8. Joaquim Manoel de Macedo
Dramas :
•O Cego (1845)
•Cobé (1849)
•Lusbela (1863)
Comédias :
•O Fantasma Branco (1856)
•O Primo da Califórnia (1858)
•Luxo e Vaidade (1860)
•A Torre em Concurso (1863)
•Cincinato Quebra-Louças (1873)
•Cigarro e seu Sucesso (1880)
9. Romantismo
• Século XVIII;
• Tendência idealista ou
poética;
• Bases de vida: amor &
liberdade;
• Dividido em 3 gerações
10. Romantismo – Principais
características
• Individualismo
• Subjetivismo
• Idealização
• Sentimentalismo exacerbado
• Egocentrismo
• Natureza interagindo com o eu
lírico
• Grotesco e sublime
• Medievalismo
• Indianismo
• Byronismo
• Individualismo
11. Contexto histórico
Família Real
1808
Primeiro
jornal
brasileiro
Reino Unido a
1815 Portugal e
Séc. XIX Algarves
Independência
1816 política da
Argentina
Revolução
1817
Pernambucana
12. Independência
1822
do Brasil
1ª
1824 Constituição
Brasileira
Guerra de
1825
Cisplatina
Séc. XIX
D. Pedro I
1831 abdica o trono
do Brasil
Guerra dos
Farrapos
1835
Revolta dos
Malês
13. D. Pedro II
1843 assume o poder
moderador
Lei Eusébio de
1850
Queiroz
O
Séc. XIX 1857 Guarani, José
de Alencar
Guerra do
1864
Paraguai
A Vítimas
1869 Algozes, J. M.
de Macedo
14. Narração da Obra
Simeão, o crioulo
Pai Raiol, o feiticeiro
Lucinda, a mucama
15. Personagens
a) Simeão, o crioulo
Simeão
Domingos Caetano
Angélica
Florinda
Hermano de Sales
b) Pai Raiol, o feiticeiro
Paulo Borges
Teresa
Os filhos Inês e Luís
Esméria
Tio Alberto
Pai Raiol
16. Personagens
c) Lucinda, a mucama
Lucinda
Plácido Rodrigues
Frederico
Cândida
Florêncio da Silva
Leonídea
Liberato
Alfredo Souvanel
17. Análise
• Romance abolicionista
• Quer convencer os seus leitores
de que é preciso libertar os
escravos não por razões
humanitárias, mas porque os
cativos introduzem a corrupção
física e moral no seio das
famílias brancas.
18. Análise
• Joaquim Manuel alertava ao leitor
burguês de que o melhor a fazer
era gradualmente abolir a
escravidão;
• Um sem número de tipos que
demonstram ao leitor o quão
comprometedor da estabilidade
social era a presença do escravo
na intimidade doméstica.
19. Análise
• “Encarar de face, a medir, a
sondar em toda sua profundeza um
mal enorme que
afeia, infecciona, avilta, deturp
a e corrói a nossa sociedade, e a
que nossa sociedade ainda se
apega semelhante a desgraçada
mulher que, tomando o hábito da
prostituição, a ela se abandona
com indecente desvario.”
20. Análise
• Afirma que a escravidão é “cancro
social”, que se não “estirpa
(...) sem dor”; mas o “adiamento
teimoso do problema” agravaria o
mal, pois o país poderia ter de
enfrentar a “emancipação imediata
e absoluta dos
escravos”, colocando “em
convulsão o país, em desordem
descomunal e em soçobro a riqueza
particular e pública, em miséria
o povo, em bancarrota o Estado”.
21. Análise
• Galeria medonha de escravos
astuciosos, trapaceiros e
devassos, sempre dispostos a
ludibriar os senhores e ameaçar
os valores e o bem-estar da
família senhorial;
22. Análise
• Indica dois caminhos:
1. Narrar as misérias e os sofrimentos dos
escravos, suas vidas “de amarguras sem
termo”, o “inferno perpétuo no mundo
negro da escravidão”. Seria o quadro do
mal que o senhor faz ao escravo, “ainda
sem querer”.
2. Aquele escolhido por Macedo, mostraria
“os vícios ignóbeis, a perversão, os
ódios, os ferozes instintos dos
escravos, inimigo natural e rancoroso
do seu senhor”. Seria o quadro do mal
que o escravo faz ao senhor, “de
assentado propósito ou às vezes
involuntária e irrefletidamente”.