4. OS PROCESSOS HIDROLÓGICOS
PRECIPITAÇÃO
EVAPORAÇÃO
Armazenamento por
RETENÇÃO
Armazenamento na
SUPERFÍCIE
Armazenamento na
SUB SUPERFÍCIE
Armazenamento na
ZONA AERADA
Armazenamento
SUBTERRÂNEO
5. SIMULAÇÃO NOS ESTUDOS DE CHEIAS
EVAPORAÇÃO PRECIPITAÇÃO
Armazenamento por ALTERAÇÕES NO
USO DO SOLO
RETENÇÃO
Armazenamento na
SUPERFÍCIE
MAIORES
Armazenamento na
CHEIAS
SUB SUPERFÍCIE
Armazenamento na
ZONA AERADA
Armazenamento
SUBTERRÂNEO
6. BALANÇO HÍDRICO
• CONCEITO
transformação do ciclo hidrológico em equação.
Pp - Re - Ev - In = Es
onde:
Pp = Precipitação
Re = Retenção nas plantas e superfície
Ev = Evaporação
In = Infiltração no solo
Es = Escoamento Superficial
7. AVALIAÇÃO DE CHEIAS EM
BACIAS HIDROGRÁFICA
• Aspectos envolvidos
• Aplicação da equação do balanço hídrico:
Pp - Re - In = ESD
Precipitação - Retenção - Infiltração = Escoamento
Superficial
8. 1ª SITUAÇÃO
• Quando na bacia existem solo e vegetação em
condições naturais, e a água pode infiltrar-se.
Pp - Re - In = ESD
9. 2ª SITUAÇÃO
...alguns anos depois!!
• A área da bacia foi ocupada por cidade
• Predominando áreas impermeabilizadas
com casas, calçadas e ruas pavimentadas
• E a água não pode mais infiltra-se no solo.
Pp - Re - In = ESD
13. CARACTERIZAÇÃO DE
BACIA HIDROGRÁFICA
OBJETIVOS:
Identificar a bacia hidrográfica
Traçar seu contorno em planta própria
Identificar os parâmetros básicos (primários e secundários)
14. O ponto de referência é a localização
do projeto que se tem em vista.
15. Traçar a bacia hidrográfica a partir
deste ponto de referência.
20. PROCEDIMENTOS:
- Identificar no mapa as coordenadas UTM do Ponto de Referência
- Identificar os cursos d’água existentes em planta que estejam
associados ao ponto marcado
- Delimitar e marcar em planta a bacia envolvida
- Calcular a área de drenagem da bacia identificada
- Método 1 - por composição de figuras geométricas
- Método 2 - por composição e contagem de quadriculas (1x1 cm) em
papel milimetrado
- Método 3 - por composição e contagem de quadriculas (0,5x0,5 cm) em
papel milimetrado
21. - Calcular a área de drenagem da bacia identificada (cont.)
- Método 4 - por subdivisão de coordenadas UTM da
planta IBGE
- Método 5 - balança de precisão
- Método 6 - com o uso de planímetro
- Identificar os pontos com cotas máxima e mínima da bacia
- Traçar o perfil do talvegue principal do curso d’água bacia
- Calcular o Tempo de Concentração da bacia com os
parâmetros necessários:
tc = 57 * (L2 / S)0,385
onde:
tc = tempo de concentração em minutos
S = declividade do talvegue da bacia em m/km
L = comprimento do talvegue principal em km
22. CONCLUSÕES:
Parâmetros básicos
- Área da bacia identificada
- Cota mínima (PONTO DE REFERÊNCIA)
- Cota máxima
- Comprimento do talvegue principal
– Diferença de Nível e declividade(s)
– Tempo de concentração
– Região de localização da bacia
– Postos e informações PLU e FLU disponíveis
Tipos de estudo conforme interesse de cada caso
24. PARÂMETROS DA
BACIA HIDROGRÁFICA
• Parâmetros “primários”, medição direta:
área, cursos d’água, cotas, comprimentos
de talvegues, tipos de solo, ocupação do
solo, etc.
