SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
O LARGO DA PALMA
               A
               D
               O
               N
               I
               A
               S
[O ADONIAS]
[1915] NASCIMENTO EM ITAJUÍPE
ESTUDOU EM SUA TERRA NATAL E EM SALVADOR
INICIA SUA VIDA JORNALÍSTICA EM SALVADOR
[1936] – MUDA-SE PARA O RIO DE JANEIRO
COLABORADOR E CRÍTICO LITERÁRIO NOS JORNAIS [A MANHÃ] [DIÁRIO DE
NOTÍCIAS] [JORNAL DE LETRAS]
[1946] [OS SERVOS DA MORTE]
[1952] [MEMÓRIAS DE LÁZARO]
[1954-1955] DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
[1954-1956] DIRETOR DO SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO
[1961] DIRETOR DA BIBLIOTECA NACIONAL
[1962] [CORPO VIVO]
[1964] DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL
[1964] ELEITO PARA A CADEIRA Nº 21 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE
LETRAS
[1965] [O FORTE]
[1971] PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA
[1977-1990] PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE CULTURA
[1981] [O LARGO DA PALMA]
[1990] MORTE EM INEMA, ILHÉUS
[MADE IN BAHIA]
“As vanguardas européias do início do século vinte, mormente os
movimentos futuristas e dadaístas, exerceram forte influência nos
artistas e intelectuais brasileiros, notadamente Mário de Andrade
e Oswaldo de Andrade, o que culminou com a Semana de Arte
Moderna em 28 de fevereiro de 1922 em São Paulo. A
repercussão do movimento modernista, rapidamente se espalhou
pelo País, exceto na Bahia, que ainda estava fortemente arraigada
ao parnasianismo-simbolismo.
[...]
Só a partir de 1928, depois de consolidado o modernismo no
Brasil, foi que a Bahia abriu suas portas para saudar o movimento
renovador das artes e das letras da Boa Terra. Três grandes
revistas (e grupos) se destacaram na luta pelo modernismo na
Terra de Todos os Santos. Ei-los: SAMBA, que girava em torno do
Guarda Civil 85 e do alfaiate Bráulio de Abreu; ACADEMIA DOS
REBELDES liderada por Pinheiro Viegas e ARCO & FLEXA, a
principal revista de vanguarda local, e que teve como expoente, o
intelectual Carlos Chiachio. Este estudo visa a verificar como se
deu o processo de implantação do movimento no Estado.

