SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Pernambuco, 2012




              PACTO PELA VIDA ANIMAL

               REDE DE DEFESA ANIMAL


                      DOCUMENTO DE TRABALHO


  Sobre um Plano de Ação relativo à Proteção e ao Bem-Estar dos Animais

                               2012 - 2015




                  Base estratégica das ações propostas




_______________________________________________________________

                     www.pactopelavidaanimal.com.br
PLANO DE AÇÃO ESTADUAL
POLÍTICA DE PROTEÇÃO E BEM-ESTAR DOS
ANIMAIS
DEFESA ANIMAL E CIDADANIA




DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Para melhorar a qualidade de vida das pessoas e dos animais

_______________________________________________________________

                         www.pactopelavidaanimal.com.br
1. ESCOPO


1.1 JUSTIFICATIVA:

Atualmente as sociedades têm reconhecido suas obrigações com o tratamento dos
animais sob sua responsabilidade, e muitos países têm demonstrado preocupação
com a proteção dos animais e a prevenção da crueldade.

Reconhecidamente, o bem-estar dos seres humanos e dos animais está
estreitamente relacionado. A oferta, a segurança e a qualidade dos alimentos
dependem dos cuidados que recebem a saúde e a produtividade dos animais. Além
disso, a prevenção das doenças dos animais é importante para preservar a saúde
das pessoas, pois, muitas enfermidades humanas provêem dos animais.

Por outro lado, o sustento, a segurança, os alimentos, os vestidos e os calçados de
aproximadamente 1 milhão de pessoas no mundo - dentre as quais encontram-se as
mais pobres - dependem diretamente dos animais, razão pela qual não podemos
deixar de admitir que o bem-estar animal é essencial para os meios de vida das
pessoas.

Ademais, manter uma relação positiva com os animais é um fator que contribui em
grande medida para a qualidade de vida, para o conforto, para os contatos sociais, e
até mesmo para a identificação cultural em muitas sociedades. Na verdade, a forma
de criação dos animais é considerada tão relevante como outros objetivos sociais
fundamentais, tais como a segurança, a qualidade dos alimentos, a proteção do
meio ambiente, a sustentabilidade e a garantia de que os animais são tratados
adequadamente.

Isto quer dizer, que a proteção e o bem-estar dos animais é um princípio tão
importante, como garantir a proteção social, respeitar a diversidade e combater a
discriminação, reconhecer a igualdade de gênero, proteger a vida e a saúde
humana, impulsionar o desenvolvimento sustentável e proteger os vulneráveis.

Assim sendo, a proteção e o bem-estar dos animais é um tema de relevância para o
público em geral. Hoje em dia, o trato com os animais constitui uma questão ética,
científica, econômica e política, e que coloca o sentido da responsabilidade pública
no cerne das discussões. É URGENTE E NECESSÁRIA, a implementação das boas
práticas de bem-estar dos animais no Estado de Pernambuco, porque significa a
criação de uma Política Pública comprometida com a melhoria da qualidade de vida

_______________________________________________________________

                         www.pactopelavidaanimal.com.br
das pessoas, a exemplo do que ocorre nas sociedades desenvolvidas e que primam
pelo compromisso social e a sustentabilidade.


1.2 APRESENTAÇÃO:

O Plano de Ação Estadual de Defesa Animal 2012-2015 define o rumo que as
Políticas Públicas e atividades conexas deverão tomar durante esses anos, para
promover a proteção e o bem-estar dos animais no Estado de Pernambuco,
buscando uma projeção nacional, e quiçá internacional, uma vez que, atende aos
padrões internacionais de respeito à dimensão ética e cultural que o bem-estar dos
animais oferece às pessoas; sem perder de vista as oportunidades de negócios, e o
desenvolvimento tecnológico e científico. Conforme já acontece nas políticas
comunitárias da União Européia, teríamos o bem-estar dos animais como um pilar
das políticas públicas, cujo PLANO DE AÇÃO estaria estruturado em 7 (sete)
grandes áreas, com estratégias específicas para cada área:

   1) Criar e executar políticas de proteção e bem-estar dos animais;
   2) Elaborar um Programa específico para grupos de animais mais vulneráveis
      (ALTA PRIORIDADE);
   3) Lançar campanhas do ponto de vista ético de educação, informação e
      conscientização sobre o tema;
   4) Criar incentivos e parcerias entre as entidades civis, representativas da defesa
      dos animais e os órgãos públicos;
   5) Promover a investigação científica e fomentar a cooperação internacional;
   6) Equilibrar as diversas necessidades e expectativas dos cidadãos, da indústria
      e outras partes;
   7) Assegurar a aplicabilidade da legislação de proteção animal.


1.3 OBJETIVOS:

Objetivo Geral→ Criar políticas públicas que garantam a proteção e o bem-estar
dos animais, tendo como ponto de partida o reconhecimento de que os animais são
seres sensíveis, e que não devem sofrer maus tratos, nem abusos.

