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           [BRIGADA DE INCÊNDIO]



PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS                           Mas o que é reação química?

A fim de primar pela segurança, a proteção geral          Em linguagem bem simples: quando duas substâncias
contra fogo divide-se em duas partes:                     diferentes são misturadas e dessa mistura surgem
                                                          outras substâncias totalmente diferentes, aí temos a
a) A Prevenção de Incêndios;                              reação química.
b) O Combate Eficaz.                                      FOGO: É uma reação química denominada
                                                          combustão, onde ocorre a decomposição de uma
A Prevenção é o ato de evitar que ocorra o incêndio e
                                                          substância sólida, líquida ou gasosa, em presença de
o sucesso se dá quando a organização e a educação
                                                          um gás comburente (oxigênio), liberando energia em
em todos os setores de atividades atuam em conjunto.
                                                          forma de luz e calor.
O conhecimento das noções básicas de prevenção,
                                                          O TETRAEDRO DO FOGO
praticadas por todos, é o único caminho para evitar
acidentes como, por exemplo:                              A reação química COMBUSTÃO é representada por um
                                                          TETRAEDRO. Cada lado do tetraedro representa um
     Obediência aos avisos colocados nos locais de
                                                          elemento indispensável para que haja a combustão:
      perigo;
     Uso dos locais próprios para as pontas de                 COMBUSTÍVEL;
      cigarros e às estopas sujas de óleo;                      O COMBURENTE;
     Extensões elétricas em condições livres de                O CALOR;
      emendas, de improvisações, sem isolação e                 A REAÇÃO EM CADEIA.
      com pinos próprios;
     Guarda de líquidos inflamáveis em recipientes
      adequados, e quando vazios armazenados em
      locais     estratégicos    para      evitar o
      derramamento de sobras em locais
      impróprios;
     Ordem e limpeza nos locais de trabalho;
     Escadas, corredores e saídas de emergência
      não utilizada como depósitos de materiais.

Quando, apesar da prevenção, ocorre um princípio de
incêndio, é importante que ele seja combatido de
forma eficiente e seguro para que sejam minimizadas
suas consequências.                                       Mas lembre-se que o tetraedro é apenas uma figura
                                                          didática que é usada para facilitar a compreensão do
A fim de que esse combate seja eficaz, deve-se ainda:     fenômeno.

     Conhecer os agentes extintores;                     O importante é não se esquecer de que o fogo é
     Saber utilizar os equipamentos de combate a         resultado de uma REACÃO QUÍMICA entre
      incêndio;                                           combustível e o oxigênio, com a participação do calor.
     Saber avaliar o quadro: Incêndio ou Princípio
      de Incêndio;                                        COMBUSTÍVEL
     Conhecer a melhor atitude a ser tomada.             O COMBUSTÍVEL SÓLIDO queima em sua superfície e
                                                          em sua profundidade, ou seja, a queima acontece por
                                                          fora e por dentro do material. Quando todo o
TEORIA DO FOGO – (A QUÍMICA DO FOGO)                      combustível for consumido, restarão resíduos (cinzas).

Lavoisier, um cientista francês, afirmou e demonstrou
que o fogo é resultado de uma reação Química entre
o combustível e o oxigênio.

A essa reação química deu o nome de COMBUSTÃO.
                                                          O COMBUSTÍVEL LÍQUIDO a combustão só acontece
                                                          na superfície. Assim se colocarmos fogo num copo

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contendo álcool ou outro líquido combustível               - Energia elétrica;
qualquer, o fogo irá consumindo o líquido, de cima
para baixo, até que o combustível se acabe. Dentro do      - Radioatividade.
copo não sobrará nenhum resíduo.
                                                           O calor é o componente que serve para dar início ao
                                                           fogo; que mantém e que incentiva a propagação.

                                                           Os combustíveis em geral, precisam ser transformados
                                                           em gases para queimar, e a quantidade de calor
                                                           necessário para vaporiza-los varia de um corpo para
                                                           corpo.

O GÁS INFLAMÁVEL que se encontrar suspenso no ar,          Assim, a gasolina vaporiza a temperatura bem baixa,
em finíssimas gotículas, na forma de névoa, também         enquanto que a madeira, o carvão, etc..., exigem mais
está sujeito a entrar em combustão ao simples              calor, e assim sucessivamente. Variando o calor,
contato com uma fagulha e também de maneira                podemos vaporizar quase todos os combustíveis.
explosiva.
                                                           Por outro lado, a temperatura de vaporização do
                                                           combustível não é suficiente para queima-lo, pois,
                                                           para isto, precisamos após a vaporização, continuar a
                                                           aquecê-los até determinada temperatura variável
                                                           para cada corpo.

                                                           PONTOS DE TEMPERATURA
OXIGÊNIO
                                                           PONTO DE FULGOR
O Oxigênio é o gás COMBURENTE que dá vida à
chama. Com maior quantidade de oxigênio a                  No Ponto de Fulgor o combustível já está produzindo
combustão também será maior, isto é, mais intensa,         vapores inflamáveis, mas a quantidade é ainda
havendo o consumo mais rápido do combustível e             insuficiente para sustentar a combustão.
mais quente será a chama.
                                                           Ao aproximarmos uma chama junto ao combustível
Para nosso estudo consideraremos apenas a seguinte         ele queima-se momentaneamente e, logo a seguir, a
composição do ar, em números redondos:                     chama do combustível se apaga, por falta do vapor
                                                           inflamável.
Nitrogênio                                           78%
Oxigênio                                             21%
Outros Gases                                          1%
                     Total                          100%


OBS: Estudos demonstram que o Nitrogênio não
                                                           PONTO DE COMBUSTÃO
participa da combustão e que o oxigênio é o gás que
reage quimicamente com o gás emanado do                    No Ponto de Combustão o combustível está
combustível.                                               produzindo vapores inflamáveis em quantidade
                                                           suficiente para sustentar a combustão.
CALOR
                                                           Ao aproximarmos uma chama junto ao combustível
O calor é responsável pela produção de vapores
                                                           ele queima-se continuamente, mesmo que retiremos a
inflamáveis nos corpos combustíveis. A temperatura
                                                           chama inicial.
que vai provocar a produção dos vapores inflamáveis
varia de um combustível para outro.

Maneiras com a qual se adquire o calor:

- Atrito;

- Reação química;                                          PONTO DE IGNIÇÃO


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           [BRIGADA DE INCÊNDIO]



Neste ponto o combustível está produzindo vapores         É uma forma característica dos fluídos. Pelo
inflamáveis e esses vapores estão tão aquecidos que,      aquecimento, as moléculas expandem-se e tendem a
ao simples contato com o oxigênio do ar entram em         elevar-se, criando correntes ascendentes a essas
combustão, sem necessidade da chama inicial. (Ex:         moléculas e corrente descendente ás moléculas mais
fósforo branco).                                          frias.




Outro conhecimento, indiscutivelmente importante
para fazer prevenção ou combate a incêndios, é
conhecer as formas de TRANSMISSÃO DE CALOR.

IRRADIAÇÃO

É a transmissão de calor por meio de ondas. Todo
corpo quente emite radiações que vão atingir os
corpos frios.                                             É um fenômeno bastante comum em edifícios, pois
                                                          através de aberturas, como janelas, poços de
O calor do sol é transmitido por esse processo. São       elevadores, vãos de escadas, podem ser atingidos
radiações de calor as que as pessoas sentem quando        andares superiores. Este fenômeno pode ocorrer tanto
se aproximam de um forno quente.                          no plano vertical como no plano horizontal.
Ondas caloríficas que se transmitem através do            É o processo de transmissão de calor, que se faz
espaço.                                                   através da circulação de um meio transmissor, gás ou
                                                          líquido. É o caso da transmissão do calor, através da
                                                          massa de ar ou gases quentes, que se deslocam do
                                                          local do fogo, podendo provocar incêndios em locais
                                                          distantes do mesmo.

                                                          A proteção contra incêndios, decorrentes de calor
                                                          transmitido por convecção é feita de forma a não
                                                          deixar acumular ar ou gases quentes em locais que
                                                          possuam combustíveis, principalmente os de baixos
CONDUÇÃO                                                  pontos de ignição.
A propagação do calor é feita de molécula para            REAÇÃO EM CADEIA
molécula do corpo, por movimento vibratório.
                                                          O fenômeno químico do fogo é uma reação que se
A taxa de condução do calor vai depender                  processa em cadeia. Após a partida inicial é mantida
basicamente da condutividade térmica do material,         pelo calor produzido durante o processamento da
bem como de sua superfície e espessura.                   reação. Assim na combustão do Carbono (C) para a
                                                          formação de Dióxido de Carbono (CO2), temos a
É importante destacar a necessidade da existência de
                                                          seguinte reação:
um meio físico.
                                                          A cadeia de reação formada durante o fogo propicia a
                                                          formação de produtos intermediários instáveis,
                                                          principalmente radicais livres, prontos para
                                                          combinarem com outros elementos, dando origem a
                                                          novos radicais, ou finalmente a corpos estáveis.

                                                          Consequentemente nas áreas de fogo, sempre temos
                                                          radicais livres, a quem cabe a responsabilidade de
                                                          transferência de energia química em calorífica,
CONVECÇÃO                                                 decompondo as moléculas ainda intactas e, desta

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maneira, provocando a propagação do fogo, numa            Mas não era satisfatoriamente explicada esta ação de
verdadeira reação.                                        abafamento, porque as experiências indicam que os
                                                          pós são mais eficientes que o próprio CO2.
Conhecido o "TETRAEDRO DO FOGO", concluímos que
são 4 as condições para que haja fogo. Portanto,
basta retirar um dos lados do tetraedro do fogo e ele
se extinguirá. Portanto são 04 (quatro) os métodos de     CLASSES DE INCÊNDIO
extinção de incêndios.

