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LIÇÃO        6	                              5 a 11 de agosto de 2012



Amigos para Sempre
(I Tessalonicenses 2:13-3:13)
SÁBADO À TARDE

LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: I Tessalonicenses 2:13-3:13; Roma-
nos 9:1-5, 11:1-12, 24-32; Mateus 24:9-22, 10:42.

  VERSO ÁUREO: “Para confortar os vossos corações, para que sejais irre-
  preensíveis em santidade, diante de nosso Deus e Pai, na vinda do nosso
  Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos.” I Tessalonicenses 3:13.

PENSAMENTO-CHAVE: O apóstolo Paulo continua a elogiar os Tessalonicenses
pelas boas coisas que vê neles e anima-os no meio da perseguição que estão a
enfrentar.

   AO LERMOS ESTAS PASSAGENS, podemos ver que, para Paulo, os Tes-
salonicenses não eram meros membros de igreja – eram seus amigos. Há um
profundo vínculo emocional entre o apóstolo e aquelas pessoas, e Paulo realça
esse laço ao insistir em reforçar na sua mente o amor que sentia por eles. Ainda
que sendo sincero, sem dúvida, as palavras do apóstolo também contribuíam
para os preparar para as repreensões que tinha a fazer-lhes.
   Paulo começa e termina esta secção com uma oração. Em certo sentido, toda
a passagem está escrita com a oração em mente. O tema subjacente a esta
atenção à oração é o desejo do apóstolo de que os Tessalonicenses sejam “irre-
preensíveis em santidade” (I Tes. 3:13; veja também I Tes. 2:19 e 20) na segunda
vinda de Jesus.
   A amizade que Paulo tinha por eles é mais profunda do que as amizades terre-
nas; é uma amizade que ultrapassa os limites do tempo e da história nesta Terra.
Paulo anseia passar a eternidade com os crentes tessalonicenses. Este desejo
é, em parte, o que motiva a sua intensa preocupação, ao longo de toda a carta,
com as crenças e o comportamento destes crentes. Paulo ama estas pessoas e
deseja que estejam preparadas para o regresso de Cristo.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Miq. 4 e 5; João 13:1-20; D. T. Nações, cap. 71.

                                                                                    73
DOMINGO, 5 de ago.       O EXEMPLO DOS JUDEUS (I Tessalonicenses 2:13-16)


   O discurso de I Tessalonicenses 2:13-16 parece, à superfície, um desvio dos
temas anteriores, o de agradar a Deus e o do interesse pelos novos crentes (I
Tes. 2:1-12). No entanto, o versículo 13 continua o tema da forma como os Tes-
salonicenses reagiram para com os apóstolos e para com o evangelho que estes
trouxeram a Tessalónica.
   Com o versículo 14, Paulo retorna ao tema da imitação. A perseguição em Tes-
salónica lembrava a anterior perseguição de cristãos na Judeia. Alguns judeus per-
seguiram cristãos judeus na Judeia, enquanto em Tessalónica foram vizinhos gen-
tios e judeus que juntos perseguiram os cristãos maioritariamente gentios. O após-
tolo revela aqui que a perseguição de cristãos está associada a um esquema mais
alargado. Aqueles que seguem Cristo vão enfrentar oposição e até perseguição.

  Leia I Tessalonicenses 2:14-16. Que mensagem deve esta passagem ter
para nós hoje? O que é que claramente ela não ensina?

   Nesta passagem, o apóstolo revela os seus sentimentos a respeito de um grupo
específico de judeus que perturbavam o percurso evangelístico de Paulo, indo de
lugar em lugar, semeando discórdia e oposição para com os apóstolos. Algumas
passagens da Bíblia como esta (veja também Mat. 23:29-38) têm sido grosseira-
mente pervertidas e distorcidas a fim de “justificar” a perseguição contra o povo
judeu. No entanto, esse tipo de aplicação universal ultrapassa em muito a intenção
que Paulo tinha nestas palavras. O apóstolo estava a falar especificamente sobre
as autoridades da Judeia (a palavra traduzida por “judeus” em I Tessalonicenses
2:14 pode também ser traduzida por “judeianos”), que colaboraram com os Ro-
manos na morte de Jesus e que assumiram a tarefa de obstruir a pregação do
evangelho sempre e onde quer que lhes fosse possível. Na realidade, Paulo pare-
ce estar a fazer-se eco daquilo que Jesus já dissera sobre aqueles que estavam a
procurar matá-l’O (Mat. 23:29-36).
   Devemos ter em mente que o próprio Paulo era judeu. Ele não estava a difa-
mar toda uma classe de pessoas. Jesus foi judeu. Os primeiros discípulos eram
judeus. Foram só judeus quem constituiu o primeiro núcleo da Igreja. No que dizia
respeito a Paulo, cada judeu que ele encontrava, como Silas, Barnabé e Timóteo,
era potencialmente um amigo para a eternidade (veja Rom. 9:1-5; 11:1-12, 24-32).
   Cada pessoa nesta Terra é uma alma “por quem Cristo morreu” (Rom. 14:15;
I Cor. 8:11). O preconceito contra classes inteiras de pessoas não é apropriado
entre aqueles que vivem aos pés da cruz.

     É fácil apontar o dedo à Igreja pelos fracassos na forma como tem
  tratado certas classes de pessoas. E que dizer de nós próprios indivi-
  dualmente? Quanto preconceito étnico, por exemplo, perdura no nosso
  coração?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Mar. 14-16; Mar. 14:22-26; D. T. Nações, cap. 72.
74
SEGUNDA, 6 de agosto	                 A ESPERANÇA E A ALEGRIA DE PAULO
                                                  (I Tessalonicenses 2:17-20)


   Nos catorze versículos que vão de I Tessalonicenses 2:17 até 3:10, o apóstolo
apresenta um relato cronológico da sua separação dos crentes tessalonicenses.
O tema da amizade percorre toda esta passagem. Estes tessalonicenses não são
meros paroquianos de Paulo; são verdadeiramente seus amigos. Toda a passa-
gem pulsa de profunda emoção.
   Paulo deseja que todos os seus conselhos dirigidos à igreja, e todas as suas
críticas (em I Tessalonicenses 4 e 5), sejam lidas à luz do seu amor e interesse
por eles. E, devido a esse amor, ele obteve o direito de aconselhar a igreja aí es-
tabelecida. O aconselhamento é recebido de melhor forma quando fundamentado
no amor.

  Leia I Tessalonicenses 2:17-20. Que está Paulo a dizer aqui, que é tão rele-
vante para nós nos dias de hoje?


   O verbo principal do versículo 17 (normalmente traduzido por “privados” ou “se-
parados” ou “arrancados”) tem a sua raiz no conceito de ser feito órfão. Quan-
do Paulo foi forçado a abandonar repentinamente Tessalónica, sentiu a perda de
relacionamento tão profundamente como se os seus pais tivessem acabado de
falecer. Era muito grande o desejo que tinha de os visitar porque sentia muitas
saudades deles. Os crentes estavam ausentes em pessoa, mas não no coração
do apóstolo. Ele culpa Satanás pela dificuldade em voltar para junto deles, sendo
que as palavras do apóstolo são mais um texto na Bíblia a demonstrar a realidade
do grande conflito.
   O anseio que Paulo sentia pelos Tessalonicenses estava, porém, enraizado em
mais do que simples relacionamentos de todos os dias; também estava focado
sobre o fim dos tempos. Paulo desejava muito “apresentá-los” a Jesus aquando da
Segunda Vinda. Eles eram a validação do seu ministério para Cristo, a sua alegria
e glória escatológicas! Paulo quer que haja evidências no fim de tudo de que a sua
vida fez diferença na vida de outros.
   O que esta passagem nos deve demonstrar também é que precisamos de man-
ter as nossas prioridades em ordem. A nossa existência aqui não passa de um
“vapor” (Tiago 4:14), mas é um vapor com consequências eternas. O ponto focal
de Paulo, a sua prioridade, estava naquilo que é eterno, naquilo que tem valor e
importância duradouros. Afinal de contas, se pensarmos realmente no destino final
deste mundo, o que é que mais importa além da salvação dos perdidos?

