8. Divisão dos instrumentais
►Especiais: São usados apenas em alguns
tempos e determinados cirurgias.
1
►Comuns: Fazem parte do instrumental básico
utilizado em qualquer tipo de intervenção cirúrgica
nos tempos fundamentais como DIÉRESE
(corte), HEMOSTASIA (pinçamento de vasos
sangrantes) e SÍNTESE (sutura).
9. Tempos cirúrgicos
1. DIÉRESE: é o momento de rompimento dos
tecidos, por meio de instrumentos cortantes.
Ex: bisturi (frio ou elétrico) e tesouras.
2. HEMOSTASIA: é o processo através do qual,
se detém o sangramento, ocasionado pela
diérese.(compressas, pinças hemostáticas,
bisturi elétrico).
3. EXÉRESE: (cirurgia propriamente dita), é o
tempo cirúrgico principal, voltado para o
objetivo do procedimento.
4. SINTESE: é a união dos tecidos,(agulhas e
10. Classificação didática:
De acordo com sua utilização, temos
os seguintes instrumentos:
►Instrumental para Diérese;
►Instrumental para Hemostasia;
►Preensão
;
►Instrumental para Síntese;
►Instrumentos Auxiliares;
►Pinça de Campo;
►Afastadores;
►Instrumentos Especiais.
11. 1.
IN
, S
T
R
U
M
E
N
T
O
S
DED
I
E
R
E
S
E
É a fase de abertura, tem a função de cortar e
dissecar os tecidos.
Constituído pelos bisturis, tesouras, trépano, e
outros, utilizados nas cirurgias gerais, assim como
nas especiais.
11
12. B
I
S
T
U
R
I
o bisturi é o meU1or instrumento para a secção
dos tecidos, sendo um instrumentaJ de corte por
excelência.
12
G r a n d e parte dos bisturis são cabos com uma
extremidade destinada à fixação de lâminas
descartáveis.
13. THISISAS
L
I
D
ET
I
T
L
E
13
Here you have a list of items
And some text
But remember not to overload your slides
with content
You audience will listen to you or read the
content, but won't do both.
14. B
I
S
T
U
R
I
14
o s cabos de bisturis são designados por
números, por exemplo: cabo n°3 ou n°4. Quanto
menor o número, menor a lâmina, destinado a
atos cirúrgicos delicados.
o s cabos de bisturis com números maiores
apresentam encaixe maior para lâminas também
maiores, destinados a procedimentos cirúrgicos
gerais.
15. ni
m
m
n
r
.,
tn•10, U, 12, 15).
1. caboni 3. Utillza lâminasmenores, que
possibilitam inc:lsões milisc.rílicas,delicadas
2.útbo n•4 • Utiliza lâminas mal«es,são mais
usados em procedimentos em grandes anlmals
(n•20,21, 22, 23,24, 25).
16. BISTURI
·
O cabo no 3 é destinado para lâminas pequenas de no 10 a 15.
o cabo 4 é destinado a lâminas maiores de 20 a 25. Os modelos
de cabo de bisturi 3Le 4L são mais longos e destinados a cortes
de profundidade.
17.
18. T
E
S
O
U
R
A
S
18
s ã o instrumentos de corte, podem ser curvas
ou retas, fortes ou delicadas e em diversos
tamanhos;
P o d e m apresentar lâmina simples ou serrilhada
e pontas rombas ou pontiagudas ou uma
combinação das duas (Romba-Romba, Ron1ba
Ponta, Ponta-Ponta);
20. '' CORTAR MATEIRAIS
ORGÂNICOS E MATEIRAIS
20
COMO GAZE, FIOS, BORRACHA,
PLÁSTICO ETC. PROMOVER
DISSECÇÃO E DISVULSÃO DOS
TECIDOS.
21. As tesouras METZENBAUM são
indicadas para a diérese mais delicada de
tecidos, podem ser
cavidades, introduzindo-as a fundo.
indicada para a diérese
utilizadas em
É
de
tecidos orgânicos por ser considerada
menos traumática, pois apresenta sua
porção cortante mais curta que a não
cortante.
