O documento descreve a história de Roma, desde sua fundação até a queda do Império Romano do Ocidente. Começa com a fundação de Roma por Rômulo e a estrutura da monarquia. Descreve a transição para a República e a expansão territorial romana. Por fim, aborda o período do Império Romano, desde a ascensão de Augusto até a queda do Império do Ocidente em 476 d.C.
1. História – Frente 2
Colégio Santo Antonio
Objetivo
Semi-Extensivo
Módulo 3- República
Romana
Prof.ª Me. Luciana Carvalho
professora lu.historia@gmail.com
6. A forma como vivemos hoje, nossos
hábitos, costumes, formas de pensar,
nossas leis, nossas ideias de lazer e
saúde, são heranças em grande parte
deixadas por gregos e romanos.
A língua que falamos, embora trazida
pelos portugueses, teve sua origem
no latim, que era a língua oficial dos
romanos e que recebeu influência dos
gregos.
8. Conta a lenda que os
fundadores de Roma foram os
irmãos Rômulo e Remo, que
teriam sido amamentados por uma
loba.
Anos mais tarde Rômulo teria
matado Remo pela liderança da
cidade e transformou-se no
primeiro rei de Roma.
9. Roma desenvolveu-se na
península Itálica, limitando-se ao
norte com a Europa centro-
ocidental através dos Alpes, sendo
formada principalmente pelos povos
latinos, sabinos e etruscos.
13. A história de Roma é muito
longa. Para facilitar nossos
estudos, ela está dividida em três
partes: Monarquia, República e
Império.
O que se tem certeza é que desde
sempre existiram ricos e pobres
em Roma. Os ricos eram
chamados de patrícios e os
pobres de plebeus.
15. MONARQUIA
Da sua fundação, por volta do ano
1000 a.C. até 509 a.C, Roma foi
uma monarquia. O rei acumulava as
funções executivas, judicial e
religiosa. Seus poderes limitados na
área legislativa pelo Senado ou
Conselho dos Anciões, tinha o poder
de vetar as leis apresentadas pelo
rei.
16. MONARQUIA
753 a.C. – 509 a.C.
Domínio dos
etruscos.
Poucas fontes.
Ausência de
propriedade
privada (?).
Grupos sociais –
Patrícios,
plebeus, clientes
e escravos.
17. Monarquia
4 reis Italiotas (Latinos e Sabinos)
3 reis Etruscos
Ou Cúria
Aprovava
as Leis
Executivo
Judiciário
Religioso
Legislativo
Rei Senado Assembléia
Proprietários,GovernoPatrícios
Trabalham para os PatríciosClientes
Comércio, sem Direitos PolíticosPlebeus
Prisioneiros e EndividadosEscravos
753 - 509 a.C.
Monarquia
18. REPÚBLICA
Em 509 a.C., o rei Tarqüínio, o
Soberbo, de origem etrusca, foi
derrubado pelos patrícios romanos.
Terminava, assim, a monarquia
romana, e em seu lugar inaugurava-
se a República romana.
20. República
509 - 27 a. C.
Centurial Curial Tribal
Elege senadores Religiosa Elege
e magistrados Questores
Vota Leis e Edis
Assembléia
Vitalício
Escolhidos entre os Patrícios
Senado
02 Cônsules Pretores : Justiça
Questores : Impostos
Censores : Censo
Edis : Polícia e Lazer
+
Magistrados
Deposição do Rei Tarquínio (Etrusco)
República
21. Cada vez mais pobres e
escravizados por dívidas, os
plebeus se revoltaram e alguns
direitos foram concedidos, entre
eles, o fim da escravidão por
dívidas e a inclusão de alguns
membros da plebe no Senado.
Eles eram chamados tribunos da
plebe.
22. Concessões à Plebe
Tribuno da Plebe (494 a.C): para defender junto
ao Senado as reivindicações da plebe;
Lei das XII Tábuas (450 a.C): origem do Direito
Romano, primeiras leis escritas.
