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Evaporação e Evapotranspiração
CCaappííttuulloo
77
• Conceituação
• Fatores intervenientes
• Grandezas características
• Medidas e estimativas
1. GENERALIDADES
Cerca de 70% da quantidade de água precipitada sobre a superfície terrestre retorna à atmosfera
pelos efeitos da evaporação e transpiração. Devido a isso, a mensuração desses dois processos é
fundamental para o hidrologista na elaboração de projetos, visto que afetam diretamente o rendimento
de bacias hidrográficas, a determinação da capacidade do reservatório, projetos de irrigação e
disponibilidade para o abastecimento de cidades, entre outros.
Em zonas áridas, como o Iraque, em que a evaporação anual pode atingir valores superiores a 2
metros, a desconsideração do fenômeno implicaria numa superestimativa das disponibilidades hídricas.
2. MECANISMO DA EVAPORAÇÃO
A água, recebendo incidência de calor, inicia um processo de aquecimento até que seja atingido
seu ponto de ebulição. Prosseguindo a cessão de calor, este não mais atua na elevação da temperatura,
mas como calor latente de vaporização, convertendo a água do estado líquido para o gasoso. Este vapor
d’água, se liberta da massa líquida e passa a compor a atmosfera, situando-se nas camadas mais
próximas da superfície.
Caso a evaporação possa se processar livremente, sem restrições do suprimento de água, esta
evaporação é dita EVAPORAÇÃO POTENCIAL.
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 2
2.1. FATORES INTERVENIENTES NA EVAPORAÇÃO
2.1.1. VENTO
A ação do vento consiste em deslocar as parcelas de ar mais úmidas encontradas na camada
limite superficial, substituindo-as por outras mais secas. Inexistindo o vento, o processo de evaporação
cessaria tão logo o ar atingisse a saturação, uma vez que estaria esgotada sua capacidade de absorver
vapor d’água.
2.1.2. UMIDADE
O ar seco tem maior capacidade de absorver vapor d’água adicional que o ar úmido, desta forma,
a medida em que ele se aproxima da saturação, a taxa de evaporação diminui, tendendo a se anular,
caso não haja vento para promover a substituição desse ar.
2.1.3. TEMPERATURA
A elevação da temperatura ocasiona uma maior pressão de saturação do vapor (es), adquirindo o
ar uma capacidade adicional de conter vapor d’água.
Figura 7.1 – Curva da pressão de
saturação de vapor em
função da temperatura.
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 3
2.1.4. RADIAÇÃO SOLAR
A energia necessária para o processo de evaporação tem como fonte primária o sol; a incidência
de sua radiação varia com a latitude, clima e estação do ano.
3. MECANISMO DE TRANSPIRAÇÃO
A água constitui um elemento essencial para a manutenção da vida. Os vegetais, para
desempenhar suas necessidades fisiológicas, retiram a água do solo através de suas raízes, retêm uma
pequena fração e devolvem o restante através das superfícies folhosas, sob forma de vapor d’água, pelo
processo de transpiração.
Os fatores intervenientes na transpiração são praticamente os mesmos associados à evaporação
(vento, temperatura e umidade). A luz age como fator limitante, uma vez que é responsável pela
abertura dos estômatos. Sendo assim, a transpiração é considerada quase que desprezível durante as
horas sem insolação.
4. EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Em solos com cobertura vegetal é praticamente impossível separar o vapor d’água proveniente da
evaporação do solo daquele originado da transpiração. Neste caso, a análise do aumento da umidade
atmosférica é feita de forma conjunta, interligando os dois processos num processo único, denominado
de evapotranspiração.
5. MEDIDAS E ESTIMATIVAS
5.1. MÉTODOS DE MEDIDAS
5.1.1. EVAPORÍMETROS Tanque Classe A
Atmômetro Piche
Medições de evaporação podem ser facilmente conduzidas com o emprego de recipientes
achatados em forma da bandeja circular, de difundido uso nas estações meteorológicas do Brasil – o
tanque classe A.
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 4
O tanque deve ser instalado nas imediações do reservatório em que se pretende determinar a
taxa de evaporação, ou ainda podem ser acopladas estruturas flutuadoras de modo a permitir que a
medida seja feita sobre a própria superfície líquida.
Figura 7.2 – Tanque “Classe A” (Fonte: VILLELA, 1975).
Existem ainda outros tipos de evaporímetros, dentre os quais podemos citar o atmômetro,
notadamente o tipo Piche.
