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Novos desafios
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Conhecimentos Técnicos
Skills para Gestão do Negócio
Skills para Gestão de TI
Governança
Tecnológica
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Competências do CIO
(Gartner – 1999)
• Visionário
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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Benefícios do CIO
• Maior alinhamento das SI/TI com as necessidades do
negócio;
• Maior eficiência na utilização dos recursos humanos,
materiais e financeiros em TI;
• Redução do Total Cost of Ownership;
• Impacto positivo na melhoria da performance de TI;
• Redução do risco derivado das evoluções tecnológicas,
permitindo abordagens faseadas e incrementais;
• Maior eficácia na gestão do Centro de Serviços Comuns
de TI
• Maior capacidade de mobilização para a execução de
projectos complexos.
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Fornecedor ou Parceiro?
Fornecedor de serviços
• TI para a eficiência
• Os orçamentos são
orientados por
comparações externas
• TI separadas do negócio
• TI vistas como uma
despesa a controlar
• Os gestores de TI são
especialistas tecnológicos
Parceiro estratégico
• TI para o crescimento do
negócio
• Os orçamentos são
orientados pela estratégia de
gestão
• TI inseparáveis no negócio
• TI vistas como um
investimento a ser gerido
• Os gestores de TI resolvem
problemas do negócio
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
A dinâmica das actividades tradicionais
do CIO
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Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader”, 2004
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1. Testa de Ferro
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3. Elemento de Ligação
4. Monitor
5. Disseminador
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7. Empresário
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10 Papéis para os Gestores
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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
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Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader”, 2004
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Diferentes Lideranças
para diferentes Situações
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• Exemplo – “Sigam-me, façam o que eu faço”
• Visionário – “Sigam-me porque eu vejo o futuro”
• Associado – “Sigam-me porque estamos nisto
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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
O novo CIO
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O novo
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Perceber o
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Criar a sua
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Expectativas
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Crie uma clara
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10
Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis
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Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Modelo Nolan
(versão de 1973)
I. Iniciação - Compra de hardware
II. Contágio - Desenvolvimento de sistemas
III. Controlo - Gestão da crise criada pelo
estágio anterior
IV. Integração - Desenvolvimento orientado
para os utilizadores
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Gibson e Nolan
(Gibson e Nolan, 1974)
I. Iniciação - Compra de hardware
II. Expansão - Crescimento não planeado
III. Formalização - Gestores decidem ”actuar”
para resolverem os problemas criados
pelos estádios anteriores
IV. Maturidade - Recursos tecnológicos
atingiram a maturidade e têm potencial para
proporcionarem dividendos
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Modelo Nolan
(versão de 1979)
I. Iniciação - Aplicações para redução de custos
funcionais
II. Contágio - Proliferação de aplicações
III. Controlo - Actualização de documentação e
integração de aplicações
IV. Integração - Adaptação das aplicações para
passarem a utilizar tecnologias de bases de
dados
V. Administração de Dados - Organização e
integração das aplicações
VI. Maturidade - Integração das aplicações
”espelhando” os fluxos de informação
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Modelo de McFarlan
(McFarlan et al., 1983
• Fase 1 - Identificação das potenciais
tecnologias
• Fase 2 - Incentivar a utilização das
tecnologias
• Fase 3 - Desenvolver ferramentas para a
utilização eficiente da tecnologia
• Fase 4 - Adaptação e adopção da tecnologia
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Modelo Earl
(Earl, 1989)
I. Serviços requisitados pelos utilizadores
II. Avaliação de IS/IT
III. Suporte às necessidades do negócio
IV. Planeamento detalhado
V. Obtenção de vantagens competitivas das
TIs
VI. Ligação entre a estratégia do negócio e das
TIs
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Modelo Hirschheim
(Galliers e Sutherland, 1991)
I. Distribuição - Descontentamento com
desempenho da função SI/TI. Gestor de PD
é afastado
II. Reorientação - Alinham-se os
investimentos em TI com a estratégia de
negócio
III. Reorganização - Gestão de
relacionamentos entre função SI e o resto
da organização
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Modelo Bhabuta
(Galliers e Sutherland, 1991)
• Estádio I - Utilização de Aplicações para
aumento de produtividade
• Estádio II - Difusão das TIs a outras áreas da
organização
• Estádio III - Dados externos para suporte à
tomada de decisões
• Estádio IV - SIs interorganizacionais
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Estádios de Crescimento Revisto
(Galliers e Sutherland, 1991)
I. Compra Ad-hoc de hardware
II. Identificação e satisfação de necessidades
dos utilizadores
III. Eliminação de imperfeições
IV. Promoção da integração, coordenação e
controlo da função SI
V. Procura oportunidades estratégicas nas TIs
VI. Manutenção da vantagem competitiva
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Características das organizações imaturas
• Os processos geralmente são improvisados por pessoas
experientes;
• Se os processos de gestão foram especificados, não são seguidos
com rigor ou não são obrigatórios;
• Postura reactiva. Os gestores normalmente estão focados na
solução de problemas imediatos (acção mais conhecida como
“apagar incêndios”);
• Os cronogramas e os orçamentos são frequentemente
ultrapassados porque não são baseados em estimativas realistas;
• Quando prazos que não podem ser ultrapassados são impostos, as
funcionalidades e a qualidade do produto são frequentemente
comprometidas para que o cronograma seja cumprido;
• Altos níveis de re-trabalho, o que implica aumento de custos e
enormes desgastes;
• A área de TIC é vista pelos membros da organização como “um fim
em si mesma”;
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Características das organizações imaturas
• Não existem bases objectivas para a avaliação da qualidade do
produto e nem para a resolução de problemas a ele associados ou
ao processo utilizado. É difícil antever a qualidade dos produtos ou
serviços;
• As actividades que objectivam aumentar a qualidade, tais como
revisões e testes, são frequentemente reduzidas ou eliminadas em
função dos atrasos ocorridos no andamento do projecto;
• Traços de animosidade latente. Conflitos entre as áreas
utilizadoras e TIC;
• É difícil antever o término dos projectos;
• Ausência de planeamento ou planeamento superficial.
“Projectos para toda a vida”
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Características das organizações
amadurecidas
• Habilidade para gerir facilmente identificada. Processos que
envolvem toda a organização são definidos e seguidos;
• Os processos de gestão são cuidadosamente comunicados à
equipe já existente e aos novos funcionários;
• As actividades são realizadas de acordo com o planeamento;
• A forma de “fazer as coisas” é natural – sem complicações;
• As evoluções na “forma de fazer as coisas” são documentadas e
comunicadas. Implementações de melhoria são feitas levando em
consideração a análise de custo-benefício;
• As regras e os limites de responsabilidades são claras para todos;
• Os gestores monitorizam a qualidade dos produtos e serviços e a
satisfação do cliente (interno ou externo);
• Os cronogramas e os orçamentos são baseados em estimativas
realistas e nas experiências acumuladas. Filosofia do desvio
mínimo;
• Existe infra-estrutura de suporte.