     De que modo deve tudo o que fazemos nesta vida influenciar, num
  sentido ou noutro, a salvação dos perdidos? Por muito bom que seja
  falar deste ideal, como é que nós vivemos em termos deste objetivo?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: João 14-17; João 13:31-38; D. T. Nações, cap. 73.
                                                                                 75
TERÇA, 7 de agosto 		                A VISITA DE TIMÓTEO EM SUBSTITUIÇÃO
                                                       (I Tessalonicenses 3:1-5)


   Leia I Tessalonicenses 3:1-5 e Mateus 24:9-22. Em que contexto mais am-
plo vê o apóstolo Paulo os sofrimentos dos Tessalonicenses e os seus?




    Paulo sentia-se tão perturbado pela sua ausência dos Tessalonicenses que de-
cidiu perder o companheirismo de Timóteo em Atenas a fim de obter notícias em
primeira mão da situação em que aqueles se encontravam. O anseio tão intenso
que sentia por eles levou-o a preferir ficar sem Timóteo do que a estar sem notícias
de como é que eles estavam.
    Como a missão de Timóteo era a de um substituto, ou de um representante,
de Paulo, este fez o melhor para promover a autoridade de Timóteo diante da
igreja. Timóteo é um “irmão” de Paulo e um “ministro de Deus” e um “cooperador
no evangelho”. Alguns manuscritos gregos vão ao ponto de chamar a Timóteo um
“cooperador de Deus”. Este seria um elogio altamente honroso. Paulo sabia que
a missão era bastante difícil, e fez o melhor para abrir o caminho de modo a que
Timóteo fosse recebido como se o próprio Paulo lá chegasse.
    Os versículos 3 e 4 dão-nos uma ideia do que Paulo teria dito aos Tessaloni-
censes se tivesse tido a possibilidade de os visitar. A palavra específica escolhida
para descrever o sofrimento por que eles estavam a passar é típica das passagens
relacionadas com o fim dos tempos, como é o caso em Mateus 24:9-22. A tribu-
lação não deve surgir como algo inesperado. Todos nós temos sido advertidos a
esse respeito.
    O sofrimento cristão traz à mente acontecimentos do tempo do fim, duran-
te o qual todos os verdadeiros seguidores de Cristo enfrentarão perseguição
(veja Apoc. 13:14-17). Quando a tribulação chegar na realidade, devemos olhá-
-la como um cumprimento da profecia e como um motivo de encorajamento e
não de desânimo. O propósito da profecia não é satisfazer a nossa curiosidade
sobre o futuro, mas é trazer-nos uma certeza sólida no meio dos desafios que
enfrentamos todos os dias.
    No versículo 5, o apóstolo revela que tinha mais um motivo para o envio de
Timóteo. Paulo tinha a preocupação de que as coisas difíceis por que os Tessalo-
nicenses estavam a passar pudessem levar à sua perda de fé. Estava preocupado
com a sua missão em Tessalónica poder, de algum modo, ter sido em vão ou de
vir a ter resultados nulos.

    Que coisas podemos fazer, dia após dia, para nos prepararmos espiri-
  tualmente para as inevitáveis provações que a vida nos traz?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Miq. 6-9; João 18:1-12; D. T. Nações, cap. 74.
76
QUARTA, 8 de agosto	                    O RESULTADO DA VISITA DE TIMÓTEO
                                                    (I Tessalonicenses 3:6-10)


   Leia I Tessalonicenses 3:6-8. Timóteo fora enviado para encorajar os
Tessalonicenses. Que aspetos do relatório de Timóteo trouxeram alegria
e encorajamento ao apóstolo Paulo? Isto é, o que foi que Timóteo viu nos
Tessalonicenses que Paulo pensou ser muito bom?




   O “porém, agora” do versículo 6 é muito enfático. Paulo não perdeu tempo an-
tes de se sentar e escrever aos Tessalonicenses. Logo que recebeu as notícias
trazidas por Timóteo, o apóstolo de imediato escreveu I Tessalonicenses.

  O que é que aprendemos em I Tessalonicenses 3:9 e 10 sobre a vida de
oração de Paulo? Que lições podemos retirar disso para nós mesmos?




    A ausência de palavras como sempre e constantemente (veja I Tes. 1:2) su-
gere que havia alguma coisa nova, no regozijo e na gratidão de Paulo, além da
alegria e gratidão constantes que ele sempre sentia quando orava pelos Tessa-
lonicenses. A alegria e a gratidão em I Tessalonicenses 3:9 e 10 são a reação
imediata às notícias trazidas por Timóteo.
    O que é que lhes faltava na fé (I Tes. 3:10)? O texto imediato não o diz. Como
se pode ver mais tarde, a preocupação do apóstolo com a fé deles era mais
prática do que teológica. Os capítulos 4 e 5 indicam que eles precisavam de pôr
a prática em acordo com a crença. Embora tivessem fé e amor e estivessem
“firmes no Senhor”, torna-se aparente mais tarde na carta que eles ainda tinham
que crescer muito.

    Por que razão a oração é tão importante no nosso percurso com o
  Senhor? Quanto tempo passa pessoalmente em oração? O que é que a
  sua resposta lhe diz sobre a importância que atribui à oração? Em que
  aspetos pode tornar mais forte a sua vida de oração?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Hab. 1-3; João 18:13-27; D. T. Nações, cap. 75.
                                                                                   77
QUINTA, 9 de agosto		                   AS ORAÇÕES RENOVADAS DE PAULO
                                                   (I Tessalonicenses 3:11-13)


    A segunda vinda de Jesus é um poderoso incentivo para o crescimento espi-
ritual. Cada ato de maus tratos ou de opressão será levado a juízo. Cada ato de
amor ou bondade será reconhecido e recompensado (veja, por exemplo, Mat.
10:42). Quer isto dizer que cada ato nesta vida, por muito pequeno que seja, tem
significado na ordem suprema das coisas.
    Igualmente importante para Paulo, e ênfase na lição desta semana, é que a
Segunda Vinda será uma reunião gloriosa da família e dos amigos, cujos rela-
cionamentos perdurarão para todo o sempre graças ao que Jesus fez. Os rela-
cionamentos cristãos não têm data de validade; são projetados para durar para
sempre.

  Leia I Tessalonicenses 3:11-13. Que coisas inclui Paulo nas suas ora-
ções pelos Tessalonicenses, depois da chegada de Timóteo?




   I Tessalonicenses 3:11-13 soa quase como a bênção final depois de uma ceri-
mónia de culto. Paulo queria obviamente regressar a Tessalónica e preencher as
falhas na fé da igreja (I Tes. 3:10). Mas, mesmo que não conseguisse lá voltar,
podia ainda suplicar a Deus que motivasse e aumentasse o amor dos Tessalo-
nicenses, não apenas uns pelos outros, mas também pelos vizinhos e por todos
com quem se cruzassem. Este amor será um componente importante no caráter
deles quando Jesus regressar.
   De certo modo intrigante é o comentário de Paulo no versículo 13, de que
Jesus virá “com todos os seus santos”. A palavra santos aplica-se normalmente
no Novo Testamento a seres humanos. Por outro lado, os textos sobre a Segun-
da Vinda no Novo Testamento descrevem Jesus acompanhado por anjos e não
por seres humanos (Mat. 24:30 e 31; Marcos 8:38, 13:27). Assim, quem são os
“santos” neste versículo?
   A solução para o problema é reconhecer que no versículo 13 Paulo adotou a
linguagem de Zacarias 14:5 e aplicou-a à segunda vinda de Jesus. Os “santos”
no Velho Testamento são entendidos como anjos (veja também Deut. 33:2; Dan.
7:10). O Novo Testamento, por outro lado, atribui à palavra santos um significado
novo: são seres humanos cuja justiça vem de Jesus. Mas, em I Tessalonicenses
o apóstolo volta à definição do Velho Testamento para a palavra santos como
seres angelicais que estão na presença de Deus. Como tal, estes acompanharão
o Deus-homem Jesus quando Ele voltar à Terra.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Obadias 1; João 13:21-30; D. T. Nações, cap. 76.
78
SEXTA, 10 de agosto