Figura 7.3 – Evaporímetro Piche
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 5
5.1.2. FITÔMETRO
Em razão da dificuldade de se proceder em campo medidas de transpiração, têm-se adotados
métodos laboratoriais dentre os quais aqueles em que se emprega o fitômetro fechado, o qual consiste
num recipiente no interior do qual é colocada a planta, bem como solo para sua alimentação. A água
necessária para manter vivo o sistema é adicionada em quantidades conhecidas. Nenhuma outra troca é
permitida senão àquela advinda da transpiração do vegetal, a qual é determinada subtraindo o peso
inicial do sistema (incluindo a água adicionada) e o peso final.
5.2. MÉTODOS DE ESTIMATIVA
5.2.1. Método aerodinâmico (EVAPORAÇÃO)
Este método baseia-se na difusão do vapor. Em sua forma simplificada, a evaporação é obtida
como função da velocidade média do vento e da diferença de pressão de vapor entre os níveis em que
ela se processa.
E = (a + b . v ) (es – e)
onde:
v – velocidade média do vento
(es – e) – diferença entre as pressões de saturação de vapor à superfície e no ar.
5.2.2. MÉTODO DE HARGREAVES
A equação proposta por Hargreaves e Christiansen (1973) é de fácil uso e requer dados de
temperatura, umidade e latitude. Ela se aproxima muito da evapotranspiração da grama, podendo ser
usada com dados climáticos do Brasil.
A evapotranspiração (já modificada para os dados climáticos disponíveis no Brasil) é dada por:
ETP = F x TF x CH
onde:
F = fator mensal dependente da latitude (em mm/mês – tabela 1)
TF = temperatura média em o
F
CH = fator de correção da umidade relativa média mensal.
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 6
Mas,
TF = 32 + 1,8T (T em o
C)
CH = 0,158 x (100 – U)1/2
, com o valor máximo de 1,0
Resumindo:
ETP = F x 0,158 x (100 – U)1/2
x (32 + 1,8T)
onde:
F = tabela 1
U = umidade relativa média mensal (%)
( ) 4Ux2UUU 00:2400:1800:12 ÷++=
T = temperatura média mensal (o
C)
( ) 4TTxT2TT minmax00:2400:12 ÷+++=
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 7
Tabela 7.1 – Fator de evapotranspiração potencial (F), para a ETP em mm/mês. (Fonte: HARGREAVES, 1974).
MÊSLAT
SUL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
0 2.255 2.008 2.350 2.211 2.165 2.023 2.123 2.237 2.200 2.343 2.205 2.229
-1 2.288 2.117 2.354 2.197 2.137 1.990 2.091 2.216 2.256 2.358 2.234 2.265
-2 2.371 2.136 2.357 2.182 2.108 1.936 2.059 2.194 2.251 2.372 2.263 2.301
-3 2.353 2.154 2.360 2.167 2.079 1.902 2.076 2.172 2.246 2.386 2.290 2.337
-4 2.385 2.172 2.362 2.151 2.050 1.908 1.993 2.150 2.240 2.398 2.318 2.372
-5 2.416 2.189 2.363 2.134 2.020 1.854 1.960 2.126 2.234 2.411 2.345 2.407
-6 2.447 2.205 2.363 2.117 1.989 1.800 1.926 2.103 2.226 2.422 2.371 2.442
-7 2.479 2.221 2.363 2.099 1.959 1.785 1.893 2.078 2.218 2.433 2.397 2.476
-8 2.509 2.237 2.362 2.081 1.927 1.700 1.858 2.054 2.210 2.443 2.423 2.520
-9 2.538 2.251 2.360 2.062 1.896 1.715 1.824 2.028 2.201 2.453 2.448 2.544
-10 2.567 2.266 2.357 2.043 1.864 1.673 1.789 2.003 2.191 2.462 2.473 2.577
-11 2.596 2.279 2.354 2.023 1.832 1.644 1.754 1.976 2.180 2.470 2.407 2.010
-12 2.575 2.292 2.350 2.002 1.799 1.608 1.719 1.950 2.169 2.477 2.520 2.043
-13 2.657 2.305 2.345 1.981 1.767 1.572 1.684 1.922 2.157 2.484 2.543 2.075