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Níveis de Maturidade do CIO
Tarefa Principal Critério de Avaliação Entregas Organização
Prover tecnologia básica
Escritório electrónico
Operar com SLA
Eficiência operacional,
confiança, segurança
Eficiência financeira
Satisfação dos clientes
Operações diárias e
suporte ao utilizador
Todas as entregas podem
ser definidas como serviços
TIC
Departamento separado
como fornecedor ao cliente
com um interface com o
negócio e serviços
adquiridos externamente
Suportar a estratégia do
negócio
Suportar os processos do
negócio
Utilizar a tecnologia para
alcançar os objectivos do
negócio
Influência que as TIC têm
na base do negócio
Alcance dos objectivos
definidos pela gestão
Suporte como consultoria e
desenvolvimento de sistemas
Horas-homem ou chave na
mão; as entregas podem ser
empacotadas como serviços
Mais uma parceria do que
relações de fornecimento de
serviços
Estrutura do tipo centro de
excelência
Impulsionador do negócio
Uso da tecnologia para
tocar para a frente novos
objectivos de negócio
Influenciar a estratégia do
negócio
Partilha de contributos para
atingir vantagens
competitivas
Cooperação não “entregas”
Ser uma alavanca de
progresso não cobrindo
possíveis opções e
benefícios
Usar a tecnologia para o
valor do negócio
Unidade estratégica;
balanceamento entre
competências TIC e do
negócio
O negócio participa e é
corresponsável
Integra parte do negócio
As TIC como factor crítico
de sucesso do negócio
As TIC como uma das
disciplinas de gestão
Efeito de longo prazo na
organização
Contribuição para a
competência de sobreviver a
longo prazo
Integração não “entregas”
Desenvolver as TIC como
parte do desenvolvimento do
negócio
Integração da gestão e das
competências /
desenvolvimentos locais e
centrais
Responsabilidade do
negócio
Noralf Husby, IT – ledelse AS Noruega.
Nível1Nível2Nível3Nível4
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Ponto de Excelência do CIO
• G – Gestão
• T – Tecnologia
• P – Planeamento
• C – Controlo
• E – Externo
• I - Interno IE
T
G
C
P
Excelência
do CIO
Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal
Factores chave da gestão dos SI/TI
Norwegian School of Management (Norway)
1. Promover ligações entre a estratégia dos SI e a estratégia do negócio
2. Planear projectos de TI para vantagem competitiva
3. Promover o planeamento de SI inter-organizacional
4. Desenvolver e implementar a arquitectura de informação
5. Controlar uma infra-estrutura TI responsiva
6. Recrutar e desenvolver recursos humanos de SI
7. Garantir a qualidade do software
8. Garantir a qualidade através dos sistemas de informação
9. Reduzir o tempo de conclusão dos projectos de TI
10. Garantir o uso efectivo dos dados e dos recursos de SI
11. Medir os benefícios das aplicações TI
12. Gerir as aplicações Internet
13. Gerir o planeamento da arquitectura aplicacional
14. Promover o controlo, a segurança e as capacidades de recuperação
15. Promover o planeamento das operações computacionais
16. Implementar e gerir sistemas de trabalho do conhecimento
17. Promover o planeamento de infra-estruturas de TI
18. Planear as TI para o comércio electrónico
19. Promover práticas de engenharia de software
20. Implementar as TI para o comércio electrónico
21. Promover a disponibilidade de redes nacionais e internacionais
22. Gerir as fundações técnicas dos SI
23. Gerir e controlar as TI do utilizador final
24. Pesquisar tecnologias emergentes

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1992 - Um infocentro ao serviço da AP - Infojur, Infocid e outros
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ICA 23th Conference, Oslo 1989 - Luis Vidigal - Information Technology and T...
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Respublica - Um Olhar sobre a Administração - 1992
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Siap 2010 2_it_governance_1_estágios de maturidade dos cio

  • 1. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Sistemas de Informação da Administração Pública Governação dos Sistemas e Tecnologias da Informação “IT Governance” 1 - Os estágios de maturidade dos CIO e do uso das TIC Luís Vidigal
  • 2. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Os principais livros
  • 3. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal O que é um CIO • “Career Is Over” • “Career In Obscurity” • “Career In Overdrive” (sobrecarga ou aceleração) • “Chief Integration Officer” • “Chief Influencing Officer”
  • 4. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal O que é um CIO CIOChief Information Officer CTOChief Technology Officer ou Executivo Tecnólogo
  • 5. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal O que é um CIO CIOChief Information Officer CTOChief Technology Officer
  • 6. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Role Playing Quero centralizar num ERP Quero Planear e Arquitectar Quero resultados visíveis e a curto prazo CEO CIO CTO
  • 7. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Conceito de Governança de SI/TI “Uma estrutura de relações e processos para dirigir e controlar a organização de modo a alcançar os seus objectivos, acrescentando valor através do adequado equilíbrio entre risco e retorno das TI e respectivos processos” CobiT Control OBjectives for Information and related Technology
  • 8. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Novos desafios para a Governança dos SI/TI • O Perfil da equipe de TI deve mudar... 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2000 2001 2002 2003 2004 Conhecimentos Técnicos Skills para Gestão do Negócio Skills para Gestão de TI Governança Tecnológica
  • 9. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Competências do CIO (Gartner – 1999) • Visionário • Embaixador • Fornecedor de produtos • Piloto do barco • Arquitecto • Adivinho
  • 10. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Benefícios do CIO • Maior alinhamento das SI/TI com as necessidades do negócio; • Maior eficiência na utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros em TI; • Redução do Total Cost of Ownership; • Impacto positivo na melhoria da performance de TI; • Redução do risco derivado das evoluções tecnológicas, permitindo abordagens faseadas e incrementais; • Maior eficácia na gestão do Centro de Serviços Comuns de TI • Maior capacidade de mobilização para a execução de projectos complexos.