ESTUDO ADICIONAL: “A chegada de Silas e de Timóteo, vindos da Macedó-
nia enquanto Paulo estava em Corinto, tinha dado grande alegria ao apóstolo.
Tinham-lhe trazido “boas notícias” da “fé e caridade” dos que tinham aceitado a
verdade durante a primeira visita dos mensageiros evangélicos a Tessalónica. O
coração de Paulo comoveu-se com carinho e simpatia para com esses crentes
que, entre provações e adversidades, se tinham mantido fiéis a Deus.” – Ellen G.
White, Atos dos Apóstolos, p. 183.
   “O amor verdadeiro, oriundo do alto, não é egoísta nem mutável. Não é depen-
dente do louvor humano. O coração daquele que recebe a graça de Deus transbor-
da de amor a Deus e àqueles por quem Cristo morreu. O eu não luta por nenhum
reconhecimento. Não ama a outros porque estes o amam e lhe agradam, por apre-
ciarem os seus méritos, mas por serem propriedade adquirida de Cristo. Se os seus
motivos, palavras ou atos são mal compreendidos ou mal representados, não se
ofende, mas prossegue na mesma maneira de proceder. É bondoso e ponderado,
humilde no conceito próprio; contudo, é cheio de esperança, sempre confiante na
graça e no amor de Deus.” – Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pp. 101 e 102.

  PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:
    1 Em Parábolas de Jesus (citação acima) e em muitos outros lugares,
  Ellen White utiliza a expressão “almas por quem Cristo morreu”. Até que
  ponto se deve usar essa expressão de modo geral? Aplicando-a a todos
  os seres humanos na Terra? Ou só para aos crentes em Cristo? Se Cristo
  morreu na verdade por todos, então por que razão não são todos salvos?
    2 Que importância tem o relacionamento anterior quando se trata de
  dar conselhos ou fazer uma crítica a um amigo crente? O que é que se
  pode aprender com o exemplo do apóstolo Paulo na passagem em estu-
  do esta semana? O que é que se pode aprender com isto, capaz de nos
  ajudar no nosso serviço em favor dos outros?
    3 O amor e a preocupação de Paulo pelos crentes em Tessalónica são
  muito claros. Esse amor imita o amor que Jesus revelou quando esteve
  aqui na carne. O amor é um poderoso componente para suavizar o cora-
  ção e para abrir as pessoas à graça de Deus. Como é que se aprende a
  amar os outros mais do que já amamos? Como é que se aprende também
  a revelar melhor esse amor?

Sumário: Em I Tessalonicenses 2:13-3:13, Paulo descreve os acontecimentos e
emoções do período entre o momento em que ele foi forçado a deixar Tessalónica
e o momento em que Timóteo chegou a Corinto com notícias sobre a igreja. A ên-
fase principal do capítulo é o vínculo muito estreito que Paulo tem com os crentes
tessalonicenses.



Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Job 1-3; João 18:28-40; D. T. Nações, cap. 77.
                                                                                  79
As Minhas Notas Pessoais




80
AUXILIAR DO MODERADOR



Texto-Chave: I Tessalonicenses 2:13-3:13

Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai:
 Aprender: A compreender que a fé genuína em Cristo cria relacionamentos
  de atenção e cuidado entre os crentes, os quais perdurarão pela eternidade.
  Sentir: A experiência de encorajamento e apoio que resulta de relacionamen-
   tos espirituais muito chegados.
   Fazer: Decidir investir tempo na formação de relacionamentos com outros
    crentes.

Esboço da Aprendizagem:
I. Aprender: Chamados para Comunidade
   A. plano de Deus para remir o mundo foi sempre acompanhado de um
     O
     convite para que aqueles que O queiram seguir se tornem parte da Sua
     comunidade de crentes, quer essa comunidade fosse a família de Abraão,
     a nação de Israel ou a Igreja. O que é que isto indica sobre a importância
     que Deus atribui à experiência de comunidade com outros crentes?
   B.  apóstolo Paulo refere-se várias vezes à Igreja como “o corpo de Cristo”
      O
      (Rom. 12:3-8; I Cor. 12:12-31; Efé. 4:1-16). O que é que esta metáfora,
      ou comparação, revela sobre o tipo de relacionamentos que os crentes
      devem viver em conjunto?
II. Sentir: A Necessidade de Comunidade
   A.  ue ilustrações vemos na Natureza, na nossa cultura ou no mundo em
      Q
      geral, que indiquem que a vida se vive melhor quando a vivemos em re-
      lacionamento com outros?
   B.  uais são as bênçãos que resultam de uma comunidade sem reservas? Por
      Q
      outro lado, que problemas temos quando essa comunidade é perturbada?
III. Fazer: Construir a Comunidade
   A.  uão fortes são os relacionamentos na sua igreja local? O que é que pode
      Q
      fazer pessoalmente para fortalecer esses relacionamentos?

Sumário:
Para que o Cristianismo viva de acordo com o potencial dado por Deus, deve
ser vivido numa comunidade amorosa e genuína de crentes.




                                                                            81
AUXILIAR DO MODERADOR


                          CICLO DA APRENDIZAGEM

     1.º PASSO – MOTIVAR!

  Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A preocupação de Paulo
  pelo bem-estar espiritual dos crentes em Tessalónica ilustra os vínculos de
  comunhão e amizade íntima que une a vida dos seguidores de Deus.

   Só para o Moderador: Na lição desta semana, vamos analisar histórias e
metáforas nas Escrituras que realçam a importância que Deus atribui ao desen-
volvimento de comunidades de fé, caracterizadas não só pela comunhão com
Deus, mas pela comunhão e amizade íntimas entre os seguidores de Deus.

   Entre 1955 e 1965, um psicólogo americano chamado Harry Harlow realizou
uma série de testes de isolamento social com bebés macacos com idade até um
ano. Os macacos foram separados das mães logo à nascença e eram impedidos
de desenvolver quaisquer outros relacionamentos. Os macacos foram divididos
em dois grupos. A experiência do primeiro grupo foi de isolamento parcial, cres-
cendo em gaiolas de arame individuais. O segundo grupo, porém, passou pela
experiência de isolamento total em relação a quaisquer outros seres vivos. De-
pois, em vários momentos no tempo, alguns dos macacos sujeitos à experiência
eram introduzidos no meio de outros macacos. Os resultados da experiência
foram chocantes.
   Embora nenhum macaco tenha morrido durante o isolamento, cada um dos
macacos desenvolveu vários problemas psicológicos graves devido à falta de
socialização. Quando os macacos eram introduzidos na sociedade, passavam
rotineiramente por experiências de choque caracterizado por comportamentos
como abraçarem-se a eles mesmos, sentarem-se a baloiçar e incapacidade de
formarem relacionamentos sociais normais. Para alguns o choque era tão avas-
salador que se recusavam a comer e acabavam por morrer. O relatório da au-
tópsia mencionava a causa de morte como anorexia emocional. Dependendo da
duração do isolamento, alguns macacos tiveram uma recuperação limitada, com
uma exceção: os testes concluíram que doze meses de isolamento eliminavam
virtualmente qualquer hipótese de os macacos recuperarem socialmente. – Har-
ry F. Harlow et al., “Total Social Isolation in Monkeys” (Isolamento Social Total
em Macacos), em Proceedings of the National Academy of Sciences (Atos da
Academia Nacional de Ciências), 54.1 (1965), pp. 90, 92, 94.
   Ainda que os restes realizados pelo Dr. Harlow sejam sem dúvida perturba-
dores, os resultados não devem, na realidade, ser uma surpresa. A história da
Criação torna bem claro que Deus colocou em todas as Suas criaturas – quer
humanas, quer não humanas – a necessidade de companheirismo e de comuni-
dade umas com as outras.



82
AUXILIAR DO MODERADOR


  Pense Nisto: Depois de ter criado Adão, Deus disse que não era bom que o
homem estivesse só (Gén. 2:18). Que razão torna os relacionamentos assim tão
importantes? Por que razão não era bom que Adão estivesse só?

  2.º PASSO – ANALISAR!

                            COMENTÁRIO BÍBLICO

                        I. O Destruidor da Comunidade
              (Recapitule com a classe I Tessalonicenses 2:17-20.)

   De acordo com Lucas, a atividade missionária de Paulo em Tessalónica teve
um final abrupto quando as acusações de um grupo de judeus enfurecidos leva-
ram as autoridades da cidade a expulsar o apóstolo de Tessalónica. Nesta carta
aos Tessalonicenses, Paulo menciona o mesmo acontecimento, mas apresenta-
-o numa perspetiva diferente. A fonte do problema que estava a dificultar o re-
gresso do apóstolo a Tessalónica não era um decreto da cidade ou um grupo de
judeus enfurecidos. Não, na ideia de Paulo, o problema era devido à ação de
Satanás. Este é que era a causa suprema por detrás de todos aqueles aconte-
cimentos. Ainda que Paulo se refira a Satanás poucas vezes nas suas cartas, a
referência neste passo é importante pois aponta para a manifestação do grande
conflito que se está a desenrolar nos bastidores das cenas da História terrena.
De um modo particular, vemos aqui os esforços de Satanás para dificultar a co-
munhão entre os seguidores de Deus.
   Desde o momento em que os seres humanos foram criados que Satanás tem
planeado e conspirado para enfraquecer o plano que Deus sempre teve de o
Seu povo viver em conjunto, em comunidade imperturbável com Ele e uns com
os outros. Logo no princípio, Satanás foi bem-sucedido ao voltar Adão e Eva
contra Deus e, depois, um contra o outro. Ora, desde esse dia fatal no Éden
que Satanás tem procurado contrariar o plano de Deus para restabelecer esses
relacionamentos quebrados. Como Satanás sabe que, quando os seguidores de
Deus vivem juntos em unidade, há um tremendo poder para o bem, não deve ser
surpresa que Satanás atue de forma particularmente dura para provocar separa-
ção, divisão, alienação e hostilidade entre o povo de Deus. É claro que Satanás
não deve ser o único a ser culpado por isto. Uma vez que o pecado em si infeta
atualmente toda a raça humana, estamos demasiadas vezes mais do que pron-
tos a promover os seus planos maliciosos sem que ele nos venha instigar.

   Pense Nisto: Que histórias da Bíblia realçam a implacável tentativa de Sata-
nás em enfraquecer e destruir os relacionamentos entre os seguidores de Deus?
Nessas histórias, como se revela a graça de Deus em ação reparando e restau-
rando o que está desfeito?



                                                                            83
AUXILIAR DO MODERADOR


                  II. O Anseio de Comunhão Por Parte de Paulo
                (Recapitule com a classe I Tessalonicenses 3:1-13.)

   Já alguma vez se sentiu isolado/a e só num grupo de pessoas que não conhecia
realmente ou com quem não se sentia à vontade, desejando ter ali pelo menos um
amigo chegado para lhe fazer companhia? Aparentemente, era assim que o após-
tolo Paulo se sentia em Atenas, depois de ter decidido enviar Timóteo de volta a
Tessalónica para saber como estavam os novos conversos. Embora seja difícil fa-
zer corresponder todos os acontecimentos em Atos com os de I Tessalonicenses,
parece que quando Timóteo partiu para Tessalónica, Silas ainda não se tinha junta-
do a Paulo. Este encontro só se deu depois de Paulo ter chegado a Corinto algum
tempo mais tarde (compare Atos 17:15 e 18:5). Quer isto dizer que Paulo uma vez
mais se achou sozinho numa cidade idólatra, privado de qualquer companheirismo
cristão – uma situação que ele não apreciava lá muito (Atos 17:16). Apesar de tal
situação ser muito desagradável para Paulo, ele estava pronto a fazer o sacrifício,
ansiando por ouvir notícias acerca dos seus amigos em Tessalónica.
   O apóstolo tinha três coisas que desejava que Timóteo fizesse por ele – três
coisas que, por acaso, deviam estar presentes em todos os relacionamentos
cristãos. Primeiramente, Paulo pedia a Timóteo para “confortar e exortar” (I Tes.
3:2) os Tessalonicenses na fé. A palavra traduzida por confortar significa de facto
“tornar firme” ou “apoiar”. A palavra exortar significa literalmente encorajar al-
guém fazendo-lhe companhia, para a apoiar. Uma vez que Paulo estava impe-
dido de viajar para Tessalónica, era seu desejo que Timóteo fizesse aquilo que
ele mesmo, Paulo, desesperadamente queria fazer. Queria que o seu enviado
dirigisse palavras de encorajamento e apoio que ajudassem os jovens crentes a
firmarem-se na fé em Jesus durante os tempos difíceis que estavam a enfrentar.
Mais do que isso, porém, Paulo também queria que Timóteo descobrisse porme-
nores pessoais sobre a forma como eles estavam. O que tinha acontecido na sua
ausência? Como se estavam eles a aguentar naquela situação? Como estavam
a lidar com a tentação? Fortalecer, apoiar e cuidar da experiência de vida dos
outros: estas coisas são três dos blocos fundamentais dos relacionamentos que
Deus deseja que os Seus seguidores experimentem em conjunto.
   Pense Nisto: Relacionamentos fortes e animadores entre crentes são parte
do plano de Deus para vencer o poder do pecado neste mundo e na nossa vida.
O que é que torna tão poderosos estes tipos de relacionamentos?

     3.º PASSO – PRATICAR!

Perguntas para Reflexão:
  1. Que exemplos temos nas Escrituras ilustrativos do tipo de relacionamentos
espirituais fortes que Deus deseja que o Seu povo viva?
     2.  que é que se pode aprender a respeito dos relacionamentos que Paulo
        O
        tinha, com base nas saudações pessoais e nos nomes de indivíduos no
84
AUXILIAR DO MODERADOR


     último capítulo de Romanos? Ao analisar essa lista, certifique-se de que
     repara tanto quanto puder no género, etnia e profissão de cada um dos
     indivíduos mencionados.
  3.  om base nos comentários em I Tessalonicenses 3:11-13, qual deve ser o
     C
     objetivo supremo dos relacionamentos entre crentes?

Perguntas para Aplicação:
  1.  inda que o apóstolo Paulo passasse grande parte da vida na estrada, as
     A
     listas de nomes pessoais espalhadas pelas suas cartas indicam que ele
     mantinha um relacionamento pessoal íntimo com todos os tipos de pesso-
     as. Quantas pessoas conhece “de facto” na sua igreja? O que é que pode
     fazer para chegar a conhecer melhor as pessoas?

  2.  s comentários de Paulo em I Tessalonicenses 3:10 indicam que a oração
     O
     pelos nossos amigos é outro elemento essencial no tipo de relacionamen-
     tos que Deus deseja que tenhamos com outros crentes. Por quem está
     pessoalmente a orar na sua igreja, e de que modo a oração aumentou a sua
     fé, bem como a fé e a vida espiritual daqueles por quem ora?

  3.  que é que pode fazer na sua igreja para ajudar a promover o desenvolvi-
     O
     mento de relacionamentos cristãos fortes entre os membros?

  4.º PASSO – APLICAR!

   Atividade: Partilhe com a classe a seguinte parte da famosa meditação es-
crita pelo profundamente religioso poeta inglês John Donne (1572-1631). Depois
de a ler, pergunte à classe o que é que a meditação diz sobre a vida, a morte e
a comunidade. O autor vai demasiado longe naquilo que afirma, ou a perspetiva
que tem vai direta ao ponto? Analisem à luz da lição desta semana.
   “A Igreja é … universal, e assim são todos os seus atos; o que faz toca a to-
dos. Quando um jovem é batizado, esse ato tem a ver comigo; pois esse jovem
passa a estar ligado ao corpo que tem também a minha cabeça; e é enxertado
no corpo do qual eu sou um dos membros. E quando a Igreja sepulta um homem,
esse ato tem a ver comigo: toda a humanidade vem de um Autor, e é um só
volume…. Nenhum homem é uma ilha, completa por si mesma; cada homem é
uma parte do continente, uma parte do todo. Se um torrão for levado pelo mar, a
Europa fica menor, assim como se fosse levado um promontório, bem como se
fosse o solar do teu amigo ou o teu próprio: a morte de qualquer homem faz-me a
mim menor, pois estou envolto em humanidade e, portanto, nunca perguntes por
quem tocam os sinos; tocam por ti.” – John Donne, Devotions Upon Emergent
Occasions (Devoções Sobre Ocasiões Emergentes). Ann Arbor Paperbacks: The
University of Michigan Press, 1959, pp. 107-109.