-14 2.680 2.317 2.340 1.959 1.733 1.536 1.648 1.895 2.144 2.490 2.566 obs
-15 2.707 2.328 2.334 1.937 1.700 1.500 1.612 1.867 2.131 2.496 2.588 obs
-16 2.714 2.339 2.327 1.914 1.666 1.404 1.576 1.838 2.117 2.500 2.610 2.769
-17 2.760 2.349 2.319 1.891 1.632 1.427 1.540 1.809 2.103 2.504 2.631 2.799
-18 2.785 2.359 2.311 1.867 1.598 1.391 1.504 1.780 2.089 2.508 2.651 2.930
-19 2.811 2.368 2.302 1.843 1.564 1.354 1.467 1.750 2.072 2.510 2.671 2.859
-20 2.835 2.377 2.293 1.818 1.529 1.319 1.471 1.719 2.056 2.512 2.691 2.899
-21 2.860 2.395 2.282 1.792 1.494 1.281 1.394 1.689 2.039 2.514 2.710 2.918
-22 2.883 2.392 2.272 1.767 1.459 1.244 1.357 1.658 2.021 2.514 2.728 2.947
-23 2.907 2.399 2.260 1.740 1.423 1.208 1.320 1.626 2.003 2.514 2.747 2.975
-24 2.930 2.405 2.248 1.713 1.388 1.171 1.283 1.595 1.984 2.513 2.754 3.003
-25 2.952 2.411 2.234 1.686 1.352 1.104 1.246 1.583 1.965 2.512 2.781 3.031
-26 2.975 2.416 2.221 1.659 1.316 1.097 1.209 1.530 1.945 2.510 2.798 3.058
-27 2.996 2.420 2.206 1.630 1.280 1.001 1.172 1.497 1.924 2.507 2.814 3.085
-28 3.018 2.424 2.191 1.502 1.244 1.024 1.134 1.464 1.903 2.503 2.830 3.112
-29 3.039 2.427 2.178 1.573 1.208 0.988 1.097 1.431 1.881 2.499 2.845 3.139
-30 3.059 2.430 2.159 1.544 1.172 0.952 1.060 1.397 1.859 2.494 2.859 3.185
-31 3.079 2.432 2.142 1.514 1.135 0.916 1.023 1.364 1.836 2.493 2.874 3.191
-32 3.099 2.434 2.125 1.484 1.099 0.830 0.996 1.329 1.812 2.493 2.883 3.217
-33 3.119 2.435 2.106 1.453 1.067 0.844 0.949 1.295 1.788 2.476 2.901 3.242
-34 3.138 2.436 2.087 1.422 1.026 0.808 0.912 1.261 1.764 2.469 2.914 3.268
-35 3.157 2.436 2.068 1.391 0.999 0.773 0.876 1.226 1.739 2.460 2.927 3.293
-36 3.149 2.415 2.030 1.348 0.945 0.731 0.832 1.180 1.698 2.430 2.914 3.289
-37 3.120 2.378 1.980 1.297 0.895 0.606 0.784 1.129 1.647 2.385 2.982 3.265
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 8
5.2.3. MÉTODO DE THORNTHWAITE (EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL)
Thornthwaite estabeleceu a seguinte equação para um mês de 30 dias.
a
I
t10
E 





=
Esta equação, bastante complexa para uso prático, pode ser facilmente aplicada com o auxílio de
um nomograma. Como a temperatura do ar é um elemento geralmente medido em postos
meteorológicos com bastante precisão, Camargo substitui o índice de calor (I) pela temperatura média
anual.
Algorítmo:
1. Unir o valor da temperatura média anual ao ponto de convergência (C).
2. Usar o valor da temperatura média mensal (na escala à direita) e traçar uma horizontal até
interceptar a linha traçada no passo anterior, subindo então, verticalmente, até encontrar o
valor da evapotranspiração potencial.
Figura 7.4 – Nomograma para o cálculo da evapotranspiração potencial mensal, não ajustada, pela fórmula de
Thornthwaite. (Fonte: VILLELA, 1975).
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 9
3. Ajustar o valor obtido no passo anterior as condições reais, multiplicando-o pelo fator
correspondente à latitude e ao mês desejado.
Tabela 7.2 – Fatores para correção da evapotranspiração potencial mensal, dada pelo nomograma Thornthwaite
para ajustá-la ao número de dias do mês e duração do brilho solar diário, nos vários meses do ano e
latitude entre 15 graus norte 37 graus sul. (Fonte: VILLELA; 1975).