COMBATE AO FOGO
                                                          CLASSE “A” – SÓLIDOS:
Compreende o emprego da técnica e tática corretas
no momento que surgir o incêndio.

Técnica: Uso do equipamento correto.

Tática: obter maior proveito do equipamento.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO:
                                                          Características Principais: Deixam resíduos quando
O fogo se extinguirá quando são retirados uns dos         queimados.
seus elementos.
                                                          Método de extinção adequado: Resfriamento.
RESFRIAMENTO: Corte no fornecimento de calor
                                                          CLASSE “B” – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS:
Ex: sopro sobre uma vela.

Obs: É o método de extinção mais empregado.
Consiste em roubar calor mais do que ele é produzido
na combustão, até que o combustível fique abaixo do
ponto de fulgor.                                          Características Principais: Queimam em superfície,
                                                          nunca em profundidade e não deixam resíduos
ABAFAMENTO:
                                                          quando queimados.
Corte do fornecimento de O2:
                                                          Método de extinção adequado: Abafamento
Ex: Tampar uma vasilha.
                                                          Obs: também os gases inflamáveis estão incluídos
Obs: É um dos métodos mais difíceis: necessita de         nesta classe, mas só se deve apagá-los se for possível
aparelhos e produtos específicos.                         cortar o fornecimento de combustível. (Ex: Botijão de
                                                          gás.)
RETIRADA DO MATERIAL:
                                                          CLASSE “C” – MATERIAIS ENERGIZADOS:
Corte do fornecimento do combustível:

Ex: corte do gás do fogão.

OBS: É o método mais simples, exigido força física,
meios de fortuna, não precisando de aparelho
especializado.

EXTINÇÃO QUÍMICA:                                         Características Principais: São equipamentos elétricos
                                                          quando energizados. O risco maior está na presença
Os pós-químicos utilizados na extinção de incêndios       da corrente elétrica: motor elétrico, transformador.
eram considerados como abafantes, devido ao CO2
gerado quando de sua modificação na presença do           Método de extinção adequado: Desligar a energia
calor.                                                    elétrica e tratá-los como classe A e B, Resfriamento ou
                                                          Abafamento.



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           [BRIGADA DE INCÊNDIO]



CLASSE “D” – METAIS PIROFÓRICOS:                          - Espuma (química e mecânica);

                                                          - Gás Carbônico (CO2);

                                                          - Pó Químico Seco;

                                                          - Agentes Halogenados;

                                                          - Agentes improvisados (areia, cobertor, tampa de
Características Principais: São os Metais pirofóricos:    vasilhame, etc).
Alumínio em pó Magnésio, Selênio, Antimônio, Lítio,
Cádmio, Potássio, Zinco, Titânio, Sódio e Zircônio.       Os aparelhos extintores são vasilhames fabricados
                                                          com dispositivo que possibilitam a aplicação do
Método de extinção adequado: Abafamento ou                Agente Extintor sobre os focos de incêndio.
Extinção Química.                                         Normalmente os Aparelhos Extintores recebem o
                                                          nome do Agente Extintor que neles contém.
Obs: a classificação acima e também adotada pela
TSIB - Taxa de Seguro Incêndios do Brasil - circular N°   Os Aparelhos Extintores destinam-se ao combate
19188.                                                    imediato de pequenos volumes. São de grande
                                                          utilidade, pois podem combater a maioria dos
CLASSE “E” – RADIOATIVOS:                                 incêndios, cujo princípio são pequenos focos, desde
                                                          que, manejados adequadamente e no momento certo.

                                                          O êxito no emprego dos extintores depende dos
                                                          seguintes fatores:

                                                               distribuição adequada dos aparelhos pela
                                                                área a proteger;
Características Principais: Substâncias radioativas:           de manutenção adequada e eficiente;
                                                               de pessoa habilitada a manejar aparelhos na
urânio, césio, cobalto, rádio, etc...                           extinção de incêndios;

Método de extinção adequado: Extinção química PQS         Quanto ao tamanho, os extintores podem ser:
especial.
                                                               Portáteis;
OBS: Os bombeiros devem estar munidos de                       Sobre-rodas (carretas);
Equipamentos de Proteção Individuais especiais para
radioatividade.                                           Quanto o sistema de funcionamento eles podem ser:

APARELHOS EXTINTORES                                           Químicos;
                                                               Pressurizados (pressão interna);
Agente Extintor é todo material que aplicado ao fogo,          Pressurizáveis (pressão injetada).
interfere em sua reação química, provocando uma
descontinuidade de um ou mais lados do tetraedro do       Os extintores são equipamentos que, contendo uma
fogo, alterando as condições para que haja fogo.          limitada quantidade de um determinado Agente
                                                          Extintor, não devem ser considerados como infalíveis
Os agentes extintores podem ser encontrados nos           e, como tal capaz de realizar milagres.
estados líquidos, gasosos ou sólidos.
                                                          Desde que fabricados e mantidos de acordo com as
Existe uma variedade muito grande de Agentes              normas       técnicas   brasileiras,  distribuídos
Extintores.                                               racionalmente e operados tecnicamente, funcionam
                                                          satisfatoriamente.
No nosso estudo, citaremos apenas os mais comuns.

São os que possivelmente teremos que utilizar em
caso de incêndios:                                        CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES
- Água;                                                   ÁGUA PRESSURIZADA:

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1) CAPACIDADE: 10 a 75 litros;                            5) MÉTODO DE OPERAÇÃO:

2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A";                        1.   Levar o extintor ao local do fogo;
                                                              2.   Retirar o pino de segurança;
3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pressão interna (CO2,               3.   Retirar o difusor;
N2) no próprio cilindro metálico, arrasta a água              4.   Segurar na empunhadura, dirigir o jato à base
quando o gatilho é acionado;                                       do fogo, movimentando o difusor em leque.

4) MODO DE USAR:
                                                          EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
1.   Levar o extintor ao local do fogo;
2.   Colocar-se à distância segura;                       Mangueiras de combate a incêndio: É o nome dado
3.   Retirar o pino de segurança;                         ao condutor flexível utilizado para conduzir a água sob
4.   Empunhar a mangueira e dirigir o jato à base do      pressão da fonte de suprimento ao lugar onde deva
     fogo (observar sempre a direção do vento);           ser lançada. Flexível porque resiste a pressões
                                                          relativamente altas.
5) ALCANCE DO JATO: 12 a 14 metros;
                                                          1) QUANTO AO DIÂMETRO:
6) ÁREA APROXIMADA DE EXTINÇÃO: 1,5 a 2,0                 As mangueiras de incêndio mais usadas são as de
metros quadrados;                                         diâmetro 38 milímetros (1 ½¨) e 63 milímetros (2 ½¨).
                                                          O diâmetro refere-se à medida interna das
7) TEMPO DE USO: 1 minuto.                                mangueiras.

                                                          2) COMPRIMENTO:
PÓ QUÍMICO SECO                                           Por conveniência de transporte e manuseio as
                                                          mangueiras de incêndio são utilizadas em
1) CAPACIDADE: 1,2, 4, 6,8, 12, 20 kg;
                                                          comprimentos de 30 metros, com diâmetros de 38
2) APLICAÇÃO: classes "B", “C";                           milímetros ou 63 milímetros.

3) TIPOS: pressurizados e pressão injetada;               3) ACONDICIONAMENTO:

4) PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO: pó expelido pelo gás           As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas,
contido no recipiente ou na ampola;                       visando os serviços de bombeiros, de quatro maneiras:

5) MODO DE USAR:

     1.   Levar o extintor ao local do fogo;
     2.   Abrir a válvula da ampola;
     3.   Retirar o pino de segurança;
     4.   Pulverizar a área de combustão.

OBS: Antes de usar o extintor, verificar o manômetro,
observando se ele indica que o extintor está
carregado.

GÁS CARBÔNICO:

1) CAPACIDADE: 2, 4, 6, kg;

2) APLICAÇÕES: classes "B” e “C”;

3) CARGA: C02 liquefeito sob pressão;                     TRANSPORTE E MANUSEIO:
4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: C02 expelido pela própria       PROCESSO ADUCHADA: Deve ser transportada sobre
pressão interna que exerce (870 lbs/pol2);                o ombro (do lado direito para profissionais destros e