                                                                             85

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Amigos para a eternidade

  • 1. LIÇÃO 6 5 a 11 de agosto de 2012 Amigos para Sempre (I Tessalonicenses 2:13-3:13) SÁBADO À TARDE LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: I Tessalonicenses 2:13-3:13; Roma- nos 9:1-5, 11:1-12, 24-32; Mateus 24:9-22, 10:42. VERSO ÁUREO: “Para confortar os vossos corações, para que sejais irre- preensíveis em santidade, diante de nosso Deus e Pai, na vinda do nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos.” I Tessalonicenses 3:13. PENSAMENTO-CHAVE: O apóstolo Paulo continua a elogiar os Tessalonicenses pelas boas coisas que vê neles e anima-os no meio da perseguição que estão a enfrentar. AO LERMOS ESTAS PASSAGENS, podemos ver que, para Paulo, os Tes- salonicenses não eram meros membros de igreja – eram seus amigos. Há um profundo vínculo emocional entre o apóstolo e aquelas pessoas, e Paulo realça esse laço ao insistir em reforçar na sua mente o amor que sentia por eles. Ainda que sendo sincero, sem dúvida, as palavras do apóstolo também contribuíam para os preparar para as repreensões que tinha a fazer-lhes. Paulo começa e termina esta secção com uma oração. Em certo sentido, toda a passagem está escrita com a oração em mente. O tema subjacente a esta atenção à oração é o desejo do apóstolo de que os Tessalonicenses sejam “irre- preensíveis em santidade” (I Tes. 3:13; veja também I Tes. 2:19 e 20) na segunda vinda de Jesus. A amizade que Paulo tinha por eles é mais profunda do que as amizades terre- nas; é uma amizade que ultrapassa os limites do tempo e da história nesta Terra. Paulo anseia passar a eternidade com os crentes tessalonicenses. Este desejo é, em parte, o que motiva a sua intensa preocupação, ao longo de toda a carta, com as crenças e o comportamento destes crentes. Paulo ama estas pessoas e deseja que estejam preparadas para o regresso de Cristo. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Miq. 4 e 5; João 13:1-20; D. T. Nações, cap. 71. 73
  • 2. DOMINGO, 5 de ago. O EXEMPLO DOS JUDEUS (I Tessalonicenses 2:13-16) O discurso de I Tessalonicenses 2:13-16 parece, à superfície, um desvio dos temas anteriores, o de agradar a Deus e o do interesse pelos novos crentes (I Tes. 2:1-12). No entanto, o versículo 13 continua o tema da forma como os Tes- salonicenses reagiram para com os apóstolos e para com o evangelho que estes trouxeram a Tessalónica. Com o versículo 14, Paulo retorna ao tema da imitação. A perseguição em Tes- salónica lembrava a anterior perseguição de cristãos na Judeia. Alguns judeus per- seguiram cristãos judeus na Judeia, enquanto em Tessalónica foram vizinhos gen- tios e judeus que juntos perseguiram os cristãos maioritariamente gentios. O após- tolo revela aqui que a perseguição de cristãos está associada a um esquema mais alargado. Aqueles que seguem Cristo vão enfrentar oposição e até perseguição. Leia I Tessalonicenses 2:14-16. Que mensagem deve esta passagem ter para nós hoje? O que é que claramente ela não ensina? Nesta passagem, o apóstolo revela os seus sentimentos a respeito de um grupo específico de judeus que perturbavam o percurso evangelístico de Paulo, indo de lugar em lugar, semeando discórdia e oposição para com os apóstolos. Algumas passagens da Bíblia como esta (veja também Mat. 23:29-38) têm sido grosseira- mente pervertidas e distorcidas a fim de “justificar” a perseguição contra o povo judeu. No entanto, esse tipo de aplicação universal ultrapassa em muito a intenção que Paulo tinha nestas palavras. O apóstolo estava a falar especificamente sobre as autoridades da Judeia (a palavra traduzida por “judeus” em I Tessalonicenses 2:14 pode também ser traduzida por “judeianos”), que colaboraram com os Ro- manos na morte de Jesus e que assumiram a tarefa de obstruir a pregação do evangelho sempre e onde quer que lhes fosse possível. Na realidade, Paulo pare- ce estar a fazer-se eco daquilo que Jesus já dissera sobre aqueles que estavam a procurar matá-l’O (Mat. 23:29-36). Devemos ter em mente que o próprio Paulo era judeu. Ele não estava a difa- mar toda uma classe de pessoas. Jesus foi judeu. Os primeiros discípulos eram judeus. Foram só judeus quem constituiu o primeiro núcleo da Igreja. No que dizia respeito a Paulo, cada judeu que ele encontrava, como Silas, Barnabé e Timóteo, era potencialmente um amigo para a eternidade (veja Rom. 9:1-5; 11:1-12, 24-32). Cada pessoa nesta Terra é uma alma “por quem Cristo morreu” (Rom. 14:15; I Cor. 8:11). O preconceito contra classes inteiras de pessoas não é apropriado entre aqueles que vivem aos pés da cruz. É fácil apontar o dedo à Igreja pelos fracassos na forma como tem tratado certas classes de pessoas. E que dizer de nós próprios indivi- dualmente? Quanto preconceito étnico, por exemplo, perdura no nosso coração? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Mar. 14-16; Mar. 14:22-26; D. T. Nações, cap. 72. 74
  • 3. SEGUNDA, 6 de agosto A ESPERANÇA E A ALEGRIA DE PAULO (I Tessalonicenses 2:17-20) Nos catorze versículos que vão de I Tessalonicenses 2:17 até 3:10, o apóstolo apresenta um relato cronológico da sua separação dos crentes tessalonicenses. O tema da amizade percorre toda esta passagem. Estes tessalonicenses não são meros paroquianos de Paulo; são verdadeiramente seus amigos. Toda a passa- gem pulsa de profunda emoção. Paulo deseja que todos os seus conselhos dirigidos à igreja, e todas as suas críticas (em I Tessalonicenses 4 e 5), sejam lidas à luz do seu amor e interesse por eles. E, devido a esse amor, ele obteve o direito de aconselhar a igreja aí es- tabelecida. O aconselhamento é recebido de melhor forma quando fundamentado no amor. Leia I Tessalonicenses 2:17-20. Que está Paulo a dizer aqui, que é tão rele- vante para nós nos dias de hoje? O verbo principal do versículo 17 (normalmente traduzido por “privados” ou “se- parados” ou “arrancados”) tem a sua raiz no conceito de ser feito órfão. Quan- do Paulo foi forçado a abandonar repentinamente Tessalónica, sentiu a perda de relacionamento tão profundamente como se os seus pais tivessem acabado de falecer. Era muito grande o desejo que tinha de os visitar porque sentia muitas saudades deles. Os crentes estavam ausentes em pessoa, mas não no coração do apóstolo. Ele culpa Satanás pela dificuldade em voltar para junto deles, sendo que as palavras do apóstolo são mais um texto na Bíblia a demonstrar a realidade do grande conflito. O anseio que Paulo sentia pelos Tessalonicenses estava, porém, enraizado em mais do que simples relacionamentos de todos os dias; também estava focado sobre o fim dos tempos. Paulo desejava muito “apresentá-los” a Jesus aquando da Segunda Vinda. Eles eram a validação do seu ministério para Cristo, a sua alegria e glória escatológicas! Paulo quer que haja evidências no fim de tudo de que a sua vida fez diferença na vida de outros. O que esta passagem nos deve demonstrar também é que precisamos de man- ter as nossas prioridades em ordem. A nossa existência aqui não passa de um “vapor” (Tiago 4:14), mas é um vapor com consequências eternas. O ponto focal de Paulo, a sua prioridade, estava naquilo que é eterno, naquilo que tem valor e importância duradouros. Afinal de contas, se pensarmos realmente no destino final deste mundo, o que é que mais importa além da salvação dos perdidos? De que modo deve tudo o que fazemos nesta vida influenciar, num sentido ou noutro, a salvação dos perdidos? Por muito bom que seja falar deste ideal, como é que nós vivemos em termos deste objetivo? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: João 14-17; João 13:31-38; D. T. Nações, cap. 73. 75