                [MODERNISMO NA BAHIA: ASPECTOS DA SUA
IMPLANTAÇÃO, MONOGRAFIA DE DURVAL CARVALHAL, UFBA, PG.
                                                    7]
[MADE IN BAHIA]
“Demoraram-se quase duas décadas para a essência das
vanguardas européias serem absorvidas pelos modernistas
brasileiros e produzirem efeito na Semana de Arte Moderna de
São Paulo. O modernismo baiano também padecerá desse fosso
cronológico. Somente seis anos depois do sucesso da Semana de
Arte Moderna de 1922, a Bahia falará a mesma linguagem
modernista. Afinal, a relação centro-periferia dá-se também no
âmbito interno de um país; no caso brasileiro, São Paulo era o
centro; e a Bahia, a periferia.”
                      [MODERNISMO NA BAHIA: ASPECTOS DA SUA
IMPLANTAÇÃO, MONOGRAFIA DE DURVAL CARVALHAL, UFBA, PG.
                                                           19]
“Foi a partir da implantação do modernismo na Terra de Todos os
Santos, que as artes locais adquiriram a aura de grandes
feitos, projetando nacionalmente nomes como o de Jorge
Amado, Adonias Filho, João Ubaldo, além do próprio Estado da
Bahia.
Outros      reflexos    do     movimento       modernista    local
ocorreram, posteriormente, nas artes plásticas, no cinema
(novo), no teatro e na música popular. É sintomático que a Bossa
Nova tenha sido capitaneada por um juazeirense, João Gilberto; e
que a Tropicália tenha tido o sabor do azeite e da pimenta.”
                     [MODERNISMO NA BAHIA: ASPECTOS DA SUA
IMPLANTAÇÃO, MONOGRAFIA DE DURVAL CARVALHAL, UFBA, PG.
CONTEXTUALIZANDO[81]
Luiz Inácio Lula da Silva e outros
sindicalistas são condenados a três
anos de prisão por incitamento à
desordem coletiva
Bombas explodem em um carro no
Pavilhão Riocentro, no Rio de
Janeiro, durante um show
comemorativo do Dia do
Trabalhador, matando o sargento
Guilherme Pereira do Rosário e
ferindo o capitão Wilson Dias
Machado, ambos do Exército
Brasileiro, no chamado Atentado do
Riocentro.
Pelé recebe o título de Atleta do
Século, eleito pelo jornal
francês L'Equipe
Presidente João Figueiredo sanciona
a lei, que cria o Estado de Rondônia
[HORA DA
   NOVELA
MODERNISTA]
[A MOÇA DOS
PÃEZINHOS
DE QUEIJO]
[A MOÇA DOS PÃEZINHOS DE QUEIJO]
• A narrativa é em terceira pessoa, com um
  narrador onisciente.
• Os aspectos psicológicos são tão intensos
  que torna extremamente subjetiva a
  percepção do mundo exterior.
• Embora a narração dos fatos enfatize
  sempre os aspectos
  psicológicos, interiores, o decurso
  temporal é cronológico, com pequenos
  flashes de volta ao passado (por exemplo:
  a morte do pai de Célia, a doença da mãe
  de Gustavo).
• A narrativa é bastante lírica, embora aqui
  e ali se percebam aspectos críticos como
  quando fala de Largo “sempre mal-iluminado
  que parece em penumbra” ou quando fala da
  postura capitalista do pai de Gustavo em
  sua “decepção de ter um filho, quando não
  inválido, praticamente inútil”
[A MOÇA DOS PÃEZINHOS DE QUEIJO]
  - Não quero que você escreva
  mais! Quero que você fale!
  Gustavo ouve e sente que o amor
  e o beijo de Célia podem gerar
  o milagre. (…) As bocas se
  afastam, as mãos mais se
  apertam, as lágrimas nos olhos
  que parecem sangrar.
  Tudo, agora, é nele angústia e
  dor. (…) é como num parto, a
  voz está nascendo. (…) E ele a
  rir e a chorar ao mesmo
  tempo, exclama, em tom ainda
  fraco, mas exclama:
  - Amor!
[O LARGO
DE BRANCO]
[O LARGO DE BRANCO]
•   A narrativa é em terceira pessoa, embora centrada
    no personagem Eliane.
•   É como se Eliane estivesse fazendo uma revisão de
    suas vivências: a vida com Geraldo e a vida com
    Odilon.
•   Não raras vezes se fundem presente – fatos que
    estão sendo vividos, e passado – fatos
    recordados, pois vividos no passado.
•   Mudam, então, os tempos verbais
    (imperfeito, perfeito, mais que
    perfeito, ressaltando a idéia de fatos já
    ocorridos.) Inclusive, em longos
    trechos, utilizam-se as aspas, para indicar que
    esses trechos são “narrados” pela memória da
    própria Eliane, como em um longo discurso
    indireto livre, dentro do qual aparecem formas do
    discurso direto.
•   O narrador, além de marcar o tempo, usando verbos
    no presente e no passado, usa os advérbios
    “agora” e “lá” que ressaltam o tempo presente e o
    lugar. Eliane no Largo da Palma, à espera de
    Odilon.
[O LARGO DE BRANCO]
O mundo interior traz uma percepção
subjetiva do mundo exterior: (...) a rua
não era a mesma e certamente não era a
mesma por causa dela própria.