Lat. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
15o
N 0,97 0,91 1,03 1,04 1,11 1,08 1,12 1,08 1,02 1,01 0,95 0,97
10o
N 1,00 0,91 1,03 1,03 1,08 1,05 1,08 1,07 1,02 1,02 0,98 0,99
5o
N 1,02 0,93 1,03 1,02 1,06 1,03 1,06 1,05 1,01 1,03 0,99 1,02
Eq 1,04 0,94 1,04 1,01 1,04 1,01 1,04 1,04 1,01 1,04 1,01 1,04
5o
S 1,06 0,95 1,04 1,00 1,02 0,99 1,02 1,03 1,00 1,05 1,03 1,06
10 o
S 1,08 0,97 1,05 0,99 1,01 0,96 1,00 1,01 1,00 1,06 1,05 1,10
15 o
S 1,12 0,98 1,05 0,98 0,98 0,94 0,97 1,00 1,00 1,07 1,07 1,12
20 o
S 1,14 1,00 1,05 0,97 0,96 0,91 0,95 0,99 1,00 1,08 1,09 1,15
22 o
S 1,14 1,00 1,05 0,97 0,95 0,90 0,94 0,99 1,00 1,09 1,10 1,16
23 o
S 1,15 1,00 1,05 0,97 0,95 0,89 0,94 0,98 1,00 1,09 1,10 1,17
24 o
S 1,16 1,01 1,05 0,96 0,94 0,89 0,93 0,98 1,00 1,10 1,11 1,17
25 o
S 1,17 1,01 1,05 0,96 0,94 0,88 0,93 0,98 1,00 1,10 1,11 1,18
26 o
S 1,17 1,01 1,05 0,96 0,94 0,87 0,92 0,98 1,00 1,10 1,11 1,18
27 o
S 1,18 1,02 1,05 0,96 0,93 0,87 0,92 0,97 1,00 1,11 1,12 1,19
28 o
S 1,19 1,02 1,06 0,95 0,93 0,86 0,91 0,97 1,00 1,11 1,13 1,20
29 o
S 1,19 1,03 1,06 0,95 0,92 0,86 0,90 0,96 1,00 1,12 1,13 1,20
30 o
S 1,20 1,03 1,06 0,95 0,92 0,85 0,90 0,96 1,00 1,12 1,14 1,21
31 o
S 1,20 1,03 1,06 0,95 0,91 0,84 0,89 0,96 1,00 1,12 1,14 1,22
32 o
S 1,21 1,03 1,06 0,95 0,01 0,84 0,89 0,95 1,00 1,12 1,15 1,23
33 o
S 1,22 1,04 1,06 0,94 0,90 0,83 0,88 0,95 1,00 1,13 1,16 1,23
34 o
S 1,22 1,04 1,06 0,94 0,89 0,82 0,87 0,84 1,00 1,13 1,16 1,24
35 o
S 1,23 1,04 1,06 0,94 0,89 0,82 0,87 0,94 1,00 1,13 1,17 1,25
36 o
S 1,24 1,04 1,06 0,94 0,88 0,81 0,86 0,94 1,00 1,13 1,17 1,26
37 o
S 1,25 1,05 1,06 0,94 0,88 0,80 0,86 0,93 1,00 1,14 1,18 1,27
Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 10
5.2.4. MÉTODO DE BLANEY E CRIDDLE (EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL)
Esse método utiliza temperatura média mensal e um fator ligado ao comprimento do dia.
E = (t – 0,5 T) p x K
onde:
E = evapotranspiração potencial mensal (mm)
t = temperatura média mensal (o
C)
T = temperatura média anual (o
C)
P = percentagem de horas diurnas do mês sobre o total de horas diurnas do ano
K = coeficiente empírico mensal, que depende da cultura, do mês e da região (tabela 2)
Tabela 7.3 – Coeficiente de evapotranspiração “K” para as plantas cultivadas, segundo Blaney e Criddle.
(Fonte: VILLELA, 1975).