Lei Canuléia - (445 a.C): permitia o casamento
entre patrícios e plebeus;
Lei Licínia - (366 a.C): proibia a escravidão por
dívidas;
23. Nesse momento, Roma estava
expandindo seus domínios, pois
estava conquistando grande
parte do mundo conhecido até
então...
O poder do exército aumentava a
cada dia e seus generais
passaram a governar junto com
o Senado.
24.
25.
26.
27.
28.
29. A Expansão Territorial: A expansão interna (pela Itália) seguiu-se a expansão
externa (pelo Mediterrâneo – Guerras Púnicas , romanos contra os cartagineses
30. Guerras Púnicas (Roma x Cartágo) (272-265 a. C)
Conquista da Macedônia (149 a. C)
Conquista da Ásia e Egito (129 a. C)
Revoltas Sociais Plebéias
Fortalecimento
dos Chefes
Militares
Aumento do
Nº Escravos
Latifúndio
dos
Patrícios
Avanço Social Plebeu
Triunviratos
Migração para
cidade
* 12 Tábuas
* Lei Canuléia
* Lei Licínia
* Tribunal da Plebe
Império
31. História – Frente 2
Colégio Santo Antonio
Objetivo
Semi-Extensivo
Módulo 4- Império Romano
Prof.ª Me. Luciana Carvalho
professora lu.historia@gmail.com
34. Conseqüências da Expansão
territorial
Economia: Roma dominou o Mediterrâneo.
Com as colônias negociava mercadorias de
luxo, tornando-se um importante centro
comercial.
Para administrar toda essa parafernália foi
necessário montar uma extensa burocracia
militar e administrativa. E tudo isso era
sustentado pela escravidão e pelos impostos
pagos pelas colônias.
35. Conseqüências da Expansão
territorial
Economia: Roma dominou o Mediterrâneo.
Com as colônias negociava mercadorias de
luxo, tornando Roma um importante centro
comercial.
Para administrar toda essa parafernália foi
necessário montar uma extensa burocracia
militar e administrativa. E tudo isso era
sustentado pela escravidão e pelos impostos
pagos pelas colônias.
36. Conseqüências da Expansão
territorial
Sociedade: A acumulação de riquezas não
foi distribuída igualmente entre os romanos. Os
patrícios agora chamados homens novos ou
cavaleiros viviam uma vida de luxo e privilégio
e a grande maioria plebéia empobreceu ainda
mais, já que os produtos vindos de fora eram
mais baratos do que os que produziam.
Essa massa de miseráveis deixou o campo
em direção à cidade, onde passaram a ser
chamados de proletários. Perdendo suas
terras, surge em Roma o latifúndio.
37. IMPÉRIO
Não demorou muito para que os
generais retirassem o poder do Senado.
O general Otávio Augusto foi o primeiro
imperador romano.
Durante o Império, Roma atingiu seu
poder máximo – os romanos foram o povo
mais rico e mais influente da Antiguidade,
dominando todos os outros.
38.
39. Propostas de Reformas
Tibério Graco, Tribuno da
plebe.
Propõe uma reforma
agrária.
Enfrentando a oposição
da aristocracia, acaba
assassinado.
40. Caio Graco, Tribuno da
Plebe.
Estabeleceu a Lei
Frumentária, que
tabelava os cereais a
preços baixos para que
pudessem ser
comprados pela plebe.
Queria estender a
cidadania aos povos
subjugados.
Suicidou-se em 121 a.C
com medo de ser
assassinado.
41. Triunviratos
60 ac – 31 ac
Crasso Pompeu Júlio Cesar
1º Triunvirato
Marco Antônio Lépido
2º Triunvirato
Otávio
Imperador
42. Julio Cesar, estrategista,
foi um tribuno da plebe.
Formou um triunvirato
com Pompeu e Crasso,
opondo-se ao Senado.
