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Roxana Cardoso nº20
Seito Oquinhé nº 23
Área de Projecto 2010/2011
Escola Secundária Frei Gonçalo de
Azevedo
 Introdução
 A Revolução Liberal Portuguesa
 O movimento Revolucionário de 1820
 A acção das Cortes Constituintes
 Regresso do Rei do Brasil em 1821 (A independência do
Brasil)
 Reacção dos absolutistas
 Conclusão
 Fontes
Foi-nos atribuído este tema, no principio ficámos
desmotivados pelo tema que nos tinha calhado, no
entanto esforçámo-nos e dêmos o nosso melhor para
da melhor forma desenvolve-lo para que todos
compreendessem e gostassem. Pedimos a vossa
atenção para a apresentação.
 Napoleão decretou o o Bloqueio Continental,
proibição de estabelecer comércio ou qualquer outro
tipo de relação com a Inglaterra. O seu objectivo era
provocar uma crise económica na Inglaterra e favorecer
a presença Francesa nos mercados Europeus. Portugal
como aliada à Inglaterra recusou obedecer ao
estipulado ( a este decreto imposto por Napoleão).
Linha azul limita as zonas da Europa
Condicionalismo
 Como represália, os Franceses invadiram Portugal três
vezes: A Primeira foi em 1807, a segunda em 1809 e a
terceira em 1810.
Nas vésperas da primeira invasão a corte retirou-se para o
Brasil.
 As invasões Francesas deixaram o nosso País em muito
mau estado. Portugal ficou devastado e arruinado, já
que os exércitos invasores praticaram roubos,
destruíram casas e ruas e deixaram as actividades
económicas (agricultura, industria e comércio)
praticamente paralisadas.
 Para além disto, a população Portuguesa estava
também descontente porque :
 Os portos brasileiros deixaram de ser exclusivos de
Portugal e abriram as portas ao comércio com outros
países.
Abertura dos
portos Brasileiros
 As invasões Francesas abalaram profundamente
Portugal:
- Economia nacional desorganizou-se devido à
devastação causada pelas operações militares.
- Em 1808 D. João VI decretou a abertura dos portos
brasileiros , em 1810 assinou um tratado de comércio
com Inglaterra dando-lhe privilégios.
 A família real e corte portuguesa continuam no
Brasil (o rei estava fora de Portugal e os Ingleses é
que estavam a ocupar os principais cargos na
governação e no exército em Portugal).
Por estes motivos o descontentamento da população
era geral e associado às novas ideias liberais (que
defendiam sobre tudo, uma maior participação na
vida política) gerou-se um clima favorável a
conspiração contra a situação em que o país vivia.
 Em 1815 o Brasil deixou de ser uma colónia
Portuguesa e foi levado a categoria de Reino,
tornando-se a cidade do Rio de Janeiro a sua
verdadeira capital (Hoje a sua capital é Brasília)
 Em 1820 foi criado o primeiro banco. Era evidente
a fuga de dinheiro para o Brasil na forma de rendas
e contribuições havia um grande desequilíbrio no
orçamento e ressentia em influencia britânica no
exército e na regência. Pelo que criou grande
descontentamento social, o que ajudou à
divulgação dos ideais da Revolução Francesa.
 Em 1817, Gomes Freire de Andrade, liderou uma tentativa
para mudar o regime, exigir o regresso do rei e expulsar os
ingleses do nosso país. Esta tentativa não foi bem sucedida
porque foram descobertos e os seus responsáveis foram
presos e condenados à morte.
 Em 1817 (no ano seguinte), um grupo de liberais do Porto
(constituído por juízes , comerciantes, proprietários e
militares)formou uma associação secreta – o Sinédrio - que
era liderado por Fernandes Tomás e tinha como objectivo
preparar uma revolução.
 No dia 24 de Agosto de 1820 estalou a revolução no
Porto. Esta revolução teve por objectivos obrigar o
monarca a regressar a Lisboa, a afastar a influencia
inglesa da governação e dos negócios, fazer com que o
Brasil retorna-se à situação de colónia e convocar as
cortes para a aprovação de uma constituição.