Coeficientes de evaporação “K”Culturas Período de crescimento
(meses) Litoral Zona Árida
Algodão 7 0,60 0,65
Arroz 3 - 4 1,00 1,20
Batata 3 0,65 0,75
Cereais menores 3 0,75 0,85
Feijão 3 0,60 0,70
Milho 4 0,75 0,85
Pastos - 0,75 0,85
Citrus - 0,50 0,65
Cenoura 3 0,60 -
Tomate 4 0,70 -
Hortaliças 0,60 -

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Evaporação, transpiração e fatores que influenciam os processos

  • 1. Evaporação e Evapotranspiração CCaappííttuulloo 77 • Conceituação • Fatores intervenientes • Grandezas características • Medidas e estimativas 1. GENERALIDADES Cerca de 70% da quantidade de água precipitada sobre a superfície terrestre retorna à atmosfera pelos efeitos da evaporação e transpiração. Devido a isso, a mensuração desses dois processos é fundamental para o hidrologista na elaboração de projetos, visto que afetam diretamente o rendimento de bacias hidrográficas, a determinação da capacidade do reservatório, projetos de irrigação e disponibilidade para o abastecimento de cidades, entre outros. Em zonas áridas, como o Iraque, em que a evaporação anual pode atingir valores superiores a 2 metros, a desconsideração do fenômeno implicaria numa superestimativa das disponibilidades hídricas. 2. MECANISMO DA EVAPORAÇÃO A água, recebendo incidência de calor, inicia um processo de aquecimento até que seja atingido seu ponto de ebulição. Prosseguindo a cessão de calor, este não mais atua na elevação da temperatura, mas como calor latente de vaporização, convertendo a água do estado líquido para o gasoso. Este vapor d’água, se liberta da massa líquida e passa a compor a atmosfera, situando-se nas camadas mais próximas da superfície. Caso a evaporação possa se processar livremente, sem restrições do suprimento de água, esta evaporação é dita EVAPORAÇÃO POTENCIAL.
  • 2. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 2 2.1. FATORES INTERVENIENTES NA EVAPORAÇÃO 2.1.1. VENTO A ação do vento consiste em deslocar as parcelas de ar mais úmidas encontradas na camada limite superficial, substituindo-as por outras mais secas. Inexistindo o vento, o processo de evaporação cessaria tão logo o ar atingisse a saturação, uma vez que estaria esgotada sua capacidade de absorver vapor d’água. 2.1.2. UMIDADE O ar seco tem maior capacidade de absorver vapor d’água adicional que o ar úmido, desta forma, a medida em que ele se aproxima da saturação, a taxa de evaporação diminui, tendendo a se anular, caso não haja vento para promover a substituição desse ar. 2.1.3. TEMPERATURA A elevação da temperatura ocasiona uma maior pressão de saturação do vapor (es), adquirindo o ar uma capacidade adicional de conter vapor d’água. Figura 7.1 – Curva da pressão de saturação de vapor em função da temperatura.
  • 3. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 3 2.1.4. RADIAÇÃO SOLAR A energia necessária para o processo de evaporação tem como fonte primária o sol; a incidência de sua radiação varia com a latitude, clima e estação do ano. 3. MECANISMO DE TRANSPIRAÇÃO A água constitui um elemento essencial para a manutenção da vida. Os vegetais, para desempenhar suas necessidades fisiológicas, retiram a água do solo através de suas raízes, retêm uma pequena fração e devolvem o restante através das superfícies folhosas, sob forma de vapor d’água, pelo processo de transpiração. Os fatores intervenientes na transpiração são praticamente os mesmos associados à evaporação (vento, temperatura e umidade). A luz age como fator limitante, uma vez que é responsável pela abertura dos estômatos. Sendo assim, a transpiração é considerada quase que desprezível durante as horas sem insolação. 4. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Em solos com cobertura vegetal é praticamente impossível separar o vapor d’água proveniente da evaporação do solo daquele originado da transpiração. Neste caso, a análise do aumento da umidade atmosférica é feita de forma conjunta, interligando os dois processos num processo único, denominado de evapotranspiração. 5. MEDIDAS E ESTIMATIVAS 5.1. MÉTODOS DE MEDIDAS 5.1.1. EVAPORÍMETROS Tanque Classe A Atmômetro Piche Medições de evaporação podem ser facilmente conduzidas com o emprego de recipientes achatados em forma da bandeja circular, de difundido uso nas estações meteorológicas do Brasil – o tanque classe A.
