O documento discute a questão de gênero ao longo da história, desde sociedades pré-históricas até a revolução sexual no século XX. Apresenta como as mulheres tinham papéis restritos ao lar enquanto os homens dominavam a esfera pública, mas que a partir dos anos 1960 as mulheres passaram a lutar por emancipação e igualdade de direitos.

1. A Questão de Gênero

2. Sociedades Pré-Históricas Nas sociedades mais simples, como as de Caçadores e Coletores, o trabalho não era dividido. As primeiras religiões possuíam divindades femininas, aquilo que poderia indicar que as fêmeas possuíam um papel superior A partir da domesticação de animais (10 mil anos atrás), o sistema patriarcal de governo passa a existir., subjugando as mulheres ao trabalho doméstico.

3. A Questão de Gênero no passado Desde o início da dominação patriarcal, o papel feminino não mudara muito. O papel delas era o de mãe, esposa e dona de casa. Acreditava-se que as mulheres tinham um intelecto inferior ao dos homens e, quando esta tese era questionada por uma mulher, ela era acusada de bruxaria. Em muitas épocas da história humana, as mulheres eram proibidas de estudar. Ou, quando permitidas, sempre assuntos considerados leves, como música, arte e línguas.

4. Enquanto isso, os homens eram educados com Matemática, Ciência, Política, Artes Militares e etc. Aos homens, cabia todos os outros ofícios da sociedade.

5. Família Pré-Histórica

6. Família Pré-Histórica

7. Revolução Sexual No século XX implodiu a II Guerra Mundial (1939-1945). Os homens partem para a guerra. Com a falta da mão-de-obra masculina, as mulheres começam a trabalhar no campo e nas cidades e a exercer cargos mais altos nas indústrias, vários trabalhos antes exclusivamente masculinos. O apagão de mão-de-obra masculina continuou até o início dos anos 60.

8. A partir dos anos 60, as mulheres que trabalharam durante a guerra foram demitidas, mas elas não queriam voltar a posição de antes. Assim, eclodiram protestos em massa em várias cidades do mundo em busca da “Emancipação Feminina”. Cria-se também o movimento feminista, com diferentes vertentes de ideologias.

9. Só na década de 80, a Emancipação Feminina começou a dar os primeiros sinais de sucesso, com a aprovação de certas medidas (Sufrágio, divórcio, uso de métodos anticoncepcionais, etc.) em um grande número de países.

10. Protesto Feminista

11. Religião

12. As religiões politeístas, em sua maioria, possuíam divindades tanto masculinas quanto femininas. Já nas religiões monoteístas, a divindade adorada é geralmente um homem. Nas religiões pagãs e em algumas protestantes, as mulheres eram aceitas como sacerdotisas. Na maioria dos cultos religiosos atuais, não existem sacerdotisas.

13. Sacerdotisas romanas

14. Missa católica

15. Família

16. Introdução Antes da Revolução Sexual, as mulheres só podiam ficar em casa cuidando dos filhos, enquanto o marido trabalhava para sustentar a família. Atualmente, 34,9% das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres.

17. Homens e Família O homem, quando presente, continua a exercer um papel importante na família brasileira. Apenas em 9,1% das famílias são sustentadas exclusivamente por uma mulher casada. Na maior parte dos divórcios, o homem é o responsável pela separação. O homem também fica mais suscetível ao suicídio depois de um divórcio.

18. Mulheres e Família A situação feminina melhorou muito desde a década de 60. Atualmente, a maior parte das famílias brasileiras com a figura paterna e materna são sustentadas por ambos. Em caso de divórcio, na maioria dos casos, os bens da família e a guarda dos filhos fica com a mulher.

19. Família: Conceito Burguês

20. Família Homossexual

21. Divórcio

22. Crise da Orfandade Atualmente, estudiosos dizem que estamos vivendo uma Crise da Orfandade. A Crise da Orfandade é a abstenção de um dos pais depois de um divórcio. Por isso, muitas crianças crescem como se fossem órfãs, mas nenhum dos pais realmente morreu.

23. Órfãos

24. Economia e Trabalho

25. Mulher e o Trabalho Na Região Metropolitana de São Paulo, as mulheres que trabalham somaram 53% do total. As mulheres preferem (e são preferidas) áreas do Magistério e de Relações Humanas. As mulheres, em média, ganham 33% menos, segundo a PED. Áreas como as de Tecnologia e cargos de alta chefia em grandes empresas preterem mulheres. Mulheres mais qualificadas tem mais dificuldade para achar emprego

26. Homens e Trabalho Os homens ainda são maioria na força de trabalho. Homens são maioria nas chefias de grandes empresas. Porém, a força de trabalho masculina caiu 0,9% nos últimos anos, diz pesquisa. Há cada vez menos homens entrando nas universidades brasileiras.