3. Em artes: FORMA = CONTEÚDO.
O conteúdo expresso por uma determinada obra de
arte é sempre dado em função de uma linguagem
artística específica.
Ou seja, riscando um espaço em branco está-se
articulando um espaço e tornando visível uma
totalidade espacial, com um determinado equilíbrio,
através de movimentos visuais projetados em um plano.
4. O espaço constitui o único mediador que temos
entre nossa experiência subjetiva e a
conscientização dessa experiência. Tudo aquilo
que nos afeta intimamente em termos de vida
precisa assumir uma imagem espacial para poder
chegar ao nosso consciente. E, do mesmo modo,
tudo o que queremos comunicar sobre valores de
vida traduzimos em imagens de espaço.
5. Não há outra maneira possível de conscientizar, formular e
comunicar nossa experiência” a não ser por meio do
espaço:
Profundo
Superficial
Aberto
Fechado
Introvertido
Expansivo
Desligado
Envolvente
Atraente
Repulsivo
Distante
Próximo
6. EXERCÍCIO – Elementos expressivos
Ao se retraçar uma linha ela é sempre modificada.
Nunca ela seria exatamente a mesma. Aparecem
ênfases que antes não existiam.
Assim, ao se repetir qualquer elemento numa
composição visual, não é simplesmente a mesma
coisa mais uma vez. Sempre adquire o significado
de uma nova vez e de outra coisa.
7. Vincent van Gogh (1853-1890), Noite estrelada sobre o Rhone, desenho, 1889, Museu Van
Gogh, Amsterdã.
8. A qualidade expressiva das linhas de Van Gogh, os traços
curtos, pequenas ‘vírgulas’ e curvas, em breves momentos de
espaço e tempo, justapostos numa repetição enfática. As
sequências, também repetidas, se adensam rapidamente e
param. Criam em nossa percepção o equivalente a obstáculos
físicos a serem transpostos. Deparamo-nos com um clima de
dramaticidade e alta tensão emotiva.
9. Leonardo da Vinci (1452-1519), Paisagem do Arno, desenho, 1473, Museu Uffizzi, Florença.
10. Já no desenho de Leonardo da Vinci as linhas e sequências
rítmicas percorrem a imagem de margem a margem sem serem
interrompidas em seu fluir. O espaço não se subdivide tão
bruscamente como em Van Gogh. Embora o movimento visual
se condense em determinadas áreas do plano, as linhas não se
detêm nunca: dessas áreas de condensação surgem
impulsionadas e novamente se dissolvem em ritmos amplos,
quase que movimentos de respiração de espaços infinitamente
cantantes.
11. Vincent van Gogh (1853-1890), Paisagem com salgueiros e sol brilhando entre as nuvens,
desenho, 1888, Museu Van Gogh, Amsterdã.
12. Leonardo da Vinci (1452-
1519), Retrato de
Bernardo di Baroncelli,
desenho, 1479, Museu
Uffizzi, Florença.
22. MOVIMENTO VISUAL
EXERCÍCIO: Composição em grupo.
O grupo irá fazer uma composição em conjunto,
cada um dos alunos traçará uma das linhas do
quadro, até que, em consenso, decida-se que ele
estará terminado.
Notas do Editor
FINALIDADE: Demonstrar que lidamos com elementos expressivos; Ao se retraçar uma linha ela é sempre modificada. Ninguém conseguiria repetir as linhas de modo que elas permanecem iguais por uma questão de forma expressiva, do mesmo modo como não se pode repetir de forma idêntica as palavras ou os gestos desencadeados por alguém.
A qualidade expressiva das linhas de Van Gogh, os traços curtos, pequenas ‘vírgulas’ e curvas, em breves momentos de espaço e tempo, justapostos numa repetição enfática. As sequências, também repetidas, se adensam rapidamente e param. Criam em nossa percepção o equivalente a obstáculos físicos a serem transpostos. Deparamo-nos com um clima de dramaticidade e alta tensão emotiva.
Já no desenho de Leonardo da Vinci as linhas e sequências rítmicas percorrem a imagem de margem a margem sem serem interrompidas em seu fluir. O espaço não se subdivide tão bruscamente como em Van Gogh. Embora o movimento visual se condense em determinadas áreas do plano, as linhas não se detêm nunca: dessas áreas de condensação surgem impulsionadas e novamente se dissolvem em ritmos amplos, quase que movimentos de respiração de espaços infinitamente cantantes.
Ler depis: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2014/07/1491052-arte-fim-ou-recomeco.shtml
Tarefa da aula: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2014/09/1509107-a-arte-da-fuga.shtml
PONTLHISMO: http://www.jardimsaopaulo.com.br/pdf/1serie_pos-impressionismo_e_pontilhismo.pdf _
Visões de MonetÉ exemplo disso a série de quadros em que Monet mostra a catedral de Rouen em momentos diferentes do dia.