• Parâmetros “secundários”, calculados:
declividade, coeficiente de forma, tempo de
concentração, etc.
26. A MEDIÇÃO E REGISTRO DE
INFORMAÇÕES É REALIZADO
ATRAVÉS DE ESTAÇÕES
HIDROMETEOROLÓGICAS
27. Estação Hidrometeorológica
• Parâmetros meteorológicos medidos:
– Precipitação
– Temperatura do ar
– Umidade relativa do ar
– Insolação
– Evaporação potencial
– Pressão atmosférica
– Velocidade e direção do vento
29. Pluviômetro
• Registra a quantidade
de chuva (mm)
acumulada:
- a cada 24 horas
- a leitura é realizada
às 7:00 horas
da manhã
30. PERFIL ANUAL DE CHUVAS
400.0
350.0
252.2
Chuvas (mm/mes)
300.0 261.1
250.0
166.6 172.4 109.8
200.0 157.3
59.1
96.8 57.2
150.0
23.0
100.0
22.6
26.5
50.0
0.0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
39. Toda chuva provoca alteração na
vazão do rio, com cheia na bacia.
90000
80000
70000
60000
Vazão (l/s)
50000
40000
30000
20000
10000
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Tem po (m in)
40. AVALIAÇÃO DE CHEIAS EM
BACIAS HIDROGRÁFICA
• Aspectos envolvidos
• Aplicação da equação do balanço hídrico:
Pp - Ev - In = ESD
Precipitação - Evaporação - Infiltração = Escoamento
Superficial
41. 1ª SITUAÇÃO
• Se na bacia existem matas e vegetação, e a
água pode infiltrar-se no solo.
Pp - Ev - In = ESD
42. 2ª SITUAÇÃO
...alguns anos depois!!
• A área da bacia foi ocupada por cidade
• Predominando áreas impermeabilizadas
com casas, calçadas e ruas pavimentadas
• E a água não pode mais infiltra-se no solo.
Pp - Ev - In = ESD
44. Plano de Trabalho
Alguns Conceitos Básicos
• Macro drenagem
É a análise das características (atuais) e da projeção futura da ocupação do solo
de cada bacia hidrográfica envolvida na área em estudo, que resulta em um
Plano de Ação com as diretrizes estratégicas de médio e longo prazo.
Ex: Cálculo da vazão de cheia de uma bacia hidrográfica
• Micro drenagem
É a decisão de curto e curtíssimo (emergenciais) prazo para cada projeto que
compõe as diretrizes estratégicas, realizando a cada dia a ocupação (futura) do
uso do solo
Ex: (1) Requisitos relativos a drenagem urbana a serem incluidos numa decisão
de aprovação de um projeto de loteamento, (2) Projeto para implantação de
galerias de águas pluviais em um bairro ou conjunto de ruas, (3) aprovação
de leis municipais que regulamentem o controle da ocupação do uso do solo
45. PASSO 1
Caracterização de Bacia Hidrográfica
• Área (km2)
• Perfil longitudinal
• Declividade média
• Tempo de Concentração
• Coeficiente de Forma
• Localização: para escolha do posto de medição da chuva
• Tipo de solo predominante
• Situação atual da ocupação do solo
• Situação futura da ocupação do solo
• Tipo e importância do projeto em avaliação
• Fotos e registros de relatos locais sobre ocorrências de
cheias
• Identificação de aspectos relevantes que influenciam as
cheias
46. PASSO 2
Estudo e Decisão da
“CHUVA DE PROJETO”
• Levantamento de informações IDF das chuvas do local
• Decisão da taxa de risco a ser assumida no projeto
(como função do tipo e importância do projeto avaliado)
• Cálculo da “CHUVA DE PROJETO” a ser assumida
47. • PASSO 2
Avaliação e Decisão da “Chuva de Projeto”
Levantamento de informações sobre o estudo IDF
da chuvas do “Posto do local”
• Nome da Estação (EXEMPLO) XXXXXXX
• Latitude 22º 43’ S
• Longitude 47º 39’ W
• Altitude 500 m
• Período de dados disponíveis 1980 a 1997
48. PASSO 3
Cálculo da Vazão Máxima da Cheia
• A onda de cheia
• O caso real e os métodos de simulação
• O cálculo da Vazão Máxima (Qmax) da cheia
• Comparação do valor simulado com registros e ocorrências
de cheias do local (sensibilidade na avaliação)
• Propostas e providências para o controle dos aspectos
relevantes que influenciam as cheias
49. PASSO 3
Métodos de Cálculo de Vazão de Cheia
• Método Racional
• Método I-PAI-WU
• Método KOKEI
• Método NCRS (SCS)
50. MÉTODO RACIONAL
Permite o cálculo direto da vazão de cheia pela equação
abaixo, para bacias de até 2 km2.