22. TESOURA DE DISSECÇA
~
O DE
METZEMBAUM
TESOURA DE
METZEMBAUM
RETA
TESOURA DE
METZEMBAUM
CURVA
TESOURA DE DISSECÇÃO - ASSIM CHAMADA
POIS POSSUI PONTAS FINAS E DELICt.DAS,
PODENDO SER UTILIZADA NA SECÇAO E
DISVULSÃO OU DESCOLAMENTO
ALTERNADAMENTE.
23. As tesouras de MAYO, são muito
empregadas na rotina cirúrgica,
principalmente na versão R (reta), para
tecidos mais grosseiros, em superfícies ou
em cavidades, e corte de fios. É
considerada mais traumática que a de
M_!!tz@ .um, por apresentar a porção
cortante proporcional à não-cortante.
25. TESOURA DE USO GERAL (FORTE)
o
TESOURA DE USO GERAL - DENOMINADA DE TESOURA
CIRURGICA DESTINADA P
A_RA SECÇÃO DE FIOS OU
OUTROS MATERIAIS. TAMBEM CHAMADA DE TESOURA
FORTE.
33. PINÇA HEMOSTÁTICA DE KOCHER
PINÇA KOCHER
RETA
PINÇA KOCHER
CURVA
PARA PINÇAMENTOS TRANSVERSAIS
EM TECIDOS OU PINÇAMENTO PELA
PONTA PARA TRAÇÃO DE
APONEUROSE.
34. PINÇA HEMOSTÁTICA DE KELLY
PINÇA KELLY
RETA
PINÇA KELLY
CURVA
TEM PONTAS MENORES E ESTRIAS PARCIAIS , USADAS
PARA VASOS, FIOS GROSSOS E PINÇAMENTO PELA
PONTA DETECIDOS MENOS GROSSEIROS.
35. PINÇA HEMOSTÁTICA DE CRILE
PINÇACRILE
RETA
e
J
PINÇA CRILE
CURVA
ESTRIAS COBRINDO TOTALMENTE
A ZONA DESTINADA À PREENSÃO.
36. PINÇA DE HALSTED (MOSQUITO)
PINÇA MOSQUITO
RETA
PINÇA MOSQUITO
CURVA
TAMBÉM DENOMINADA DE PINÇAMOSQUITO
PELO SEUTAMANHO E DELICADEZA.
72. FiosAbsorvíveis
72
F i o s Absorvíveis, são assimilados pelo tecido em
que são implantados. Utilizados mais em estruturas
internas.
□ Origem animal: são fagocitados por meio de
atividade enzimática durante a cicatrização;
□ Origem sintética: são hidrolizados da reação com
as moléculas de água dos liquidas corporais, que
se degradam e são assimilados pelos tecidos na
cicatrização.
73. D
eorigemanimal(Biológicos):
73
s ã o conhecidos como CATGUT (nome de origem
inglesa = intestino de gato), mas não se usa esse
material. É uma fibra natural de grande elasticidade
e tenacidade (impacto necessário que leva a
ruptura), preparada com uma dos intestinos,
normalmente bovinos e suínos. Podem ser simples
ou cromados.
74. '•
'O catgut simples é indicado para os tecidos
74
de rápida cicatrização, com absorção total
em 2 a 3 semanas;
• O catgut cromado, devido à impregnação
com sais de ácido crômico, é totalmente
absorvido em 6 meses.
75. D
eorigemSintética:
75
Á c i d o poliglicólico, fio rnultifilamentar com
excelente maleabilidade. O ácido poliglicólico é um
material sintético obtido por meio de polimerização
do ácido glicólico, de fácil manuseio, forte, flexível
e de boa tolerância. São utilizados en1cirurgias
ginecológicas, cirurgia geral e operações urológicas.
78. ''
78
Podem ser de origem animal,
como a seda; de origem vegetal,
como o algodão e linho; de origem
sintética, como o nylon, perlon,
poliéster; ou de origem mineral,
como o fio de aço.
