2. MÓDULO 1 - INTRODUÇÃO
OBJETIVO DO CURSO DE BRIGADA
Capacitar, atualizar e certificar profissionais em conformidade
com a NBR-14276, nas ações de prevenção e combate a
princípios de incêndios.
Instrumentalizar os participantes do curso a procederem de forma
segura, de modo a garantir sua própria segurança, das possíveis
vítimas e do patrimônio em risco.
O QUE É COMBUSTÃO?
É quando o comburente (oxigênio) se junta com o combustível, formando a
combustão, ou seja, formando uma grande oxidação (que é a separação de
átonos do oxigênio, e a junção dos mesmos com outros elementos químicos).
Um exemplo de oxidação é a ferrugem, que tem o mesmo processo que o
fogo, só que bem mais lento.
3. O QUE É FOGO?
É a rápida manifestação de combustão que emite calor e luz.
ELEMENTOS QUE COMPÕE O FOGO?
Composição do ar atmosférico e
Calor Combustível porcentagem de oxigênio para a
combustão.
78% de Nitrogênio
FOG
O 21% de Oxigênio
01% de Outros gases
Comburente/Oxigênio
4. PONTO DE FULGOR (Flash Point)
Ponto de fulgor ou ponto de inflamação é a menor temperatura na qual um
combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura
inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor não é suficiente
para que a combustão seja mantida.
PONTO DE COMBUSTÃO (Fire Point)
É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda
vapores ou gases combustíveis que, combinados com oxigênio do ar e em
contato com uma chama ou centelha (agente ígneo) externa, se inflamam; e
mantém-se queimando, mesmo com a retirada do agente ígneo, face a
quantidade de vapores liberados àquela temperatura, bem como o aumento da
temperatura provocada pela queima.
PONTO DE IGNIÇÃO (Ignition Point)
Temperatura de autoignição, ponto de autoignição, ou ainda simplesmente
ponto de ignição, é a temperatura mínima em que ocorre uma combustão,
independente de uma fonte de ignição, como uma chama ou faísca, quando o
simples contato do combustível (em vapor, por exemplo), em contato com o
comburente já é o suficiente para estabelecer a reação.
5. TETRAEDRO DO FOGO
Além do combustível, calor e oxigênio, uma nova teoria foi desenvolvida para explicar a combustão, introduzindo-se
um quarto elemento: a reação em cadeia. Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse
calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em
cadeia, que em resumo é o produto de uma transformação gerando outra.
A partir do triângulo do fogo, a teoria evoluiu para uma figura geométrica com 4 lados, representada em tetraedro, a
qual lembra uma pirâmide, pois acresceu-se à figura anterior a reação em cadeia.
6. PROPAGAÇÃO DO FOGO
O calor é um dos principais causadores do alastramento de um fogo, ele pode, caso não seja impedido,
ser transmitido até mesmo a grandes distâncias, das seguintes formas: IRRADIAÇÃO, CONVECÇÃO,
CONDUÇÃO.
IRRADIAÇÃO
É a transmissão de calor através de raios e ondas que ocorrem em espaços vazios. Um exemplo
diário deste fenômeno é o calor do sol (fonte) irradiado através do espaço até a terra (corpo); e como o
caso do sol, existem inúmeras outras formas de irradiação que poderão contribuir para a propagação
do fogo.
Sol
7. PROPAGAÇÃO DO FOGO
CONVECÇÃO
É a transmissão do calor através do ar e dos líquidos, ocorre devido ao fato de o ar como os líquidos podem ser
aquecidos quando em contato com o fogo. O ar quente sempre sobre e leva consigo o calor que poderá entrar em
contato com o combustível e propagar o fogo.
8. PROPAGAÇÃO DO FOGO
CONDUÇÃO
É transmissão do calor que ocorre de uma fonte para um corpo, através de um material que seja um
bom condutor de calor. Se pegarmos um pedaço de ferro e segurarmos numa das pontas com a mão e
colocarmos a outra ponta em contato com uma fonte de calor, vamos perceber após alguns segundo
que todo o ferro está quente, indo aquecer conseqüentemente a nossa mão, e se ao invés de nossa
mão, tivesse tendo contato com outro combustível qualquer, este iria queimar.
9. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Retirada do material: trata-se de retirar do local o material (combustível) que está pegando
fogo e também outros materiais que estejam próximos às chamas;
Resfriamento: o resfriamento é o método de extinção mais usado, consiste em retirar o calor do material
incendiado;
Abafamento: o abafamento ocorre com a retirada do oxigênio, é o mais difícil, a não ser em pequenos
incêndios;
Extinção química: consiste na utilização de certos componentes químicos, que lançados sobre o fogo,
interrompem a reação em cadeia.
10. VENTILAÇÃO
É aplicada no combate a incêndios é a remoção e dispersão sistemática de fumaça, gases e vapores quentes de uns
locais confinados, proporcionando a troca dos produtos da combustão por ar fresco, facilitando, assim, a ação dos
bombeiros no ambiente sinistrado. Neste Manual, chamaremos de produto da combustão a fumaça, os gases e os
vapores quentes. São tipos de ventilação: natural e forçada.
Ventilação Forçada
É utilizada para retirar produtos da combustão de ambientes em
que não é possível estabelecer o fluxo natural de ar. Neste caso,
força-se à renovação do ar através da utilização de equipamentos
e outros métodos.
Ventilação Natural
É o emprego do fluxo normal do ar com o fim de ventilar o
ambiente, sendo também empregado o princípio da convecção com
o objetivo de ventilar. Como exemplo, cita-se a abertura de portas,
janelas, paredes, bem como a abertura de clarabóias e telhados.
Na ventilação natural, apenas se retiram às obstruções que não
permitem o fluxo normal dos produtos da combustão.
11. VENTILAÇÃO
Ventilação Horizontal
É aquela em que os produtos da combustão caminham horizontalmente pelo
ambiente. Este tipo de ventilação se processa pelo deslocamento dos produtos da
combustão através de corredores, janelas, portas e aberturas em paredes no mesmo
plano.
Ventilação Vertical
É aquela em que os produtos da combustão caminham verticalmente pelo ambiente,
através de aberturas verticais existentes (poços de elevadores, caixas de escadas),
ou aberturas feitas pelo bombeiro (retirada de telhas).
Para a ventilação, o bombeiro deve aproveitar as aberturas existentes na edificação,
como as portas, janelas e alçapões, só efetuando aberturas em paredes e telhados
se inexistirem aberturas ou se as existentes não puderem ser usadas para a
ventilação natural ou forçada. Efetuar entrada forçada em paredes e telhados, quando
já existem aberturas no ambiente, acarreta prejuízos ao proprietário, além de
significar perda de tempo.
12. EXTINTORES E SEUS AGENTES
São aparelhos portáteis ou carroçáveis que servem para extinguir princípios de incêndio.
Os extintores devem estar em local bem visível e de fácil acesso. O treinamento sobre o
emprego correto do extintor é parte eficaz contra incêndio. Os extintores não são
automáticos ou auto ativados, se o incêndio começa eles continuam pendurados, inertes
no lugar e nada acontece, pois são as mãos humanas que, precisam levá-los ao lugar
necessário, apontá-los corretamente, ativá-los de modo a extinguir as chamas.
Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e
Qualidade Industrial.
Selos e Certificação do organismo
credenciado pelo INMETRO Para sabermos se os extintores são novos
(de fábrica), basta visualizarmos a etiqueta
Selo adesivo do INMETRO. A mesma possui um selo
Selo
adesivo adesivo e serigrafia especial, além do selo
de garantia do instituto.
Já os extintores que passaram por
manutenção, possuem cor diferenciada,
Serigrafia
como por exemplo azul ou verde.