Gasto é o vestido que usa, fora da
moda, o melhor dos que restaram. Os
cabelos agora brancos, sempre
sedosos, não melhoram o rosto cansado.
Olhos sem brilho, boca um pouco
murcha, as rugas. Este é o lado, o lado
de fora, que Odilon verá. Sabe que o
Odilon – e se não mudou inteiramente –
examinar-lhe-á o rosto com atenção a
observar todos os detalhes. Não poderá
ver, porém, o lado de
dentro, precisamente o lado da
consciência e do coração.
[UM AVÔ
MUITO VELHO]
[UM AVÔ MUITO VELHO]
•   Tema central: eutanásia. Abordagem lírica de um
    tema polêmico: amor extremado x sofrimento da
    amada.
•   O presente narrativo é o momento posterior a
    todos os fatos narrados:
    O velho, quando aquilo aconteceu, trancou-se em
    si mesmo. (...) Sempre calado em seu canto...
    No quarto e no quintal, a tocar sua
    sanfona, como a esperar a morte e que todos o
    esquecessem.
    O narrador desenvolve dois núcleos narrativos:
    1- Núcleo Central: O Negro Loio e sua neta
    Pintinha.
    2- Núcleo secundário: A vida do negro Loio.
[UM AVÔ MUITO VELHO]
• Linguagem bem
  trabalhada, concisa, períodos
  curtos, incisivos. Tratamento
  lírico dado à narrativa e aos
  conflitos humanos abordados.
  Inversão como forma de enfatizar
  sentido do termo invertido
  "Companhias, se teve, foram duas:
  a sanfona e a saudade de
  Aparecida". Observe a junção do
  concreto (sanfona) com o abstrato
  (saudade de Aparecida).
[UM CORPO
SEM NOME]
[UM CORPO SEM NOME]
• O narrador é onipresente. A narrativa do
  conto está na primeira pessoa, o narrador
  fala dos fatos, e, embora faça parte da
  história, ele não se identifica: “quem
  sou, isto não importa”. “Ontem, quando
  reencontrei o inspetor na Rua Chile, quase
  dois meses após o meu depoimento na
  Delegacia da Polícia...”
• Mulher que morre nos braços do narrador e
  o faz lembrar-se de fatos que se passaram
  em sua vida aos 18 anos.
• Uso indiscriminado de drogas e uma crítica
  social a respeito do abandono das
  prostitutas por parte dos donos de bordel
  quando chegavam a uma idade avançada sem
  condições para se manter em atividade.
[UM CORPO SEM NOME]
•   Refere-se à vida de sacrifícios das “mulheres
    de vida fácil” daquela época que usavam seu
    próprio corpo para se manter, por acreditarem
    não existir outro meio de subsistência, viviam
    na insegurança por não terem nenhum vinculo
    empregatício. No desespero de não ter um amparo
    na velhice, muitas vezes faziam uso de drogas e
    bebidas alcoólicas, por não acreditarem que
    outras portas pudessem abrir-se. Eram
    consumidas pelo vício e enterradas como
    indigentes.
•   O amigo que o levou ao bordel, a dona do
    bordel, a mulher que foi tirada de lá por ele
    há 40 anos; o padre, todos os curiosos que
    estavam ao redor do corpo, o médico legista e
    os gatos que simbolicamente está relacionado
    com o mistério da vida e da morte, de acordo
    com a tradição oriental, está encarregado de
    transportar as almas para o outro mundo.
[O ENFORCADO]
[O ENFORCADO]
• Embasamento histórico: Revolução
  dos Alfaiates (1798)
• Crítica sócio-histórica - “o
  governo e os graúdos”, a
  opressão, o terror, o medo, a
  insegurança.
• Inversão (explorando o valor
  expressivo do adjetivo): Inúmeros
  os que passavam por ele, todos
  apressados, alguns como que
  corriam.” “E porque grande era o
  silêncio e ouviu o barulho dos
  grilhões de ferro, soube que se
  arrastavam os que caminhavam para
  a morte.”
[A PEDRA]
[A PEDRA]
• Aspectos regionais:
  garimpo, Jacobina.
• O enriquecimento gera a migração
  para a capital.
• E no largo, ao ver a igreja bem
  defronte, (Cícero) pôs-se a
  andar, cabisbaixo, como perdido em
  profunda meditação. A ingratidão de
  Zefa, o desprezo de Flor, chô, o
  mundo era mesmo uma boa merda”.
• “Grandes, porém, eram os olhos de
  Deus. Todos pagariam semelhante na
  própria terra.”
SLIDES BY         FIM
THIAGO OLIVEIRA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Orações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas SubstantivasOrações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas SubstantivasBlog Estudo
 