  • 11. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Fornecedor ou Parceiro? Fornecedor de serviços • TI para a eficiência • Os orçamentos são orientados por comparações externas • TI separadas do negócio • TI vistas como uma despesa a controlar • Os gestores de TI são especialistas tecnológicos Parceiro estratégico • TI para o crescimento do negócio • Os orçamentos são orientados pela estratégia de gestão • TI inseparáveis no negócio • TI vistas como um investimento a ser gerido • Os gestores de TI resolvem problemas do negócio
  • 12. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal A dinâmica das actividades tradicionais do CIO Suportar a Infra-estrutura Fornecer Mudança Conduzir a Inovação Subcontratação a Fornecedores Externos Integração nas unidades de Negócio Responsabilidades tradicionais de SI/TI Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader”, 2004
  • 13. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal 1. Testa de Ferro 2. Líder de Pessoas 3. Elemento de Ligação 4. Monitor 5. Disseminador 6. Conferencista 7. Empresário 8. Concertador de Distúrbios 9. Fornecedor de Recursos 10.Negociador 10 Papéis para os Gestores Mintzberg - 1994 Interpessoais Informacionais Decisórios
  • 14. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Elementos da Liderança •Visão •Comunicação •Networking Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader”, 2004
  • 15. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Diferentes Lideranças para diferentes Situações • Comandante – “Sigam-me porque eu digo isso” • Exemplo – “Sigam-me, façam o que eu faço” • Visionário – “Sigam-me porque eu vejo o futuro” • Associado – “Sigam-me porque estamos nisto juntos” • Treinador – “Tentem fazer desta maneira” • Democrático – “O que é que vocês pensam” Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis – “The New CIO Leader”, 2004
  • 16. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Sete passos para o Paraíso do CIO Gartner – Março 2001
  • 17. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal O novo CIO (O ciclo da Procura e da Oferta de SI/TI) O novo líder CIO LADO DA PROCURA LADO DA OFERTA Liderar1 Perceber o Ambiente 2 Criar a sua Visão3 Configure e informe Expectativas 4 Crie uma clara Governança TI5 Contextualize o negócio e as estratégias TI juntas 6 Construa uma nova organização de SI 7 Desenvolva uma equipa SI de elevado desempenho 8 Gestão da empresa e dos riscos de TI 9 Comunique o seu desempenho 10 Marianne Broadbent & Ellen S. Kitzis “The New CIO Leader”, 2004
  • 18. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Modelo Nolan (versão de 1973) I. Iniciação - Compra de hardware II. Contágio - Desenvolvimento de sistemas III. Controlo - Gestão da crise criada pelo estágio anterior IV. Integração - Desenvolvimento orientado para os utilizadores
  • 19. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Gibson e Nolan (Gibson e Nolan, 1974) I. Iniciação - Compra de hardware II. Expansão - Crescimento não planeado III. Formalização - Gestores decidem ”actuar” para resolverem os problemas criados pelos estádios anteriores IV. Maturidade - Recursos tecnológicos atingiram a maturidade e têm potencial para proporcionarem dividendos
  • 20. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Modelo Nolan (versão de 1979) I. Iniciação - Aplicações para redução de custos funcionais II. Contágio - Proliferação de aplicações III. Controlo - Actualização de documentação e integração de aplicações IV. Integração - Adaptação das aplicações para passarem a utilizar tecnologias de bases de dados V. Administração de Dados - Organização e integração das aplicações VI. Maturidade - Integração das aplicações ”espelhando” os fluxos de informação
  • 21. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Modelo de McFarlan (McFarlan et al., 1983 • Fase 1 - Identificação das potenciais tecnologias • Fase 2 - Incentivar a utilização das tecnologias • Fase 3 - Desenvolver ferramentas para a utilização eficiente da tecnologia • Fase 4 - Adaptação e adopção da tecnologia