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           [BRIGADA DE INCÊNDIO]



do lado esquerdo para profissionais sinistros) ou sob o   substâncias que possa atacá-las. As superfícies
braço junto ao corpo.                                     aquecidas danificam as lonas das mangueiras de fibra
                                                          sintética.
1) SOBRE O OMBRO: Empatação bem junto ao corpo.
                                                          3) CONSERVAÇÃO DEPOIS DO USO:
2) JUNTO AO CORPO: A empatação deverá ficar junto
à mão e voltada para trás                                 - Ao serem recolhidas após o uso, devem ser testadas
                                                          hidraulicamente (isto é colocadas em um hidrante
LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS:                                 pressurizando-se com água para ver se não há furos),
                                                          além de sofrerem severa inspeção visual, quanto ao
Lançar ou estender mangueiras de incêndio consiste
                                                          estado da lona e das uniões.
em coloca-la em condições de trabalho na ocorrência.
Você lança a mangueira aduchada e estende                 Após, as mangueiras aprovadas serão lavadas
mangueira em espiral.                                     cuidadosamente com água pura e, se necessário, com
                                                          sabão neutro.
1) Para lançar mangueira aduchada:
                                                          Escovas de fibras longas e macias podem ser usadas
a) segure com a mão direita a união que está por
                                                          para remover a sujeira e os resíduos do sabão
dentro, protegida pela última dobra, junto à união,
                                                          impregnado.
contra o solo;
                                                          O forro quando de borracha deve ser conservado com
b) impulsiona-se vigorosamente para frente, de modo
                                                          talco industrial, e as uniões lubrificadas com talco ou
a imprimir movimento rotativo mantendo firme cada
                                                          grafite, evitando-se o uso de óleo ou graxa.
extremidade (com a mão e o pé), que a mangueira se
desenrolará por completo:

c) acopla-se a união que estava mantida pelo pé, e de     HIDRANTES:
posse da outra extremidade, caminha-se na direção
em que deva ser estendida a mangueira.                    Os hidrantes são dispositivos existentes em redes
                                                          hidráulicas, que possibilitam a captação de água para
ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS:                                emprego nos serviços de bombeiros, principalmente
                                                          no combate a incêndios.
1) Método de acoplamento de mangueira de incêndio
por um homem sobre o joelho;                              Hidrantes de parede:
2) Método de acoplamento de mangueiras por um             São aqueles utilizados nas empresas particulares em
homem usando os pés;                                      instalações de proteção contra incêndios, embutido
                                                          em paredes (ou encostados a elas), a cerca de um
3) Método de acoplamento de mangueira por dois
                                                          metro do piso, podendo ser disposto em abrigo
homens; e
                                                          especial, onde também se acham os lances de
4) Método para descarga de mangueiras.                    mangueiras, esguichos e chaves de mangueiras:

CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS:                               Elementos que compõe o hidrante:

1) CONSERVAÇÃO ANTES DO USO:                                  1.   Reservatório, canalizações;
                                                              2.   Registro, Junta de União (engate rápido);
- As mangueiras novas devem ser retiradas das                 3.   Caixa de mangueira;
embalagens fornecidas pelo fabricante e armazenadas           4.   Esguichos;
em local arejado livre de mofo e umidade, protegido           5.   Chave de mangueira;
da incidência de raios solares.

2) CONSERVAÇÃO DURANTE O USO:
                                                          ESGUICHOS:
- As mangueiras não devem ser arrastadas sobre o
piso, bordas cortantes                                    ESGUICHO AGULHETA

de muros, caixilhos, etc, nem deve ficar em contato       É um esguicho com o corpo cilindro cônico, em cuja
com o fogo, óleos, gasolina, ácidos ou outras             extremidade de diâmetro maior é incorporada uma

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junta de união (engate rápido) e na extremidade           se houver muita pressão na rede de hidrantes, depois
oposta, de menor diâmetros, podem ser adaptadas e         de aberto o registro deverá auxiliar também na
substituídas várias "bocas móveis" ou "requintes" de      operação da linha de ataque.
diversos diâmetros.




                                                          SISTEMAS DE SEGURANÇA

                                                          ALARME

                                                          Manual: É um equipamento que informa um princípio
                                                          de incêndio quando acionado por uma pessoa.
ESGUICHO REGULÁVEL
                                                          Automático: Este equipamento opera quando é
Esse tipo de esguicho é utilizado quando se deseja jato   influenciado por determinados fenômenos físicos,
em forma de chuveiro, jato em forma de neblina e jato     químicos que acompanham o incêndio.
compacto. A mudança de ângulo é obtida, girando-se
a parte anterior do esguicho, que se movimenta para       Ex: fumaça, calor.
frente e para trás, na medida em que é girado.
                                                          DETECTORES

                                                          Térmico: Atua numa escala de temperatura pré-
                                                          determinada.

                                                          De Fumaça: Sensível às variações da composição da
                                                          atmosfera pela percepção dos gases formados na
                                                          combustão.

                                                          SPRINKLER

                                                          É um sistema de proteção através de chuveiros
GUARNIÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO (COMPOSTA                 automáticos instalados ao longo de tubulações
POR TRÊS BRIGADISTAS)                                     dotados de dispositivos especiais que funcionam por
                                                          elevação de temperatura.
BRIGADISTA NÚMERO 1:
                                                          Possui um bulbo de vidro no qual se encontra
a) FUNÇÃO: operador da linha de ataque;                   determinado volume de fluído especial, controlado
                                                          com precisão. O aumento da temperatura sobre esse
b) MISSÃO: transporta e acopla o esguicho na              bulbo irá fazer com que o liquido se expanda e rompa
mangueira, após o sistema montado, pede água e            a ampola, dando assim, passagem à água que atua
direciona o jato ao foco de incêndio.                     somente sobre as áreas afetadas.
BRIGADISTA NÚMERO 2:                                      Esse sistema é controlado por meio de uma válvula
                                                          que, ao ser acionada, Dará um alarme mecânico local,
a) FUNÇÃO: armador da linha de ataque;
                                                          remoto ou por indicação em painéis de comando.
b) MISSÃO: faz o lançamento da mangueira (1 ½¨ ou 2
                                                          Meios de fuga:
½¨) e leva uma das extremidades ao Bombeiro número
1, após auxilia na operação da linha de ataque            Saídas de emergência para salvaguardar a vida
                                                          humana em caso de incêndio.
BRIGADISTA NÚMERO 3:
                                                          É necessário que as edificações sejam dotadas de
a) FUNÇÃO: operador do registro.
                                                          meios adequados de fuga, que permitam aos
b) MISSÃO: é responsável pelo abastecimento da linha      ocupantes se deslocarem com segurança para um
de mangueira, através da abertura do registro;            local livre da ação do fogo, calor e fumaça, a partir de
devendo ficar sempre atento em caso de fechamento,        qualquer ponto da edificação, independentemente do
                                                          local de origem do incêndio.
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Além disso, nem sempre o incêndio pode ser                Localização das saídas e das escadas de segurança:
combatido pelo exterior do edifício, decorrente da
altura do pavimento onde o fogo se localiza ou pela       As saídas (para um local seguro) e as escadas devem
extensão do pavimento (edifícios térreos). Nestes         ser localizadas de forma a propiciar efetivamente aos
casos, há a necessidade da brigada de incêndio ou do      ocupantes a oportunidade de escolher a melhor rota
Corpo de Bombeiros de adentrar ao edifício pelos          de escape. Para isto devem estar suficientemente
meios internos a fim de efetuar ações de salvamento       afastadas uma das outras, uma vez que a previsão de
ou combate.                                               duas escadas de segurança não estabelecerá
                                                          necessariamente rotas distintas de fuga, pois em
Estas ações devem ser rápidas e seguras, e                função de proximidade de ambas, em um único foco
normalmente utilizam os meios de acesso da                de incêndio poderá torná-las inacessível.
edificação, que são as próprias saídas de emergência
ou escadas de segurança utilizadas para a evacuação       Portas nas rotas de fuga:
de emergência,
                                                          As portas incluídas nas rotas de fuga não podem ser
Para isto ser possível as rotas de fuga devem atender,    trancadas, entretanto devem permanecer sempre
entre outras, as seguintes condições básicas:             fechadas, dispondo para isto de um mecanismo de
                                                          fechamento automático.
Número de saídas:
                                                          Alternativamente, estas portas podem permanecer
O número de saídas difere para os diversos tipos de       abertas, desde que o fechamento seja acionado
ocupação, em função da altura, dimensões em planta        automaticamente no momento do incêndio.
e características construtivas. Normalmente o número
mínimo de saídas consta de códigos e normas técnicas      Estas portas devem abrir no sentido do fluxo, com
que tratam do assunto.                                    exceção do caso em que não estão localizadas na
                                                          escada ou na antecâmara e não são utilizadas por
Distância a percorrer:                                    mais de 50 pessoas.

 A distância máxima a percorrer consiste no               Para prevenir acidentes e obstruções, não devem ser
caminhamento entre o ponto mais distante de um            admitidos degraus junto à soleira, e a abertura de
pavimento até o acesso a uma saída neste mesmo            porta não deve obstruir a passagem de pessoas nas
pavimento. Da mesma forma como o item anterior,           rotas de fuga.
essa distância varia conforme o tipo de ocupação e as
características construtivas do edifício e a existência   O único tipo de porta admitida é aquele com
de chuveiros automáticos como proteção. Os valores        dobradiças de eixo vertical com único sentido de
máximos permitidos constam dos textos de códigos e        abertura. Dependendo da situação, tais portas podem
normas técnicas que tratam do assunto.                    ser a prova de fumaça, corta fogo ou ambos. A largura
                                                          mínima do vão livre deve ser de 0,8 m.
Largura das escadas de segurança e das rotas de
fuga horizontais:                                         Sistema de iluminação de emergência:

 O número previsto de pessoas que deverão usar as         Esse sistema consiste em um conjunto de
escadas e rotas de fuga horizontais é baseado na          componentes     e    equipamentos    que,      em
lotação da edificação, calculada em função das áreas      funcionamento, propicia a iluminação suficiente e
dos pavimentos e do tipo de ocupação. As larguras das     adequada para:
escadas de segurança e outras rotas devem permitir
                                                          1) permitir a saída fácil e segura do público para o
desocupar todos os pavimentos em um tempo
                                                          exterior, no caso de interrupção de alimentação
aceitável como seguro.
                                                          normal;
Isto indica a necessidade de compatibilizar a largura
                                                          2) garantir também a execução das manobras de
das rotas horizontais e das portas com a lotação dos
                                                          interesse da segurança e intervenção de socorro.
pavimentos e de adotar escadas com largura
suficiente para acomodar em seus interiores toda a        A iluminação de emergência para fins de segurança
população do edifício. As normas técnicas e os códigos    contra incêndio pode ser de dois tipos: 1) de
de obras estipulam os valores das larguras mínimas        balizamento;
(denominado de Unidade de Passagem) para todos os
tipos de ocupação.                                        2) de aclaramento.