  • 4. TERÇA, 7 de agosto A VISITA DE TIMÓTEO EM SUBSTITUIÇÃO (I Tessalonicenses 3:1-5) Leia I Tessalonicenses 3:1-5 e Mateus 24:9-22. Em que contexto mais am- plo vê o apóstolo Paulo os sofrimentos dos Tessalonicenses e os seus? Paulo sentia-se tão perturbado pela sua ausência dos Tessalonicenses que de- cidiu perder o companheirismo de Timóteo em Atenas a fim de obter notícias em primeira mão da situação em que aqueles se encontravam. O anseio tão intenso que sentia por eles levou-o a preferir ficar sem Timóteo do que a estar sem notícias de como é que eles estavam. Como a missão de Timóteo era a de um substituto, ou de um representante, de Paulo, este fez o melhor para promover a autoridade de Timóteo diante da igreja. Timóteo é um “irmão” de Paulo e um “ministro de Deus” e um “cooperador no evangelho”. Alguns manuscritos gregos vão ao ponto de chamar a Timóteo um “cooperador de Deus”. Este seria um elogio altamente honroso. Paulo sabia que a missão era bastante difícil, e fez o melhor para abrir o caminho de modo a que Timóteo fosse recebido como se o próprio Paulo lá chegasse. Os versículos 3 e 4 dão-nos uma ideia do que Paulo teria dito aos Tessaloni- censes se tivesse tido a possibilidade de os visitar. A palavra específica escolhida para descrever o sofrimento por que eles estavam a passar é típica das passagens relacionadas com o fim dos tempos, como é o caso em Mateus 24:9-22. A tribu- lação não deve surgir como algo inesperado. Todos nós temos sido advertidos a esse respeito. O sofrimento cristão traz à mente acontecimentos do tempo do fim, duran- te o qual todos os verdadeiros seguidores de Cristo enfrentarão perseguição (veja Apoc. 13:14-17). Quando a tribulação chegar na realidade, devemos olhá- -la como um cumprimento da profecia e como um motivo de encorajamento e não de desânimo. O propósito da profecia não é satisfazer a nossa curiosidade sobre o futuro, mas é trazer-nos uma certeza sólida no meio dos desafios que enfrentamos todos os dias. No versículo 5, o apóstolo revela que tinha mais um motivo para o envio de Timóteo. Paulo tinha a preocupação de que as coisas difíceis por que os Tessalo- nicenses estavam a passar pudessem levar à sua perda de fé. Estava preocupado com a sua missão em Tessalónica poder, de algum modo, ter sido em vão ou de vir a ter resultados nulos. Que coisas podemos fazer, dia após dia, para nos prepararmos espiri- tualmente para as inevitáveis provações que a vida nos traz? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Miq. 6-9; João 18:1-12; D. T. Nações, cap. 74. 76
  • 5. QUARTA, 8 de agosto O RESULTADO DA VISITA DE TIMÓTEO (I Tessalonicenses 3:6-10) Leia I Tessalonicenses 3:6-8. Timóteo fora enviado para encorajar os Tessalonicenses. Que aspetos do relatório de Timóteo trouxeram alegria e encorajamento ao apóstolo Paulo? Isto é, o que foi que Timóteo viu nos Tessalonicenses que Paulo pensou ser muito bom? O “porém, agora” do versículo 6 é muito enfático. Paulo não perdeu tempo an- tes de se sentar e escrever aos Tessalonicenses. Logo que recebeu as notícias trazidas por Timóteo, o apóstolo de imediato escreveu I Tessalonicenses. O que é que aprendemos em I Tessalonicenses 3:9 e 10 sobre a vida de oração de Paulo? Que lições podemos retirar disso para nós mesmos? A ausência de palavras como sempre e constantemente (veja I Tes. 1:2) su- gere que havia alguma coisa nova, no regozijo e na gratidão de Paulo, além da alegria e gratidão constantes que ele sempre sentia quando orava pelos Tessa- lonicenses. A alegria e a gratidão em I Tessalonicenses 3:9 e 10 são a reação imediata às notícias trazidas por Timóteo. O que é que lhes faltava na fé (I Tes. 3:10)? O texto imediato não o diz. Como se pode ver mais tarde, a preocupação do apóstolo com a fé deles era mais prática do que teológica. Os capítulos 4 e 5 indicam que eles precisavam de pôr a prática em acordo com a crença. Embora tivessem fé e amor e estivessem “firmes no Senhor”, torna-se aparente mais tarde na carta que eles ainda tinham que crescer muito. Por que razão a oração é tão importante no nosso percurso com o Senhor? Quanto tempo passa pessoalmente em oração? O que é que a sua resposta lhe diz sobre a importância que atribui à oração? Em que aspetos pode tornar mais forte a sua vida de oração? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Hab. 1-3; João 18:13-27; D. T. Nações, cap. 75. 77
  • 6. QUINTA, 9 de agosto AS ORAÇÕES RENOVADAS DE PAULO (I Tessalonicenses 3:11-13) A segunda vinda de Jesus é um poderoso incentivo para o crescimento espi- ritual. Cada ato de maus tratos ou de opressão será levado a juízo. Cada ato de amor ou bondade será reconhecido e recompensado (veja, por exemplo, Mat. 10:42). Quer isto dizer que cada ato nesta vida, por muito pequeno que seja, tem significado na ordem suprema das coisas. Igualmente importante para Paulo, e ênfase na lição desta semana, é que a Segunda Vinda será uma reunião gloriosa da família e dos amigos, cujos rela- cionamentos perdurarão para todo o sempre graças ao que Jesus fez. Os rela- cionamentos cristãos não têm data de validade; são projetados para durar para sempre. Leia I Tessalonicenses 3:11-13. Que coisas inclui Paulo nas suas ora- ções pelos Tessalonicenses, depois da chegada de Timóteo? I Tessalonicenses 3:11-13 soa quase como a bênção final depois de uma ceri- mónia de culto. Paulo queria obviamente regressar a Tessalónica e preencher as falhas na fé da igreja (I Tes. 3:10). Mas, mesmo que não conseguisse lá voltar, podia ainda suplicar a Deus que motivasse e aumentasse o amor dos Tessalo- nicenses, não apenas uns pelos outros, mas também pelos vizinhos e por todos com quem se cruzassem. Este amor será um componente importante no caráter deles quando Jesus regressar. De certo modo intrigante é o comentário de Paulo no versículo 13, de que Jesus virá “com todos os seus santos”. A palavra santos aplica-se normalmente no Novo Testamento a seres humanos. Por outro lado, os textos sobre a Segun- da Vinda no Novo Testamento descrevem Jesus acompanhado por anjos e não por seres humanos (Mat. 24:30 e 31; Marcos 8:38, 13:27). Assim, quem são os “santos” neste versículo? A solução para o problema é reconhecer que no versículo 13 Paulo adotou a linguagem de Zacarias 14:5 e aplicou-a à segunda vinda de Jesus. Os “santos” no Velho Testamento são entendidos como anjos (veja também Deut. 33:2; Dan. 7:10). O Novo Testamento, por outro lado, atribui à palavra santos um significado novo: são seres humanos cuja justiça vem de Jesus. Mas, em I Tessalonicenses o apóstolo volta à definição do Velho Testamento para a palavra santos como seres angelicais que estão na presença de Deus. Como tal, estes acompanharão o Deus-homem Jesus quando Ele voltar à Terra. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Obadias 1; João 13:21-30; D. T. Nações, cap. 76. 78