  • 22. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Modelo Earl (Earl, 1989) I. Serviços requisitados pelos utilizadores II. Avaliação de IS/IT III. Suporte às necessidades do negócio IV. Planeamento detalhado V. Obtenção de vantagens competitivas das TIs VI. Ligação entre a estratégia do negócio e das TIs
  • 23. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Modelo Hirschheim (Galliers e Sutherland, 1991) I. Distribuição - Descontentamento com desempenho da função SI/TI. Gestor de PD é afastado II. Reorientação - Alinham-se os investimentos em TI com a estratégia de negócio III. Reorganização - Gestão de relacionamentos entre função SI e o resto da organização
  • 24. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Modelo Bhabuta (Galliers e Sutherland, 1991) • Estádio I - Utilização de Aplicações para aumento de produtividade • Estádio II - Difusão das TIs a outras áreas da organização • Estádio III - Dados externos para suporte à tomada de decisões • Estádio IV - SIs interorganizacionais
  • 25. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Estádios de Crescimento Revisto (Galliers e Sutherland, 1991) I. Compra Ad-hoc de hardware II. Identificação e satisfação de necessidades dos utilizadores III. Eliminação de imperfeições IV. Promoção da integração, coordenação e controlo da função SI V. Procura oportunidades estratégicas nas TIs VI. Manutenção da vantagem competitiva
  • 26. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Características das organizações imaturas • Os processos geralmente são improvisados por pessoas experientes; • Se os processos de gestão foram especificados, não são seguidos com rigor ou não são obrigatórios; • Postura reactiva. Os gestores normalmente estão focados na solução de problemas imediatos (acção mais conhecida como “apagar incêndios”); • Os cronogramas e os orçamentos são frequentemente ultrapassados porque não são baseados em estimativas realistas; • Quando prazos que não podem ser ultrapassados são impostos, as funcionalidades e a qualidade do produto são frequentemente comprometidas para que o cronograma seja cumprido; • Altos níveis de re-trabalho, o que implica aumento de custos e enormes desgastes; • A área de TIC é vista pelos membros da organização como “um fim em si mesma”;
  • 27. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Características das organizações imaturas • Não existem bases objectivas para a avaliação da qualidade do produto e nem para a resolução de problemas a ele associados ou ao processo utilizado. É difícil antever a qualidade dos produtos ou serviços; • As actividades que objectivam aumentar a qualidade, tais como revisões e testes, são frequentemente reduzidas ou eliminadas em função dos atrasos ocorridos no andamento do projecto; • Traços de animosidade latente. Conflitos entre as áreas utilizadoras e TIC; • É difícil antever o término dos projectos; • Ausência de planeamento ou planeamento superficial. “Projectos para toda a vida”
  • 28. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Características das organizações amadurecidas • Habilidade para gerir facilmente identificada. Processos que envolvem toda a organização são definidos e seguidos; • Os processos de gestão são cuidadosamente comunicados à equipe já existente e aos novos funcionários; • As actividades são realizadas de acordo com o planeamento; • A forma de “fazer as coisas” é natural – sem complicações; • As evoluções na “forma de fazer as coisas” são documentadas e comunicadas. Implementações de melhoria são feitas levando em consideração a análise de custo-benefício; • As regras e os limites de responsabilidades são claras para todos; • Os gestores monitorizam a qualidade dos produtos e serviços e a satisfação do cliente (interno ou externo); • Os cronogramas e os orçamentos são baseados em estimativas realistas e nas experiências acumuladas. Filosofia do desvio mínimo; • Existe infra-estrutura de suporte.