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Acesso a viaturas do Corpo de Bombeiros:

Os equipamentos de combate devem-se aproximar ao
máximo do edifício afetado pelo incêndio, de tal forma
que o combate ao fogo possa ser iniciado sem demora
e não seja necessária a utilização de linhas de
mangueiras muito longas. Para isto, se possível, o
edifício deve estar localizado ao longo de vias públicas
ou privadas que possibilitam a livre circulação de
veículos de combate e o seu posicionamento                 1. Sequencia sistemática de avaliação da vítima
adequado em relação às fachadas, aos hidrantes e aos       (Análise Primária e Secundária);
acessos ao interior do edifício. Tais vias também          2. Sinais e sintomas específicos de emergência médica
devem ser preparadas para suportar os esforços             ou de trauma;
provenientes da circulação, estacionamento a               3. Indícios de lesão na coluna vertebral, sempre que a
manobras destes veículos. O número de fachada que          vítima sofrer um trauma, ou ainda quando for
deve permitir a aproximação dos veículos de combate        encontrada inconsciente;
deve ser determinado tendo em conta a área de cada         4. Conduta e/ou comportamento da vítima, atentando
pavimento, a altura e o volume total do edifício.          para qualquer alteração em suas condições em
                                                           quaisquer das etapas de avaliação.

                                                           É importante observarmos:
PRIMEIROS SOCORROS:                                        - Segurança do local/socorristas
                                                           - Responsividade da vítima
Análise de Vítimas:
                                                           (A) Liberação de vias aéreas
                                                                Manobras utilizadas1/Nº de socorristas2
                                                                                              trauma/2socorristas
                                                                    Elevação da mandíbula
                                                                                      trauma/1socorrista
                                                                    Tração do Queixo
                                                                                         clínico/1socorrista
                                                                    Extensão da cabeça
                                                                Emergências Médicas/Traumas
                                                                Permebialidade das Vias Aéreas

                                                           (B) RespiraçãoVer,ouvir e sentir (7/10segundos)
                                                               Presente: Oxímetroperfusão/O2–10lpm|Ambú: 3/5/10lpm
- Segurança das Guarnições, do local da ocorrência e
                                                               Ausente: Ventilação Artificial/OVACE/RCP
das vítimas;
- Uso de EPI adequado, sinalização do local,
estabilização de vítimas.

Análise Primária: Processo ordenado para identificar e
corrigir de imediato, problemas que ameacem a vida
em curto prazo.



                                                           (C) Circulação
                                                           > 1 ano, palpar a artéria carótida;
                                                           < 1 ano, palpar a artéria braquial;



Ao avaliar a vítima observe:




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                                                                    AMPLA
Verificar a presença de hemorragias que impliquem          subjetiva        ,   através   de   dados   colhidos   em
em necessidade de controle imediato e aplicar a            entrevista.
técnica de hemostasia correspondente.
1. Visualizar a parte anterior do corpo da vítima;
2. Apalpar a parte posterior do corpo da vítima;                HEMORRAGIAS: Inicialmente, as hemorragias
                                                           produzem palidez, sudorese, agitação, pele fria,
                                                           fraqueza, pulso fraco e rápido, baixa pressão arterial,
                                                           sede, e por fim, se não controladas, estado de choque
                                                           e morte.




   3. Dispensar atenção inicialmente às hemorragias
 intensas, direcionando o exame da cabeça em direção
                        aos pés;
4. Procurar por poças e manchas de sangue nas
vestes.                                                         Métodos naturais de controle de hemorragias:
Hemorragias, interna ou externa, devem ser                      - Vasoconstrição: que é um mecanismo reflexo
suspeitadas quando houver constatação de                   que permite a contração do vaso sanguíneo lesado
irregularidade na perfusão capilar.                        diminuindo a perda sangüínea;
                                                                - Coagulação: que consiste em um mecanismo de
Condições de exposição de vítimas:                         aglutinação de plaquetas no local onde ocorreu o
   - Necessidade                                           rompimento do vaso sanguíneo, dando início à
   - Meios utilizados/condições                            formação de um verdadeiro tampão, denominado
                                                           coágulo, que obstrui a saída do sangue.
Colocação do Colar Cervical
                                                               ESTADO DE CHOQUE:
    Iniciar a Análise Secundária somente após
estabilizados os problemas encontrados na análise               Conjunto de alterações orgânicas devido a uma
primária                                                   inadequada perfusão e conseqüentes falta de
                                                           oxigenação dos órgãos e tecidos, denominado choque
     Análise Secundária: Processo ordenado que visa        hemodinâmico.
descobrir lesões ou problemas clínicos que, se não
tratados, poderão ameaçar a vida, através da                    Inicialmente devemos entender o termo
interpretação dos achados na verificação dos sinais        “perfusão”, ou seja, a circulação de sangue dentro de
vitais, exame físico e na entrevista.                      um órgão. Dizemos que um órgão tem uma adequada
     Através da avaliação dos sinais e sintomas            perfusão quando o sangue oxigenado está chegando
apresentados pela vítima o socorrista poderá               pelas artérias e saindo pelas veias.
determinar o tipo de emergência e os procedimentos              A perfusão mantém viva as células do corpo
operacionais específicos.                                  através do suprimento de nutriente e eliminação dos
                                                           produtos da degradação gerados por eles.




     Uma parte da análise é objetiva, através do                Se a perfusão é deficitária o órgão entra em
exame dos sinais vitaisFC/FR/PA e do corpo da              sofrimento e morre.
vítimaEXAME DA CABEÇA AOS PÉS (exame físico) e a outra é

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     CHOQUE HIPOVOLÊMICO                                  Os ossos podem:
                                                          - Quebrar - se (fratura);
     No choque hipovolêmico há redução do volume          - Desencaixar-se em alguma articulação (luxação) ou
circulante com a perda de sangue e com isso, a            ambos.
volemia torna-se instável. Comuns nos casos de            - Os músculos e os tendões que os ligam aos ossos
grandes hemorragias (externas ou internas),               podem sofrer torções (entorses) ou também ser
queimaduras extensas, desidratação.                       distendidos ou rompidos.
                                                          A maioria das lesões de extremidades é avaliada
FERIMENTOS: Podem ser definidos como uma                  durante a análise secundária, por não causar risco de
agressão à integridade tecidual.                          vida imediato.
Dependendo da localização, profundidade e extensão,       Frequentemente, no entanto, são as lesões mais
podem representar risco de vida para a vítima pela        evidentes nos politraumatizados, que induzem o
perda sangüínea que podem ocasionar ou por afetar         socorrista a cometer vários erros, por querer priorizar
órgãos internos.                                          o tratamento de tais lesões.

Os ferimentos podem ser classificados em:                 Importante: Visualizar articulações quando for
                                                          necessária a imobilização1 articulação antes e 1 depois e ao
                                                          usar ataduracomece das extremidades observe a perfusão
                                                          capilar. Não perder tempo com imobilizações
                                                          muito elaboradas e retirar adornos naturaisanéis,
                                                          alianças, colares, etc



                                                          OVACE: Obstrução de Vias aéreas por corpo estranho
1. Ferimento aberto: é aquela onde existe uma perda       Procedimentos operacionais:
de continuidade da superfície cutânea, ou seja, onde a    1. Observar se a vítima pode respirar, tossir, falar ou
pele está aberta.                                         chorar




                                                              Pergunte a vítima: você pode falar, incentive–a a
                                                                                   tossir
2. Ferimento fechado ou contusão: a lesão ocorre
abaixo da pele, porém não existe perda da
continuidade na superfície, ou seja, a pele continua
intacta.

TRAUMAS: Iremos nos limitar a estudar lesões que
comprometam os ossos, articulações e músculos das
extremidades corporais. Existem diferentes formas de
lesões nessas estruturas.

                                                          Se a vítima não puder falar
                                                           ou a tosse for ineficiente,      Execute sucessivas
                                                            posicione-se por trás e      compressões no sentido do
                                                          apoie ambas as mãos entre          diafragma, até a
                                                            o umbigo e o processo             desobstrução.
                                                                    xifoide.



                     Sinais de Fraturas



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MANUAL DO PARTICIPANTE
           [BRIGADA DE INCÊNDIO]




                               Posição das mãos para
                               aplicação da manobra
                                      efetiva.



 1.1. Em caso positivo: Orientar para continuar
tossindo e não interferir.
 1.2. Em caso negativo: tratar a vítima como                            Máscara para Ventilação
obstrução total.
2. Observar se o corpo estranho foi eliminado pela
tosse; se a obstrução parcial persistir e a vítima        - 30:2 (num ritmo de 100 por minuto);
respirar: ministrar oxigênio por máscara facial e
transportar a vítima sentada, numa posição
confortável e aquecida; manter observação constante
da vítima, incluindo sinais vitais.

