Silos corretamente dimensionados de acordo com o tamanho do rebanho e com altas taxas de remoção de forragem apresentam menores perdas de matéria seca. Um estudo recomenda os dimensionamentos ideais para silos em duas regiões do Brasil, reduzindo as perdas para 17-18%. Custos de produção leiteira permaneceram estáveis em agosto, enquanto preços do leite subiram 22%, melhorando a rentabilidade dos produtores.
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos
1. Piracicaba, 16 de outubro de 2013.
Bom dimensionamento do silo reduz perdas de matéria seca
Por Gressa Amanda Chinelato e Jacqueline Betim Barbieri, graduandas em Eng. Agronômica, Cepea/Esalq-USP
Um estudo publicado em 2009 pelo professor Brian J. Holmes, da Universidade de Wisconsin-Madison (Estados Unidos), recomenda
dimensionamentos para construção de um silo, visando ter maior aproveitamento da matéria seca. Segundo Holmes, que elaborou uma planilha
pra auxiliar produtores, a construção do silo vai depender do tamanho do rebanho que, por sua vez, influenciará na taxa de remoção de matéria
seca. Com base na planilha de Holmes, o Cepea analisou o dimensionamento em duas importantes regiões produtoras de leite e utilizou
informações levantadas em painéis realizados em 2012.
As simulações foram realizadas nos municípios de Castro (PR), onde a produção é mais tecnificada, e em Uberlândia (MG), utilizando como
fonte o rebanho das propriedades típicas definidas com base em dados levantados em painéis. A forrageira utilizada nas duas fazendas foi o
milho, considerando-se 32% de teor de matéria seca.
Em Castro, segundo dados dos painéis, a propriedade típica trabalha com dois silos de 2 metros de altura, 50 metros de comprimento e 10
metros de largura que são preenchidos duas vezes ao ano (silagem safra e safrinha). Nessa propriedade, a necessidade nutricional diária do
rebanho é de 2.100 kg de matéria seca. Dessa forma é necessário uma taxa de remoção de 50 cm/dia, considerando uma densidade de 650 kg de
matéria verde/m³, o que do ponto de vista técnico torna estes silos bem dimensionados e com uma perda de matéria seca de 17%.
Já em Uberlândia, dados de painel mostram que a necessidade nutricional diária do rebanho é de 810 kg de matéria seca. Considerando-se uma
taxa de remoção diária de 30 cm, para minimizar as perdas de matéria seca, o ideal seria a construção de um único silo de 2 metros de altura, 8
metros de largura e 50 metros de comprimento. Assim, num período de estocagem de 152 dias, a perda de matéria seca seria de 18,6%.
Neste período, boa parte dos produtores já começou a compra dos materiais necessários para a produção da silagem para o próximo ano. A
qualidade da silagem está diretamente atrelada ao correto dimensionamento do silo trincheira, que, por sua vez, leva em consideração as
dimensões mínimas, a taxa de remoção diária e a densidade da silagem.
As dimensões mínimas do silo estão relacionadas à mecanização utilizada durante o processo de ensilagem, ou seja, o silo deve ter espaço o
suficiente para que os vagões de tratores tenham espaço para descarregar e a máquina também consiga compactar a massa de forragem. Após o
processo de ensilagem, outra variável a ser considerada é a altura do silo, que deve ser conveniente ao método de remoção do alimento.
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2. Piracicaba, 16 de outubro de 2013.
Silos corretamente dimensionados e que apresentam altas taxas de retiradas de forragem (maiores que 30 cm por dia) apresentam perdas
reduzidas de matéria-seca, pois o painel do silo fica exposto ao ar por um período reduzido de tempo. Além disso, deve-se manter o painel do
silo uniforme para diminir ainda mais as perdas de matéria seca.
A redução de perdas de matéria seca, como resultado de um dimensionamento adequado do silo, só é possível se todas as etapas seguintes da
ensilagem forem realizadas de forma eficaz. Deve ser respeitado o tamanho da partícula da forragem e a compactação correta do silo, que,
juntas, levam a uma boa densidade da silagem de milho. Além disso, uma vedação adequada faz com que a fermentação seja eficiente,
reduzindo perdas de carboidratos solúveis e também de matéria seca. Portanto, é necessário o planejamento estratégico para a construção de
silos trincheiras, evitando perdas principalmente do âmbito financeiro.