  • 7. SEXTA, 10 de agosto ESTUDO ADICIONAL: “A chegada de Silas e de Timóteo, vindos da Macedó- nia enquanto Paulo estava em Corinto, tinha dado grande alegria ao apóstolo. Tinham-lhe trazido “boas notícias” da “fé e caridade” dos que tinham aceitado a verdade durante a primeira visita dos mensageiros evangélicos a Tessalónica. O coração de Paulo comoveu-se com carinho e simpatia para com esses crentes que, entre provações e adversidades, se tinham mantido fiéis a Deus.” – Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 183. “O amor verdadeiro, oriundo do alto, não é egoísta nem mutável. Não é depen- dente do louvor humano. O coração daquele que recebe a graça de Deus transbor- da de amor a Deus e àqueles por quem Cristo morreu. O eu não luta por nenhum reconhecimento. Não ama a outros porque estes o amam e lhe agradam, por apre- ciarem os seus méritos, mas por serem propriedade adquirida de Cristo. Se os seus motivos, palavras ou atos são mal compreendidos ou mal representados, não se ofende, mas prossegue na mesma maneira de proceder. É bondoso e ponderado, humilde no conceito próprio; contudo, é cheio de esperança, sempre confiante na graça e no amor de Deus.” – Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pp. 101 e 102. PERGUNTAS PARA REFLEXÃO: 1 Em Parábolas de Jesus (citação acima) e em muitos outros lugares, Ellen White utiliza a expressão “almas por quem Cristo morreu”. Até que ponto se deve usar essa expressão de modo geral? Aplicando-a a todos os seres humanos na Terra? Ou só para aos crentes em Cristo? Se Cristo morreu na verdade por todos, então por que razão não são todos salvos? 2 Que importância tem o relacionamento anterior quando se trata de dar conselhos ou fazer uma crítica a um amigo crente? O que é que se pode aprender com o exemplo do apóstolo Paulo na passagem em estu- do esta semana? O que é que se pode aprender com isto, capaz de nos ajudar no nosso serviço em favor dos outros? 3 O amor e a preocupação de Paulo pelos crentes em Tessalónica são muito claros. Esse amor imita o amor que Jesus revelou quando esteve aqui na carne. O amor é um poderoso componente para suavizar o cora- ção e para abrir as pessoas à graça de Deus. Como é que se aprende a amar os outros mais do que já amamos? Como é que se aprende também a revelar melhor esse amor? Sumário: Em I Tessalonicenses 2:13-3:13, Paulo descreve os acontecimentos e emoções do período entre o momento em que ele foi forçado a deixar Tessalónica e o momento em que Timóteo chegou a Corinto com notícias sobre a igreja. A ên- fase principal do capítulo é o vínculo muito estreito que Paulo tem com os crentes tessalonicenses. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Job 1-3; João 18:28-40; D. T. Nações, cap. 77. 79
  • 8. As Minhas Notas Pessoais 80
  • 9. AUXILIAR DO MODERADOR Texto-Chave: I Tessalonicenses 2:13-3:13 Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai: Aprender: A compreender que a fé genuína em Cristo cria relacionamentos de atenção e cuidado entre os crentes, os quais perdurarão pela eternidade. Sentir: A experiência de encorajamento e apoio que resulta de relacionamen- tos espirituais muito chegados. Fazer: Decidir investir tempo na formação de relacionamentos com outros crentes. Esboço da Aprendizagem: I. Aprender: Chamados para Comunidade A. plano de Deus para remir o mundo foi sempre acompanhado de um O convite para que aqueles que O queiram seguir se tornem parte da Sua comunidade de crentes, quer essa comunidade fosse a família de Abraão, a nação de Israel ou a Igreja. O que é que isto indica sobre a importância que Deus atribui à experiência de comunidade com outros crentes? B. apóstolo Paulo refere-se várias vezes à Igreja como “o corpo de Cristo” O (Rom. 12:3-8; I Cor. 12:12-31; Efé. 4:1-16). O que é que esta metáfora, ou comparação, revela sobre o tipo de relacionamentos que os crentes devem viver em conjunto? II. Sentir: A Necessidade de Comunidade A. ue ilustrações vemos na Natureza, na nossa cultura ou no mundo em Q geral, que indiquem que a vida se vive melhor quando a vivemos em re- lacionamento com outros? B. uais são as bênçãos que resultam de uma comunidade sem reservas? Por Q outro lado, que problemas temos quando essa comunidade é perturbada? III. Fazer: Construir a Comunidade A. uão fortes são os relacionamentos na sua igreja local? O que é que pode Q fazer pessoalmente para fortalecer esses relacionamentos? Sumário: Para que o Cristianismo viva de acordo com o potencial dado por Deus, deve ser vivido numa comunidade amorosa e genuína de crentes. 81
  • 10. AUXILIAR DO MODERADOR CICLO DA APRENDIZAGEM 1.º PASSO – MOTIVAR! Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A preocupação de Paulo pelo bem-estar espiritual dos crentes em Tessalónica ilustra os vínculos de comunhão e amizade íntima que une a vida dos seguidores de Deus. Só para o Moderador: Na lição desta semana, vamos analisar histórias e metáforas nas Escrituras que realçam a importância que Deus atribui ao desen- volvimento de comunidades de fé, caracterizadas não só pela comunhão com Deus, mas pela comunhão e amizade íntimas entre os seguidores de Deus. Entre 1955 e 1965, um psicólogo americano chamado Harry Harlow realizou uma série de testes de isolamento social com bebés macacos com idade até um ano. Os macacos foram separados das mães logo à nascença e eram impedidos de desenvolver quaisquer outros relacionamentos. Os macacos foram divididos em dois grupos. A experiência do primeiro grupo foi de isolamento parcial, cres- cendo em gaiolas de arame individuais. O segundo grupo, porém, passou pela experiência de isolamento total em relação a quaisquer outros seres vivos. De- pois, em vários momentos no tempo, alguns dos macacos sujeitos à experiência eram introduzidos no meio de outros macacos. Os resultados da experiência foram chocantes. Embora nenhum macaco tenha morrido durante o isolamento, cada um dos macacos desenvolveu vários problemas psicológicos graves devido à falta de socialização. Quando os macacos eram introduzidos na sociedade, passavam rotineiramente por experiências de choque caracterizado por comportamentos como abraçarem-se a eles mesmos, sentarem-se a baloiçar e incapacidade de formarem relacionamentos sociais normais. Para alguns o choque era tão avas- salador que se recusavam a comer e acabavam por morrer. O relatório da au- tópsia mencionava a causa de morte como anorexia emocional. Dependendo da duração do isolamento, alguns macacos tiveram uma recuperação limitada, com uma exceção: os testes concluíram que doze meses de isolamento eliminavam virtualmente qualquer hipótese de os macacos recuperarem socialmente. – Har- ry F. Harlow et al., “Total Social Isolation in Monkeys” (Isolamento Social Total em Macacos), em Proceedings of the National Academy of Sciences (Atos da Academia Nacional de Ciências), 54.1 (1965), pp. 90, 92, 94. Ainda que os restes realizados pelo Dr. Harlow sejam sem dúvida perturba- dores, os resultados não devem, na realidade, ser uma surpresa. A história da Criação torna bem claro que Deus colocou em todas as Suas criaturas – quer humanas, quer não humanas – a necessidade de companheirismo e de comuni- dade umas com as outras. 82