Sequência de manobras vítimas inconscientes:

< 8 anos - 1 e < 8anos - 2
                                                               A cada 2 minutos - checar pulso/respiração;
- Gestantes e Obesos: Compressão esternal                       Não interromper por mais de 5 segundos;




                                                          O socorrista que ventila, checa a efetividade das
- Bebês (Líquido e semilíquidos)                             compressões, durante a realização da RCP




                                                          - Troca de socorristas (posição das mãos/braços
                                                          esticados e perpendiculares ao corpo da vítima;
                                                          manter permebialidade das Vias aéreas);




                                                          Aquele que efetuava as compressões, ao término dos
Reanimação Cardiopulmonar                                  ciclos, posiciona-se para as ventilações e checa os
                                                                           sinais de circulação.
- Inicia-se com as ventilações;

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MANUAL DO PARTICIPANTE
           [BRIGADA DE INCÊNDIO]



                                                          Classificação de acordo como a extensão




   Constatada a ausência dos sinais de circulação, o
  outro socorrista reinicia a RCP com as compressões                         Regra dos noves
                        torácicas.
- Erros mais frequentes;                                  Gravidade da queimadura
- Quando não iniciar a RCP;
- Morte clínica e morte biológica;                        Existem vários critérios para se estimar a gravidade de
                                                          uma queimadura, porém o policial militar deve
Queimaduras: Lesão nos tecidos do organismo               sempre considerar como grave:
causada por exposição ao calor e frio excessivos,
produtos químicos, eletricidade ou radiação. As           1)      Queimaduras de primeiro grau, quando atingir
principais causas incluem:                                mais que 15% da área corporal;
                                                          2)      Queimaduras de segundo grau, quando atingir
1)      Queimaduras térmicas - por calor – fogo,          mais que 10% da área corporal;
vapor ou objetos quentes; por frio, gazes especiais,      3)      Queimaduras de terceiro grau, quando atingir
temperaturas excessivamente baixas e líquidos (CO2,       mais que 5% da área corporal;
nitrogênio);                                              4)      Qualquer queimadura que afete áreas
2)      Queimaduras químicas – incluem vários             corporais críticas, como a face, as mãos e os pés, os
produtos como ácidos e bases;                             genitais, ou com inalação de fumaça ou vapor quente
3)      Queimaduras elétricas – eletricidade comum e      que atinja o sistema respiratório e que circundem toda
raios;                                                    a extensão do tórax ou abdômen ou ainda
4)      Queimaduras radioativas – raios ultravioletas,    extremidades.
incluindo os raios solares e agentes radioativos.

Classificação quanto à profundidade

As queimaduras podem ser classificadas, de acordo
com a profundidade, em:

1)      Queimadura de primeiro grau - Atinge
somente a epiderme – camada mais superficial da
pele e caracteriza-se pela dor local e vermelhidão da
área atingida;
2)      Queimadura de segundo grau - Atinge a
epiderme e derme - duas camadas da pele,
caracteriza-se pela dor local, vermelhidão e formação
de bolhas de água;
3)      Queimadura de terceiro grau - Atinge todo o
tecido de revestimento, podendo chegar até os
músculos, vasos, nervos e ossos. Caracteriza-se pela
presença de área escurecida ou esbranquiçada –
escara. Poderá haver total ausência de dor local e
presença de queimaduras de primeiro e segundo graus
ao redor.




