5. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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Classificação de Coma de Fischgold e Mathis
Grau 1 (coma leve): paciente obedece ordens; perguntas produzem respostas verbais; há verbalização aos estímulos dolorosos.
Grau 2 (coma moderado): dor produz movimentos voluntários; estímulos produzem movimentos faciais, piscamento ou abertura palpebral.
Grau 3 (coma profundo): dor produz reflexos motores elementares; dor não produz reações.
Grau 4 (coma dèpassé ou morte cerebral): dor não produz reações; ausência de funções vegetativas voluntárias.
Classificação de Coma de Fisher
Sonolência: O paciente mantém-se adormecido. Se estimulado, ele mantém diálogo e atividade motora apropriada, voltando a adormecer quando o estímulo cessa.
Torpor: O paciente mantém-se adormecido. Após estímulos fortes, ele responde monossilabicamente e apresenta atividade motora simples, visando livrar-se do exam
Coma leve: O paciente não mantém contato vertical. Se estimulado dolorosamente, sua atividade motora restringe-se a defender o local afetado.
Coma moderado: Situa-se entre o coma leve e o profundo.
Coma profundo: O paciente não mantém contato verbal. A atividade motora, após estímulos intensos, constitui-se apenas de movimentos reflexos, como, por exemp
atividade respiratória e postura em decorticação ou descerebração.
Coma irreversível: Também designada morte cerebral ou coma dépassé.
Classificação de Coma pelo Glasgow
7. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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Coluna Vertebral – Escala de Frankel
A - Perda completa das funções motora e sensitiva
B - Incompleta – apenas sensibilidade preservada
C - Incompleta – motricidade presente (não funcional)
D - Incompleta – motricidade presente (funcional)
E - Retorno completo das funções motora e sensitiva. Pode haver anormalidades de reflexos
9. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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Síndromes Medulares
Síndrome do Epícone Medular (L5-S1):
Déficit sensitivomotor ântero-lateral da perna.
Abolição do reflexo aquileu.
Não costuma comprometer esfíncteres.
Síndrome do Cone Medular (S2-S5):
Corresponde a L1-L2 vertebral.
Inervação dos M. do Períneo, do ânus, genitais.
Centro de inervação da bexiga e reto.
Anestesia em sela e alteração de esfíncteres.
Síndrome da Cauda Eqüína (L3-S5):
Síndrome radicular caracterizada por paraplegia flácida.
Arreflexia aquileu e patelar.
Anestesia em sela e alteração de esfíncteres.
Síndrome Cordonal Posterior:
Abolição da sensibilidade profunda (vibratória/postural).
Ataxia sensitiva.
Lues.
Síndrome de Hemissecção Medular (Brown-Séquard):
Sinais ipsilaterais e contralaterais.
Ipsilateral à lesão: paresia ou paralisia piramidal, abolição da sensibilidade profunda (vibratória e postural) e ataxia.
Contralateral: anestesia térmica e dolorosa.
Secção Medular Completa:
Choque medular: paraplegia flácida – espástica.
Paralisia flácida com arreflexia e hipotonia muscular seguida de paralisia espástica com hipertonia, hiper-reflexia e sinal de Babinski.
Alteração de esfíncteres (retenção – incontinência).
Escaras de decúbito.
Hipoestesia ou anestesia.
Lesão Medular
10. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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A: Lesão do centro branco medular (Sd. Schneider).
B: Lesão Cordonal Lateral da medula
C: Lesão Cordonal Lateral do Tronco Cerebral
D: Lesão Talâmica
E: Lesão Cortical
A: Polineuropatia Periférica – Lesão em “bota e luva”.
B: Anestesia térmico-dolorosa “suspensa” na seringomielia.
C: Anestesia térmico-dolorosa por lesão do trato espinotalâmico contralateral.
D: Sd. de Hemissecção medular.
E: Síndrome de Secção medular completa.
F: Anestesia contralateral completa (Sd. do tronco cerebral superior).
Síndrome de Parinaud
Parinaud, em 1883, descreveu síndrome caracterizada por paralisia do olhar conjugado vertical associada a lesões localizadas no colículo superior,na região periaquedu
Parinaud completa consiste em paralisia do olhar conjugado vertical para cima e menos freqüentemente para baixo, midríase, ausência de reação pupilar à luz e incap
convergência ocular.
Estrabismo convergente.
Nistagmo retrátil à convergência ocular e retração das pálpebras superiores - sinal de Collier.
Etiologia vascular, infecciosa, inflamatória, desmielinizante e tumoral.
Sinal de Collier: retração palpebral.
14. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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Considerações Pediátricas
Mielinização inicia-se na 10ª semana de vida: Raízes Espinhais – Reflexos.
Na 28ª-30ª: sistema acústico e vestibular.
Na 37ª: vias cerebelares.
Na 40ª: sistema visual.
Final dos 18 meses: término da mielinização.
3º ano: pedúnculo cerebelar médio, radiação acústica e trato mamilotalâmico.
7º ano: radiações talâmicas.
15. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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O SNC da criança é muito dinâmico.
Avaliar o DNPM.
Dados da anamnese: peso de nascimento, estatura, perímetro cefálico, fácies, problemas na gestação (infecções, oligoidrâmnio – indicativo de hipoplasia renal ou sín
Potter, poliidrâmnio – indicativo de problemas neurológicos como anencefalia, mielomeningocele, meningocele, encefalocele, trissomia do 18, hidropsia fetal), GPA, an
APGAR (1º e 5º minuto).