Objetivos Específicos→ Priorizar a integração dos direitos dos animais com
outras políticas públicas; Garantir um nível elevado de proteção e defesa dos
animais; Aumentar a conscientização e a participação, tanto por parte dos
manipuladores de animais, como dos cidadãos em geral; Apoiar e lançar programas
_______________________________________________________________

                         www.pactopelavidaanimal.com.br
de bem-estar dos animais; Assegurar a aplicação efetiva da legislação que protege
os animais, e ao mesmo tempo fomentar a criação de normas municipais, estaduais
e federais de construção e consolidação do bem-estar dos animais.

1.4 RESULTADOS ESPERADOS: 1. Justiça e desenvolvimento social/
2.Cidadania/ 3. Desenvolvimento tecnológico, científico e econômico.


1.5 ABRANGÊNCIA: Estadual


2. PLANO DE AÇÃO

2.1 AÇÕES:



                 PROGRAMA ESTADUAL DE DEFESA ANIMAL
                        RESUMO DAS PRINCIPAIS MEDIDAS




AÇÃO 1: CRIAR E EXECUTAR POLÍTICAS DE PROTEÇÃO E BEM-ESTAR DOS
ANIMAIS

Estratégia 1: criar a “Comissão Pernambucana de Defesa Animal” (grupo de trabalho
vinculado à SEMAS)

Estratégia 2: compromisso de fomentar a participação ativa das pessoas que cuidam
e protegem os animais

Estratégia 3: gerar recursos e instrumentos financeiros para satisfazer as
necessidades crescentes da política de defesa dos animais

Estratégia 4: garantir que o tema: “Proteção e bem-estar animal” seja contemplado
como um dos Programas prioritários da SEMAS, inclusive com respostas
satisfatórias e resultados de emergência


_______________________________________________________________

                        www.pactopelavidaanimal.com.br
Estratégia 5: criar um sistema de CERTIFICAÇÃO OU ROTULAGEM que identifique
o nível de bem-estar dos animais, que poderia representar um instrumento eficaz de
comercialização, ou como fator de potencial competitivo no mercado como produtos
que respeitam o bem-estar dos animais (a exemplo do que ocorre com os produtos
orgânicos)

Estratégia 6: implementar políticas eficazes de saúde pública para zoonoses, de
forma humanitária e responsável

Estratégia 7: promover campanhas massivas de esterilização, vacinação e chipagem

Estratégia 8: criar uma rede pública de atendimento veterinário

Estratégia 9: incentivar projetos que tratam os aspectos éticos, jurídicos e sociais da
criação e reprodução dos animais

Estratégia 10: desenvolver sistemas de monitorização da aplicação dos requisitos no
campo do bem-estar dos animais de modo a tornar mais eficientes e proativos os
controles oficiais realizados

AÇÂO 2: ELABORAR UM PROGRAMA ESPECÍFICO PARA GRUPOS DE ANIMAIS
MAIS VULNERÁVEIS (ALTA PRIORIDADE CONTRA A CRUELDADE)

Estratégia 1: criar um CENTRO DE REFERÊNCIA ANIMAL ou CASA DE
PASSAGEM, com estrutura de hospital veterinário para tratamento e cuidados que
permitam aos animais serem colocados para adoção

Estratégia 2: proteção e defesa dos animais utilizados em experimentos e outros fins
científicos (com base no sistema Europeu de substituição, redução, aperfeiçoamento
e validação de métodos alternativos)

Estratégia 3: proteção e defesa dos animais domésticos, selvagens e espécies
ameaçadas, destinados à comercialização

Estratégia 4: proteção e defesa dos animais que sofrem abusos e maus-tratos (com
assistência psico-social para as pessoas, quando identificada a necessidade)

Estratégia 5: proteção e defesa dos animais destinados ao entretenimento

Estratégia 6: proteção e defesa dos animais destinados ao abate e à produção de
alimentos

_______________________________________________________________

                          www.pactopelavidaanimal.com.br
AÇÃO 3: LANÇAR CAMPANHAS DO PONTO DE VISTA ÉTICO DE EDUCAÇÃO,
INFORMAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O TEMA

Estratégia 1: sensibilizar e responsabilizar as partes interessadas e o grande público
sobre o bem-estar e o modo de tratar os animais

Estratégia 2: incentivar as boas práticas de bem-estar animal em todos os setores
(protetores, criadores, indústria, comércio, entretenimentos etc.)

Estratégia 3: avaliação anual do grau de cumprimento com os compromissos
assumidos e a qualidade do serviço prestado

Estratégia 4: assegurar que os detentores e tratadores de animais, bem como o
público em geral, estejam mais envolvidos e informados quanto às normas atuais de
proteção aos animais (valorizar o papel do cuidador)


AÇÃO 4: CRIAR INCENTIVOS E PARCERIAS ENTRE AS ENTIDADES CIVIS,
REPRESENTATIVAS DA DEFESA DOS ANIMAIS E OS ÓRGÃOS PÚBLICOS

Estratégia 1: destinar recursos financeiros para a execução de programas e projetos
(destinação orçamentária para as entidades civis de proteção animal)

Estratégia 2: estabelecer parcerias para elaboração de material informativo

Estratégia 3: trabalhar em uma mesma mesa e com participação ativa: SEMAS,
Centros de Vigilância Ambiental Municipais, IBAMA, DEPOMA, HORTO, Entidades
Civis, Serviços Veterinários etc.