Extintores novos
Extintores Extintores de manutenção
Extintores manutenção
13. EXTINTORES E SEUS AGENTES
Orientações para verificação de rotina
Se o ponteiro de indicador de pressão não esta
na FAIXA VERMELHA
Se o lacre de inviolabilidade
permanece intacto
Se a aparência geral do extintor não apresenta
sinais de ferrugem, riscos amassados etc
Se o bico da válvula permanece
desobstruído
Se as instruções de operação estão
visíveis
Se as datas-limite de garantia, validade da
carga e teste hidrostático estão dentro do
prazo.
14. EXTINTORES E SEUS AGENTES
Tabela de aplicação dos agentes extintores
CLASSE (CO2)
DE GÁS CARBÔNICO PÓ QUÍMICO SECO ESPUMA ÁGUA ABC
INCÊNDIO
A
Papel, madeira, etc.
Material que deixa brasa SIM EXCELENTE
Apaga somente na SIM REGULAR
ou cinza requer um Apaga somente na superfície. Resfria, encharca e SIM EXCELENTE
superfície. Abafa e resfria.
agente que molhe e apaga totalmente.
resfrie.
B
Líquidos inflamáveis SIM EXCELENTE
(óleos, gasolina, graxas, SIM BOM Só em forma de borrifo,
SIM EXCELENTE Produz um lençol de
etc.) Requer ação rápida Não deixa resíduos e saturando o ar de SIM EXCELENTE
Abafa rapidamente. espuma que abafa o
de resfriamento e é inofensivo. umidade.
fogo.
abafamento.
C SIM EXCELENTE
Equipamentos elétricos. NÃO
Não deixa resíduo,
Requer agente não SIM BOM A espuma é NÃO
não danifica o SIM EXCELENTE
condutor de corrente. Não é condutor da corrente. condutora e danifica o Conduz eletricidade.
equipamento e não
equipamento.
conduz eletricidade.
1-Retire a trava de
1-Abra a ampola de gás (só nos 1-Aperte o gatilho ou
segurança.
aparelhos PQPI). abra a válvula da ampola
2-Segure firme o 1-Vire o extintor com
2-Segure firme o punho difusor. de gás 1-Aperte o gatilho.
punho difusor. a tampa para baixo.
COMO OPERÁ-LO 3-Aperte o gatilho. 2-Desenrole a mangueira 2-Oriente o jato para
3-Aperte o gatilho. 2-Oriente o jato para
4-Oriente o jato de maneira a e abra o esguicho base do fogo.
4-Oriente o jato para base do fogo.
formar uma cortina de pó sobre 3-Oriente o jato para base
base do fogo fazendo
o fogo. do fogo.
uma vergadura.
Pó químico seco e CO2 Espuma formada por
SUBSTÂNCIA Fosfato
Dióxido de Carbono produzido pelo pó em contato bolhas consistentes e Água
EXTINTORA Monoamônico
com o fogo cheias de CO2
Romper a cadeia de
EFEITO PRINCIPAL DO Resfriamento pela
Abafamento Abafamento Abafamento transferência
EXTINTOR saturação
intramolecular
Anualmente ou perda de peso Anualmente ou
TEMPO DE EFETUAR A Perda de peso além
da ampola além de 10% ou Anualmente Anualmente manômetro em
RECARGA de 10%
manômetro em "recarregar" “recarregar”.
15. EXTINTORES E SEUS AGENTES
Extintor de Água Pressurizada: Combate princípios de incêndios de classe A extingue o fogo por
resfriamento, não dever ser usado em aparelhos elétricos energizados.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança e apontar o
mangotinho para a base do fogo apertando o gatilho.
Agente extintor utilizado: Água e nitrogênio
Extintor de Gás Carbônico: pode ser usado em incêndios de classe A, B e C, é mais indicado para
equipamentos elétricos energizados.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, retirar o pino de segurança, apontar o
difusor para a base da chama e apertar o gatilho, movimentar o difusor de um lado para o outro.
Agente extintor: Gás carbônico e nitrogênio
16. EXTINTORES E SEUS AGENTES
1º) Pó Químico Pressurizado: usado para incêndios em classe B e C.