Adjunto adnominal
Adjunto adnominalAdjunto adnominal
Adjunto adnominalCAvancar
 
Formação das palavras
Formação das palavrasFormação das palavras
Formação das palavrascolveromachado
 
FATORES DA TEXTUALIDADE
FATORES DA TEXTUALIDADEFATORES DA TEXTUALIDADE
FATORES DA TEXTUALIDADEharonheraclio
 
Orações coordenadas e orações subordinadas
Orações coordenadas e orações subordinadasOrações coordenadas e orações subordinadas
Orações coordenadas e orações subordinadastaizinha
 
Frase, oração e período - Orações coordenadas
Frase, oração e período  - Orações coordenadasFrase, oração e período  - Orações coordenadas
Frase, oração e período - Orações coordenadasSinara Lustosa
 
Figuras de linguagem para aula 1 ano
Figuras de linguagem para aula 1 anoFiguras de linguagem para aula 1 ano
Figuras de linguagem para aula 1 anomfmpafatima
 
Funções da Linguagem
Funções da LinguagemFunções da Linguagem
Funções da Linguagemborges15
 
Interdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidadeInterdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidadeMabel Teixeira
 
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEMCOMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEMCynthia Funchal
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerenciasilnog
 
Variações linguísticas
Variações linguísticasVariações linguísticas
Variações linguísticasGeison Lima
 
Substâncias puras, misturas e sistemas.
Substâncias puras, misturas e sistemas.Substâncias puras, misturas e sistemas.
Substâncias puras, misturas e sistemas.Lara Lídia
 

Mais procurados (20)

Orações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas SubstantivasOrações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas Substantivas
 
Adjunto adnominal
Adjunto adnominalAdjunto adnominal
Adjunto adnominal
 
Revisão inicial 8º ano.
Revisão inicial 8º ano.Revisão inicial 8º ano.
Revisão inicial 8º ano.
 
Formação das palavras
Formação das palavrasFormação das palavras
Formação das palavras
 
FATORES DA TEXTUALIDADE
FATORES DA TEXTUALIDADEFATORES DA TEXTUALIDADE
FATORES DA TEXTUALIDADE
 
Orações coordenadas e orações subordinadas
Orações coordenadas e orações subordinadasOrações coordenadas e orações subordinadas
Orações coordenadas e orações subordinadas
 
Frase, oração e período - Orações coordenadas
Frase, oração e período  - Orações coordenadasFrase, oração e período  - Orações coordenadas
Frase, oração e período - Orações coordenadas
 
Figuras de linguagem para aula 1 ano
Figuras de linguagem para aula 1 anoFiguras de linguagem para aula 1 ano
Figuras de linguagem para aula 1 ano
 
Funções da Linguagem
Funções da LinguagemFunções da Linguagem
Funções da Linguagem
 
Interdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidadeInterdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidade
 
Variedades linguísticas
Variedades linguísticasVariedades linguísticas
Variedades linguísticas
 
O texto didático
O texto didáticoO texto didático
O texto didático
 
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEMCOMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
COMPETÊNCIA 2 - REDAÇÃO NO ENEM
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerencia
 
Orações adjetivas
Orações adjetivasOrações adjetivas
Orações adjetivas
 
Revisão sintaxe
Revisão   sintaxeRevisão   sintaxe
Revisão sintaxe
 
Essa terra
Essa terraEssa terra
Essa terra
 
Paráfrase
ParáfraseParáfrase
Paráfrase
 
Variações linguísticas
Variações linguísticasVariações linguísticas
Variações linguísticas
 
Substâncias puras, misturas e sistemas.
Substâncias puras, misturas e sistemas.Substâncias puras, misturas e sistemas.
Substâncias puras, misturas e sistemas.
 

