1. Caracterização da Bacia do
Ribeirão Lajeado
Orientador: Me. Carlos Spartacus
Acadêmicos:
Emmanuel Gonçalves Ferreira
James de Sousa
Palmas – TO
2016
2. Introdução
Entende-se por Bacia Hidrográficas,
localidades da superfície terrestre separadas
topograficamente entre si, cujas áreas
funcionam como receptores naturais das
águas da chuva.
Este trabalho tem por finalidade o
estudo da bacia hidrográfica do Ribeirão
Lajeado localizado entre os municípios de
Lajeado - TO e Palmas - TO.
10. Características Físicas da Bacia
• Rio principal: Ribeirão Lajeado
• Comprimento do rio principal: 28,35 km
• Comprimento da Bacia: 19,39 km
• Área da bacia: 168 km²
• Perímetro da bacia: 64,05 km
• Ponto mais alto da bacia: 673 m
• Ponto mais baixo da bacia: 453 m
• Declividade: m/km (0,007 m/m)
11. Forma da Bacia
A forma superficial de uma bacia
hidrográfica é importante devido ao tempo
de concentração, ou seja, tempo que leva a
agua dos limites da bacia para chegar à
saída da mesma.
13. Coeficiente de Compacidade
Um coeficiente mínimo igual a 1
corresponderia à bacia circular. Com isso,
quanto maior o menos propensa à
enchente é a bacia. Caso não existam
fatores que interfiram, os menores valores
de Kc indicam maior potencialidade de
produção de picos de enchentes elevados.
Na bacia em estudo ela tem uma baixa
potencialidade de enchente.
14. Fator de Forma
O fator de forma é definido como a
relação existente entre a área da bacia e o
quadrado do comprimento axial da mesma,
medido ao longo do curso principal até a
cabeceira mais distante da foz, no divisor de
águas:
Kf = A/ L²
Kf = 168 000 000 (m²)/ 28 350² (m)
Kf = 0,21 m²/m
15. Fator de Forma
Esse fator dá alguma indicação sobre a
tendência da bacia a produzir enchentes ou
inundações. Na bacia em estudo o fator de
forma é baixo, pois a mesma tem grande
comprimento axial, sendo assim uma bacia
alongada, isso reflete uma menor
probabilidade de ocorrer na bacia uma de
chuva intensa que atinja toda sua extensão.
26. Densidade de Drenagem
É a relação entre o comprimento total
de cursos de água de uma bacia e a área
total da mesma.
Lcd – Comprimento total dos cursos d'água na bacia;
A – Área de drenagem.
Dd =
𝐿𝑐𝑑
𝐴
Dd =
117,18
168
= 0,7 km/km²
27. Densidade de Drenagem
A bacia em estudo possuem áreas de
baixa densidade de drenagem constituídas
por relevo plano e suave. O regime pluvial
apresenta escoamento superficial pouco
significativo, gerando mecanismos de
erosão hídrica ligados ao processo inicial da
gota de chuva e provocando a erosão
laminar ou em lençol, decorrente do atrito
do próprio escoamento superficial que
conduz material erodido dos pontos abaixo
das encostas para as calhas fluviais.
28. Sinuosidade do Curso da Água
É a relação entre o comprimento do rio
principal (L) e o comprimento do talvegue
(Lt).
30. Tempo de Concentração
É tempo necessário para que a água
precipitada no ponto mais distante da bacia
escoe até o ponto de controle, exutório ou
local de medição. Na bacia em estudo utiliza-
se a Equação de Watt e Chow, pois a área da
bacia é menor que 5840 Km².
32. Velocidade Média da Água
É a velocidade média que a água
precipitada no ponto mais distante da bacia
escoe até o ponto de controle, exutório ou
local de medição.
m/s
60
,
0
min
786,65
m
28350
(s)
T
(m)
L
Vm
Vm
Vm
L - comprimento do curso d’água principal
T - Tempo de concentração
37. Aparecida do Rio Negro- TO
Duração da Chuva em Minutos
Intensidade
Máxima
em
mm/h
0
50
100
150
200
250
300
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
2 anos 5 anos 10 anos 15 anos 20 anos 25 anos 50 anos 100 anos
39. Palmas - TO
Duração da Chuva em Minutos
Intensidade
Máxima
em
mm/h
0
50
100
150
200
250
300
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
2 anos 5 anos 10 anos 15 anos 20 anos 25 anos 50 anos 100 anos
41. Lajeado - TO
Duração da Chuva em Minutos
Intensidade
Máxima
em
mm/h
0
50
100
150
200
250
300
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
2 anos 5 anos 10 anos 15 anos 20 anos 25 anos 50 anos 100 anos
42. IDF médio dos Postos de
Coleta de Dados
Duração da Chuva em Minutos
Intensidade
Máxima
em
mm/h
0
50
100
150
200
250
300
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 10 anos 20 anos 50 anos 100 anos
47. 24
25
26
27
28
29
30
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Temperatura
(°C)
Temperatura Média Mensal 1993- 2013
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia - INMET
57. Tipo de Solo da Bacia
Os Latossolos ocupam 46% da
área do Cerrado.
58. Utilizados para estimar o volume de
escoamento superficial, resultante de um
evento de chuva. Para uma chuva, obtemos o
escoamento considerando o parâmetro CN. Os
valores de CN são tabelados de acordo com o
tipo de solo e características da superfície.
Método de Soil Consevation
Service (SCS)
59.
S
Ia
P
Ia
P
Q
2
0
Q
5
S
Ia
Ia
P
Ia
P
254
CN
25400
S
quando
quando
Q = escoamento em mm
P = chuva acumulada em mm
Ia = Perdas iniciais
S = parâmetro de armazenamento
CN = numero do escoamento superficial
Método de Soil Consevation
Service (SCS)
64.
S
Ia
P
Ia
P
Q
2
Ia
P
Q = escoamento em mm
P = chuva acumulada em mm
Ia = Perdas iniciais
S = parâmetro de armazenamento
Escoamento Linear
67. O hidrograma é o gráfico que relaciona a
vazão ao tempo e é o resultado da interação de
todos os componentes do ciclo hidrológico.
2
D
t
T p
p
p
p
b T
T
t
67
,
1
p
p
T
A
q
.
208
,
0
c
p t
t
6
,
0
tc - tempo de concentração
tp - tempo de pico
tb - tempo de base
Hidrograma Unitário
Tp - tempo de ascensão
qp - vazão de pico
D = duração da chuva
68. Cálculos do Hidrograma
Unitário
tc - tempo de concentração
tp - tempo de pico
tb - tempo de base
Tp - tempo de ascensão
qp - vazão de pico
D = duração da chuva
c
p t
t
6
,
0 min
99
,
471
65
,
786
6
,
0
p
t h
tp 87
,
7
2
D
t
T p
p
h
Tp 37
,
10
2
5
87
,
7
p
p
b T
T
t
67
,
1 h
tb 69
,
27
37
,
10
67
,
1
37
,
10
p
p
T
xA
q
208
,
0
m
3,37m³/s/m
10,37
0,208x168
qp