2º) Pó Químico Especial: usado para incêndios em classe D.
Obs.: Os extintores de PQS (Bicarbonato de sódio) pode ser usado nas classes B e C de incêndios, e
o extintor PQS especial (Cloreto de sódio) na classe D (materiais metálicos e pirofóricos). Não devem
ser usados em centrais telefônicas ou computadores por exemplo, porque deixam resíduos. Não tem
boa atuação nos incêndios da classe A e é preciso completar a extinção jogando água.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança, apontar o
mangotinho para a base do mesmo e apertar o gatilho, fazer movimentos de um lado para o outro.
Agente extintor: Bicarbonato de sódio e nitrogênio
Agente extintor Especial: Cloreto de sódio e nitrogênio.
Extintor ABC: usado para incêndios em classe A,B e C.
Obs.: Combate os princípios de incêndios classe A (madeiras, papeis, tecidos, etc), classe B (líquidos
inflamáveis) e classe C (equipamentos elétricos/energizados). No combate à classe A, o produto isola
quimicamente os combustíveis, criando uma película de pó fundido a qual resfria e impede o oxigênio
(comburente) de alimentar a reação de combustão. Nos combates à classe B, atua igualmente aos pós
BC, resfriando e abafando o combustível. Não conduz eletricidade, o que capacita esse pó a extinção
de incêndios classe C.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança, apontar o
mangotinho para a base do mesmo e apertar o gatilho, fazer movimentos de um lado para o outro.
Agente extintor: Monofosfato de Amônia siliconizado .
17. EXTINTORES E SEUS AGENTES
Curiosidade:
Extintor classe K
Utilizado para óleos de cozinha usados para fritura. Têm uma faixa ampla de temperaturas de auto ignição,
que pode ocorrer em qualquer intervalo de 288°C a 385°C (o teste de laboratórios requer a auto ignição
e/ou acima de 363°C). Para que esta auto-ignição possa ocorrer, a massa total de óleo, se medido em
gramas em uma panela pequena ou até 52 kg em uma fritadeira industrial, deve ter sido aquecido além da
temperatura de auto-ignição.
Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de Acetato de Potássio, diluída
em água, que quando acionado, é descarregada com um jato tipo neblina (pulverização) como em um
sistema fixo. O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação). É
dotado de um aplicador, que permite ao operador estar á uma distância segura da superfície em chamas,
e não espalha o óleo quente ou gordura. A visão do operador não é obscurecida durante ou após a
descarga. Ao considerar-se eficiência na extinção e a segurança do pessoal é o melhor extintor portátil
para cozinhas comerciais/industriais.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança, apontar o mangotinho para a
base do mesmo e apertar o gatilho, fazer movimentos de um lado para o outro.
Agente extintor: agente extintor de base alcalina (bicabornato de sódio ou bicabornato de potássio (acetato de potássio)
pós BC e agente úmido classe K).
18. HIDRANTES E SEUS ACESSÓRIOS
Hidrante é um equipamento de segurança de rua usado como fonte de água para ajudar no combate de incêndios.
As edificações com área construída superior a 750m² ou altura superior a 12m devem ser protegidas por sistemas de
mangotinhos ou de hidrantes.
Um sistema hidráulico constitui-se basicamente de:
esguicho: peça destinada a formar e mangueiras: conduto flexível de lona, fibras hidrantes: dispositivo especial
orientar a jato d’água. sintéticas, cânhamo ou algodão, revestido de tomada de água para
internamente com borracha, dispositivo montador na alimentar as mangueiras
extremidade de encaixar, destinado a proporcionar a
conexão do hidrante ao esguicho .
abrigos: compartimento destinado reservatórios: fonte de água para canalização: rede de canos que
a guardar e proteger os hidrantes, suprimento de consumo em caso de conduzem a água, desde a fonte até
mangueiras e esguichos; incêndios as proximidades dos locais a serem
protegidos;
19. HIDRANTES E SEUS ACESSÓRIOS
Tipos de mangueiras de incêndio:
Mangueira do Tipo 1
Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 1.370kPa (14kgf/cm2).