Semelhante a O Largo da Palma

10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoesNincia Teixeira
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Josie Ubiali
 
Seminario de Literatura.pptx
Seminario de Literatura.pptxSeminario de Literatura.pptx
Seminario de Literatura.pptxKennedy430427
 
Pre-modernismo.pptx
Pre-modernismo.pptxPre-modernismo.pptx
Pre-modernismo.pptxNunaMedeiros
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasilJonatas Carlos
 
Manuel Bandeira Vida e obras
Manuel Bandeira Vida e obras Manuel Bandeira Vida e obras
Manuel Bandeira Vida e obras Sirleide Silva
 
Brasil45_1.ppt
Brasil45_1.pptBrasil45_1.ppt
Brasil45_1.pptSssyArajo
 
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasilWilliam Marques
 
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinPré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinprofessorakarin2013
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Blog Estudo
 
Gerações Modernistas + Pré-Modernismo
Gerações Modernistas + Pré-ModernismoGerações Modernistas + Pré-Modernismo
Gerações Modernistas + Pré-ModernismoPaula Meyer Piagentini
 
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaLista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaPaula Meyer Piagentini
 

Semelhante a O Largo da Palma (20)

10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
 
Mario de andrade
Mario de andradeMario de andrade
Mario de andrade
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)
 
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
 
Seminario de Literatura.pptx
Seminario de Literatura.pptxSeminario de Literatura.pptx
Seminario de Literatura.pptx
 
Pre-modernismo.pptx
Pre-modernismo.pptxPre-modernismo.pptx
Pre-modernismo.pptx
 
Apresentação dos livros
Apresentação dos livrosApresentação dos livros
Apresentação dos livros
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasil
 
Modernismo segunda fase
Modernismo segunda faseModernismo segunda fase
Modernismo segunda fase
 
Manuel Bandeira Vida e obras
Manuel Bandeira Vida e obras Manuel Bandeira Vida e obras
Manuel Bandeira Vida e obras
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Brasil45_1.ppt
Brasil45_1.pptBrasil45_1.ppt
Brasil45_1.ppt
 
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
3373962 literatura-aula-19-pre modernismo-brasil
 
Literatura do pré modernismo
Literatura do pré modernismoLiteratura do pré modernismo
Literatura do pré modernismo
 
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinPré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
 
Modernismo no Brasil
Modernismo no BrasilModernismo no Brasil
Modernismo no Brasil
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Gerações Modernistas + Pré-Modernismo
Gerações Modernistas + Pré-ModernismoGerações Modernistas + Pré-Modernismo
Gerações Modernistas + Pré-Modernismo
 
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaLista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
 

Mais de Thiago Oliveira

Mais de Thiago Oliveira (12)

Islamismo
IslamismoIslamismo
Islamismo
 
Jorge amado tenda dos milagres
Jorge amado   tenda dos milagresJorge amado   tenda dos milagres
Jorge amado tenda dos milagres
 
Origem e expansão do islamismo
Origem e expansão do islamismoOrigem e expansão do islamismo
Origem e expansão do islamismo
 
Projeções cartográficas
Projeções cartográficasProjeções cartográficas
Projeções cartográficas
 
Bioquimica
BioquimicaBioquimica
Bioquimica
 
The evolution of the cell
The evolution of the cellThe evolution of the cell
The evolution of the cell
 
Periodo pre cabraliano
Periodo pre cabralianoPeriodo pre cabraliano
Periodo pre cabraliano
 