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Manual do participante 2011

  • 1. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS Mas o que é reação química? A fim de primar pela segurança, a proteção geral Em linguagem bem simples: quando duas substâncias contra fogo divide-se em duas partes: diferentes são misturadas e dessa mistura surgem outras substâncias totalmente diferentes, aí temos a a) A Prevenção de Incêndios; reação química. b) O Combate Eficaz. FOGO: É uma reação química denominada combustão, onde ocorre a decomposição de uma A Prevenção é o ato de evitar que ocorra o incêndio e substância sólida, líquida ou gasosa, em presença de o sucesso se dá quando a organização e a educação um gás comburente (oxigênio), liberando energia em em todos os setores de atividades atuam em conjunto. forma de luz e calor. O conhecimento das noções básicas de prevenção, O TETRAEDRO DO FOGO praticadas por todos, é o único caminho para evitar acidentes como, por exemplo: A reação química COMBUSTÃO é representada por um TETRAEDRO. Cada lado do tetraedro representa um  Obediência aos avisos colocados nos locais de elemento indispensável para que haja a combustão: perigo;  Uso dos locais próprios para as pontas de  COMBUSTÍVEL; cigarros e às estopas sujas de óleo;  O COMBURENTE;  Extensões elétricas em condições livres de  O CALOR; emendas, de improvisações, sem isolação e  A REAÇÃO EM CADEIA. com pinos próprios;  Guarda de líquidos inflamáveis em recipientes adequados, e quando vazios armazenados em locais estratégicos para evitar o derramamento de sobras em locais impróprios;  Ordem e limpeza nos locais de trabalho;  Escadas, corredores e saídas de emergência não utilizada como depósitos de materiais. Quando, apesar da prevenção, ocorre um princípio de incêndio, é importante que ele seja combatido de forma eficiente e seguro para que sejam minimizadas suas consequências. Mas lembre-se que o tetraedro é apenas uma figura didática que é usada para facilitar a compreensão do A fim de que esse combate seja eficaz, deve-se ainda: fenômeno.  Conhecer os agentes extintores; O importante é não se esquecer de que o fogo é  Saber utilizar os equipamentos de combate a resultado de uma REACÃO QUÍMICA entre incêndio; combustível e o oxigênio, com a participação do calor.  Saber avaliar o quadro: Incêndio ou Princípio de Incêndio; COMBUSTÍVEL  Conhecer a melhor atitude a ser tomada. O COMBUSTÍVEL SÓLIDO queima em sua superfície e em sua profundidade, ou seja, a queima acontece por fora e por dentro do material. Quando todo o TEORIA DO FOGO – (A QUÍMICA DO FOGO) combustível for consumido, restarão resíduos (cinzas). Lavoisier, um cientista francês, afirmou e demonstrou que o fogo é resultado de uma reação Química entre o combustível e o oxigênio. A essa reação química deu o nome de COMBUSTÃO. O COMBUSTÍVEL LÍQUIDO a combustão só acontece na superfície. Assim se colocarmos fogo num copo Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 2. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] contendo álcool ou outro líquido combustível - Energia elétrica; qualquer, o fogo irá consumindo o líquido, de cima para baixo, até que o combustível se acabe. Dentro do - Radioatividade. copo não sobrará nenhum resíduo. O calor é o componente que serve para dar início ao fogo; que mantém e que incentiva a propagação. Os combustíveis em geral, precisam ser transformados em gases para queimar, e a quantidade de calor necessário para vaporiza-los varia de um corpo para corpo. O GÁS INFLAMÁVEL que se encontrar suspenso no ar, Assim, a gasolina vaporiza a temperatura bem baixa, em finíssimas gotículas, na forma de névoa, também enquanto que a madeira, o carvão, etc..., exigem mais está sujeito a entrar em combustão ao simples calor, e assim sucessivamente. Variando o calor, contato com uma fagulha e também de maneira podemos vaporizar quase todos os combustíveis. explosiva. Por outro lado, a temperatura de vaporização do combustível não é suficiente para queima-lo, pois, para isto, precisamos após a vaporização, continuar a aquecê-los até determinada temperatura variável para cada corpo. PONTOS DE TEMPERATURA OXIGÊNIO PONTO DE FULGOR O Oxigênio é o gás COMBURENTE que dá vida à chama. Com maior quantidade de oxigênio a No Ponto de Fulgor o combustível já está produzindo combustão também será maior, isto é, mais intensa, vapores inflamáveis, mas a quantidade é ainda havendo o consumo mais rápido do combustível e insuficiente para sustentar a combustão. mais quente será a chama. Ao aproximarmos uma chama junto ao combustível Para nosso estudo consideraremos apenas a seguinte ele queima-se momentaneamente e, logo a seguir, a composição do ar, em números redondos: chama do combustível se apaga, por falta do vapor inflamável. Nitrogênio 78% Oxigênio 21% Outros Gases 1% Total 100% OBS: Estudos demonstram que o Nitrogênio não PONTO DE COMBUSTÃO participa da combustão e que o oxigênio é o gás que reage quimicamente com o gás emanado do No Ponto de Combustão o combustível está combustível. produzindo vapores inflamáveis em quantidade suficiente para sustentar a combustão. CALOR Ao aproximarmos uma chama junto ao combustível O calor é responsável pela produção de vapores ele queima-se continuamente, mesmo que retiremos a inflamáveis nos corpos combustíveis. A temperatura chama inicial. que vai provocar a produção dos vapores inflamáveis varia de um combustível para outro. Maneiras com a qual se adquire o calor: - Atrito; - Reação química; PONTO DE IGNIÇÃO Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 3. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] Neste ponto o combustível está produzindo vapores É uma forma característica dos fluídos. Pelo inflamáveis e esses vapores estão tão aquecidos que, aquecimento, as moléculas expandem-se e tendem a ao simples contato com o oxigênio do ar entram em elevar-se, criando correntes ascendentes a essas combustão, sem necessidade da chama inicial. (Ex: moléculas e corrente descendente ás moléculas mais fósforo branco). frias. Outro conhecimento, indiscutivelmente importante para fazer prevenção ou combate a incêndios, é conhecer as formas de TRANSMISSÃO DE CALOR. IRRADIAÇÃO É a transmissão de calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiações que vão atingir os corpos frios. É um fenômeno bastante comum em edifícios, pois através de aberturas, como janelas, poços de O calor do sol é transmitido por esse processo. São elevadores, vãos de escadas, podem ser atingidos radiações de calor as que as pessoas sentem quando andares superiores. Este fenômeno pode ocorrer tanto se aproximam de um forno quente. no plano vertical como no plano horizontal. Ondas caloríficas que se transmitem através do É o processo de transmissão de calor, que se faz espaço. através da circulação de um meio transmissor, gás ou líquido. É o caso da transmissão do calor, através da massa de ar ou gases quentes, que se deslocam do local do fogo, podendo provocar incêndios em locais distantes do mesmo. A proteção contra incêndios, decorrentes de calor transmitido por convecção é feita de forma a não deixar acumular ar ou gases quentes em locais que possuam combustíveis, principalmente os de baixos CONDUÇÃO pontos de ignição. A propagação do calor é feita de molécula para REAÇÃO EM CADEIA molécula do corpo, por movimento vibratório. O fenômeno químico do fogo é uma reação que se A taxa de condução do calor vai depender processa em cadeia. Após a partida inicial é mantida basicamente da condutividade térmica do material, pelo calor produzido durante o processamento da bem como de sua superfície e espessura. reação. Assim na combustão do Carbono (C) para a formação de Dióxido de Carbono (CO2), temos a É importante destacar a necessidade da existência de seguinte reação: um meio físico. A cadeia de reação formada durante o fogo propicia a formação de produtos intermediários instáveis, principalmente radicais livres, prontos para combinarem com outros elementos, dando origem a novos radicais, ou finalmente a corpos estáveis. Consequentemente nas áreas de fogo, sempre temos radicais livres, a quem cabe a responsabilidade de transferência de energia química em calorífica, CONVECÇÃO decompondo as moléculas ainda intactas e, desta Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 4. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] maneira, provocando a propagação do fogo, numa Mas não era satisfatoriamente explicada esta ação de verdadeira reação. abafamento, porque as experiências indicam que os pós são mais eficientes que o próprio CO2. Conhecido o "TETRAEDRO DO FOGO", concluímos que são 4 as condições para que haja fogo. Portanto, basta retirar um dos lados do tetraedro do fogo e ele se extinguirá. Portanto são 04 (quatro) os métodos de CLASSES DE INCÊNDIO extinção de incêndios. COMBATE AO FOGO CLASSE “A” – SÓLIDOS: Compreende o emprego da técnica e tática corretas no momento que surgir o incêndio. Técnica: Uso do equipamento correto. Tática: obter maior proveito do equipamento. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO: Características Principais: Deixam resíduos quando O fogo se extinguirá quando são retirados uns dos queimados. seus elementos. Método de extinção adequado: Resfriamento. RESFRIAMENTO: Corte no fornecimento de calor CLASSE “B” – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: Ex: sopro sobre uma vela. Obs: É o método de extinção mais empregado. Consiste em roubar calor mais do que ele é produzido na combustão, até que o combustível fique abaixo do ponto de fulgor. Características Principais: Queimam em superfície, nunca em profundidade e não deixam resíduos ABAFAMENTO: quando queimados. Corte do fornecimento de O2: Método de extinção adequado: Abafamento Ex: Tampar uma vasilha. Obs: também os gases inflamáveis estão incluídos Obs: É um dos métodos mais difíceis: necessita de nesta classe, mas só se deve apagá-los se for possível aparelhos e produtos específicos. cortar o fornecimento de combustível. (Ex: Botijão de gás.) RETIRADA DO MATERIAL: CLASSE “C” – MATERIAIS ENERGIZADOS: Corte do fornecimento do combustível: Ex: corte do gás do fogão. OBS: É o método mais simples, exigido força física, meios de fortuna, não precisando de aparelho especializado. EXTINÇÃO QUÍMICA: Características Principais: São equipamentos elétricos quando energizados. O risco maior está na presença Os pós-químicos utilizados na extinção de incêndios da corrente elétrica: motor elétrico, transformador. eram considerados como abafantes, devido ao CO2 gerado quando de sua modificação na presença do Método de extinção adequado: Desligar a energia calor. elétrica e tratá-los como classe A e B, Resfriamento ou Abafamento. Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 5. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] CLASSE “D” – METAIS PIROFÓRICOS: - Espuma (química e mecânica); - Gás Carbônico (CO2); - Pó Químico Seco; - Agentes Halogenados; - Agentes improvisados (areia, cobertor, tampa de Características Principais: São os Metais pirofóricos: vasilhame, etc). Alumínio em pó Magnésio, Selênio, Antimônio, Lítio, Cádmio, Potássio, Zinco, Titânio, Sódio e Zircônio. Os aparelhos extintores são vasilhames fabricados com dispositivo que possibilitam a aplicação do Método de extinção adequado: Abafamento ou Agente Extintor sobre os focos de incêndio. Extinção Química. Normalmente os Aparelhos Extintores recebem o nome do Agente Extintor que neles contém. Obs: a classificação acima e também adotada pela TSIB - Taxa de Seguro Incêndios do Brasil - circular N° Os Aparelhos Extintores destinam-se ao combate 19188. imediato de pequenos volumes. São de grande utilidade, pois podem combater a maioria dos CLASSE “E” – RADIOATIVOS: incêndios, cujo princípio são pequenos focos, desde que, manejados adequadamente e no momento certo. O êxito no emprego dos extintores depende dos seguintes fatores:  distribuição adequada dos aparelhos pela área a proteger; Características Principais: Substâncias radioativas:  de manutenção adequada e eficiente;  de pessoa habilitada a manejar aparelhos na urânio, césio, cobalto, rádio, etc... extinção de incêndios; Método de extinção adequado: Extinção química PQS Quanto ao tamanho, os extintores podem ser: especial.  