  • 4. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 4 O tanque deve ser instalado nas imediações do reservatório em que se pretende determinar a taxa de evaporação, ou ainda podem ser acopladas estruturas flutuadoras de modo a permitir que a medida seja feita sobre a própria superfície líquida. Figura 7.2 – Tanque “Classe A” (Fonte: VILLELA, 1975). Existem ainda outros tipos de evaporímetros, dentre os quais podemos citar o atmômetro, notadamente o tipo Piche. Figura 7.3 – Evaporímetro Piche
  • 5. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 5 5.1.2. FITÔMETRO Em razão da dificuldade de se proceder em campo medidas de transpiração, têm-se adotados métodos laboratoriais dentre os quais aqueles em que se emprega o fitômetro fechado, o qual consiste num recipiente no interior do qual é colocada a planta, bem como solo para sua alimentação. A água necessária para manter vivo o sistema é adicionada em quantidades conhecidas. Nenhuma outra troca é permitida senão àquela advinda da transpiração do vegetal, a qual é determinada subtraindo o peso inicial do sistema (incluindo a água adicionada) e o peso final. 5.2. MÉTODOS DE ESTIMATIVA 5.2.1. Método aerodinâmico (EVAPORAÇÃO) Este método baseia-se na difusão do vapor. Em sua forma simplificada, a evaporação é obtida como função da velocidade média do vento e da diferença de pressão de vapor entre os níveis em que ela se processa. E = (a + b . v ) (es – e) onde: v – velocidade média do vento (es – e) – diferença entre as pressões de saturação de vapor à superfície e no ar. 5.2.2. MÉTODO DE HARGREAVES A equação proposta por Hargreaves e Christiansen (1973) é de fácil uso e requer dados de temperatura, umidade e latitude. Ela se aproxima muito da evapotranspiração da grama, podendo ser usada com dados climáticos do Brasil. A evapotranspiração (já modificada para os dados climáticos disponíveis no Brasil) é dada por: ETP = F x TF x CH onde: F = fator mensal dependente da latitude (em mm/mês – tabela 1) TF = temperatura média em o F CH = fator de correção da umidade relativa média mensal.
  • 6. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 6 Mas, TF = 32 + 1,8T (T em o C) CH = 0,158 x (100 – U)1/2 , com o valor máximo de 1,0 Resumindo: ETP = F x 0,158 x (100 – U)1/2 x (32 + 1,8T) onde: F = tabela 1 U = umidade relativa média mensal (%) ( ) 4Ux2UUU 00:2400:1800:12 ÷++= T = temperatura média mensal (o C) ( ) 4TTxT2TT minmax00:2400:12 ÷+++=
  • 7. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 7 Tabela 7.1 – Fator de evapotranspiração potencial (F), para a ETP em mm/mês. (Fonte: HARGREAVES, 1974). MÊSLAT SUL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 0 2.255 2.008 2.350 2.211 2.165 2.023 2.123 2.237 2.200 2.343 2.205 2.229 -1 2.288 2.117 2.354 2.197 2.137 1.990 2.091 2.216 2.256 2.358 2.234 2.265 -2 2.371 2.136 2.357 2.182 2.108 1.936 2.059 2.194 2.251 2.372 2.263 2.301 -3 2.353 2.154 2.360 2.167 2.079 1.902 2.076 2.172 2.246 2.386 2.290 2.337 -4 2.385 2.172 2.362 2.151 2.050 1.908 1.993 2.150 2.240 2.398 2.318 2.372 -5 2.416 2.189 2.363 2.134 2.020 1.854 1.960 2.126 2.234 2.411 2.345 2.407 -6 2.447 2.205 2.363 2.117 1.989 1.800 1.926 2.103 2.226 2.422 2.371 2.442 -7 2.479 2.221 2.363 2.099 1.959 1.785 1.893 2.078 2.218 2.433 