Custo estável e alta do leite ajudam produtor a recuperar prejuízos do passado
Os custos de produção do pecuarista leiteiro se mantiveram praticamente estáveis em agosto/13 frente ao mês anterior. Na “média Brasil” (que
considera os estados da BA, GO, MG, SP, PR, SC e RS), houve ligeira baixa de 0,17% do Custo Operacional Efetivo (COE) e de 0,15% do
Custo Operacional Total (COT). Este movimento, por sinal, tem sido uma constante ao longo de 2013. Entre janeiro e agosto, o COE acumula
ligeira queda de 0,27% e o COT, de 0,08%. Por outro lado, o preço do leite pago ao produtor aumentou expressivos 22,7% no acumulado de
2013, fazendo com que o pecuarista recuperasse, em parte, os prejuízos do ano passado.
Quanto aos sete estados acompanhados pelo Cepea, e que fazem parte da “média Brasil”, os movimentos nos custos foram distintos, mas, no
geral, estáveis em agosto. Em Goiás e em Minas Gerais, os custos (COE) subiram levemente, 0,92% e 0,17%, respectivamente – em Goiás, o
avanço foi impulsionado principalmente pela valorização de 3% do concentrado. Já em Minas Gerais, o aumento do COE foi de 0,17%, devido
ao aumento dos gastos com fertilizantes para a formação de silagem (0,5%) e com a manutenção de pasto (1,2%). Em relação a agosto/12, o
COE e o COT em Goiás registram aumentos de 2% e de 1,7%, respectivamente. Já em Minas Gerais, as elevações de agosto/12 para agosto/13
são de 3,8% para o COE e de 3,7% para o COT.
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3. Piracicaba, 16 de outubro de 2013.
Na Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, o movimento também foi de estabilidade, com apenas leves reduções nos
custos. Em São Paulo e em Santa Catarina, o COE diminuiu 1,12% e 1,03%, respectivamente, e o COT, 1,04% e 0,85%. Este movimento esteve
ligado à diminuição dos preços relacionados à alimentação do rebanho, principalmente da suplementação mineral (9,4% em SP e 8% em SC) e
do concentrado (1,6% em SP e 2% em SC). Em relação ao ano passado, o COE apresenta aumento de 2,8% em São Paulo, porém, recuo de
4,2% em Santa Catarina. Já o COT registra alta de 2,5% em São Paulo, mas queda de 3,5% em Santa Catarina.
Na Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, de julho para agosto, as quedas do COE foram de 0,08%, de 0,17% e de 0,43%, respectivamente. O
COT, por sua vez, teve queda de 0,25% na Bahia, de 0,14% no Paraná e de 0,37% no Rio Grande do Sul. De uma forma geral, não houve um
comportamento padrão nos preços dos insumos nestas regiões. Em relação a agosto/12, no Paraná, o COE registra alta de 0,7% e o COT, de
1,1%. No Rio Grande do Sul, o aumento é de 2,6% para o COE e de 2,5% para o COT.
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4. Piracicaba, 16 de outubro de 2013.
Figura 1. Variação mensal do COE e COT nos estados da BA, GO, MG, SP, PR, SC, RS e “média Brasil”.
-1,04%
-1,12%
-0,85%
-1,03%
SP
SC
-0,37%
-0,43%
RS
-0,14%
-0,16% PR
-0,25%
BA
-0,08%
0,17%
0,17%
MG
0,72%
GO
-0,15%
-0,17%
-1,50%
-1,00%
-0,50%
0,92%
Brasil
0,00%
COT
0,50%
1,00%
1,50%
COE
Fonte: Cepea/CNA.
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5. Piracicaba, 16 de outubro de 2013.
Preço do leite sustenta rentabilidade do produtor
Por Renato Prodoximo, graduando em Eng. Agronômica, ESALQ/USP; equipe Leite Cepea
A valorização do dólar frente ao Real nos últimos meses tem impulsionado as cotações de alguns insumos da pecuária leiteira, influenciando o
custo de produção da atividade. Por outro lado, o valor do leite pago ao produtor em agosto seguiu em alta nas regiões pesquisadas pelo Cepea,
aumentando o poder de compra do produtor sobre grande parte dos insumos, como a ração concentrada de 22% de PB (proteína bruta), a ureia
agrícola e o glifosato.
Os principais itens que compõem a ração concentrada na dieta das vacas leiteiras são o milho e o farelo de soja. O preço do milho tem caído em
todas as regiões acompanhadas pela equipe de grãos do Cepea, pressionado pela oferta recorde, por problemas logísticos e de qualidade, que,
por sua vez, foram se intensificando no correr da colheita. Já quanto ao farelo, o preço subiu em agosto estimulado pela valorização do dólar,
pela entressafra e por dados do USDA indicando aumento no esmagamento mundial da soja e aumento das exportações brasileiras. Segundo
pesquisas da equipe de grãos do Cepea, a demanda pelo produto segue ativa tanto no Brasil quanto no mundo. No mercado interno, destaca-se a
procura por parte do segmento pecuário. Além do bom momento vivido pelos setores de aves e suínos, muitos confinamentos de boi têm
demandado o farelo de soja.