Portáteis; OBS: Os bombeiros devem estar munidos de  Sobre-rodas (carretas); Equipamentos de Proteção Individuais especiais para radioatividade. Quanto o sistema de funcionamento eles podem ser: APARELHOS EXTINTORES  Químicos;  Pressurizados (pressão interna); Agente Extintor é todo material que aplicado ao fogo,  Pressurizáveis (pressão injetada). interfere em sua reação química, provocando uma descontinuidade de um ou mais lados do tetraedro do Os extintores são equipamentos que, contendo uma fogo, alterando as condições para que haja fogo. limitada quantidade de um determinado Agente Extintor, não devem ser considerados como infalíveis Os agentes extintores podem ser encontrados nos e, como tal capaz de realizar milagres. estados líquidos, gasosos ou sólidos. Desde que fabricados e mantidos de acordo com as Existe uma variedade muito grande de Agentes normas técnicas brasileiras, distribuídos Extintores. racionalmente e operados tecnicamente, funcionam satisfatoriamente. No nosso estudo, citaremos apenas os mais comuns. São os que possivelmente teremos que utilizar em caso de incêndios: CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES - Água; ÁGUA PRESSURIZADA: Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 6. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] 1) CAPACIDADE: 10 a 75 litros; 5) MÉTODO DE OPERAÇÃO: 2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A"; 1. Levar o extintor ao local do fogo; 2. Retirar o pino de segurança; 3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pressão interna (CO2, 3. Retirar o difusor; N2) no próprio cilindro metálico, arrasta a água 4. Segurar na empunhadura, dirigir o jato à base quando o gatilho é acionado; do fogo, movimentando o difusor em leque. 4) MODO DE USAR: EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO 1. Levar o extintor ao local do fogo; 2. Colocar-se à distância segura; Mangueiras de combate a incêndio: É o nome dado 3. Retirar o pino de segurança; ao condutor flexível utilizado para conduzir a água sob 4. Empunhar a mangueira e dirigir o jato à base do pressão da fonte de suprimento ao lugar onde deva fogo (observar sempre a direção do vento); ser lançada. Flexível porque resiste a pressões relativamente altas. 5) ALCANCE DO JATO: 12 a 14 metros; 1) QUANTO AO DIÂMETRO: 6) ÁREA APROXIMADA DE EXTINÇÃO: 1,5 a 2,0 As mangueiras de incêndio mais usadas são as de metros quadrados; diâmetro 38 milímetros (1 ½¨) e 63 milímetros (2 ½¨). O diâmetro refere-se à medida interna das 7) TEMPO DE USO: 1 minuto. mangueiras. 2) COMPRIMENTO: PÓ QUÍMICO SECO Por conveniência de transporte e manuseio as mangueiras de incêndio são utilizadas em 1) CAPACIDADE: 1,2, 4, 6,8, 12, 20 kg; comprimentos de 30 metros, com diâmetros de 38 2) APLICAÇÃO: classes "B", “C"; milímetros ou 63 milímetros. 3) TIPOS: pressurizados e pressão injetada; 3) ACONDICIONAMENTO: 4) PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO: pó expelido pelo gás As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas, contido no recipiente ou na ampola; visando os serviços de bombeiros, de quatro maneiras: 5) MODO DE USAR: 1. Levar o extintor ao local do fogo; 2. Abrir a válvula da ampola; 3. Retirar o pino de segurança; 4. Pulverizar a área de combustão. OBS: Antes de usar o extintor, verificar o manômetro, observando se ele indica que o extintor está carregado. GÁS CARBÔNICO: 1) CAPACIDADE: 2, 4, 6, kg; 2) APLICAÇÕES: classes "B” e “C”; 3) CARGA: C02 liquefeito sob pressão; TRANSPORTE E MANUSEIO: 4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: C02 expelido pela própria PROCESSO ADUCHADA: Deve ser transportada sobre pressão interna que exerce (870 lbs/pol2); o ombro (do lado direito para profissionais destros e Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 7. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] do lado esquerdo para profissionais sinistros) ou sob o substâncias que possa atacá-las. As superfícies braço junto ao corpo. aquecidas danificam as lonas das mangueiras de fibra sintética. 1) SOBRE O OMBRO: Empatação bem junto ao corpo. 3) CONSERVAÇÃO DEPOIS DO USO: 2) JUNTO AO CORPO: A empatação deverá ficar junto à mão e voltada para trás - Ao serem recolhidas após o uso, devem ser testadas hidraulicamente (isto é colocadas em um hidrante LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS: pressurizando-se com água para ver se não há furos), além de sofrerem severa inspeção visual, quanto ao Lançar ou estender mangueiras de incêndio consiste estado da lona e das uniões. em coloca-la em condições de trabalho na ocorrência. Você lança a mangueira aduchada e estende Após, as mangueiras aprovadas serão lavadas mangueira em espiral. cuidadosamente com água pura e, se necessário, com sabão neutro. 1) Para lançar mangueira aduchada: Escovas de fibras longas e macias podem ser usadas a) segure com a mão direita a união que está por para remover a sujeira e os resíduos do sabão dentro, protegida pela última dobra, junto à união, impregnado. contra o solo; O forro quando de borracha deve ser conservado com b) impulsiona-se vigorosamente para frente, de modo talco industrial, e as uniões lubrificadas com talco ou a imprimir movimento rotativo mantendo firme cada grafite, evitando-se o uso de óleo ou graxa. extremidade (com a mão e o pé), que a mangueira se desenrolará por completo: c) acopla-se a união que estava mantida pelo pé, e de HIDRANTES: posse da outra extremidade, caminha-se na direção em que deva ser estendida a mangueira. Os hidrantes são dispositivos existentes em redes hidráulicas, que possibilitam a captação de água para ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS: emprego nos serviços de bombeiros, principalmente no combate a incêndios. 1) Método de acoplamento de mangueira de incêndio por um homem sobre o joelho; Hidrantes de parede: 2) Método de acoplamento de mangueiras por um São aqueles utilizados nas empresas particulares em homem usando os pés; instalações de proteção contra incêndios, embutido em paredes (ou encostados a elas), a cerca de um 3) Método de acoplamento de mangueira por dois metro do piso, podendo ser disposto em abrigo homens; e especial, onde também se acham os lances de 4) Método para descarga de mangueiras. mangueiras, esguichos e chaves de mangueiras: CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS: Elementos que compõe o hidrante: 1) CONSERVAÇÃO ANTES DO USO: 1. Reservatório, canalizações; 2. Registro, Junta de União (engate rápido); - As mangueiras novas devem ser retiradas das 3. Caixa de mangueira; embalagens fornecidas pelo fabricante e armazenadas 4. Esguichos; em local arejado livre de mofo e umidade, protegido 5. Chave de mangueira; da incidência de raios solares. 2) CONSERVAÇÃO DURANTE O USO: ESGUICHOS: - As mangueiras não devem ser arrastadas sobre o piso, bordas cortantes ESGUICHO AGULHETA de muros, caixilhos, etc, nem deve ficar em contato É um esguicho com o corpo cilindro cônico, em cuja com o fogo, óleos, gasolina, ácidos ou outras extremidade de diâmetro maior é incorporada uma Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 8. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] junta de união (engate rápido) e na extremidade se houver muita pressão na rede de hidrantes, depois oposta, de menor diâmetros, podem ser adaptadas e de aberto o registro deverá auxiliar também na substituídas várias "bocas móveis" ou "requintes" de operação da linha de ataque. diversos diâmetros. SISTEMAS DE SEGURANÇA ALARME Manual: É um equipamento que informa um princípio de incêndio quando acionado por uma pessoa. ESGUICHO REGULÁVEL Automático: Este equipamento opera quando é Esse tipo de esguicho é utilizado quando se deseja jato influenciado por determinados fenômenos físicos, em forma de chuveiro, jato em forma de neblina e jato químicos que acompanham o incêndio. compacto. A mudança de ângulo é obtida, girando-se a parte anterior do esguicho, que se movimenta para Ex: fumaça, calor. frente e para trás, na medida em que é girado. DETECTORES Térmico: Atua numa escala de temperatura pré- determinada. De Fumaça: Sensível às variações da composição da atmosfera pela percepção dos gases formados na combustão. SPRINKLER É um sistema de proteção através de chuveiros GUARNIÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO (COMPOSTA automáticos instalados ao longo de tubulações POR TRÊS BRIGADISTAS) dotados de dispositivos especiais que funcionam por elevação de temperatura. BRIGADISTA NÚMERO 1: Possui um bulbo de vidro no qual se encontra a) FUNÇÃO: operador da linha de ataque; determinado volume de fluído especial, controlado com precisão. O aumento da temperatura sobre esse b) MISSÃO: transporta e acopla o esguicho na bulbo irá fazer com que o liquido se expanda e rompa mangueira, após o sistema montado, pede água e a ampola, dando assim, passagem à água que atua direciona o jato ao foco de incêndio. somente sobre as áreas afetadas. BRIGADISTA NÚMERO 2: Esse sistema é controlado por meio de uma válvula que, ao ser acionada, Dará um alarme mecânico local, a) FUNÇÃO: armador da linha de ataque; remoto ou por indicação em painéis de comando. b) MISSÃO: faz o lançamento da mangueira (1 ½¨ ou 2 Meios de fuga: ½¨) e leva uma das extremidades ao Bombeiro número 1, após auxilia na operação da linha de ataque Saídas de emergência para salvaguardar a vida humana em caso de incêndio. BRIGADISTA NÚMERO 3: É necessário que as edificações sejam dotadas de a) FUNÇÃO: operador do registro. meios adequados de fuga, que permitam aos b) MISSÃO: é responsável pelo abastecimento da linha ocupantes se deslocarem com segurança para um de mangueira, através da abertura do registro; local livre da ação do fogo, calor e fumaça, a partir de devendo ficar sempre atento em caso de fechamento, qualquer ponto da edificação, independentemente do local de origem do incêndio. Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 9. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] Além disso, nem sempre o incêndio pode ser Localização das saídas e das escadas de segurança: combatido pelo exterior do edifício, decorrente da altura do pavimento onde o fogo se localiza ou pela As saídas (para um local seguro) e as escadas devem extensão do pavimento (edifícios térreos). Nestes ser localizadas de forma a propiciar efetivamente aos casos, há a necessidade da brigada de incêndio ou do ocupantes a oportunidade de escolher a melhor rota Corpo de Bombeiros de adentrar ao edifício pelos de escape. Para isto devem estar suficientemente meios internos a fim de efetuar ações de salvamento afastadas uma das outras, uma vez que a previsão de ou combate. duas escadas de segurança não estabelecerá necessariamente rotas distintas de fuga, pois em Estas ações devem ser rápidas e seguras, e função de proximidade de ambas, em um único foco normalmente utilizam os meios de acesso da de incêndio poderá torná-las inacessível. edificação, que são as próprias saídas de emergência ou escadas de segurança utilizadas para a evacuação Portas nas rotas de fuga: de emergência, As portas incluídas nas rotas de fuga não podem ser Para isto ser possível as rotas de fuga devem atender, trancadas, entretanto devem permanecer sempre entre outras, as seguintes condições básicas: fechadas, dispondo para isto de um mecanismo de fechamento automático. Número de saídas: Alternativamente, estas portas podem permanecer O número de saídas difere para os diversos tipos de abertas, desde que o fechamento seja acionado ocupação, em função da altura, dimensões em planta automaticamente no momento do incêndio. e características construtivas. Normalmente o número mínimo de saídas consta de códigos e normas técnicas Estas portas devem abrir no sentido do fluxo, com que tratam do assunto. exceção do caso em que não estão localizadas na escada ou na antecâmara e não são utilizadas por Distância a percorrer: mais de 50 pessoas. A distância máxima a percorrer consiste no Para prevenir acidentes e obstruções, não devem ser caminhamento entre o ponto mais distante de um admitidos degraus junto à soleira, e a abertura de pavimento até o acesso a uma saída neste mesmo porta não deve obstruir a passagem de pessoas nas pavimento. Da mesma forma como o item anterior, rotas de fuga. essa distância varia conforme o tipo de ocupação e as características construtivas do edifício e a existência O único tipo de porta admitida é aquele com de chuveiros automáticos como proteção. Os valores dobradiças de eixo vertical com único sentido de máximos permitidos constam dos textos de códigos e abertura. Dependendo da situação, tais portas podem normas técnicas que tratam do assunto. ser a prova de fumaça, corta fogo ou ambos. A largura mínima do vão livre deve ser de 0,8 m. Largura das escadas de segurança e das rotas de fuga horizontais: Sistema de iluminação de emergência: O número previsto de pessoas que deverão usar as Esse sistema consiste em um conjunto de escadas e rotas de fuga horizontais é baseado na componentes e equipamentos que, em lotação da edificação, calculada em função das áreas funcionamento, propicia a iluminação suficiente e dos pavimentos e do tipo de ocupação. As larguras das adequada para: escadas de segurança e outras rotas devem permitir 1) permitir a saída fácil e segura do público para o desocupar todos os pavimentos em um tempo exterior, no caso de interrupção de alimentação aceitável como seguro. normal; Isto indica a necessidade de compatibilizar a largura 2) garantir também a execução das manobras de das rotas horizontais e das portas com a lotação dos interesse da segurança e intervenção de socorro. pavimentos e de adotar escadas com largura suficiente para acomodar em seus interiores toda a A iluminação de emergência para fins de segurança população do edifício. As normas técnicas e os códigos contra incêndio pode ser de dois tipos: 1) de de obras estipulam os valores das larguras mínimas balizamento; (denominado de Unidade de Passagem) para todos os tipos de ocupação. 