Julio César derrota o
Senado e concentra o
poder em suas mãos:
ditador perpétuo,
consul, pretor, pontífice
máximo, etc.
44. Segundo Triunvirato
Otávio, Marco Antonio,
Lépido.
Os triunviros entraram em
guerra pelo poder.
Triunfo final de Otavio com a
derrota de Marco Antonio
em 31 a.C.
45. Alto Império
A formação de um estado imperial foi a
forma encontrada para administrar um
território tão grande.
As instituições romanas foram substituídas
pelo Principado, ou seja, todo poder a Otavio,
que era o Tribuno perpétuo da plebe, pro-
cônsul, Pontífice Máximo e Augusto. Passou a
intutular-se Cesar Augusto e o nome César
virou um “título”.
46. Sob seu reinado, Roma conheceu a Pax
Romana, conquistada pela militarização das
fronteiras e pela separação clara do Império
Romano, dito civilizado do resto do mundo, os
“bárbaros”.
47. Século de Ouro: melhoramentos em Roma,
construção de teatros, templos, termas,
aquedutos, bibliotecas, escola. Orientado por
Mecenas apoiou artistas e poetas, entre eles
Virgílio, Horácio e Ovídio.
48. Alto Império
(Séculos I a.C a III): após Otávio Augusto,
Roma foi governada pelas dinastias Julia
Cláudia (Calígula e Nero), Flávia (Vespasiano –
construção do Coliseu e Tito – destruição de
Jerusalém/Diáspora judaica em 70) e Antoninos
(Marco Aurélio – escreveu Meditações).
49. Império
31 ac – 476 dC
Júlio – Claudiana
Flávios
Antoninos
Severos
Otávio, Augusto31ac –14dC
14-68
69-96
96-192
193-235
Reformadores
Pax Romana
Tibério,Calígula,
Cláudio e Nero
Vespasiano,Tito e
Domiciano
Trajano,Adriano,
Antonino Pio,
Marco Aurélio e
Cômodo
Séptimo,Caracala,
Heliogábalo,
Severo Alexandre
Crise
50. Baixo Império
Baixo Império (séculos III a V): A partir do século
III Roma foi abalada por inúmeras crises pelo
esgotamento de recursos financeiros e de mão-
de-obra. Um Estado que gastava mais do que
podia e arrecadava cada vez menos do que
precisava, acabou sendo tomado por revoltas e
pela instabilidade.
51.
52. Um problema religioso
A religião romana, politeísta havia perdido
espaço para a religião dos escravos e dos
pobres: o Cristianismo, que com sua
mensagem humanitária parecia responder
aos apelos dos romanos.
O grande problema era que os cristãos se
recusavam a crer na divindade do imperador
e eram contrários a guerra, principal
geradora de recursos do Império.
53. Tentativas de salvar o Império...
Diocleciano (284-305): dividiu o império em
quatro partes: tetrarquia, congelou os preços
dos alimentos (Edito do Preço Máximo) e
perseguiu os cristãos.
54. Constantino (306-337): suspendeu a
perseguição aos cristãos (Edito de Milão),
reinventou o colonato (obrigando quem migrasse
para o campo a servir em grandes propriedades –
base da servidão feudal!!) Transferiu a capital
para Bizâncio, mais tarde chamada de
Constantinopla.
55. Teodósio (379-395): Edito de Tessalônica –
tornava o catolicismo religião oficial do Estado
em 380. Dividiu o império em dois: Império do
Ocidente (Honório) e Império do Oriente
(Arcádio).
56. Em 476 cai o Império Romano do Ocidente, após
ondas de invasões pacíficas e outras nem tanto
assim de povos chamados bárbaros (norte:
godos, vândalos, francos), (extremo norte:
saxões, suevos, anglos), (leste: visigodos) e
(oeste: ostrogodos).
É o fim do Império Romano!!