AÇÃO 5: PROMOVER A INVESTIGAÇÃO                   CIENTÍFICA     E   FOMENTAR       A
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Estratégia 1: criar o CENTRO PERNAMBUCANO DE EXCELÊNCIA PARA A
PROTEÇÃO E BEM-ESTAR DOS ANIMAIS (com autonomia para estabelecer
intercâmbios e cooperação internacional, ou seja, impulsionar o intercâmbio ativo de
informação em todas as áreas do bem-estar dos animais)

Estratégia 2: fomentar estudos (formal e informal), pesquisas e investigação
multidisciplinar, inclusive com a produção de provas científicas capazes de embasar
a elaboração de normas
_______________________________________________________________

                          www.pactopelavidaanimal.com.br
Estratégia 3: reordenação da estrutura dos centros de Vigilância Ambiental dos
Municípios e do Horto de Dois Irmãos

Estratégia 4: promover a discussão acadêmica da matéria, a formação e a
capacitação de pessoas que trabalham com os animais, inclusive profissionais de
segurança pública


AÇÃO 6: EQUILIBRAR AS DIVERSAS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DOS
CIDADÃOS, DA INDÚSTRIA E OUTRAS PARTES

Estratégia 1: melhorar os meios de produtividade animal a partir das boas práticas
de bem-estar, considerando a oferta e a qualidade dos produtos de origem animal

Estratégia 2: garantir a prevenção e o tratamento de enfermidades e lesões dos
animais com vistas à saúde e segurança das pessoas

Estratégia 3: incentivar e apoiar programas empresariais de responsabilidade social,
no que diz respeito ao bem-estar animal

Estratégia 4: criar programas de diferenciação de produtos que permitam aos
consumidores realizar compras seletivas
AÇÃO 7: ASSEGURAR A APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO
ANIMAL


Estratégia 1: elevar o nível de proteção e bem-estar animal, com base na legislação

Estratégia 2: favorecer a segurança jurídica e legal dos direitos dos animais, por
meio da aplicação efetiva das normas, principalmente no que diz respeito a
responsabilidade penal nos casos de abuso e maus-tratos

Estratégia 3: elaborar um Código de Aplicação em matéria de bem-estar animal

Estratégia 4: coordenar e estimular a modernização das normas existentes


2.2 PRAZO PARA CRIAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO PRIMEIRO PLANO
DE AÇÃO: 2012-2015

_______________________________________________________________

                         www.pactopelavidaanimal.com.br
2.3 CRONOGRAMA: -

2.4 RECURSOS: Financeiros, de pessoal, tecnológico e científico.


3. PROGRAMA DE CONTROLE E AVALIAÇÃO


3.1 INSTRUMENTOS: Será criada uma comissão responsável pelas ações de
execução do PLANO.

3.2 INDICATIVO DE DESEMPENHO: A Comissão se encarregará da
avaliação do PLANO DE AÇÃO ESTADUAL (por meio da análise de dados e
informações que sirvam de base comparativa para os objetivos e desenvolvimento
da política de proteção e bem-estar dos animais). A cada semestre emitirá um
Parecer com os resultados, junto com observações e propostas que serão colocadas
à disposição dos interessados e dos cidadãos em geral, juntamente com as ações já
empreendidas.




_______________________________________________________________

                        www.pactopelavidaanimal.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Questões complementares aula de sus – intensivo sms
Questões complementares aula de sus – intensivo smsQuestões complementares aula de sus – intensivo sms
Questões complementares aula de sus – intensivo sms
Ismael Costa
 
Lei 8345 2002 código sanitário município
Lei 8345 2002 código sanitário municípioLei 8345 2002 código sanitário município
Lei 8345 2002 código sanitário município
abpvs
 
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Mauricio da Silva
 
Código Sanitário de Guarulhos
Código Sanitário de GuarulhosCódigo Sanitário de Guarulhos
Código Sanitário de Guarulhos
abpvs
 
Resolução n 26, de 17 06-2013 pnae
Resolução n 26, de 17 06-2013 pnaeResolução n 26, de 17 06-2013 pnae
Resolução n 26, de 17 06-2013 pnae
nucane
 
Questões sobre o sus
Questões sobre o susQuestões sobre o sus
Questões sobre o sus
Cira Batista
 
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Rogério C. Furtado
 
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de SaúdeAula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
Jesiele Spindler
 
Lei nº 8.080
Lei nº 8.080Lei nº 8.080
Lei nº 8.080
eriiclima
 

Mais procurados (19)