  • 29. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Níveis de Maturidade do CIO Tarefa Principal Critério de Avaliação Entregas Organização Prover tecnologia básica Escritório electrónico Operar com SLA Eficiência operacional, confiança, segurança Eficiência financeira Satisfação dos clientes Operações diárias e suporte ao utilizador Todas as entregas podem ser definidas como serviços TIC Departamento separado como fornecedor ao cliente com um interface com o negócio e serviços adquiridos externamente Suportar a estratégia do negócio Suportar os processos do negócio Utilizar a tecnologia para alcançar os objectivos do negócio Influência que as TIC têm na base do negócio Alcance dos objectivos definidos pela gestão Suporte como consultoria e desenvolvimento de sistemas Horas-homem ou chave na mão; as entregas podem ser empacotadas como serviços Mais uma parceria do que relações de fornecimento de serviços Estrutura do tipo centro de excelência Impulsionador do negócio Uso da tecnologia para tocar para a frente novos objectivos de negócio Influenciar a estratégia do negócio Partilha de contributos para atingir vantagens competitivas Cooperação não “entregas” Ser uma alavanca de progresso não cobrindo possíveis opções e benefícios Usar a tecnologia para o valor do negócio Unidade estratégica; balanceamento entre competências TIC e do negócio O negócio participa e é corresponsável Integra parte do negócio As TIC como factor crítico de sucesso do negócio As TIC como uma das disciplinas de gestão Efeito de longo prazo na organização Contribuição para a competência de sobreviver a longo prazo Integração não “entregas” Desenvolver as TIC como parte do desenvolvimento do negócio Integração da gestão e das competências / desenvolvimentos locais e centrais Responsabilidade do negócio Noralf Husby, IT – ledelse AS Noruega. Nível1Nível2Nível3Nível4
  • 30. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Ponto de Excelência do CIO • G – Gestão • T – Tecnologia • P – Planeamento • C – Controlo • E – Externo • I - Interno IE T G C P Excelência do CIO
  • 31. Sistemas de Informação da Administração Pública / | Luís Vidigal Factores chave da gestão dos SI/TI Norwegian School of Management (Norway) 1. Promover ligações entre a estratégia dos SI e a estratégia do negócio 2. Planear projectos de TI para vantagem competitiva 3. Promover o planeamento de SI inter-organizacional 4. Desenvolver e implementar a arquitectura de informação 5. Controlar uma infra-estrutura TI responsiva 6. Recrutar e desenvolver recursos humanos de SI 7. Garantir a qualidade do software 8. Garantir a qualidade através dos sistemas de informação 9. Reduzir o tempo de conclusão dos projectos de TI 10. Garantir o uso efectivo dos dados e dos recursos de SI 11. Medir os benefícios das aplicações TI 12. Gerir as aplicações Internet 13. Gerir o planeamento da arquitectura aplicacional 14. Promover o controlo, a segurança e as capacidades de recuperação 15. Promover o planeamento das operações computacionais 16. Implementar e gerir sistemas de trabalho do conhecimento 17. Promover o planeamento de infra-estruturas de TI 18. Planear as TI para o comércio electrónico 19. Promover práticas de engenharia de software 20. Implementar as TI para o comércio electrónico 21. Promover a disponibilidade de redes nacionais e internacionais 22. Gerir as fundações técnicas dos SI 23. Gerir e controlar as TI do utilizador final 24. Pesquisar tecnologias emergentes