Q (m3/s) = 0,1667 x C x i x AD
Q - vazão máxima de cheia (m3/s)
C - coeficiente de escoamento superficial
i - intensidade da chuva (mm/min) (*)
AD - área da bacia (ha)
(*) quando Tc for menor do que 10 min, adotar 10 min
Método recomendado pelo DAEE/SP (1994)
para bacias de até 2 km2
51. MÉTODO I-PAI-WU
Permite o cálculo direto da vazão de cheia para bacias
de até 200 km2
Q (m3/s) = 0,278 x C x i x A0,9 x K
Q- vazão máxima de cheia (m3/s)
C- coeficiente de escoamento superficial
i - intensidade da chuva (mm/h)
A- área da bacia (km2)
K- coeficiente de dispersão da chuva
Método recomendado pelo DAEE/SP (1994)
para bacias de 2 a 200 km2
53. MÉTODO KOKEI
– A onda de cheia é assumida com formato de
triângulo (simulação), sendo estabelecida uma
relação entre a realidade em estudo e o formato
geométrico assumido pela metodologia.
Método recomendado pelo DAEE/SP (1994)
para bacias de 200 a 600 km2
54. Exemplo de Cálculo
• Caso desenvolvido neste exemplo:
Bacia Hidrográfica de 13 km2 situada na cidade
de XXXXX (SP)
• PASSO 1
Informações da bacia hidrográfica:
– Área (A) 13 km2
– Perfil longitudinal 4,25 km
– Difer. de nível entre extremos (L) 28 m
– Declividade Média (S) 6,59 m/km
55. – Tempo de concentração (tc) 84min
tc= 57 * (L2/S)0,385
- Localização da Bacia XXXXX
- Tipo de Solo predominante
- Situação atual de ocupação do solo
- Situação futura de ocupação do solo
- Tipo e importância do projeto
em avaliação TR 100 anos
TR = 100 anos, corresponde à taxa de risco de 1%
de ocorrência, ou seja, esse evento tem a
probabilidade(?) de ocorrer 1 vez a cada 100 anos.
56. – Fotos e registros de relatos locais sobre
ocorrências de cheias
– Identificação de aspectos relevantes que
influenciam as cheias
– Outros aspectos a serem considerados
58. PASSOS PARA USO DO MÉTODO KOKEI
- Caracterização da bacia
- Decisão da taxa de risco a ser assumida no projeto e da “Chuva
de Projeto”
- Cálculo da chuva excedente, aquela associada ao CESD
(projeção futura da ocupação do solo na bacia, a ser prevista e
controlada pela legislação municipal)
- Cálculo do volume da cheia correpondente à chuva excedente
para a bacia de interesse (que será a área do triângulo)
- Cálculo de tempo de base do hidrograma de cheia (que será a
base do triângulo)
- Cálculo da vazão de cheia da bacia (que será a altura do
triângulo)
59. Exemplo:
– Taxa de risco: de 1%, corresponde o TR = 100
anos
– Tempo de concentração da bacia de 84 min
– Cálculo da “Chuva de Projeto”: 132 mm
– Intensidade 1,571429 mm/min
– Chuva excedente: todas as situações (0 a 100)
– Tempo de base do hidrograma, variando de:
3 x tc, para CESD = 0 até;
2 x tc, para CESD = 100.
