Após a dissolução da EMBRATER, o documento propõe modelos de assistência técnica e gerencial na pecuária para aumentar a produção e incentivar o empreendedorismo rural de forma padronizada. O modelo priorizado foca nas pessoas, vê a tecnologia como meio e objetiva maximizar lucro e eficiência por meio de diagnósticos, formação profissional e produção assistida.
2. JUSTIFICATIVA:
Após a dissolução da EMBRATER o
processo de trabalho da assistência
técnica e extensão rural começou a
sofrer descontinuidade e falta de
padronização, fragmentando e
pulverizando a sua atuação em nível
nacional, sofrendo com a ausência de
políticas públicas integradoras e
gestoras de seus processos, criando
uma lacuna na prestação do serviço.
Os números da assistência
técnica e extensão rural no Brasil
de acordo com o Censo
Agropecuário de 2006, realizado
pelo IBGE, são os seguintes:
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL
Quantidade de
Estabelecimentos
Não receberam Receberam Regularmente
Receberam
Ocasionalmente
Qtd. % Qtd. % Qtd. %
5.175.489 4.030.473 77,88 482.452 9,32 662.564 12,80
3. Extensão
Rural
CLASSES DE PRODUTORES RURAIS BRASIL
Assistência
Técnica e
Gerencial
Classe
A e B
301 mil
Classe C
796 mil
Classe D/E
2,61 milhões
Classe D/E*
≈ 1,46 milhões
*Estrato da classe D/E passível de mobilidade para a classe C. Fonte: IBGE/FGV
4. MODELOS DE ATENDIMENTO AO PRODUTOR:
Itens Modelo Tradicional Modelo Priorizado
Foco Técnicas Pessoas
Tecnologia Fim Meio
Objetivo Maximizar Produção
Maximizar Lucro e Eficiência
no Uso de Recursos
Conhecimento Tecnologias de produção
Tecnologias, Gerencial,
Organizacional, Mercado
6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
PRODUTOR
• Capacitar para o empreendedorismo
e a gestão do negócio;
• Elevar a renda e a produtividade
buscando eficiência e eficácia;
• Aumentar a rentabilidade;
• Estabelecer o perfil tecnológico,
social e econômico;
• Elaborar o planejamento estratégico
da propriedade.
TÉCNICO
• Propiciar acesso ao mercado
de trabalho;
• Desenvolver a formação
continuada;
• Remunerar por mérito (renda
fixa + variável).
7. PREMISSAS DE IMPLEMENTAÇÃO:
• Remuneração de técnicos de acordo com mérito e alcance das
metas pactuadas;
• Consultoria Técnica Master à distância utilizando ferramentas de
tecnologia modernas;
• Remuneração da assistência técnica pelo produtor de forma
subsidiada por parceiros ou agroindústria;
• Desenvolvimento e implantação de sistema de controle de dados e
indicadores de Assistência Técnica;
• Supervisão técnica (agrônomo, veterinário e zootecnista) de
acompanhamento de indicadores técnicos e de gestão
• Supervisão dos Técnicos de Campo
1 supervisor técnico para até 15 técnicos de campo
1 técnico de campo para 25 até 30 propriedades
• Necessidade de capacitação inicial e continuada, nos seguintes
moldes:
8. CAPACITAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA:
CAPACITAÇÃO
METODOLÓGICA (24h)
CAPACITAÇÃO
TECNOLÓGICA (96h)
CAPACITAÇÃO
GERENCIAL (48h)
CAPACITAÇÃO
DO SOFTWARE (32h)
1 2
3 4
200 horas
9. ANÁLISES ESPECÍFICAS DE
CADA CADEIA DO
AGRONEGÓCIO
TÉCNICOS DE CAMPO
DADOS DAS FAZENDAS
CENTRAL DE INTELIGÊNCIA
BANCO DE DADOS GERAL
PRODUTORES RURAIS
ANOTAÇÃO DE DADOS MENSAL
ANÁLISE DE
CONSISTÊNCIA
SUPERVISORES TÉCNICOS
ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA
SOLICITA
CORREÇÕES
INTERFACE WEB PARA
O FLUXO DE DADOS
FLUXO DE INFORMAÇÕES:
10. PRINCIPAIS AGENTES DO SISTEMA DE ATER:
Sistema de
Assistência
Técnica
CNA/SENAR
Produtores
Rurais
Sindicatos
Trabalhadores
Rurais
Prestadores
de Serviços
Técnicos
Parceiros /
Agroindústria
11. CENTRO DE EXCELÊNCIA EM PECUÁRIA DE CORTE:
Campo Grande - MS.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA
Transferência de
tecnologia
InovaçãoIncentivo à
Pesquisa
Educação
especializada
Desenvolvimento
de
competência
TÉCNICO DE
NÍVEL MÉDIO
MDO NO
CAMPO
EDUCAÇÃO
CONTINUADA
Capacitação
técnica
REDE DE
ATER