Edgar morin
Edgar morinEdgar morin
Edgar morin
 
A evolução da geografia
A evolução da geografiaA evolução da geografia
A evolução da geografia
 
Demografiamedicanobrasil vol2
Demografiamedicanobrasil vol2Demografiamedicanobrasil vol2
Demografiamedicanobrasil vol2
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Vitimas algozes
Vitimas algozesVitimas algozes
Vitimas algozes
 

Último

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

O Largo da Palma

  • 1. O LARGO DA PALMA A D O N I A S
  • 2. [O ADONIAS] [1915] NASCIMENTO EM ITAJUÍPE ESTUDOU EM SUA TERRA NATAL E EM SALVADOR INICIA SUA VIDA JORNALÍSTICA EM SALVADOR [1936] – MUDA-SE PARA O RIO DE JANEIRO COLABORADOR E CRÍTICO LITERÁRIO NOS JORNAIS [A MANHÃ] [DIÁRIO DE NOTÍCIAS] [JORNAL DE LETRAS] [1946] [OS SERVOS DA MORTE] [1952] [MEMÓRIAS DE LÁZARO] [1954-1955] DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO [1954-1956] DIRETOR DO SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO [1961] DIRETOR DA BIBLIOTECA NACIONAL [1962] [CORPO VIVO] [1964] DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL [1964] ELEITO PARA A CADEIRA Nº 21 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS [1965] [O FORTE] [1971] PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA [1977-1990] PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE CULTURA [1981] [O LARGO DA PALMA] [1990] MORTE EM INEMA, ILHÉUS
  • 3. [MADE IN BAHIA] “As vanguardas européias do início do século vinte, mormente os movimentos futuristas e dadaístas, exerceram forte influência nos artistas e intelectuais brasileiros, notadamente Mário de Andrade e Oswaldo de Andrade, o que culminou com a Semana de Arte Moderna em 28 de fevereiro de 1922 em São Paulo. A repercussão do movimento modernista, rapidamente se espalhou pelo País, exceto na Bahia, que ainda estava fortemente arraigada ao parnasianismo-simbolismo. [...] Só a partir de 1928, depois de consolidado o modernismo no Brasil, foi que a Bahia abriu suas portas para saudar o movimento renovador das artes e das letras da Boa Terra. Três grandes revistas (e grupos) se destacaram na luta pelo modernismo na Terra de Todos os Santos. Ei-los: SAMBA, que girava em torno do Guarda Civil 85 e do alfaiate Bráulio de Abreu; ACADEMIA DOS REBELDES liderada por Pinheiro Viegas e ARCO & FLEXA, a principal revista de vanguarda local, e que teve como expoente, o intelectual Carlos Chiachio. Este estudo visa a verificar como se deu o processo de implantação do movimento no Estado. [MODERNISMO NA BAHIA: ASPECTOS DA SUA IMPLANTAÇÃO, MONOGRAFIA DE DURVAL CARVALHAL, UFBA, PG. 7]
  • 4. [MADE IN BAHIA] “Demoraram-se quase duas décadas para a essência das vanguardas européias serem absorvidas pelos modernistas brasileiros e produzirem efeito na Semana de Arte Moderna de São Paulo. O modernismo baiano também padecerá desse fosso cronológico. Somente seis anos depois do sucesso da Semana de Arte Moderna de 1922, a Bahia falará a mesma linguagem modernista. Afinal, a relação centro-periferia dá-se também no âmbito interno de um país; no caso brasileiro, São Paulo era o centro; e a Bahia, a periferia.” [MODERNISMO NA BAHIA: ASPECTOS DA SUA IMPLANTAÇÃO, MONOGRAFIA DE DURVAL CARVALHAL, UFBA, PG. 19] “Foi a partir da implantação do modernismo na Terra de Todos os Santos, que as artes locais adquiriram a aura de grandes feitos, projetando nacionalmente nomes como o de Jorge Amado, Adonias Filho, João Ubaldo, além do próprio Estado da Bahia. Outros reflexos do movimento modernista local ocorreram, posteriormente, nas artes plásticas, no cinema (novo), no teatro e na música popular. É sintomático que a Bossa Nova tenha sido capitaneada por um juazeirense, João Gilberto; e que a Tropicália tenha tido o sabor do azeite e da pimenta.” [MODERNISMO NA BAHIA: ASPECTOS DA SUA IMPLANTAÇÃO, MONOGRAFIA DE DURVAL CARVALHAL, UFBA, PG.
