comum, talvez de uma “pequena circular”
muito utilizado na época para alertar à igreja contra os falsos
mestres.
DESTINATÁRIOS
Provavelmente a judeus convertidos ao cristianismo
espalhados pela Ásia Menor, embora a epístola não dê
informações cabais para que público específico Judas teria se
dirigido. O seu conteúdo apenas indica que os destinatários
seriam pessoas conhecedoras do AT e das tradições judaicas, não
havendo referências expressas aos gentios.
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Então é melhor afirmar que Judas escreveu para atingir os
crentes do seu tempo, e também, a todos os irmãos amados em
todos os lugares e de todos os tempos. O alcance da mensagem é
universal, para todos os crentes em Cristo Jesus.
PROPÓSITO
Esta carta foi escrita para defender a fé apostólica dos falsos
ensinamentos que surgiam nas igrejas. Uma forma incipiente de
gnosticismo (não do tipo ascético, atacado por Paulo na epístola
aos Colossenses, mas do tipo antinomiano) estava espalhando-se
de forma assustadora. Os gnósticos consideravam tudo o que era
material como intrinsecamente mau, e tudo o que era espiritual
como bom. Assim, cultivavam sua vida “espiritual” e permitiam
que sua carne fizesse qualquer coisa que lhes aprouvesse; como
resultado, eram culpados de todo o tipo de iniquidade. Os
antinomianos com uma posição de não submeter-se a nenhuma
lei, viviam na libertinagem. A igreja estava cercada de falsos
mestres imorais, cobiçosos, orgulhosos e facciosos. Judas não
usa de meias-palavras para condenar os hereges, e exorta seus
leitores a batalharem diligentemente pela fé.
CITAÇÕES EXTRABÍBLICAS
Nos versículos 14 e 15, Judas cita o livro pseudoepigrafo de
Enoque e no versículo 9 faz alusão a outro livro pseudo-
epigrafou, a Ascensão de Moisés. Isto não significa que Judas
considerasse tais obras inspiradas como eram as Escrituras
canônicas. Paulo citou poetas pagãos, sem que isso implicasse a
inspiração divina em relação aos seus escritos(At 17:28; 1Co
15:33; Tt 1:12).
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DESTINATÁRIOS
Os leitores não são identificados, mas sabemos que estavam
cercados de falsos mestres imorais, cobiçosos, orgulhosos e
facciosos.
Judas não usa de meias-palavras para condenar os hereges e
exorta seus leitores a batalharem, diligentemente pela fé.
PONTO DE PARTIDA PARA UMA BOA COMPREENSÃO
“O cão late quando seu dono é atacado. Eu seria um covarde se
visse a verdade divina ser atacada e continuasse em silêncio, sem
dizer nada” (João Calvino).
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência
acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e
exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos
santos (Judas 3).
Os falsos mestres praticavam e ensinavam a imoralidade e
licenciosidade que Judas chama de libertinagem. Eles não só
aceitavam a imoralidade, como a encorajavam, esses mestres
queriam desviar os cristãos do caminho da verdade e da
santidade, prometendo-lhes uma falsa liberdade que nada mais
era que libertinagem (Jd v. 4).
JUDAS DENUNCIA OS FALSOS MESTRES
MOSTRANDO OS SEUS:
Comportamentos (Jd10 -14, 16-19).
Mas fala da condenação dos tais (Jd14 -15).
Usa exemplos do AT, como o dos anjos, personagens e
acontecimentos para enfatizar que a punição (Jd 5-7, 11).
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REFERÊNCIAS
A Bíblia anotada: Edição expandida/Charles C. Ryrie – Mundo
Cristão; Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2007.
CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos. São
Paulo. Edições Vida Nova, 1995.
CARSON, D.A.; MOO, Douglas J.; MORRIS, Leon.
Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997.
CESARÉIA, Eusébio. História Eclesiástica. São Paulo: Editora
Novo Século, 2002.
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