Tecnologias Socioambientais para Agricultura Familiar
Tecnologias Socioambientais para Agricultura FamiliarTecnologias Socioambientais para Agricultura Familiar
Tecnologias Socioambientais para Agricultura Familiar
 
Plataforma Consumidores 2012
Plataforma Consumidores 2012Plataforma Consumidores 2012
Plataforma Consumidores 2012
 
Questões complementares aula de sus – intensivo sms
Questões complementares aula de sus – intensivo smsQuestões complementares aula de sus – intensivo sms
Questões complementares aula de sus – intensivo sms
 
Lei 8345 2002 código sanitário município
Lei 8345 2002 código sanitário municípioLei 8345 2002 código sanitário município
Lei 8345 2002 código sanitário município
 
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
 
Código Sanitário de Guarulhos
Código Sanitário de GuarulhosCódigo Sanitário de Guarulhos
Código Sanitário de Guarulhos
 
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012
Consulte a íntegra da Plataforma Ambiental aos Municípios 2012
 
Sus conhecimentos básicos de saúde pública
Sus conhecimentos básicos de saúde públicaSus conhecimentos básicos de saúde pública
Sus conhecimentos básicos de saúde pública
 
Sou assistente social e aqui estão minhas bandeiras de luta
Sou assistente social e aqui estão minhas bandeiras de lutaSou assistente social e aqui estão minhas bandeiras de luta
Sou assistente social e aqui estão minhas bandeiras de luta
 
Livro 1
Livro 1Livro 1
Livro 1
 
Resolução n 26, de 17 06-2013 pnae
Resolução n 26, de 17 06-2013 pnaeResolução n 26, de 17 06-2013 pnae
Resolução n 26, de 17 06-2013 pnae
 
Guia
GuiaGuia
Guia
 
Protocolo intencoes
Protocolo intencoesProtocolo intencoes
Protocolo intencoes
 
Questões sobre o sus
Questões sobre o susQuestões sobre o sus
Questões sobre o sus
 
Questoes da lei 8080
Questoes da lei 8080Questoes da lei 8080
Questoes da lei 8080
 
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
 
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de SaúdeAula 6 Políticas Públicas de Saúde
Aula 6 Políticas Públicas de Saúde
 
Lei 8080
Lei 8080Lei 8080
Lei 8080
 
Lei nº 8.080
Lei nº 8.080Lei nº 8.080
Lei nº 8.080
 

Destaque

Mensagem dia 23 de outubro 2011
Mensagem dia 23 de outubro 2011Mensagem dia 23 de outubro 2011
Mensagem dia 23 de outubro 2011
Rômulo Martins
 
Plan analitico fep 56 estu
Plan analitico fep   56 estuPlan analitico fep   56 estu
Plan analitico fep 56 estu
avelozf
 
Vicente do rego monteiro
Vicente do rego monteiroVicente do rego monteiro
Vicente do rego monteiro
deniselugli2
 

Destaque (20)

Aroma gosto sabor
Aroma gosto saborAroma gosto sabor
Aroma gosto sabor
 
Inmobiliarias
InmobiliariasInmobiliarias
Inmobiliarias
 
Presentación Sata
Presentación SataPresentación Sata
Presentación Sata
 
4º básico a semana 10 de noviembre al 14 de noviembre
4º básico a  semana  10 de noviembre al 14 de noviembre4º básico a  semana  10 de noviembre al 14 de noviembre
4º básico a semana 10 de noviembre al 14 de noviembre
 
Programas en eclipse
Programas en eclipseProgramas en eclipse
Programas en eclipse
 
Mensagem dia 23 de outubro 2011
Mensagem dia 23 de outubro 2011Mensagem dia 23 de outubro 2011
Mensagem dia 23 de outubro 2011
 
Arquitetura religiosa 2
Arquitetura religiosa 2Arquitetura religiosa 2
Arquitetura religiosa 2
 
Informatika grupo 8 procesadores
Informatika grupo 8 procesadoresInformatika grupo 8 procesadores
Informatika grupo 8 procesadores
 
Plagio
PlagioPlagio
Plagio
 
Salgadinhos
SalgadinhosSalgadinhos
Salgadinhos
 
Ministro 2
Ministro 2Ministro 2
Ministro 2
 
Plan analitico fep 56 estu
Plan analitico fep   56 estuPlan analitico fep   56 estu
Plan analitico fep 56 estu
 
Glee
GleeGlee
Glee
 
Power shell windows
Power shell windowsPower shell windows
Power shell windows
 
El doberman
El dobermanEl doberman
El doberman
 
4ª edição do BHSM - Alex Silva
4ª edição do BHSM - Alex Silva4ª edição do BHSM - Alex Silva
4ª edição do BHSM - Alex Silva
 