80. P
O
R
T
AA
G
U
L
H
A
S
8 0
A s agulhas curvas devem ser colocadas na
ponta do porta agulha, a urna distância de um
quarto do fundo da agulha. Não se usam porta
agulhas com agulhas retas. Quando são usados
para fazer os pontos ou para atar os nós
cirúrgicos, devem ser seguros como tesouras ou
na palma da mão, sem os dedos nas alças.
Partes: alça ou empunhadura, catraca ou
cremalheira, articulação e ponta.
91. '' PINÇAS VASCULARES PARA
HEMOSTASIA TEMPORÁRIA: SÃO
ATRAUMÁTICAS PORQUE
POSSUEM NA SUPERFÍCIE DE
CONTATO COM O VASO UM
DENTEAMENTO ESPECIAL QUE
FAZEM HEMOSTASIAS E NÃO
LESAM OS VASOS.
96. PINÇA DE MOYNIHA
-N
HEMOSTÁTICO, IDEAL PARA PINÇAMENTO
É INSTRUMENTO LONGO DE PONTAS FINAS 00 TIPO
DE
PEQUENASESTRUTURAS NA PROFUNDIDADE.
97. PONTAS DE ASPIRADOR DE CAMPO
SÃO TUBOS METÁLICOS ESPECIAIS CONECTADOS A UMA FONTE
EXTERNA DE VÁCUO OU APARELHO DE ASPIRAÇÃO ATRAVÉS DE UM
TUBO FLEXIVEL DE BORRCHA PARA RETIRADA DE SANGUE OU
SECREÇÕESDO CAMPOOPERATÓRIO.
109. Organizaçãodam
e
s
a
Amontagem do mesa cinírgica cemo objetivo de
facilitare organizar o trabalho do cirurgião. É uma
formade racionalizar o atocirúrgico tornando-o mais
eficiente.
109
112. Colocação dos Campos
• Após antissepsia iniciar a colocação dos campos
operatórios: O instrumentador entrega ao cirurgião um dos
campo maiores, este campo é desdobrado nas duas
extremidades sendo uma segurada pelo cirurgião e outra
pelo auxiliar, e é colocado sobre as pernas do paciente.
• O segundo campo será colocado na parte superior do
abdome da mesma forma do primeiro, sendo que suas
extremidades deverão ser entregues ao anestesista ou ao
circulante que constituirá uma forma de barraca isolando a
equipe cirúrgica do anestesista.
113. Colocação dos Campos
A seguir serão colocados dois campos menores cobrindo as
laterais do paciente.
Após a colocação dos campos estes serão fixados com as
pinças Backaus.
O passo seguinte será fixar a caneta do bisturi elétrico e a
borracha do aspirador nos campos do paciente, feitas com
pinças Backaus.
Para pequenas operações, usa-se campos menores de
tamanhos variáveis com um orifício no centro através do qual
se realiza o procedimento; são chamados campos
fenestrado s.
116. Montagem da mesa cirúrgica
• Paramentado, o instrumentador já pode montar as mesas de
instrumentação e a mesa auxiliar móvel (Mesa de Mayo).
• Antes de receberem os instrumentos, as mesas devem ser cobertas
primeiramente por um campo estéril impermeável de material
plástico. Em seguida, o auxiliar da sala abre as caixas com o
instrumental, cuja cobertura externa não é estéril.
• Então o instrumentador pode pegar as caixas estéreis e apoiá-las
sobre uma mesa auxiliar para retirar e organizar os instrumentos. A
forma de organização da mesa cirúrgica pode variar conforme a
experiência e preferência, porém, como forma geral, podemos
orientar:
• Todos os instrumentos e materiais de uso previsto para o
procedimento devem estar disponíveis e acessíveis, e podem ser
dispostos em uma mesa principal e em mesas auxiliares.
117. Na mesa principal, os instrumentos costumam ser
separados conforme seu grupo o tempo cirúrgico em
que são utilizados. Veja o exemplo abaixo: