Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de Classes e Especialidades
1.
2. o Momentos presenciais e virtuais síncronos serão cada vez mais
preciosos para perder com a transmissão de conteúdos
o Aprender a lidar com as dificuldades – período de
transformação – oportunidades!!!!!
o Desenvolver competências e habilidades virtuais / digitais
o Aprender a trabalhar remotamente: lives, reuniões virtuais,
gestão...
3. Adaptações daqui para frente no âmbito da necessidade ao invés da
possibilidade?
o Domínio + amplo das competências digitais
o Importância da aula invertida
o Tendência: ensino híbrido (online + off-line)
o Avanço no domínio das metodologias ativas
4. DESAFIOS
• Como avaliar: Online / Off-line?
• Quais os impactos?? (alunos que dominam + as tecnologias e tem acesso
a elas, outros não...)
• Diferenças na aprendizagem? Como repor? Como retomar?
• E a Infraestrutura online?
• Analisar as desigualdades e oferecer alternativas diferentes (alunos com
perfil diferente, ritmos diferentes, níveis diferentes...)
• Ensino mais colaborativo
• Incorporação mais ampla do digital: reuniões, colegiados, bancas, etc.
• Professores: competências digitais (sair do powerpoint, do previsível, dos
roteiros, trabalhar com pequenos grupos, usar a SAI...)
5. Avançar nos domínios das METODOLOGIAS ATIVAS: o que vale a pena fazer
quando estamos juntos?
• Mediação
• Gamificação, estudos de caso
• Atividades em grupo
• Trabalhar com desafios, resolução de problemas, resultados de pesquisa
• Interação
6. Apoio Teórico – Aprendizagem Significativa
• Condições:
– O material de aprendizagem deve ser potencialmente significativo
– O aprendiz deve apresentar uma predisposição para aprender
David Paul Ausubel
Marco Antônio Moreira
o ponto mais importante no ensino deve ser o estudante e
aquilo que ele já sabe. O ensino deve ser baseado nesse
conhecimento que servirá de ancoradouro para as novas
informações a serem recebidas ao longo do curso. (MOREIRA,
MASINI, 2001, p. 67)
7. Métodos para tornar o estudante protagonista do
seu processo de aprendizagem, e não mais
elemento passivo na recepção de informações.
Problematizar a realidade viabilizando a
motivação do discente, pois, diante do problema
real, ele examina, reflete, relaciona, atribui
significado às suas descobertas.
9. Matrizes conceituais datam do início do século XX
Jonh Dewey (1930), necessidade de estreitar a relação entre teoria e prática, o
aprendizado ocorre se inserido no contexto diário do aluno
Ausubel (1960), conhecimentos prévios dos alunos devem ser valorizados, para
que a aprendizagem seja significativa
Kilpatrick (1975), o aprendizado precisa partir de problemas reais, do cotidiano
dos estudantes
Paulo Freire, Blonsky, Pinkevich, Krupskaia, Freinet, Claparède e Montessori,
abordaram suas teorias como alternativa necessária para a superação do modelo
pedagógico tradicional vigente
Zabala (1998), mudança nos conteúdos e nos modos de avaliar, ensino deve
estar de acordo com um modelo centrado na formação integral da pessoa
Mazur (2015), atividades envolventes geram mais desempenho acadêmico
10. Ensino transmissivo, centrado no conhecimento do professor
Falta de envolvimento, desinteresse dos alunos
Modelo de aula predominantemente oral e escrito
Alunos continuam a receber o conteúdo passivamente mesmo com a
inserção de filmes, vídeos e apresentações gráficas com projetores multimídia.
Pequena amostra de vários outros profissionais que se dedicaram à
construção de metodologias inovadoras como alternativa para a superação
do modelo pedagógico tradicional:
11. Metodologias Ativas para uma aprendizagem mais profunda
A aprendizagem por meio da transmissão é importante, mas a
aprendizagem por questionamento e experimentação é mais relevante para
uma compreensão mais ampla e profunda
Criar situações de aprendizagem nas quais os estudantes possam fazer
coisas, pensar e conceituar o que fazem, construir conhecimento sobre os
conteúdos envolvidos nas atividades de maneira crítica, aprender a interagir
com colegas e professores
12. De que maneira? O que fazer em sala de aula?
• Substituir a narrativa por trabalhos em pequenos grupos
• Pequenos grupos: alunos discutem, colaboram, discordam, buscam
consenso
• Pode ser um projeto, problema clássico, problema aberto, mapa
conceitual sobre determinado tópico, análise crítica de um texto
literário, uma dramatização...
• Apresentação ao grande grupo: submeter-se a crítica dos demais colegas
(MOREIRA, 2010)
13. • Estudo de caso
• Aprendizagem baseada em investigação e
em problemas
• Aprendizagem baseada em projetos
• Aprendizagem por histórias, jogos, projetos
integradores...
• Peer Instruction
• Inverter a forma de ensinar
• Ensino Híbrido
Como gerar engajamento, motivação e responsabilidade nos
alunos? Que outras estratégias pedagógicas baseadas nas
Metodologias Ativas poderiam auxiliar o professor?
16. ENSINO HÍBRIDO E A PERSONALIZAÇÃO DO ENSINO
O aluno estuda o material em diferentes
situações e ambientes, e a sala de aula
passa a ser o lugar de aprender
ativamente com apoio do professor e
colaborativamente com os colegas.