PROPUESTA DE ELABORACIÓN DE UN PROYECTO
PROPUESTA DE ELABORACIÓN DE UN PROYECTO PROPUESTA DE ELABORACIÓN DE UN PROYECTO
PROPUESTA DE ELABORACIÓN DE UN PROYECTO
 
cidadao do futuro
 cidadao do futuro cidadao do futuro
cidadao do futuro
 
Vicente do rego monteiro
Vicente do rego monteiroVicente do rego monteiro
Vicente do rego monteiro
 
Piramotisbe
PiramotisbePiramotisbe
Piramotisbe
 

Semelhante a Pacto pela vida animal

Cartilha da campanha_do_direito_a_alimentacao cfn
Cartilha da campanha_do_direito_a_alimentacao cfnCartilha da campanha_do_direito_a_alimentacao cfn
Cartilha da campanha_do_direito_a_alimentacao cfn
Daniele Piccoli
 
Apresentação REDEgenteSAN no Fórum Social Mundial 2013
Apresentação REDEgenteSAN no Fórum Social Mundial 2013Apresentação REDEgenteSAN no Fórum Social Mundial 2013
Apresentação REDEgenteSAN no Fórum Social Mundial 2013
Elson Schroeder
 
As Políticas de Desenvolvimento Social no Brasil
As Políticas de Desenvolvimento Social no BrasilAs Políticas de Desenvolvimento Social no Brasil
As Políticas de Desenvolvimento Social no Brasil
Adilson P Motta Motta
 
Marco ean CONF DE 04/06/2014
Marco ean  CONF DE 04/06/2014Marco ean  CONF DE 04/06/2014
Marco ean CONF DE 04/06/2014
Gláucia Castro
 

Semelhante a Pacto pela vida animal (20)

Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDESaúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
 
Cartilha da campanha_do_direito_a_alimentacao cfn
Cartilha da campanha_do_direito_a_alimentacao cfnCartilha da campanha_do_direito_a_alimentacao cfn
Cartilha da campanha_do_direito_a_alimentacao cfn
 
Plataforma de Campanha Nely Queiroz
Plataforma de Campanha Nely QueirozPlataforma de Campanha Nely Queiroz
Plataforma de Campanha Nely Queiroz
 
Maikoooo
MaikooooMaikoooo
Maikoooo
 
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdf
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdfPLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdf
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdf
 
Conferencia terra nova
Conferencia terra novaConferencia terra nova
Conferencia terra nova
 
Projeto saúde na escola
Projeto saúde na escolaProjeto saúde na escola
Projeto saúde na escola
 
Aula politicas publicas na agricultura familiar
Aula politicas publicas na agricultura familiarAula politicas publicas na agricultura familiar
Aula politicas publicas na agricultura familiar
 
AULA 2.pptx
AULA 2.pptxAULA 2.pptx
AULA 2.pptx
 
Curso para Gestores de Cidades Socialistas - Módulo 1 Aula 5
Curso para Gestores de Cidades Socialistas - Módulo 1 Aula 5Curso para Gestores de Cidades Socialistas - Módulo 1 Aula 5
Curso para Gestores de Cidades Socialistas - Módulo 1 Aula 5
 
AULA 01 - LEI 8080.90.pptx
AULA 01 - LEI 8080.90.pptxAULA 01 - LEI 8080.90.pptx
AULA 01 - LEI 8080.90.pptx
 
Apresentação REDEgenteSAN no Fórum Social Mundial 2013
Apresentação REDEgenteSAN no Fórum Social Mundial 2013Apresentação REDEgenteSAN no Fórum Social Mundial 2013
Apresentação REDEgenteSAN no Fórum Social Mundial 2013
 
Apresentação PNAN versão final 02 12 2015 (1).pptx
Apresentação PNAN versão final 02 12 2015 (1).pptxApresentação PNAN versão final 02 12 2015 (1).pptx
Apresentação PNAN versão final 02 12 2015 (1).pptx
 
Lei 8080.90
Lei 8080.90Lei 8080.90
Lei 8080.90
 
As Políticas de Desenvolvimento Social no Brasil
As Políticas de Desenvolvimento Social no BrasilAs Políticas de Desenvolvimento Social no Brasil
As Políticas de Desenvolvimento Social no Brasil
 
Segurança alimentar, dever de todos os governantes
Segurança alimentar, dever de todos os governantes Segurança alimentar, dever de todos os governantes
Segurança alimentar, dever de todos os governantes
 
Propostas 4334
Propostas 4334Propostas 4334
Propostas 4334
 
Regimento interno 2.6.2017
Regimento interno 2.6.2017Regimento interno 2.6.2017
Regimento interno 2.6.2017
 
Marco ean CONF DE 04/06/2014
Marco ean  CONF DE 04/06/2014Marco ean  CONF DE 04/06/2014
Marco ean CONF DE 04/06/2014
 
Orgânicos
Orgânicos Orgânicos
Orgânicos
 

Mais de Projeto Golfinho Rotador

Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapesPauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Projeto Golfinho Rotador
 
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental   apresentação...Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental   apresentação...
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...
Projeto Golfinho Rotador
 

Mais de Projeto Golfinho Rotador (20)

Coral vivo
Coral vivoCoral vivo
Coral vivo
 
Licitação da lanchonete do Jardim Botânico
Licitação da lanchonete do Jardim BotânicoLicitação da lanchonete do Jardim Botânico
Licitação da lanchonete do Jardim Botânico
 
Lojinha do Botânico
Lojinha do BotânicoLojinha do Botânico
Lojinha do Botânico
 
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...
Espécies nativas da Mata Atlântica em Pernambuco com potencial para arborizaç...
 