60. Toda chuva provoca alteração na
vazão do rio, com cheia na bacia.
90000
80000
70000
60000
Vazão (l/s)
50000
40000
30000
20000
10000
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Tem po (m in)
62. O Método do
Prof. KOKEI
considera a
simplificação
de que o
hidrograma
de cheia seja
um triângulo
para efeito de
cálculo.
90000
80000
70000
60000
Vazão (l/s)
50000
40000
30000
20000
10000
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Tempo (min)
63. • Permite uma analogia comparativa
Entre o Método e as grandezas observadas na realidade
Metodologia Realidade
(simulação) (grandezas a calcular e avaliar)
Área do Triângulo Volume do ESD
Base do triângulo Tempo de Base (tb)
Altura Qmax
triângulo (é o valor desejado)
64. • Aplicando a geometria do triângulo ao cálculo da
vazão máxima (Qmax) temos:
Área do triângulo = (Base x Altura) / 2
Volume ESD = (Tempo de Base(tb) x Qmax) / 2
• Cálculo: Vazão Máxima (Qmáx)
esse será o valor a ser usado para dimensionar o
canal necessário para escoamento dessa cheia
65. ESD Tempo Tempo base Tempo de Volume 2 Volume Q max
base base ESD ESD
-
(%) (tb) (min) (seg) (m3x106) (m3x106) (m3/s)
0 3,0 x tc 252 15.120 0,00 0,00 0
10 2,9 x tc 244 14.640 0,15 0,30 20
20 2,8 x tc 235 14.100 0,30 0,60 43
Vazão provável para bacia em sua condição natural ( Bacia Rural)
30 2,7 x tc 227 13.620 0,45 0,90 66
40 2,6 x tc 218 13.080 0.60 1,20 91
50 2,5 x tc 210 12.600 0,75 1,50 119
60 2,4 x tc 202 12.120 0,90 1,80 148
70 2,3 x tc 193 11.580 1,05 2,10 181
Vazão provável para bacia alterada pela ação humana ( Bacia Urbana)
80 2,2 x tc 185 11.100 1,20 2,40 216
90 2,1 x tc 176 10560 1,35 2,70 255
100 2,0 x tc 168 10.080 1,50 3,00 297
66. Analisando-se tabela acima:
- Bacia na condição natural (ocupação rural)
COM 30% DE ESD
vazão máxima: 66 m3/s
- A mesma bacia com ocupação urbana
COM 70% DE ESD
vazão máxima: 181 m3/s
Todas as vazões foram calculadas para a mesma
“CHUVA DE PROJETO” de 132 mm.
67. • PASSO 3
Cálculo da Vazão de Cheia - NRCS (SCS)
– Esse método está apoiado na proposição de um
“hidrograma unitário” para a bacia
– Esse “hidrograma unitário da bacia”, é
estabelecido para uma chuva de 10 mm
– Esse hidrograma, assim obtido, é extrapolado
para a chuva de projeto, que nesse caso é o
ietograma composto com 6 a 8 períodos de
chuva com 10 min cada.
Método recomendado pelo PHD/POLI
para bacias até 600 km2
68. ATENÇÃO
O uso desses modelos deve ser
orientado por uma cuidadosa
análise prévia de cada caso.