Mangueira do Tipo 2
Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou ao Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370kPa (14
kgf/cm2)
Mangueira do Tipo 3
Destina-se a área naval e industrial ou ao Corpo de Bombeiros, onde é desejável uma maior resistência à abrasão.
Pressão de trabalho máxima de 1.470kPa (15kgf/cm2).
Mangueira do Tipo 4
Destina-se a área industrial, onde é desejável uma maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de
1.370kPa (14 kgf/cm2)
Mangueira do Tipo 5
Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão e às superfícies quentes. Pressão de
trabalho máxima de 1.370kPa (14 kgf/cm2)
20. HIDRANTES E SEUS ACESSÓRIOS
Nas mangueiras de incêndio verificar se:
• Verificar se há desgaste por abrasão e/ou o rompimento na carcaça têxtil, principalmente na região do vinco.
• Verificar a presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa, proveniente de contato com produtos químicos
ou derivados de petróleo.
• Verificar o desprendimento do revestimento externo.
• Verificar se há evidências de deslizamento das uniões em relação à mangueira.
• verificar se há dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate devem girar livremente).
Recomenda-se que também seja verificada a dificuldade de acoplamento das uniões com o hidrante e com o esguicho
da respectiva caixa/abrigo de mangueira. É permitido utilizar chave de mangueira para efetuar o acoplamento. Esta
verificação pode ser feita pelo usuário.
• Verificar se há deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste.
• verificar a ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação que apresente ressecamento,
fendimento ou corte.
• Verificar a ausência de marcação conforme a NBR 11861. Caso apresente quaisquer irregularidades descritas acima,
a mangueira deve ser encaminhada para manutenção.
21. HIDRANTES E SEUS ACESSÓRIOS
De acordo com o tipo de utilização, as mangueiras podem ser acondicionadas conforme descrito a seguir:
Forma ziguezague deitada: a mangueira em forma ziguezague deve ser apoiada por um de seus vincos sobre
superfície não abrasiva. Podem ser acoplados vários lances para formação de linha pronta;
Forma ziguezague em pé: a mangueira em forma ziguezague deve ser posicionada na vertical sobre ela própria;
Forma espiral: consiste em enrolar a mangueira a partir de uma de suas extremidades, sobre ela mesma, formando
uma espiral. Esta forma só deve ser utilizada para armazenamento em estoque;
Forma aduchada: consiste em enrolar a mangueira previamente dobrada contra ela mesma, formando uma espiral a
partir da dobra em direção às extremidades. Recomenda-se esta forma de acondicionamento nas caixas de hidrantes.
Forma aduchada
22. Adaptador Chave Storz Tampão de
engate rápido Válvula angular
Derivante de Esguicho Esguicho jato
engate rápido regulável sólido
23. Comprimento da mangueira: é de suma importância para garantir o alcance
e a área de cobertura originalmente projetados. Após a inspeção, somente
deverão retornar para uso as mangueiras que apresentarem comprimento
até 2% inferior ao seu comprimento nominal.
• Desgaste por abrasão e/ou fios rompidos na carcaça têxtil, principalmente
na região do vinco.
• Presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa, proveniente de contato
com produtos químicos ou derivados de petróleo.
• Desprendimento do revestimento externo.
• Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira.
• Dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate devem
girar livremente). Recomenda-se que também seja verificada a dificuldade
de acoplamento das uniões com o hidrante e com o esguicho da respectiva
caixa/abrigo de mangueira. É permitido utilizar chave de mangueira para efetuar
o acoplamento. Esta verificação pode ser feita pelo usuário.
• Deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste.
• Ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação que
apresente ressecamento, fendimento ou corte.
• Ausência de marcação conforme a NBR 11861.
Caso apresente quaisquer irregularidades descritas acima, a mangueira deve ser
encaminhada para manutenção.
Comprimentos não maiores que 30 m (lances de 15 m);
Mangueiras de 40 ou 65 mm – uso do CB;
Mangueiras de 25 ou 32 mm – uso dos ocupantes.