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle MarxArqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx
Arqueologia Botânica dos Jardins de Burle Marx
 
2
22
2
 
Jacaranda
JacarandaJacaranda
Jacaranda
 
Listaresultado
ListaresultadoListaresultado
Listaresultado
 
Index seminum jbr
Index seminum jbrIndex seminum jbr
Index seminum jbr
 
Abelhas nativas e conservação ambiental
Abelhas nativas e conservação ambientalAbelhas nativas e conservação ambiental
Abelhas nativas e conservação ambiental
 
Cartaz seminário apime 4 v.1
Cartaz  seminário apime 4 v.1Cartaz  seminário apime 4 v.1
Cartaz seminário apime 4 v.1
 
Jardimbotanico
JardimbotanicoJardimbotanico
Jardimbotanico
 
Lista de espécies ameaçadas
Lista de espécies ameaçadasLista de espécies ameaçadas
Lista de espécies ameaçadas
 
Abelhas
AbelhasAbelhas
Abelhas
 
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapesPauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
Pauta lxxv ro_13.12.2013_jaboatão.dos.guararapes
 
Cartilha solar
Cartilha solarCartilha solar
Cartilha solar
 
Pedradocachorro
PedradocachorroPedradocachorro
Pedradocachorro
 
Pdflivrocaatinga
PdflivrocaatingaPdflivrocaatinga
Pdflivrocaatinga
 
Capalivro
CapalivroCapalivro
Capalivro
 
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental   apresentação...Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental   apresentação...
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...
 

