2. O que você sente quando vê um espetáculo de dança? É possível
entender uma obra de Arte? E uma obra de Dança?
De quais elementos da dança que já estudamos você consegue lembrar?
Em uma apresentação de dança cênica, o que você consegue ver além da
dança?
3. Entendendo uma
obra de arte
• Além dos Fatores de Movimentos, a
dança tem elementos expressivos,
isto é, a temática ou o universo
poético do trabalho artístico).
• A dança pode versar um tema
abstrato, uma história ou tantas
outras inspirações para criação da
cena.
4. Apresentação de
dança
• A experiência de criar uma dança
para ser vista é única, pois a partir do
momento que a dança é assistida por
outra pessoa, ela se transforma.
• Além de alterar a dança no corpo de
quem faz, o olhar do outro fará a
diferença também na fruição.
Para você tem diferença entre dançar sendo assistido, dançar sozinho ou ao
mesmo tempo que outras pessoas? Qual??
5. Dança x Timidez
• Reações de vergonha e timidez são
compreensíveis e normais.
• É importante falarmos sobre o
assunto para transforma-lo em um
desafio a ser superado.
MAS COMO PODEMOS LIDAR COM A
TIMIDEZ?
6. • A dança resulta na composição de
uma série de elementos cênicos que
somam e se relacionam para criação
de novos sentidos póéticos.
É a experiência que
a pessoa vive,
sente e percebe
neste encontro
com a dança.
Fruição
7. O fruir de uma obra
coreográfica
• Torna a relação com a obra uma
experiência única e significativa.
• Não há uma resposta certa de como
explicá-la ou atribuir-lhe significados.
• Contextualizar as obras de arte, entender
o tempo, o local, os contextos político e
social, são elementos de ampliação,
que aprofundam o entendimento.
8. • É a forma de se organizar os
elementos no espaço,
distribuindo harmoniosamente
um conjunto de elementos
visuais.
O que é
composição
9. Composição na
dança
Uma obra coreográfica, com o objetivo de
comunicar, utiliza outros elementos além
do corpo e dos movimentos.
A escolha dos elementos como música,
espaço, cenário, iluminação, figurino e
dança, é marcada pela intencionalidade de
seu criador e de seu interprete.
Esses elementos devem ser somados para
passar uma mensagem ao público.
10. Música
• Pode ser usada de diversas
maneiras.
• A dança pode se relacionar com a
música (sincronizada ou harmonica),
mas também no silêncio.
• A música pode alterar a relação de
tempo da dança.
• Além do uso da musica como trilha
sonora, podemos fazer uso de outras
fontes de som, como ruído, um som
natural, uma queda de água, a voz
cantando ou falando, etc.
11. Espaço
• O espaço em que dançamos e as
relações que podemos estabelecer nele
também caracterizam essa expressão
artística.
• Dependendo do tamanho, dos elementos
que o ocupam e como são organizados, a
dança pode se transformar.
• Essa relação espacial também compõe
o cenário podendo fazer uso de objetos
no local onde a dança acontecerá.
• O cenário cria imagens e contornos para
quem assiste à obra e materializa ideias
do criador.
12. Iluminação
• É um elemento expressivo que interfere
e delimita o espaço cênico.
• As luzes sempre terão importância no
espetáculo.
• Podemos usar uma iluminação natural,
ou incluir fontes de luz alternativas
como uma lanterna ou abajur que, ao ser
aceso cria um pequeno destaque em um
corpo ou parte do espaço.
13. • No espaço cênico, há equipamentos
específicos que executam a luz de
maneira bem desenhada: os
refletores.
• Eles criam diferentes texturas,
desenhos, recortes, focos, cores etc.
• Nosso corpo tem reações orgânicas
às diferentes intensidades e tipos de
luz, por isso esse elemento é muito
importante para a construção da
cena.
14. Figurino
• É a roupa utilizada em uma apresentação.
• Pode criar formas no espaço quando o
bailarino se move e para transformar os
movimentos da dança.
• As roupas são opções estéticas que
podem ser pensadas para reforçar uma
ideia, criando uma relação com o tema do
espetáculo ou com a música, fazendo um
contraponto.
15. Criação
O processo de criação de uma obra de dança passa por algumas etapas
fundamentais para se organizar, desenvolver e existir.
Desde as primeiras ideias até a organização final, a obra de dança passa
pela pesquisa de influências e pelo processo de exploração.
Na dança, é importante sair do lugar de conforto e dos movimentos feitos
usualmente, para refletir e encontrar novos modos de se mover.
Trazer variações nos elementos da composição - uma música diferente,
um espaço incomum - estimulando o surgimento de novos movimentos.
16. Criação
No período de exploração é a fase de escolha e de recorte do que foi
investigado e descoberto para que, haja uma proposta final de trabalho –
ordens da cena, se haverá uma história narrada etc.
A ideia do artista pode ser bem ampla e ter intenções de estimular
pensamentos e reflexões em quem assiste, sem querer contar uma
história linear.
O criador utiliza não somente o movimento, mas também as relações com
os elementos da composição.
17. Improvisação
• A improvisação começa a ser
pesquisada na dança cênica na
década de 60.
• A dança contemporânea passa a
buscar outras maneiras de criar
espetáculos e possibilidades de
estudar o movimento.
• A dança deixa de ser mecânica,
usando a coreografia de diversas
maneiras
18. Improvisar pode ser o ato de compor uma obra de dança em tempo real.
Para organizar uma improvisação na dança, precisamos estabelecer uma ordem de
acontecimentos, por mais simples que venha ser.
Uma dança livre, teremos alguns padrões de movimentos ou comportamentos nos
quais serão repetidos ou contrapostos em um grupo.
Podemos ordenar essa improvisação, estabelecendo diferentes maneiras de
realizar uma determinada ação em comum.
19. Improvisação
• Pode ser sozinho ou em conjunto.
• Em cada situação as pessoas inspiram-
se em conceitos ou técnicas de dança.
• Em conjunto, podem estabelecer um
diálogo corporal com movimentos em
diferentes tempos, contrapondo a
movimentação na tentativa de fortalecer o
que já estiver acontecendo.
• Todas as escolhas fazem parte do jogo
proposto para criar ou investigar por
meio da dança, se utilizando de diversas
referências, seja pela intuição ou da
cognição.