Especificação: Local de aplicação
Sistemas de Hidrantes/Mangotinhos
Pressão de trabalho
Resistência à abrasão
24. •Classe E: São incêndios que envolvem materiais radioativos e químicos, cujos
riscos acrescem aos do próprio incêndio exigindo do brigadista um maior
conhecimento e um fator maior de proteção.
io
ên
ca
ig
lo
ox
r
combustível
27. NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE
MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
7.5. Dos primeiros socorros.
7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar
equipado com material necessário à
prestação dos primeiros socorros,
considerando-se as características da
atividade desenvolvida; manter esse material
guardado em local adequado e aos cuidados
de pessoa treinada para esse fim.
28. ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
TRATAMENTO IMEDIATO E
PROVISÓRIO MINISTRADO A UM
ACIDENTADO OU DOENTE,
GERALMENTE NO PRÓPRIO LOCAL,
PARA GARANTIR SUA VIDA E
EVITAR AGRAVAMENTO DAS
LESÕES.
30. FERIMENTOS
LEVES E / OU SUPERFICIAIS
lavar o ferimento com água e sabão
proteger o ferimento com gaze ou pano
limpo
não tentar retirar farpas, vidros ou
partículas de metal do ferimento
não colocar pastas, pomadas, óleos ou
pó secante
31. FERIMENTOS
EXTENSOS E/OU PROFUNDOS
cobrir o ferimento com pano limpo
não lavar para não aumentar o risco
de hemorragia
não remover objetos fixados no
ferimento
usar técnicas para cessar
hemorragia
providenciar transporte
33. HEMORRAGIA INTERNA
manter o paciente calmo, deitado com a
cabeça de lado
aplicar compressas frias ou gelo no local
suspeito de hemorragia
afrouxar a roupa
providenciar transporte urgente
não oferecer líquidos e alimentos
34. HEMORRAGIA NASAL
sentar a vítima
apertar com os dedos a narina, fazendo a
vítima respirar pela boca
colocar um chumaço de algodão na narina
colocar toalha úmida, fria ou gelo sobre o
rosto
não assoar nariz pelo menos 1 hora após
cessar sangramento
35. HEMORRAGIA EXTERNA
Técnicas de controle:
pressão direta
elevação dos membros
pontos de pressão arterial
torniquete
36. DESMAIO
deitar a vítima com a cabeça e
ombros mais baixo que o resto do
corpo
se sentada, posicionar a cabeça entre
as pernas e pressionar para baixo
colocar a vítima em ambiente arejado
afrouxar a roupa da vítima
37. CONVULSÃO
NÃO SEGURE A VÍTIMA
NÃO DÊ TAPAS
NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA
- AFASTAR OBJETOS AO REDOR
- AFASTAR OS CURIOSOS
- PROTEGER A CABEÇA
- AFROUXAR AS ROUPAS
- TERMINADA A CONVULSÃO SOLICITAR TRANSPORTE
38. QUEIMADURAS
Lesão decorrente da ação do calor,
frio, produtos químicos, corrente
elétrica, radiações e substâncias
biológicas (animais e plantas)
39. CLASSIFICAÇÃO
– 1º Grau - lesão das camadas
superficiais da pele:
– vermelhidão
– dor local suportável
– não há formação de bolhas
40. CLASSIFICAÇÃO
– 2º Grau - lesão das camadas mais
profundas da pele:
– formação de bolhas
– desprendimento de camadas da pele
– dor e ardência locais de intensidade
variável
41. CLASSIFICAÇÃO
– 3º Grau – lesão de todas as camadas
da pele:
– comprometimento de tecidos, mais
profundos até o osso
42. Principais cuidados:
Prevenir o estado de choque
Controlar a dor
Evitar contaminação
Atenção :
NÃO aplique óleos, loções ou outras
substâncias em queimaduras externas
NÃO retire nada aderido na queimadura
NÃO fure as bolhas
NÃO toque na queimadura
43. INSOLAÇÃO
Ação direta dos raios solares
INTERMAÇÃO
Ação indireta dos raios solares:
abrigados do sol
44. INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
• Retirar a vítima do local
• Oferecer líquidos frios, se
consciente
• Transportar ao serviço de saúde
• Resfriar o corpo da vítima
46. FRATURA
colocar a vítima em posição confortável
expor o local: cortar ou remover as
roupas
controlar hemorragias e cobrir feridas
antes de imobilizar
providenciar remoção da vítima
47. FRATURA (continuação)
para imobilização usar madeiras, tábuas,
jornais, revistas, panos.....