Pacto pela vida animal

  • 1. Pernambuco, 2012 PACTO PELA VIDA ANIMAL REDE DE DEFESA ANIMAL DOCUMENTO DE TRABALHO Sobre um Plano de Ação relativo à Proteção e ao Bem-Estar dos Animais 2012 - 2015 Base estratégica das ações propostas _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br
  • 2. PLANO DE AÇÃO ESTADUAL POLÍTICA DE PROTEÇÃO E BEM-ESTAR DOS ANIMAIS DEFESA ANIMAL E CIDADANIA DESAFIOS E PERSPECTIVAS Para melhorar a qualidade de vida das pessoas e dos animais _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br
  • 3. 1. ESCOPO 1.1 JUSTIFICATIVA: Atualmente as sociedades têm reconhecido suas obrigações com o tratamento dos animais sob sua responsabilidade, e muitos países têm demonstrado preocupação com a proteção dos animais e a prevenção da crueldade. Reconhecidamente, o bem-estar dos seres humanos e dos animais está estreitamente relacionado. A oferta, a segurança e a qualidade dos alimentos dependem dos cuidados que recebem a saúde e a produtividade dos animais. Além disso, a prevenção das doenças dos animais é importante para preservar a saúde das pessoas, pois, muitas enfermidades humanas provêem dos animais. Por outro lado, o sustento, a segurança, os alimentos, os vestidos e os calçados de aproximadamente 1 milhão de pessoas no mundo - dentre as quais encontram-se as mais pobres - dependem diretamente dos animais, razão pela qual não podemos deixar de admitir que o bem-estar animal é essencial para os meios de vida das pessoas. Ademais, manter uma relação positiva com os animais é um fator que contribui em grande medida para a qualidade de vida, para o conforto, para os contatos sociais, e até mesmo para a identificação cultural em muitas sociedades. Na verdade, a forma de criação dos animais é considerada tão relevante como outros objetivos sociais fundamentais, tais como a segurança, a qualidade dos alimentos, a proteção do meio ambiente, a sustentabilidade e a garantia de que os animais são tratados adequadamente. Isto quer dizer, que a proteção e o bem-estar dos animais é um princípio tão importante, como garantir a proteção social, respeitar a diversidade e combater a discriminação, reconhecer a igualdade de gênero, proteger a vida e a saúde humana, impulsionar o desenvolvimento sustentável e proteger os vulneráveis. Assim sendo, a proteção e o bem-estar dos animais é um tema de relevância para o público em geral. Hoje em dia, o trato com os animais constitui uma questão ética, científica, econômica e política, e que coloca o sentido da responsabilidade pública no cerne das discussões. É URGENTE E NECESSÁRIA, a implementação das boas práticas de bem-estar dos animais no Estado de Pernambuco, porque significa a criação de uma Política Pública comprometida com a melhoria da qualidade de vida _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br
  • 4. das pessoas, a exemplo do que ocorre nas sociedades desenvolvidas e que primam pelo compromisso social e a sustentabilidade. 1.2 APRESENTAÇÃO: O Plano de Ação Estadual de Defesa Animal 2012-2015 define o rumo que as Políticas Públicas e atividades conexas deverão tomar durante esses anos, para promover a proteção e o bem-estar dos animais no Estado de Pernambuco, buscando uma projeção nacional, e quiçá internacional, uma vez que, atende aos padrões internacionais de respeito à dimensão ética e cultural que o bem-estar dos animais oferece às pessoas; sem perder de vista as oportunidades de negócios, e o desenvolvimento tecnológico e científico. Conforme já acontece nas políticas comunitárias da União Européia, teríamos o bem-estar dos animais como um pilar das políticas públicas, cujo PLANO DE AÇÃO estaria estruturado em 7 (sete) grandes áreas, com estratégias específicas para cada área: 1) Criar e executar políticas de proteção e bem-estar dos animais; 2) Elaborar um Programa específico para grupos de animais mais vulneráveis (ALTA PRIORIDADE); 3) Lançar campanhas do ponto de vista ético de educação, informação e conscientização sobre o tema; 4) Criar incentivos e parcerias entre as entidades civis, representativas da defesa dos animais e os órgãos públicos; 5) Promover a investigação científica e fomentar a cooperação internacional; 6) Equilibrar as diversas necessidades e expectativas dos cidadãos, da indústria e outras partes; 7) Assegurar a aplicabilidade da legislação de proteção animal. 1.3 OBJETIVOS: Objetivo Geral→ Criar políticas públicas que garantam a proteção e o bem-estar dos animais, tendo como ponto de partida o reconhecimento de que os animais são seres sensíveis, e que não devem sofrer maus tratos, nem abusos. Objetivos Específicos→ Priorizar a integração dos direitos dos animais com outras políticas públicas; Garantir um nível elevado de proteção e defesa dos animais; Aumentar a conscientização e a participação, tanto por parte dos manipuladores de animais, como dos cidadãos em geral; Apoiar e lançar programas _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br
  • 5. de bem-estar dos animais; Assegurar a aplicação efetiva da legislação que protege os animais, e ao mesmo tempo fomentar a criação de normas municipais, estaduais e federais de construção e consolidação do bem-estar dos animais. 1.4 RESULTADOS ESPERADOS: 1. Justiça e desenvolvimento social/ 2.Cidadania/ 3. Desenvolvimento tecnológico, científico e econômico. 1.5 ABRANGÊNCIA: Estadual 2. PLANO DE AÇÃO 2.1 AÇÕES: PROGRAMA ESTADUAL DE DEFESA ANIMAL RESUMO DAS PRINCIPAIS MEDIDAS AÇÃO 1: CRIAR E EXECUTAR POLÍTICAS DE PROTEÇÃO E BEM-ESTAR DOS ANIMAIS Estratégia 1: criar a “Comissão Pernambucana de Defesa Animal” (grupo de trabalho vinculado à SEMAS) Estratégia 2: compromisso de fomentar a participação ativa das pessoas que cuidam e protegem os animais Estratégia 3: gerar recursos e instrumentos financeiros para satisfazer as necessidades crescentes da política de defesa dos animais Estratégia 4: garantir que o tema: “Proteção e bem-estar animal” seja contemplado como um dos Programas prioritários da SEMAS, inclusive com respostas satisfatórias e resultados de emergência _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br