  • 11. AUXILIAR DO MODERADOR Pense Nisto: Depois de ter criado Adão, Deus disse que não era bom que o homem estivesse só (Gén. 2:18). Que razão torna os relacionamentos assim tão importantes? Por que razão não era bom que Adão estivesse só? 2.º PASSO – ANALISAR! COMENTÁRIO BÍBLICO I. O Destruidor da Comunidade (Recapitule com a classe I Tessalonicenses 2:17-20.) De acordo com Lucas, a atividade missionária de Paulo em Tessalónica teve um final abrupto quando as acusações de um grupo de judeus enfurecidos leva- ram as autoridades da cidade a expulsar o apóstolo de Tessalónica. Nesta carta aos Tessalonicenses, Paulo menciona o mesmo acontecimento, mas apresenta- -o numa perspetiva diferente. A fonte do problema que estava a dificultar o re- gresso do apóstolo a Tessalónica não era um decreto da cidade ou um grupo de judeus enfurecidos. Não, na ideia de Paulo, o problema era devido à ação de Satanás. Este é que era a causa suprema por detrás de todos aqueles aconte- cimentos. Ainda que Paulo se refira a Satanás poucas vezes nas suas cartas, a referência neste passo é importante pois aponta para a manifestação do grande conflito que se está a desenrolar nos bastidores das cenas da História terrena. De um modo particular, vemos aqui os esforços de Satanás para dificultar a co- munhão entre os seguidores de Deus. Desde o momento em que os seres humanos foram criados que Satanás tem planeado e conspirado para enfraquecer o plano que Deus sempre teve de o Seu povo viver em conjunto, em comunidade imperturbável com Ele e uns com os outros. Logo no princípio, Satanás foi bem-sucedido ao voltar Adão e Eva contra Deus e, depois, um contra o outro. Ora, desde esse dia fatal no Éden que Satanás tem procurado contrariar o plano de Deus para restabelecer esses relacionamentos quebrados. Como Satanás sabe que, quando os seguidores de Deus vivem juntos em unidade, há um tremendo poder para o bem, não deve ser surpresa que Satanás atue de forma particularmente dura para provocar separa- ção, divisão, alienação e hostilidade entre o povo de Deus. É claro que Satanás não deve ser o único a ser culpado por isto. Uma vez que o pecado em si infeta atualmente toda a raça humana, estamos demasiadas vezes mais do que pron- tos a promover os seus planos maliciosos sem que ele nos venha instigar. Pense Nisto: Que histórias da Bíblia realçam a implacável tentativa de Sata- nás em enfraquecer e destruir os relacionamentos entre os seguidores de Deus? Nessas histórias, como se revela a graça de Deus em ação reparando e restau- rando o que está desfeito? 83
  • 12. AUXILIAR DO MODERADOR II. O Anseio de Comunhão Por Parte de Paulo (Recapitule com a classe I Tessalonicenses 3:1-13.) Já alguma vez se sentiu isolado/a e só num grupo de pessoas que não conhecia realmente ou com quem não se sentia à vontade, desejando ter ali pelo menos um amigo chegado para lhe fazer companhia? Aparentemente, era assim que o após- tolo Paulo se sentia em Atenas, depois de ter decidido enviar Timóteo de volta a Tessalónica para saber como estavam os novos conversos. Embora seja difícil fa- zer corresponder todos os acontecimentos em Atos com os de I Tessalonicenses, parece que quando Timóteo partiu para Tessalónica, Silas ainda não se tinha junta- do a Paulo. Este encontro só se deu depois de Paulo ter chegado a Corinto algum tempo mais tarde (compare Atos 17:15 e 18:5). Quer isto dizer que Paulo uma vez mais se achou sozinho numa cidade idólatra, privado de qualquer companheirismo cristão – uma situação que ele não apreciava lá muito (Atos 17:16). Apesar de tal situação ser muito desagradável para Paulo, ele estava pronto a fazer o sacrifício, ansiando por ouvir notícias acerca dos seus amigos em Tessalónica. O apóstolo tinha três coisas que desejava que Timóteo fizesse por ele – três coisas que, por acaso, deviam estar presentes em todos os relacionamentos cristãos. Primeiramente, Paulo pedia a Timóteo para “confortar e exortar” (I Tes. 3:2) os Tessalonicenses na fé. A palavra traduzida por confortar significa de facto “tornar firme” ou “apoiar”. A palavra exortar significa literalmente encorajar al- guém fazendo-lhe companhia, para a apoiar. Uma vez que Paulo estava impe- dido de viajar para Tessalónica, era seu desejo que Timóteo fizesse aquilo que ele mesmo, Paulo, desesperadamente queria fazer. Queria que o seu enviado dirigisse palavras de encorajamento e apoio que ajudassem os jovens crentes a firmarem-se na fé em Jesus durante os tempos difíceis que estavam a enfrentar. Mais do que isso, porém, Paulo também queria que Timóteo descobrisse porme- nores pessoais sobre a forma como eles estavam. O que tinha acontecido na sua ausência? Como se estavam eles a aguentar naquela situação? Como estavam a lidar com a tentação? Fortalecer, apoiar e cuidar da experiência de vida dos outros: estas coisas são três dos blocos fundamentais dos relacionamentos que Deus deseja que os Seus seguidores experimentem em conjunto. Pense Nisto: Relacionamentos fortes e animadores entre crentes são parte do plano de Deus para vencer o poder do pecado neste mundo e na nossa vida. O que é que torna tão poderosos estes tipos de relacionamentos? 3.º PASSO – PRATICAR! Perguntas para Reflexão: 1. Que exemplos temos nas Escrituras ilustrativos do tipo de relacionamentos espirituais fortes que Deus deseja que o Seu povo viva? 2. que é que se pode aprender a respeito dos relacionamentos que Paulo O tinha, com base nas saudações pessoais e nos nomes de indivíduos no 84
  • 13. AUXILIAR DO MODERADOR último capítulo de Romanos? Ao analisar essa lista, certifique-se de que repara tanto quanto puder no género, etnia e profissão de cada um dos indivíduos mencionados. 3. om base nos comentários em I Tessalonicenses 3:11-13, qual deve ser o C objetivo supremo dos relacionamentos entre crentes? Perguntas para Aplicação: 1. inda que o apóstolo Paulo passasse grande parte da vida na estrada, as A listas de nomes pessoais espalhadas pelas suas cartas indicam que ele mantinha um relacionamento pessoal íntimo com todos os tipos de pesso- as. Quantas pessoas conhece “de facto” na sua igreja? O que é que pode fazer para chegar a conhecer melhor as pessoas? 2. s comentários de Paulo em I Tessalonicenses 3:10 indicam que a oração O pelos nossos amigos é outro elemento essencial no tipo de relacionamen- tos que Deus deseja que tenhamos com outros crentes. Por quem está pessoalmente a orar na sua igreja, e de que modo a oração aumentou a sua fé, bem como a fé e a vida espiritual daqueles por quem ora? 3. que é que pode fazer na sua igreja para ajudar a promover o desenvolvi- O mento de relacionamentos cristãos fortes entre os membros? 4.º PASSO – APLICAR! Atividade: Partilhe com a classe a seguinte parte da famosa meditação es- crita pelo profundamente religioso poeta inglês John Donne (1572-1631). Depois de a ler, pergunte à classe o que é que a meditação diz sobre a vida, a morte e a comunidade. O autor vai demasiado longe naquilo que afirma, ou a perspetiva que tem vai direta ao ponto? Analisem à luz da lição desta semana. “A Igreja é … universal, e assim são todos os seus atos; o que faz toca a to- dos. Quando um jovem é batizado, esse ato tem a ver comigo; pois esse jovem passa a estar ligado ao corpo que tem também a minha cabeça; e é enxertado no corpo do qual eu sou um dos membros. E quando a Igreja sepulta um homem, esse ato tem a ver comigo: toda a humanidade vem de um Autor, e é um só volume…. Nenhum homem é uma ilha, completa por si mesma; cada homem é uma parte do continente, uma parte do todo. Se um torrão for levado pelo mar, a Europa fica menor, assim como se fosse levado um promontório, bem como se fosse o solar do teu amigo ou o teu próprio: a morte de qualquer homem faz-me a mim menor, pois estou envolto em humanidade e, portanto, nunca perguntes por quem tocam os sinos; tocam por ti.” – John Donne, Devotions Upon Emergent Occasions (Devoções Sobre Ocasiões Emergentes). Ann Arbor Paperbacks: The University of Michigan Press, 1959, pp. 107-109. 85