Rapidamente, a revolução estendeu-se a Lisboa e ao
resto do País. Os ingleses foram afastados do governo e
os revolucionários criaram um governo provisório que
tomou medidas para resolver os problemas do reino.
 As medidas mais importantes tomadas pelo
governo provisório da revolução de 1820 são:
Exigência do regresso do rei D. João VI a Portugal
Realização de eleições com o objectivo de escolher
deputados às cortes constituintes para elaborar
uma constituição ( documento que contém as leis
fundamentais de um país).
 As Cortes Constituintes concluíram a Constituição em
Setembro de 1822. A nova lei magna do país
estabelecia:
 A soberania da Nação, que através do voto devia eleger
os seus deputados
 Separação dos poderes (legislativo, executivo e
judicial)
 Igualdade dos cidadãos perante a lei (acabou-se desta
forma com os privilégios do clero e da nobreza validou
a divisão do poder em três poderes).
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A revolução liberal forçou o regresso de D. João VI a
Portugal em 1821, numa altura em que se sentia
que o Brasil pretendia tornar-se autónomo.
Em Portugal, as Cortes Constituintes quiseram
retirar os privilégios alcançados pelo Brasil durante
a permanência de D.João VI. Revoltados, os
brasileiros, proclamaram a sua independência em
1822.
 Os defensores do absolutismo recusaram aceitar as
regras liberais e não pararam de conspirar contra o
novo governo.
 Quando D.João VI faleceu em 1826,colocou-se o
problema da sucessão ao trono de Portugal. D.Pedro
era imperador do Brasil e D. Miguel adepto do
absolutismo.
Relembrámos a Revolução Liberal de 1820 as suas causas,
consequências e alterações na forma de governo.
Esperemos que tenham gostado e melhor entendido a
importância desta revolução pois, graças a ela , na
actualidade, temos direitos e existe a igualdade entre
os cidadãos.
 http://www.fd.unl.pt/Anexos/Investigacao/993.pdf
 http://www.augustopinto.net/resumo/revolucao.htm
 http://apontamentos-da-escola.blogs.sapo.pt/816.html
 Oficina da escrita da História volume 2 (8ºano)
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Revolução liberal portuguesa 1820

  • 1. Roxana Cardoso nº20 Seito Oquinhé nº 23 Área de Projecto 2010/2011 Escola Secundária Frei Gonçalo de Azevedo
  • 2.  Introdução  A Revolução Liberal Portuguesa  O movimento Revolucionário de 1820  A acção das Cortes Constituintes  Regresso do Rei do Brasil em 1821 (A independência do Brasil)  Reacção dos absolutistas  Conclusão  Fontes
  • 3. Foi-nos atribuído este tema, no principio ficámos desmotivados pelo tema que nos tinha calhado, no entanto esforçámo-nos e dêmos o nosso melhor para da melhor forma desenvolve-lo para que todos compreendessem e gostassem. Pedimos a vossa atenção para a apresentação.
  • 4.  Napoleão decretou o o Bloqueio Continental, proibição de estabelecer comércio ou qualquer outro tipo de relação com a Inglaterra. O seu objectivo era provocar uma crise económica na Inglaterra e favorecer a presença Francesa nos mercados Europeus. Portugal como aliada à Inglaterra recusou obedecer ao estipulado ( a este decreto imposto por Napoleão). Linha azul limita as zonas da Europa Condicionalismo
  • 5.  Como represália, os Franceses invadiram Portugal três vezes: A Primeira foi em 1807, a segunda em 1809 e a terceira em 1810. Nas vésperas da primeira invasão a corte retirou-se para o Brasil.
  • 6.  As invasões Francesas deixaram o nosso País em muito mau estado. Portugal ficou devastado e arruinado, já que os exércitos invasores praticaram roubos, destruíram casas e ruas e deixaram as actividades económicas (agricultura, industria e comércio) praticamente paralisadas.
  • 7.  Para além disto, a população Portuguesa estava também descontente porque :  Os portos brasileiros deixaram de ser exclusivos de Portugal e abriram as portas ao comércio com outros países. Abertura dos portos Brasileiros
  • 8.  As invasões Francesas abalaram profundamente Portugal: - Economia nacional desorganizou-se devido à devastação causada pelas operações militares. - Em 1808 D. João VI decretou a abertura dos portos brasileiros , em 1810 assinou um tratado de comércio com Inglaterra dando-lhe privilégios.