69. HIDROLOGIA
Estudo da Bacia e
cálculo da
2a PARTE
vazão de cheia HIDRÁULICA
Dimensionamento
do canal
condição de
escoamento
71. AVALIAÇÃO DE ESCOAMENTO
EM CANAIS (fundo do vale)
1.- Vazão de Projeto (A)
2.- Informações necessárias
- Definição do trecho a ser estudado
- Declividade do trecho considerado (~ 400 m do ponto)
- Rugosidade do canal de escoamento
- Secção do canal de escoamento
3.- Cálculo da capacidade de vazão do canal (B)
- com uso do programa CANAIS.EXE
4.- Comparação entre (A) e (B)
5.- Assumir a decisão do projeto
72. CÁLCULO DA VAZÃO DO CANAL
Método Manning (Robert Manning, 1869)
V (m/s) = (1/n) x (Rh2/3) x (i1/2)
V - velocidade de escoamento (m/s)
n - coeficiente de rugosidade do canal de escoamento
Rh - raio hidráulico de secção de escoamento (m)
I - declividade do canal de escoamento (m/m)
Q - vazão do canal (m3/s)
A - secção de escoamento no canal (m2)
Q (m3/s) = V (m/s) x A (m2)
73. ESCOAMENTO EM CANAL (fundo do vale)
Hidráullica Básica
Rodrigo Porto
EESC/USP, 1998
Pag. 273
CANAIS
74. PRESERVAÇÃO E IMPACTO AMBIENTAL
• NÚMERO DE FROUDE
Engenheiro inglês William Froude (1869)
veloc / (grav * altura)1/2 = Fr
75. AVALIANDO O PERFIL DE UM RIO
945
920
895
Cotas nível (m )
870
845
820
795
770
745
0.0 1000.0 2000.0 3000.0 4000.0 5000.0 6000.0
Extensão da bacia (m)
80. Situação Normal do Rio
• Existe condição de equilíbrio entre solo e água.
• Baixa velocidade de escoamento, e não há assoreamento a
jusante.
• Recarga do rio com garantia de manutenção para os usos
da água na bacia na estiagem.
• Na cheia o rio ocupa (invade) as faixas laterais.
81. Situação do Rio com a Cheia
• Faixa atingida pela cheia
• Ruas e casas que estiverem dentro da faixa demarcada são
atingidos pelas águas
• Esta é a situação que ocorre durante o momento do “PICO
DA CHEIA”, ou na “VAZÃO MÁXIMA”
82. Situação Proposta
• Faixa para cheias de até 1,80 m (acima) do leito menor.
• Diferença de nível MÍNIMA de 2,0 m, entre o nível do leito
menor do ribeirão e o piso das edificações
• Mantem-se a baixa velocidade de escoamento
• Ocupação dessa faixa com equipamentos não construídos
• Ruas e casas fora da faixa demarcada
• Com essa situação PLANEJADA as cheias do rio não
atingem ruas e casas
83. Situação Futura Inadequada
• Com o RIO CANALIZADO, não há a condição de equilíbrio.
• Aumenta a velocidade de escoamento.
• Carreamento do solo e assoreamento a jusante.
• É ELIMINADA a infiltração da água das chuvas no solo
• REDUÇÃO DA DISPONIBILIDADE PARA USOS.
• Com a ocupação do solo da bacia, as enchentes do rio podem
voltar a invadir as faixas laterais, atingindo ruas e casas
exigindo nova intervenção (obra).
84. Situação Futura Adequada
• Assentamento de edificações fora da faixa das cheias.
• São mantidas as condições naturais de escoamento e de
infiltração da água no solo.
• Baixa velocidade de escoamento, não há erosão
• Fica garantida a recarga do rio e usos da água na estiagem
• Área urbana destinada para equipamentos não construídos
• Mesmo com a ocupação do solo na bacia, as enchentes do
rio não atingem ruas e casas
85. RESUMO
Rio com o Item de avaliação Rio
curso atual canalizado
Naturais Condição de escoamento Alterada
Alta Infiltração da água no solo Baixa
Baixa Velocidade de escoamento Alta
Não Processo de erosão Sim
Não Assoreamento a jusante Sim
Bastante alta Recarga do rio pelas chuvas Não existe
Sim Atende à condição ambiental Não
Sim Sustentabilidade no uso da Não
água
86. O CONTROLE DA OCUPAÇÃO DO
USO DO SOLO URBANO
Fatores intervenientes no processo:
• Definir e caracterizar a área de estudo
• Assumir a(s) bacia(s) como sistema
• Medidas de controle do uso do solo urbano
• Ocupação urbana atual e expansão futura
• Conhecer e evitar aumento da cheia natural
• Definir e evitar a ocupação das áreas de risco
• Controle permanente
87. Instrumentos locais de controle:
• Plano Diretor: o uso do solo é atribuição
municipal (ARTIGO 30 da C.F.)