  • 6. Estratégia 5: criar um sistema de CERTIFICAÇÃO OU ROTULAGEM que identifique o nível de bem-estar dos animais, que poderia representar um instrumento eficaz de comercialização, ou como fator de potencial competitivo no mercado como produtos que respeitam o bem-estar dos animais (a exemplo do que ocorre com os produtos orgânicos) Estratégia 6: implementar políticas eficazes de saúde pública para zoonoses, de forma humanitária e responsável Estratégia 7: promover campanhas massivas de esterilização, vacinação e chipagem Estratégia 8: criar uma rede pública de atendimento veterinário Estratégia 9: incentivar projetos que tratam os aspectos éticos, jurídicos e sociais da criação e reprodução dos animais Estratégia 10: desenvolver sistemas de monitorização da aplicação dos requisitos no campo do bem-estar dos animais de modo a tornar mais eficientes e proativos os controles oficiais realizados AÇÂO 2: ELABORAR UM PROGRAMA ESPECÍFICO PARA GRUPOS DE ANIMAIS MAIS VULNERÁVEIS (ALTA PRIORIDADE CONTRA A CRUELDADE) Estratégia 1: criar um CENTRO DE REFERÊNCIA ANIMAL ou CASA DE PASSAGEM, com estrutura de hospital veterinário para tratamento e cuidados que permitam aos animais serem colocados para adoção Estratégia 2: proteção e defesa dos animais utilizados em experimentos e outros fins científicos (com base no sistema Europeu de substituição, redução, aperfeiçoamento e validação de métodos alternativos) Estratégia 3: proteção e defesa dos animais domésticos, selvagens e espécies ameaçadas, destinados à comercialização Estratégia 4: proteção e defesa dos animais que sofrem abusos e maus-tratos (com assistência psico-social para as pessoas, quando identificada a necessidade) Estratégia 5: proteção e defesa dos animais destinados ao entretenimento Estratégia 6: proteção e defesa dos animais destinados ao abate e à produção de alimentos _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br
  • 7. AÇÃO 3: LANÇAR CAMPANHAS DO PONTO DE VISTA ÉTICO DE EDUCAÇÃO, INFORMAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O TEMA Estratégia 1: sensibilizar e responsabilizar as partes interessadas e o grande público sobre o bem-estar e o modo de tratar os animais Estratégia 2: incentivar as boas práticas de bem-estar animal em todos os setores (protetores, criadores, indústria, comércio, entretenimentos etc.) Estratégia 3: avaliação anual do grau de cumprimento com os compromissos assumidos e a qualidade do serviço prestado Estratégia 4: assegurar que os detentores e tratadores de animais, bem como o público em geral, estejam mais envolvidos e informados quanto às normas atuais de proteção aos animais (valorizar o papel do cuidador) AÇÃO 4: CRIAR INCENTIVOS E PARCERIAS ENTRE AS ENTIDADES CIVIS, REPRESENTATIVAS DA DEFESA DOS ANIMAIS E OS ÓRGÃOS PÚBLICOS Estratégia 1: destinar recursos financeiros para a execução de programas e projetos (destinação orçamentária para as entidades civis de proteção animal) Estratégia 2: estabelecer parcerias para elaboração de material informativo Estratégia 3: trabalhar em uma mesma mesa e com participação ativa: SEMAS, Centros de Vigilância Ambiental Municipais, IBAMA, DEPOMA, HORTO, Entidades Civis, Serviços Veterinários etc. AÇÃO 5: PROMOVER A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E FOMENTAR A COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Estratégia 1: criar o CENTRO PERNAMBUCANO DE EXCELÊNCIA PARA A PROTEÇÃO E BEM-ESTAR DOS ANIMAIS (com autonomia para estabelecer intercâmbios e cooperação internacional, ou seja, impulsionar o intercâmbio ativo de informação em todas as áreas do bem-estar dos animais) Estratégia 2: fomentar estudos (formal e informal), pesquisas e investigação multidisciplinar, inclusive com a produção de provas científicas capazes de embasar a elaboração de normas _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br
  • 8. Estratégia 3: reordenação da estrutura dos centros de Vigilância Ambiental dos Municípios e do Horto de Dois Irmãos Estratégia 4: promover a discussão acadêmica da matéria, a formação e a capacitação de pessoas que trabalham com os animais, inclusive profissionais de segurança pública AÇÃO 6: EQUILIBRAR AS DIVERSAS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DOS CIDADÃOS, DA INDÚSTRIA E OUTRAS PARTES Estratégia 1: melhorar os meios de produtividade animal a partir das boas práticas de bem-estar, considerando a oferta e a qualidade dos produtos de origem animal Estratégia 2: garantir a prevenção e o tratamento de enfermidades e lesões dos animais com vistas à saúde e segurança das pessoas Estratégia 3: incentivar e apoiar programas empresariais de responsabilidade social, no que diz respeito ao bem-estar animal Estratégia 4: criar programas de diferenciação de produtos que permitam aos consumidores realizar compras seletivas AÇÃO 7: ASSEGURAR A APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO ANIMAL Estratégia 1: elevar o nível de proteção e bem-estar animal, com base na legislação Estratégia 2: favorecer a segurança jurídica e legal dos direitos dos animais, por meio da aplicação efetiva das normas, principalmente no que diz respeito a responsabilidade penal nos casos de abuso e maus-tratos Estratégia 3: elaborar um Código de Aplicação em matéria de bem-estar animal Estratégia 4: coordenar e estimular a modernização das normas existentes 2.2 PRAZO PARA CRIAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO PRIMEIRO PLANO DE AÇÃO: 2012-2015 _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br
  • 9. 2.3 CRONOGRAMA: - 2.4 RECURSOS: Financeiros, de pessoal, tecnológico e científico. 3. PROGRAMA DE CONTROLE E AVALIAÇÃO 3.1 INSTRUMENTOS: Será criada uma comissão responsável pelas ações de execução do PLANO. 3.2 INDICATIVO DE DESEMPENHO: A Comissão se encarregará da avaliação do PLANO DE AÇÃO ESTADUAL (por meio da análise de dados e informações que sirvam de base comparativa para os objetivos e desenvolvimento da política de proteção e bem-estar dos animais). A cada semestre emitirá um Parecer com os resultados, junto com observações e propostas que serão colocadas à disposição dos interessados e dos cidadãos em geral, juntamente com as ações já empreendidas. _______________________________________________________________ www.pactopelavidaanimal.com.br