Quanto às compras de fertilizantes utilizados para formação e manutenção de pastagens e canavial e para produção de silagem, normalmente,
são realizadas entre maio e setembro, devido ao início do período de chuvas em meados de outubro na maior parte do Brasil. Segundo
informações da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o volume de fertilizante entregue ao consumidor final teve aumento de
5,5% no acumulado de janeiro a julho deste ano frente ao mesmo período do ano passado. Nesse cenário, o preço da ureia subiu na maioria das
regiões acompanhadas pelo Cepea.
O glifosato também apresentou reajustes de preços em agosto. O fechamento de várias fábricas de glifosato na China – que retém 85% das
exportações da matéria-prima – por questões ambientais foi sendo confirmado ao longo do primeiro semestre, o que reduziu consideravelmente
a oferta do produto para exportação. Além disso, a alta do dólar e a maior demanda pelo produto em relação à safra anterior também vêm
refletindo no aumento dos preços desse insumo.
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6. Piracicaba, 16 de outubro de 2013.
Quanto à receita do produtor, o leite, as cotações têm registrado altas quase que consecutivas desde o início deste ano em todas as regiões
acompanhadas pelo Cepea. De agosto/12 para agosto/13, os aumentos nos valores ultrapassam os 20% em todas as praças. Nesse contexto, o
poder de compra de produtores frente à ração, à ureia e ao glifosato aumentou na maioria dos estados acompanhados pelo Cepea.
Para a ração concentrada, no Paraná, para adquirir um quilo do insumo, em agosto/13, o produtor precisava de 0,9 litro de leite e, em julho, era
necessário 0,95 litro para a mesma troca, aumento de 5,7% no poder de compra. No Rio Grande do Sul, foi necessário 1,1 litro em agosto contra
1,11 em julho. O menor aumento no poder de compra, de 1,6%, foi verificado em São Paulo e em Goiás, onde foi necessário 1,03 litro e 0,76
litro de leite, respectivamente. Em relação a agosto/12, a média nas regiões pesquisadas aponta alta de 50,8% no poder de compra.
Em relação ao glifosato, altas na relação de troca de leite por um litro do insumo foram constatadas somente nos estados de Santa Catarina e de
Goiás. Assim, de julho para agosto, o poder de compra do produtor catarinense frente ao insumo diminuiu 26,3% e do goiano, 7,5%, precisando
de 15,2 litros e de 7,5 litros, respectivamente, para comprar um litro de glifosato. As demais regiões sinalizaram aumento no poder de compra
entre 0,9% no Rio Grande do Sul e 6,7% no Paraná.
Já a ureia, apesar da alta nos preços, a relação de troca de uma tonelada do fertilizante por um litro leite em agosto caiu frente ao mês anterior e
também em relação ao mesmo período de 2012. Em Santa Catarina, a melhora no poder de compra foi 11,5% em relação a julho – em agosto, o
produtor precisou de 1.270,9 litros de leite para comprar uma tonelada do fertilizante nitrogenado. Em relação a agosto/12, a maior queda na
relação de troca foi verificada no Rio Grande do Sul, com aumento de 28,8% no poder de compra.
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7. Piracicaba, 16 de outubro de 2013.
Tabela 1. Litro(s) de leite necessário(s) para a compra de ração (22% PB - proteína bruta), glifosato e ureia.