  • 5. CONTEXTUALIZANDO[81] Luiz Inácio Lula da Silva e outros sindicalistas são condenados a três anos de prisão por incitamento à desordem coletiva Bombas explodem em um carro no Pavilhão Riocentro, no Rio de Janeiro, durante um show comemorativo do Dia do Trabalhador, matando o sargento Guilherme Pereira do Rosário e ferindo o capitão Wilson Dias Machado, ambos do Exército Brasileiro, no chamado Atentado do Riocentro. Pelé recebe o título de Atleta do Século, eleito pelo jornal francês L'Equipe Presidente João Figueiredo sanciona a lei, que cria o Estado de Rondônia
  • 6. [HORA DA NOVELA MODERNISTA]
  • 8. [A MOÇA DOS PÃEZINHOS DE QUEIJO] • A narrativa é em terceira pessoa, com um narrador onisciente. • Os aspectos psicológicos são tão intensos que torna extremamente subjetiva a percepção do mundo exterior. • Embora a narração dos fatos enfatize sempre os aspectos psicológicos, interiores, o decurso temporal é cronológico, com pequenos flashes de volta ao passado (por exemplo: a morte do pai de Célia, a doença da mãe de Gustavo). • A narrativa é bastante lírica, embora aqui e ali se percebam aspectos críticos como quando fala de Largo “sempre mal-iluminado que parece em penumbra” ou quando fala da postura capitalista do pai de Gustavo em sua “decepção de ter um filho, quando não inválido, praticamente inútil”
  • 9. [A MOÇA DOS PÃEZINHOS DE QUEIJO] - Não quero que você escreva mais! Quero que você fale! Gustavo ouve e sente que o amor e o beijo de Célia podem gerar o milagre. (…) As bocas se afastam, as mãos mais se apertam, as lágrimas nos olhos que parecem sangrar. Tudo, agora, é nele angústia e dor. (…) é como num parto, a voz está nascendo. (…) E ele a rir e a chorar ao mesmo tempo, exclama, em tom ainda fraco, mas exclama: - Amor!
  • 11. [O LARGO DE BRANCO] • A narrativa é em terceira pessoa, embora centrada no personagem Eliane. • É como se Eliane estivesse fazendo uma revisão de suas vivências: a vida com Geraldo e a vida com Odilon. • Não raras vezes se fundem presente – fatos que estão sendo vividos, e passado – fatos recordados, pois vividos no passado. • Mudam, então, os tempos verbais (imperfeito, perfeito, mais que perfeito, ressaltando a idéia de fatos já ocorridos.) Inclusive, em longos trechos, utilizam-se as aspas, para indicar que esses trechos são “narrados” pela memória da própria Eliane, como em um longo discurso indireto livre, dentro do qual aparecem formas do discurso direto. • O narrador, além de marcar o tempo, usando verbos no presente e no passado, usa os advérbios “agora” e “lá” que ressaltam o tempo presente e o lugar. Eliane no Largo da Palma, à espera de Odilon.
  • 12. [O LARGO DE BRANCO] O mundo interior traz uma percepção subjetiva do mundo exterior: (...) a rua não era a mesma e certamente não era a mesma por causa dela própria. Gasto é o vestido que usa, fora da moda, o melhor dos que restaram. Os cabelos agora brancos, sempre sedosos, não melhoram o rosto cansado. Olhos sem brilho, boca um pouco murcha, as rugas. Este é o lado, o lado de fora, que Odilon verá. Sabe que o Odilon – e se não mudou inteiramente – examinar-lhe-á o rosto com atenção a observar todos os detalhes. Não poderá ver, porém, o lado de dentro, precisamente o lado da consciência e do coração.