2) de aclaramento. Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 10. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] Acesso a viaturas do Corpo de Bombeiros: Os equipamentos de combate devem-se aproximar ao máximo do edifício afetado pelo incêndio, de tal forma que o combate ao fogo possa ser iniciado sem demora e não seja necessária a utilização de linhas de mangueiras muito longas. Para isto, se possível, o edifício deve estar localizado ao longo de vias públicas ou privadas que possibilitam a livre circulação de veículos de combate e o seu posicionamento 1. Sequencia sistemática de avaliação da vítima adequado em relação às fachadas, aos hidrantes e aos (Análise Primária e Secundária); acessos ao interior do edifício. Tais vias também 2. Sinais e sintomas específicos de emergência médica devem ser preparadas para suportar os esforços ou de trauma; provenientes da circulação, estacionamento a 3. Indícios de lesão na coluna vertebral, sempre que a manobras destes veículos. O número de fachada que vítima sofrer um trauma, ou ainda quando for deve permitir a aproximação dos veículos de combate encontrada inconsciente; deve ser determinado tendo em conta a área de cada 4. Conduta e/ou comportamento da vítima, atentando pavimento, a altura e o volume total do edifício. para qualquer alteração em suas condições em quaisquer das etapas de avaliação. É importante observarmos: PRIMEIROS SOCORROS: - Segurança do local/socorristas - Responsividade da vítima Análise de Vítimas: (A) Liberação de vias aéreas Manobras utilizadas1/Nº de socorristas2 trauma/2socorristas Elevação da mandíbula trauma/1socorrista Tração do Queixo clínico/1socorrista Extensão da cabeça Emergências Médicas/Traumas Permebialidade das Vias Aéreas (B) RespiraçãoVer,ouvir e sentir (7/10segundos) Presente: Oxímetroperfusão/O2–10lpm|Ambú: 3/5/10lpm - Segurança das Guarnições, do local da ocorrência e Ausente: Ventilação Artificial/OVACE/RCP das vítimas; - Uso de EPI adequado, sinalização do local, estabilização de vítimas. Análise Primária: Processo ordenado para identificar e corrigir de imediato, problemas que ameacem a vida em curto prazo. (C) Circulação > 1 ano, palpar a artéria carótida; < 1 ano, palpar a artéria braquial; Ao avaliar a vítima observe: Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 11. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] AMPLA Verificar a presença de hemorragias que impliquem subjetiva , através de dados colhidos em em necessidade de controle imediato e aplicar a entrevista. técnica de hemostasia correspondente. 1. Visualizar a parte anterior do corpo da vítima; 2. Apalpar a parte posterior do corpo da vítima; HEMORRAGIAS: Inicialmente, as hemorragias produzem palidez, sudorese, agitação, pele fria, fraqueza, pulso fraco e rápido, baixa pressão arterial, sede, e por fim, se não controladas, estado de choque e morte. 3. Dispensar atenção inicialmente às hemorragias intensas, direcionando o exame da cabeça em direção aos pés; 4. Procurar por poças e manchas de sangue nas vestes. Métodos naturais de controle de hemorragias: Hemorragias, interna ou externa, devem ser - Vasoconstrição: que é um mecanismo reflexo suspeitadas quando houver constatação de que permite a contração do vaso sanguíneo lesado irregularidade na perfusão capilar. diminuindo a perda sangüínea; - Coagulação: que consiste em um mecanismo de Condições de exposição de vítimas: aglutinação de plaquetas no local onde ocorreu o - Necessidade rompimento do vaso sanguíneo, dando início à - Meios utilizados/condições formação de um verdadeiro tampão, denominado coágulo, que obstrui a saída do sangue. Colocação do Colar Cervical ESTADO DE CHOQUE: Iniciar a Análise Secundária somente após estabilizados os problemas encontrados na análise Conjunto de alterações orgânicas devido a uma primária inadequada perfusão e conseqüentes falta de oxigenação dos órgãos e tecidos, denominado choque Análise Secundária: Processo ordenado que visa hemodinâmico. descobrir lesões ou problemas clínicos que, se não tratados, poderão ameaçar a vida, através da Inicialmente devemos entender o termo interpretação dos achados na verificação dos sinais “perfusão”, ou seja, a circulação de sangue dentro de vitais, exame físico e na entrevista. um órgão. Dizemos que um órgão tem uma adequada Através da avaliação dos sinais e sintomas perfusão quando o sangue oxigenado está chegando apresentados pela vítima o socorrista poderá pelas artérias e saindo pelas veias. determinar o tipo de emergência e os procedimentos A perfusão mantém viva as células do corpo operacionais específicos. através do suprimento de nutriente e eliminação dos produtos da degradação gerados por eles. Uma parte da análise é objetiva, através do Se a perfusão é deficitária o órgão entra em exame dos sinais vitaisFC/FR/PA e do corpo da sofrimento e morre. vítimaEXAME DA CABEÇA AOS PÉS (exame físico) e a outra é Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 12. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] CHOQUE HIPOVOLÊMICO Os ossos podem: - Quebrar - se (fratura); No choque hipovolêmico há redução do volume - Desencaixar-se em alguma articulação (luxação) ou circulante com a perda de sangue e com isso, a ambos. volemia torna-se instável. Comuns nos casos de - Os músculos e os tendões que os ligam aos ossos grandes hemorragias (externas ou internas), podem sofrer torções (entorses) ou também ser queimaduras extensas, desidratação. distendidos ou rompidos. A maioria das lesões de extremidades é avaliada FERIMENTOS: Podem ser definidos como uma durante a análise secundária, por não causar risco de agressão à integridade tecidual. vida imediato. Dependendo da localização, profundidade e extensão, Frequentemente, no entanto, são as lesões mais podem representar risco de vida para a vítima pela evidentes nos politraumatizados, que induzem o perda sangüínea que podem ocasionar ou por afetar socorrista a cometer vários erros, por querer priorizar órgãos internos. o tratamento de tais lesões. Os ferimentos podem ser classificados em: Importante: Visualizar articulações quando for necessária a imobilização1 articulação antes e 1 depois e ao usar ataduracomece das extremidades observe a perfusão capilar. Não perder tempo com imobilizações muito elaboradas e retirar adornos naturaisanéis, alianças, colares, etc OVACE: Obstrução de Vias aéreas por corpo estranho 1. Ferimento aberto: é aquela onde existe uma perda Procedimentos operacionais: de continuidade da superfície cutânea, ou seja, onde a 1. Observar se a vítima pode respirar, tossir, falar ou pele está aberta. chorar Pergunte a vítima: você pode falar, incentive–a a tossir 2. Ferimento fechado ou contusão: a lesão ocorre abaixo da pele, porém não existe perda da continuidade na superfície, ou seja, a pele continua intacta. TRAUMAS: Iremos nos limitar a estudar lesões que comprometam os ossos, articulações e músculos das extremidades corporais. Existem diferentes formas de lesões nessas estruturas. Se a vítima não puder falar ou a tosse for ineficiente, Execute sucessivas posicione-se por trás e compressões no sentido do apoie ambas as mãos entre diafragma, até a o umbigo e o processo desobstrução. xifoide. Sinais de Fraturas Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 13. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] Posição das mãos para aplicação da manobra efetiva. 1.1. Em caso positivo: Orientar para continuar tossindo e não interferir. 1.2. Em caso negativo: tratar a vítima como Máscara para Ventilação obstrução total. 2. Observar se o corpo estranho foi eliminado pela tosse; se a obstrução parcial persistir e a vítima - 30:2 (num ritmo de 100 por minuto); respirar: ministrar oxigênio por máscara facial e transportar a vítima sentada, numa posição confortável e aquecida; manter observação constante da vítima, incluindo sinais vitais. Sequência de manobras vítimas inconscientes: < 8 anos - 1 e < 8anos - 2 A cada 2 minutos - checar pulso/respiração; - Gestantes e Obesos: Compressão esternal Não interromper por mais de 5 segundos; O socorrista que ventila, checa a efetividade das - Bebês (Líquido e semilíquidos) compressões, durante a realização da RCP - Troca de socorristas (posição das mãos/braços esticados e perpendiculares ao corpo da vítima; manter permebialidade das Vias aéreas); Aquele que efetuava as compressões, ao término dos Reanimação Cardiopulmonar ciclos, posiciona-se para as ventilações e checa os sinais de circulação. - Inicia-se com as ventilações; Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]
  • 14. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO] Classificação de acordo como a extensão Constatada a ausência dos sinais de circulação, o outro socorrista reinicia a RCP com as compressões Regra dos noves torácicas. - Erros mais frequentes; Gravidade da queimadura - Quando não iniciar a RCP; - Morte clínica e morte biológica; Existem vários critérios para se estimar a gravidade de uma queimadura, porém o policial militar deve Queimaduras: Lesão nos tecidos do organismo sempre considerar como grave: causada por exposição ao calor e frio excessivos, produtos químicos, eletricidade ou radiação. As 1) Queimaduras de primeiro grau, quando atingir principais causas incluem: mais que 15% da área corporal; 2) Queimaduras de segundo grau, quando atingir 1) Queimaduras térmicas - por calor – fogo, mais que 10% da área corporal; vapor ou objetos quentes; por frio, gazes especiais, 3) Queimaduras de terceiro grau, quando atingir temperaturas excessivamente baixas e líquidos (CO2, mais que 5% da área corporal; nitrogênio); 4) Qualquer queimadura que afete áreas 2) Queimaduras químicas – incluem vários corporais críticas, como a face, as mãos e os pés, os produtos como ácidos e bases; genitais, ou com inalação de fumaça ou vapor quente 3) Queimaduras elétricas – eletricidade comum e que atinja o sistema respiratório e que circundem toda raios; a extensão do tórax ou abdômen ou ainda 4) Queimaduras radioativas – raios ultravioletas, extremidades. incluindo os raios solares e agentes radioativos. Classificação quanto à profundidade As queimaduras podem ser classificadas, de acordo com a profundidade, em: 1) Queimadura de primeiro grau - Atinge somente a epiderme – camada mais superficial da pele e caracteriza-se pela dor local e vermelhidão da área atingida; 2) Queimadura de segundo grau - Atinge a epiderme e derme - duas camadas da pele, caracteriza-se pela dor local, vermelhidão e formação de bolhas de água; 3) Queimadura de terceiro grau - Atinge todo o tecido de revestimento, podendo chegar até os músculos, vasos, nervos e ossos. Caracteriza-se pela presença de área escurecida ou esbranquiçada – escara. Poderá haver total ausência de dor local e presença de queimaduras de primeiro e segundo graus ao redor. Material de apoio: gliceugrossi.net [entre com a senha]