2.397 2.476 -8 2.509 2.237 2.362 2.081 1.927 1.700 1.858 2.054 2.210 2.443 2.423 2.520 -9 2.538 2.251 2.360 2.062 1.896 1.715 1.824 2.028 2.201 2.453 2.448 2.544 -10 2.567 2.266 2.357 2.043 1.864 1.673 1.789 2.003 2.191 2.462 2.473 2.577 -11 2.596 2.279 2.354 2.023 1.832 1.644 1.754 1.976 2.180 2.470 2.407 2.010 -12 2.575 2.292 2.350 2.002 1.799 1.608 1.719 1.950 2.169 2.477 2.520 2.043 -13 2.657 2.305 2.345 1.981 1.767 1.572 1.684 1.922 2.157 2.484 2.543 2.075 -14 2.680 2.317 2.340 1.959 1.733 1.536 1.648 1.895 2.144 2.490 2.566 obs -15 2.707 2.328 2.334 1.937 1.700 1.500 1.612 1.867 2.131 2.496 2.588 obs -16 2.714 2.339 2.327 1.914 1.666 1.404 1.576 1.838 2.117 2.500 2.610 2.769 -17 2.760 2.349 2.319 1.891 1.632 1.427 1.540 1.809 2.103 2.504 2.631 2.799 -18 2.785 2.359 2.311 1.867 1.598 1.391 1.504 1.780 2.089 2.508 2.651 2.930 -19 2.811 2.368 2.302 1.843 1.564 1.354 1.467 1.750 2.072 2.510 2.671 2.859 -20 2.835 2.377 2.293 1.818 1.529 1.319 1.471 1.719 2.056 2.512 2.691 2.899 -21 2.860 2.395 2.282 1.792 1.494 1.281 1.394 1.689 2.039 2.514 2.710 2.918 -22 2.883 2.392 2.272 1.767 1.459 1.244 1.357 1.658 2.021 2.514 2.728 2.947 -23 2.907 2.399 2.260 1.740 1.423 1.208 1.320 1.626 2.003 2.514 2.747 2.975 -24 2.930 2.405 2.248 1.713 1.388 1.171 1.283 1.595 1.984 2.513 2.754 3.003 -25 2.952 2.411 2.234 1.686 1.352 1.104 1.246 1.583 1.965 2.512 2.781 3.031 -26 2.975 2.416 2.221 1.659 1.316 1.097 1.209 1.530 1.945 2.510 2.798 3.058 -27 2.996 2.420 2.206 1.630 1.280 1.001 1.172 1.497 1.924 2.507 2.814 3.085 -28 3.018 2.424 2.191 1.502 1.244 1.024 1.134 1.464 1.903 2.503 2.830 3.112 -29 3.039 2.427 2.178 1.573 1.208 0.988 1.097 1.431 1.881 2.499 2.845 3.139 -30 3.059 2.430 2.159 1.544 1.172 0.952 1.060 1.397 1.859 2.494 2.859 3.185 -31 3.079 2.432 2.142 1.514 1.135 0.916 1.023 1.364 1.836 2.493 2.874 3.191 -32 3.099 2.434 2.125 1.484 1.099 0.830 0.996 1.329 1.812 2.493 2.883 3.217 -33 3.119 2.435 2.106 1.453 1.067 0.844 0.949 1.295 1.788 2.476 2.901 3.242 -34 3.138 2.436 2.087 1.422 1.026 0.808 0.912 1.261 1.764 2.469 2.914 3.268 -35 3.157 2.436 2.068 1.391 0.999 0.773 0.876 1.226 1.739 2.460 2.927 3.293 -36 3.149 2.415 2.030 1.348 0.945 0.731 0.832 1.180 1.698 2.430 2.914 3.289 -37 3.120 2.378 1.980 1.297 0.895 0.606 0.784 1.129 1.647 2.385 2.982 3.265
  • 8. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 8 5.2.3. MÉTODO DE THORNTHWAITE (EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL) Thornthwaite estabeleceu a seguinte equação para um mês de 30 dias. a I t10 E       = Esta equação, bastante complexa para uso prático, pode ser facilmente aplicada com o auxílio de um nomograma. Como a temperatura do ar é um elemento geralmente medido em postos meteorológicos com bastante precisão, Camargo substitui o índice de calor (I) pela temperatura média anual. Algorítmo: 1. Unir o valor da temperatura média anual ao ponto de convergência (C). 2. Usar o valor da temperatura média mensal (na escala à direita) e traçar uma horizontal até interceptar a linha traçada no passo anterior, subindo então, verticalmente, até encontrar o valor da evapotranspiração potencial. Figura 7.4 – Nomograma para o cálculo da evapotranspiração potencial mensal, não ajustada, pela fórmula de Thornthwaite. (Fonte: VILLELA, 1975).