  • 9.  A família real e corte portuguesa continuam no Brasil (o rei estava fora de Portugal e os Ingleses é que estavam a ocupar os principais cargos na governação e no exército em Portugal). Por estes motivos o descontentamento da população era geral e associado às novas ideias liberais (que defendiam sobre tudo, uma maior participação na vida política) gerou-se um clima favorável a conspiração contra a situação em que o país vivia.
  • 10.  Em 1815 o Brasil deixou de ser uma colónia Portuguesa e foi levado a categoria de Reino, tornando-se a cidade do Rio de Janeiro a sua verdadeira capital (Hoje a sua capital é Brasília)  Em 1820 foi criado o primeiro banco. Era evidente a fuga de dinheiro para o Brasil na forma de rendas e contribuições havia um grande desequilíbrio no orçamento e ressentia em influencia britânica no exército e na regência. Pelo que criou grande descontentamento social, o que ajudou à divulgação dos ideais da Revolução Francesa.
  • 11.  Em 1817, Gomes Freire de Andrade, liderou uma tentativa para mudar o regime, exigir o regresso do rei e expulsar os ingleses do nosso país. Esta tentativa não foi bem sucedida porque foram descobertos e os seus responsáveis foram presos e condenados à morte.  Em 1817 (no ano seguinte), um grupo de liberais do Porto (constituído por juízes , comerciantes, proprietários e militares)formou uma associação secreta – o Sinédrio - que era liderado por Fernandes Tomás e tinha como objectivo preparar uma revolução.
  • 12.  No dia 24 de Agosto de 1820 estalou a revolução no Porto. Esta revolução teve por objectivos obrigar o monarca a regressar a Lisboa, a afastar a influencia inglesa da governação e dos negócios, fazer com que o Brasil retorna-se à situação de colónia e convocar as cortes para a aprovação de uma constituição. Rapidamente, a revolução estendeu-se a Lisboa e ao resto do País. Os ingleses foram afastados do governo e os revolucionários criaram um governo provisório que tomou medidas para resolver os problemas do reino.
  • 13.  As medidas mais importantes tomadas pelo governo provisório da revolução de 1820 são: Exigência do regresso do rei D. João VI a Portugal Realização de eleições com o objectivo de escolher deputados às cortes constituintes para elaborar uma constituição ( documento que contém as leis fundamentais de um país).
  • 14.  As Cortes Constituintes concluíram a Constituição em Setembro de 1822. A nova lei magna do país estabelecia:  A soberania da Nação, que através do voto devia eleger os seus deputados  Separação dos poderes (legislativo, executivo e judicial)  Igualdade dos cidadãos perante a lei (acabou-se desta forma com os privilégios do clero e da nobreza validou a divisão do poder em três poderes).
  • 15. Independência do Brasil A revolução liberal forçou o regresso de D. João VI a Portugal em 1821, numa altura em que se sentia que o Brasil pretendia tornar-se autónomo. Em Portugal, as Cortes Constituintes quiseram retirar os privilégios alcançados pelo Brasil durante a permanência de D.João VI. Revoltados, os brasileiros, proclamaram a sua independência em 1822.
  • 16.  Os defensores do absolutismo recusaram aceitar as regras liberais e não pararam de conspirar contra o novo governo.  Quando D.João VI faleceu em 1826,colocou-se o problema da sucessão ao trono de Portugal. D.Pedro era imperador do Brasil e D. Miguel adepto do absolutismo.
  • 17.
  • 18. Relembrámos a Revolução Liberal de 1820 as suas causas, consequências e alterações na forma de governo. Esperemos que tenham gostado e melhor entendido a importância desta revolução pois, graças a ela , na actualidade, temos direitos e existe a igualdade entre os cidadãos.
  • 19.  http://www.fd.unl.pt/Anexos/Investigacao/993.pdf  http://www.augustopinto.net/resumo/revolucao.htm  http://apontamentos-da-escola.blogs.sapo.pt/816.html  Oficina da escrita da História volume 2 (8ºano) Euclides Griné pp.40-44