não fazer massagem no local
não amarrar no local da fratura
não tentar colocar o osso “no lugar”
48. LUXAÇÃO, ENTORSE
E CONTUSÃO
Tratar como se houvesse fratura:
- imobilizar a área traumatizada
- colocar compressa fria no local
- não fazer massagem no local
- providenciar transporte
49. ACIDENTE OCULAR
Lavar o olho com a água ou soro
fisiológico, em abundância
Não remover corpo estranho
Proteger o olho
Transportar a vítima para atendimento
médico
50. ENVENENAMENTO
OU INTOXICAÇÃO
Manter a calma
Não tomar medidas sem consultar
profissional
Rapidez é essencial
Remover a vítima ao serviço de saúde
imediatamente
51. OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS
POR CORPO ESTRANHO
Perguntar à vítima: Você consegue falar?
Não consegue falar ou a tosse é ineficiente:
Aproxime-se por trás posicionando as mãos
entre o umbigo e o apêndice xifóide
Efetuar sucessivas compressões, para dentro
e para cima até a desobstrução
Auto desobstrução: apoie o abdômen sobre o
encosto de uma cadeira e comprima-o na
tentativa de deslocar o corpo estranho
52. AFOGAMENTO
• atirar à vítima um objeto flutuante
• nadar até a vítima e acalma-lá
• virar a cabeça da vítima para fora da
água
• segurar a vítima pelas costas ou punho
nadando até a margem
• se necessário, fazer respiração artificial e
massagem cardíaca
53. PARADA RESPIRATÓRIA
Identificação:
não espere ajuda – aja rápido
verifique se há objeto obstruindo a boca ou
ver garganta
afrouxe a roupa
ouvir inicie rapidamente a respiração
sentir mantenha a vítima aquecida
remova a vítima quando for absolutamente
necessário e a respiração voltar ao normal
55. REANIMAÇÃO
CARDIOPULMONAR (RCP)
1 - Constatado inconsciência: solicitar
atendimento de emergência
2 - Liberar vias aéreas superiores
3 - Verificar a respiração
4 - Inspecionar a cavidade oral e efetuar 2
ventilações, boca a boca ou com qualquer
meio de barreira (protetor)
5 - Verifique pulso carotídeo
6 - Se ausente:
Efetuar 15 compressões torácicas
56. PROCEDIMENTOS NAS
EMERGÊNCIAS
efetuar avaliação inicial da vítima
indicar suas condições e determinar
acionamento dos órgãos de
atendimento
acionar atendimento de emergência
Resgate / Bombeiro - 193
Polícia Militar/SAMU - 192
57. PROCEDIMENTOS NAS
EMERGÊNCIAS (continuação)
transmitir:
tipo de emergência clínica ou traumática
idade, sexo e situação atual da vítima
localização: endereço completo e ponto de
referência
telefone para contato
necessidade de apoio adicional
acionar responsáveis
executar medidas iniciais de socorro
58. DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA
1 - Manter a calma
2 - Ter ordem de segurança
3 - Verificar riscos no local
4 - Manter o bom senso
5 - Ter espírito de liderança
6 - Distribuir tarefas
59. DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA
7 - Evitar atitudes intempestivas
8 - Dar assistência a vítima que corre o
maior risco de vida
9 - Seja socorrista e não herói
10 - Pedir auxílio: telefonar para
atendimento de urgência