Baixo peso ao nascer: < 2500g.
Peso > 4000g: suspeitar de mãe diabética.
17. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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Considerações Pediátricas
Reflexo de Moro: “reflexo do abraçamento” – repuxar o lençol abaixo da criança... observaremos flexão-adução dos MMSS.
Reflexo de Magnus de Kleijn: criança fica em decúbito dorsal enquanto apoiamos nossa mão sobre o tórax da criança e com a outra mão, viramos a cabeça da mesma
lados – observaremos a “posição do esgrimista”: extensão dos membros voltados para a face e flexão dos membros voltados para nuca.
Fontanelas: verificá-las – fechamento normal da lambdóide com 1 mês de vida e da bregmática com 12 meses de vida.
Verificar pulsação, turgidez, resistência = PIC ?
21. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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Sinal do Sol Poente
Considerações Pediátricas
Peso ao nascer: 3250g
Primeiros 5 dias: perda de 5-10% do peso.
4 primeiros meses: ganho de 30g/dia
4-7 meses: ganho de 25g/dia
1 ano de idade: 3x peso do nascimento
2 anos de idade: 4x peso do nascimento
Até puberdade: ganho de 2,4Kg/ano
Estatura ao nascer:
50cm
Crescimento: 15cm em 6 meses + 10cm em 6 meses
25cm em 1 ano
+ 15cm em 1 ano (2º ano de vida)
+ 10cm em 1 ano (3º ano de vida)
Lesão Nervosa no Parto
24. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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Referências Bibliográficas
Netter`s Neurology. H. Royden Jones Jr, MD. Editora ICON – 2005.
Battes Propedêutica Médica. Lynn S. Bickley. Editora Guanabara Koogan, 8ª Edição, 2005.
Celmo Celeno Porto – Semiologia Médica. 5ª Edição, Editora Guanabara Koogan, 2005.
Ricardo Nitrini e Luiz Alberto Bacheschi. A Neurologia que todo Médico Deve Saber. Editora Atheneu, 2ª Edição. 2003.
Sebastião S. Gusmão, Gilberto Belisário Campos e Antônio Lúcio Teixeira. Exame Neurológico. Ed. Revinter, 2ª Edição, 2007.
Wilson Luiz Sanvito. Propedêutica Neurológica Básica. Ediitora Atheneu – 6ª Edição, 2000.
Roteiro de Exame
25. 28/2/2014 Sistema Nervoso
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Exame Neurológico
Anamnese
Nome, Idade, Data, Sexo, Cor/Raça, Estado Civil, Naturalidade, Procedência, Endereço, Profissão, Filhos.
Queixa e Duração
HPMA
ISDA
Hábitos e Vícios
Antecedentes Pessoais
Antecedentes Familiares
Exame Físico Geral
Aspectos Gerais (REG, MEG, BEG); Nível de Consciência; Nutrição (Obeso -- Desnutrido); Tipo Morfológico (biotipo); Atitude (Voluntária/Involuntária); Fácies; Pel
(mucosa, unha e pêlos); Linfonodos; Sinais Vitais (FC, FR, PA, Pulso, Temperatura); Conteúdo de Consciência.
Especial: avaliação dos diversos aparelhos.
Exame Físico Neurológico
Fácies e Atitude
Sistema Muscular e Funções
Manobras Deficitárias:
Prova dos Braços Estendidos
Manobra de Raimiste
Manobra de Mingazzini
Manobra de Barré
Outras Manobras
Coordenação Motora:
Prova do Índex-Nariz
Prova do Índex-Índex
Prova do Calcanhar-Joelho
Prova de Stewart-Holmes
Prova da Oposição do Polegar e demais dedos
Provas Gráficas
Prova de Abotoar-se e Desabotoar-se
Diadococinesia
Motilidade Voluntária
Execução de movimentos ativos e Força Muscular
Motilidade Automática
Marcha
Motilidade Involuntária
Hipercinesias
Reflexos Profundos:
Estilorradial
Bicipital e Tricipital
Flexor dos Dedos
Cúbitopronador
Massetérico, Oro-Orbicular, Glabelar
Patelar e Aquileu
Reflexos Superficiais:
Cutâneo-Abdominal
Cutâneo-Plantar
Cremastérico
Motilidade Involuntária
Outros reflexos e sinais:
Reflexo Palmomentoniano
Sinal de Hoffmann
Sinal de Wartenberg
Sinal de Babinski e alternativas
Sinal de Rossolimo
Sinal de Mendel-Bechterew
Reflexo de Preensão Forçada (Grasping)
Reflexo de Perseguição (Groping)
Clonus
Sinais de Automatismo Medular
Sincinesias
Sinal de Trousseau
Sinal de Chvostek
Reflexos Tônicos de Postura:
Gerais
Segmentares
Tônus Muscular:
Inspeção, Palpação, Percussão, Movimentação Passiva, Balanço Passivo das Articulações, Manobra do Rechaço e Rotação Passiva do Tronco
Trofismo
Pele e Anexos
Ossos e Articulações
Músculo: inspeção e palpação (mensuração)
Equilíbrio
Na posição sentada
Na posição ortostática
Sinal de Romberg
Sinal de Romberg Sensibilizado
Sensibilidade:
Superficial: Exteroceptiva
Tátil
Térmica