  • 14. [UM AVÔ MUITO VELHO] • Tema central: eutanásia. Abordagem lírica de um tema polêmico: amor extremado x sofrimento da amada. • O presente narrativo é o momento posterior a todos os fatos narrados: O velho, quando aquilo aconteceu, trancou-se em si mesmo. (...) Sempre calado em seu canto... No quarto e no quintal, a tocar sua sanfona, como a esperar a morte e que todos o esquecessem. O narrador desenvolve dois núcleos narrativos: 1- Núcleo Central: O Negro Loio e sua neta Pintinha. 2- Núcleo secundário: A vida do negro Loio.
  • 15. [UM AVÔ MUITO VELHO] • Linguagem bem trabalhada, concisa, períodos curtos, incisivos. Tratamento lírico dado à narrativa e aos conflitos humanos abordados. Inversão como forma de enfatizar sentido do termo invertido "Companhias, se teve, foram duas: a sanfona e a saudade de Aparecida". Observe a junção do concreto (sanfona) com o abstrato (saudade de Aparecida).
  • 17. [UM CORPO SEM NOME] • O narrador é onipresente. A narrativa do conto está na primeira pessoa, o narrador fala dos fatos, e, embora faça parte da história, ele não se identifica: “quem sou, isto não importa”. “Ontem, quando reencontrei o inspetor na Rua Chile, quase dois meses após o meu depoimento na Delegacia da Polícia...” • Mulher que morre nos braços do narrador e o faz lembrar-se de fatos que se passaram em sua vida aos 18 anos. • Uso indiscriminado de drogas e uma crítica social a respeito do abandono das prostitutas por parte dos donos de bordel quando chegavam a uma idade avançada sem condições para se manter em atividade.
  • 18. [UM CORPO SEM NOME] • Refere-se à vida de sacrifícios das “mulheres de vida fácil” daquela época que usavam seu próprio corpo para se manter, por acreditarem não existir outro meio de subsistência, viviam na insegurança por não terem nenhum vinculo empregatício. No desespero de não ter um amparo na velhice, muitas vezes faziam uso de drogas e bebidas alcoólicas, por não acreditarem que outras portas pudessem abrir-se. Eram consumidas pelo vício e enterradas como indigentes. • O amigo que o levou ao bordel, a dona do bordel, a mulher que foi tirada de lá por ele há 40 anos; o padre, todos os curiosos que estavam ao redor do corpo, o médico legista e os gatos que simbolicamente está relacionado com o mistério da vida e da morte, de acordo com a tradição oriental, está encarregado de transportar as almas para o outro mundo.
  • 20. [O ENFORCADO] • Embasamento histórico: Revolução dos Alfaiates (1798) • Crítica sócio-histórica - “o governo e os graúdos”, a opressão, o terror, o medo, a insegurança. • Inversão (explorando o valor expressivo do adjetivo): Inúmeros os que passavam por ele, todos apressados, alguns como que corriam.” “E porque grande era o silêncio e ouviu o barulho dos grilhões de ferro, soube que se arrastavam os que caminhavam para a morte.”
  • 22. [A PEDRA] • Aspectos regionais: garimpo, Jacobina. • O enriquecimento gera a migração para a capital. • E no largo, ao ver a igreja bem defronte, (Cícero) pôs-se a andar, cabisbaixo, como perdido em profunda meditação. A ingratidão de Zefa, o desprezo de Flor, chô, o mundo era mesmo uma boa merda”. • “Grandes, porém, eram os olhos de Deus. Todos pagariam semelhante na própria terra.”
  • 23. SLIDES BY FIM THIAGO OLIVEIRA