• Na omissão da lei municipal é o loteador
quem define o critério de ocupação (R$)
• Plano de Macrodrenagem
• Normas técnicas para microdrenagem
• Controle na origem do aumento da cheia
• Manual de Gestão impondo as diretrizes na
aprovação de loteamentos
• Educação: difusão e informação na decisão
88. RECOMENDAÇÕES (1)
Implantação de um processo permanente e unificado de gestão de
drenagem urbana que envolva:
1) a gestão e controle do uso do solo (urbano e rural);
2) a gestão do uso da água para abastecimento urbano;
3) o controle de ações emergenciais;
4) planejamenti de melhorias do sistema de macro drenagem e;
5) normas para obras de micro drenagem.
Questões orientadoras:
- técnico com capacitação em drenagem urbana;
- a gestão das ações e obras do sistema pelo SEMAE;
- evitar projetos que visem a canalização de córregos e;
- garantir a sustentabilidade ambiental da região.
89. RECOMENDAÇÕES (2)
• Definir e reservar as áreas consideradas de risco;
• Propor projeto de lei com as áreas de risco de cheia, visando seu
controle, nos termos das leis federais 6766/1979 e 10.257/2001.
• Elaborar normas de orientação para novos e melhoria dos antigos
sistemas de drenagem de águas pluviais;
• Elaborar Plano Emergencial de Obras de microdrenagem,
identificando as situações consideradas críticas;
• Elaborar e propor à Câmara Municipal projeto de lei tornando
obrigatória a retenção em novos loteamentos;
• Realizar o controle da ocupação do solo nos novos parcelamentos;
• Implantar controle que evite a ocupação das áreas de risco de
inundação;
• Recuperar as nascentes e a proteção dos cursos d’água;
• Implantar uma dinâmica de educação ambiental, garantindo
envolvimento da cidade nessas decisões.
90. RECOMENDAÇÕES (3)
CONTEÚDOS
DO PLANO DE MACRODRENAGEM
• O contexto do Plano
• Objetivos
• Critérios e diretrizes
• Descrição das etapas e atividades
• Custos
• Cronograma
91. USO DAS ÁGUAS DA CHUVA
O ESTADO DE SÃO PAULO
Caderno Construção
12 de junho de 2005
92. CASOS DE INTERESSE
• Prefeitura Municipal de São Paulo, Lei 13.276/2002
• Prefeitura Municipal de Santo André, Lei 7.606/1997
• Prefeitura Municipal de Guarulhos, Lei 5.617/2000
• Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Lei 9.520/2002
• Governo do Estado do Rio de Janeiro, Lei 4.393/2004
• Prefeitura Municipal de Curitiba, Lei 10.785/2003
• Prefeitura Municipal de Pato Branco, Lei 2.349/2004
• Prefeitura Municipal de Foz de Iguaçu, Lei 2.896/2004
93. BIBLIOGRAFIA
Botelho, M. H. C, Águas de Chuvas, Editora Edgard
Blucher, São Paulo, 1984
Brasil, Lei Federal 10.257, Estatuto das Cidades,
Congresso Nacional, Brasilia, 2001
Departamento de Águas e Energia Elétrica, Manual de
Cálculo de Vazões, PERH, São Paulo, 1994
Martinez, Jr. F., Estudo de Chuvas Intensas do Estados de
São Paulo, CTH/DAEE, São Paulo, 1998
Porto, Rodrigo, Hidráulica Básica, REENGE/EESC/USP,
São Carlos, 1998
Righetto, A M., Hidrologia e Recursos Hídricos,
REENGE/EESC/USP, São Carlos, 2000
Tomaz, P, Aproveitamentos de Água de Chuva, Navegar
Editora, São Paulo, 2003
Tucci, E. M. C. E outros, Drenagem Urbana, ABRH,
UFRGS, Porto Alegre, 1995