SUL
PR
Insumos
Ração 22% PB
Glifosato
Uréia
Poder de Compra
mês
ano
jul/13
kg
l
ton
ago/13
ago/12
0,95
0,90
1,61
5,7%
12,29
11,52
10,45
6,7%
-9,2%
0,1%
25,0%
1272,14 1270,61 1588,07
78,6%
RS
Poder de Compra
ago/12
mês
ano
jul/13
ago/13
1,11
1,05
1,50
12,64
12,52
10,29
1310,84 1312,91 1690,64
5,7%
42,8%
0,9%
-17,8%
-0,2%
28,8%
SC
ago/13
ago/12
0,89
0,86
1,24
3,3%
43,9%
11,17
15,17
10,15
-26,3%
-33,1%
11,5%
23,9%
1416,64 1270,88 1575,04
SUDESTE
MG
Insumos
Ração 22% PB
Glifosato
Uréia
CENTRO-OESTE
SP
Poder de Compra
GO
Poder de Compra
Poder de Compra
jul/13
kg
l
ton
ago/13
ago/12
mês
ano
jul/13
ago/13
ago/12
mês
ano
jul/13
ago/13
ago/12
1,02
1,00
1,33
2,5%
33,4%
1,05
1,03
1,47
1,6%
42,5%
0,77
0,76
-
-
-
1136,98 1117,58 1161,21
-
-
1,7%
3,9%
-
Poder de Compra
mês
ano
jul/13
-
-
1215,08 1190,01 1459,03
mês
ano
1,11
1,6%
46%
47%
-
-
-
9,33
10,08
14,83
-7,5%
2,1%
22,6%
-
-
-
-
Fonte: Cepea/CNA
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8. Piracicaba, 16 de outubro de 2013.
Estados
agosto-13
Bahia
Goiás
Minas Gerais
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Brasil4
-0,08%
0,92%
0,17%
-0,16%
-0,43%
-1,03%
-1,12%
-0,17%
VARIAÇÃO MENSAL E ACUMULADA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DE LEITE EM AGOSTO
COE1
COT2
Preço bruto do Leite3 (R$/litro)
Acumulado
Acumulado
Acumulado
Ponderações
Acumulado
Acumulado
Acumulado
nos últimos agosto-13
nos últimos agosto-13
nos últimos
no ano
no ano
no ano
12 meses
12 meses
12 meses
3,84%
3,84%
-0,25%
1,46%
1,46%
2,07%
21,08%
21,08%
4,68%
0,29%
17,61%
0,72%
0,25%
13,98%
1,93%
19,69%
31,01%
13,8%
3,02%
15,31%
0,17%
3,03%
13,00%
4,24%
24,20%
33,15%
34,7%
0,51%
18,97%
-0,14%
0,94%
17,61%
3,98%
18,54%
26,69%
15,1%
1,01%
12,57%
-0,37%
1,12%
10,97%
4,22%
21,82%
21,65%
15,4%
-3,77%
4,37%
-0,85%
-3,10%
3,44%
3,35%
22,40%
28,08%
10,0%
1,42%
11,80%
-1,04%
1,11%
9,29%
1,79%
18,39%
26,30%
6,3%
0,39%
15,29%
-0,15%
0,64%
13,41%
3,74%
20,21%
27,21%
-
1
Custo Operacional Efetivo; 2Custo Operacional Total; 3Inclui frete e impostos; 4Média ponderada dos estados da BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP.
Fonte: Cepea/USP-CNA
IGP-M
IPCA
VARIAÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS
agosto-13
Acumulado no ano
Acumulado (últimos 12 meses)
0,15%
2,16%
3,85%
0,24%
3,43%
6,09%
Fonte: FGV; IBGE; Elaborado pelo Cepea.
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9. Piracicaba, 25 de setembro de 2013.
VARIAÇÕES DOS ITENS QUE COMPÕEM O CUSTO OPERACIONAL EFETIVO (COE) DA PECUÁRIA DE LEITE
Média Ponderada para BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP*
% em relação à
Variação no mês
renda do leite
Concentrado
Mão-de-obra contratada para manejo do rebanho
Silagem
Gastos administrativos, impostos e taxas
Medicamentos
Forrageiras anuais
Energia e combustível
Suplementação Mineral
Manutenção - Benfeitorias
Material de ordenha
Manutenção - Máquinas/implementos
Assistência técnica
Manutenção - Forrageiras perenes
Inseminação Artificial
Transporte do leite
Outros
agosto-13
30,97%
11,11%
9,90%
3,21%
2,82%
2,71%
2,37%
2,29%
1,82%
1,81%
1,18%
1,18%
0,90%
0,89%
0,49%
0,00%
agosto-13
-0,50%
0,00%
0,32%
0,00%
-0,31%
1,59%
-0,14%
-2,74%
0,00%
1,46%
0,00%
0,00%
0,46%
-0,08%
0,00%
0,00%
*A produção de leite dos 7 estados da pesquisa representa 79% do total produzido no Brasil (PPM-IBGE, 2011). O cálculo é baseado nos painéis
de custo de leite e ponderado pela produção dos estados (IBGE), de modo que encontram-se na amostra sistemas de produção distintos em
relação aos resultados técnico-econômicos, que refletem a realidade dos produtores naquele momento.
Fonte: Cepea/USP-CNA
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