Personalizado no sentido de aprender em diferentes espaços,
ritmos, lugares, com acompanhamento individual pelo
professor, em grupos, com os colegas, e diferentes estilos
17. Ensino Híbrido com uso do AVA Moodle
- Diversificar os métodos de ensino
- Continuidade no aprendizado
- Economizar tempo para os encontros presenciais
- Avaliar com base na participação do aluno
- Estimular a autonomia e a colaboração
- Respeitar o estilo individual de cada aluno aprender
- Atender de forma mais individualizada o aluno
20. SALA DE AULA INVERTIDA
“[...] o que tradicionalmente é feito em sala de
aula, agora é executado em casa, e o que
tradicionalmente é feito como trabalho de
casa, agora é realizado em sala de aula”
(BERGMANN; SAMS, 2018)
www.jonbergmann.com
21. COMO INVERTER A SALA DE AULA?
Não há apenas uma maneira de inverter a aula, depende da
realidade de cada escola e da disponibilidade dos envolvidos em
querer efetivar a mudança.
22. - A inversão fala a “língua” dos estudantes de hoje
- Permite ajudar estudantes que enfrentam dificuldades de
aprendizado
- Cria condições para que os alunos pausem ou assistam o
vídeo novamente
- Muda o gerenciamento da sala de aula (interação aluno-
aluno; interação aluno-professor)
Por que inverter a sala de aula?
23. Produzindo seus próprios vídeos
Software de captura de tela: Camtasia Studio, OBS
Planejamento da aula (usar arquivos em PowerPoint já desenvolvidos...)
Dever de casa: os vídeos
24. 1. Ser breve – um tópico é igual a um vídeo
2. Fazer com entusiasmo
3. Desenvolver o vídeo com outro professor
4. Manter o foco – não desperdiçar o tempo dos alunos
5. Acrescentar anotações, chamadas (interações)
6. Respeite os direitos autorais
Como produzir os vídeos?
Vímeo, Google Drive, Moodle...
26. GRUPO DE PESQUISA – PÓS GRADUAÇÃO:
TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
ENSINO HÍBRIDO E METODOLOGIAS ATIVAS COM
APOIO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS
CENÁRIOS DE USO
27. UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA A PARTIR DO MODELO
LABORATÓRIO ROTACIONAL DE ENSINO HÍBRIDO
Elisane Ortiz de Tunes Pinto
28.
29. APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS: UMA ESTRATÉGIA
COLABORATIVA APOIADA POR UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
Valesca de Matos Duarte
30. Fonte: Acervo pessoal, 2018.
Kahoot (Gamificação)
Nearpod (apresentações
interativas)
MindMaps (Mapas Mentais)
Toondoo (História em
Quadrinhos)
Youtube Educação...
SALA DE AULA INVERTIDA COM ABORDAGEM ATIVA
PARA O ENSINO DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO
34. Praticando Metodologias Ativas com Ensino Híbrido
1. Desenvolver um Plano de Aula na modalidade de Ensino Híbrido: Sala de Aula
Invertida para alunos de algum curso/nível que você trabalha.
2. Produzir uma videoaula com duração de 5 minutos relacionada ao conteúdo
proposto no plano de aula, levando em consideração os objetivos de
aprendizagem contidos no plano.
3. Postar o Plano de aula e a Videoaula no AVA Moodle – Formação continuada
Cronograma do Curso:
27/05/2020 - MetodologiasAtivas - parte 2 - Prof. Maykon Gonçalves Müller
03/06/2020 - Utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle - Profa. Isabel Giusti Moreira e Andreia Sias
10/06/2020 - Utilização AVA - Moodle - Recursos e Atividades - Profa. Maria Isabel Giusti Moreira e Andreia Sias Rodrigues
17/06/2020 - Utilização AVA - Atividades avançadas - Profa. Maria Isabel Giusti Moreira e Andreia Sias Rodrigues
24/06/2020 - Explorando o Uso de Softwares para gravação de Videoaulas - Profa. Verlani Timm Hinz
35. Se a vida é um processo de conhecimento, os seres vivos constroem esse
conhecimento não a partir de uma atitude passiva e, sim, pela interação.
Aprendem vivendo e vivem aprendendo (MATURANA E VARELA, 2001).
Receber acriticamente a narrativa do “bom professor” não leva a uma
aprendizagem significativa crítica, a uma aprendizagem relevante, de longa
duração; não leva ao aprender a aprender (MOREIRA, 2012).
Prof. Fernando Augusto Treptow Brod
ftbrod@gmail.com
Algumas Reflexões...
36. REFERÊNCIAS
BACICH, L. TANZI NETO, A. TREVISANI, F. M.. Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. In: BACICH, L. TANZI NETO, A. TREVISANI, F. M.
(Orgs.). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 47-65, 2015.
BACICH, L.; MORAN, J. (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2-25, 2018.
BERGMANN, J; SAMS, A. Sala de Aula Invertida: Uma Metodologia Ativa de Aprendizagem. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
CHRISTENSEN, C. M.; HORN, M. B.; STAKER, H. Ensino Híbrido: uma Inovação Disruptiva? Uma introdução à teoria dos híbridos. Clayton Christensen
Institute for Disruptive Innovation. Tradução Fundação Lemann e Instituto Península, 2013.
DA SILVA, D. F. et al. Ensino híbrido com a utilização da plataforma Moodle. Revista Thema, v. 15, n. 3, p. 1175-1186, 2018.
DOS REIS ELIAS, J. M.; JUNIOR, D. R. C.; DE CARVALHO, F. S. P. Ensinar-aprender com as tecnologias digitais em rede: a sala de aula invertida (sai) em
debate. REVISTA COMMUNITAS, v. 2, n. 3, p. 158-175, 2018.
HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
MORAN, J. Educação híbrida: um conceito-chave para a educação, hoje. In: BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Orgs.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 27-45, 2015.