  • 9. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 9 3. Ajustar o valor obtido no passo anterior as condições reais, multiplicando-o pelo fator correspondente à latitude e ao mês desejado. Tabela 7.2 – Fatores para correção da evapotranspiração potencial mensal, dada pelo nomograma Thornthwaite para ajustá-la ao número de dias do mês e duração do brilho solar diário, nos vários meses do ano e latitude entre 15 graus norte 37 graus sul. (Fonte: VILLELA; 1975). Lat. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 15o N 0,97 0,91 1,03 1,04 1,11 1,08 1,12 1,08 1,02 1,01 0,95 0,97 10o N 1,00 0,91 1,03 1,03 1,08 1,05 1,08 1,07 1,02 1,02 0,98 0,99 5o N 1,02 0,93 1,03 1,02 1,06 1,03 1,06 1,05 1,01 1,03 0,99 1,02 Eq 1,04 0,94 1,04 1,01 1,04 1,01 1,04 1,04 1,01 1,04 1,01 1,04 5o S 1,06 0,95 1,04 1,00 1,02 0,99 1,02 1,03 1,00 1,05 1,03 1,06 10 o S 1,08 0,97 1,05 0,99 1,01 0,96 1,00 1,01 1,00 1,06 1,05 1,10 15 o S 1,12 0,98 1,05 0,98 0,98 0,94 0,97 1,00 1,00 1,07 1,07 1,12 20 o S 1,14 1,00 1,05 0,97 0,96 0,91 0,95 0,99 1,00 1,08 1,09 1,15 22 o S 1,14 1,00 1,05 0,97 0,95 0,90 0,94 0,99 1,00 1,09 1,10 1,16 23 o S 1,15 1,00 1,05 0,97 0,95 0,89 0,94 0,98 1,00 1,09 1,10 1,17 24 o S 1,16 1,01 1,05 0,96 0,94 0,89 0,93 0,98 1,00 1,10 1,11 1,17 25 o S 1,17 1,01 1,05 0,96 0,94 0,88 0,93 0,98 1,00 1,10 1,11 1,18 26 o S 1,17 1,01 1,05 0,96 0,94 0,87 0,92 0,98 1,00 1,10 1,11 1,18 27 o S 1,18 1,02 1,05 0,96 0,93 0,87 0,92 0,97 1,00 1,11 1,12 1,19 28 o S 1,19 1,02 1,06 0,95 0,93 0,86 0,91 0,97 1,00 1,11 1,13 1,20 29 o S 1,19 1,03 1,06 0,95 0,92 0,86 0,90 0,96 1,00 1,12 1,13 1,20 30 o S 1,20 1,03 1,06 0,95 0,92 0,85 0,90 0,96 1,00 1,12 1,14 1,21 31 o S 1,20 1,03 1,06 0,95 0,91 0,84 0,89 0,96 1,00 1,12 1,14 1,22 32 o S 1,21 1,03 1,06 0,95 0,01 0,84 0,89 0,95 1,00 1,12 1,15 1,23 33 o S 1,22 1,04 1,06 0,94 0,90 0,83 0,88 0,95 1,00 1,13 1,16 1,23 34 o S 1,22 1,04 1,06 0,94 0,89 0,82 0,87 0,84 1,00 1,13 1,16 1,24 35 o S 1,23 1,04 1,06 0,94 0,89 0,82 0,87 0,94 1,00 1,13 1,17 1,25 36 o S 1,24 1,04 1,06 0,94 0,88 0,81 0,86 0,94 1,00 1,13 1,17 1,26 37 o S 1,25 1,05 1,06 0,94 0,88 0,80 0,86 0,93 1,00 1,14 1,18 1,27
  • 10. Cap. 7 Evaporação e Evapotranspiração 10 5.2.4. MÉTODO DE BLANEY E CRIDDLE (EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL) Esse método utiliza temperatura média mensal e um fator ligado ao comprimento do dia. E = (t – 0,5 T) p x K onde: E = evapotranspiração potencial mensal (mm) t = temperatura média mensal (o C) T = temperatura média anual (o C) P = percentagem de horas diurnas do mês sobre o total de horas diurnas do ano K = coeficiente empírico mensal, que depende da cultura, do mês e da região (tabela 2) Tabela 7.3 – Coeficiente de evapotranspiração “K” para as plantas cultivadas, segundo Blaney e Criddle. (Fonte: VILLELA, 1975). Coeficientes de evaporação “K”Culturas Período de crescimento (meses) Litoral Zona Árida Algodão 7 0,60 0,65 Arroz 3 - 4 1,00 1,20 Batata 3 0,65 0,75 Cereais menores 3 0,75 0,85 Feijão 3 0,60 0,70 Milho 4 0,75 0,85 Pastos - 0,75 0,85 Citrus - 0,50 0,65 Cenoura 3 0,60 - Tomate 4 0,70 - Hortaliças 0,60 -