O documento discute a cidadania digital, definindo-a como os direitos, deveres e responsabilidades no uso das tecnologias digitais. Apresenta nove elementos essenciais da cidadania digital, desde o acesso à internet até a segurança online, e argumenta que a formação de cidadãos digitais responsáveis requer esforços conjuntos da escola e da família.
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Parâmetros Curriculares Nacionais
São objetivos do Ensino Fundamental, dentre outros, preparar os estudantes
para que se tornem capazes de:
compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas.
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1. Acesso digital: participação eletrônica integral na sociedade
Os usuários das tecnologias digitais estar conscientes de que
nem todos têm as mesmas oportunidades quando se trata de
tecnologia.
Trabalhar na perspectiva de direitos digitais iguais para todos e
dar apoio ao acesso eletrônico é o ponto de partida da
Cidadania Digital.
A exclusão digital dificulta o crescimento de uma sociedade que
cada vez mais utiliza as ferramentas digitais.
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1. Acesso digital: participação eletrônica integral na sociedade
Contribuir para fornecer e expandir o acesso à tecnologia deve
ser objetivo de todos os cidadãos digitais.
Precisamos ter em mente que existem pessoas que podem ter
acesso limitado, fazendo com que outros recursos devam ser
fornecidos.
Precisamos nos empenhar para garantir que a ninguém será
negado o acesso ao digital.
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2. Comércio digital: compra e venda eletrônica de bens
Os usuários de tecnologia precisam entender que uma grande
parcela da economia de mercado está sendo feita
eletronicamente.
Trocas legítimas e legais estão ocorrendo, mas o comprador ou
vendedor precisa estar ciente dos problemas associados. A
grande disponibilidade de compras na Internet - de brinquedos,
roupas, carros, alimentos, etc. - tornou-se comum para muitos
usuários.
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2. Comércio digital: compra e venda eletrônica de bens
A grande disponibilidade de compras na Internet - de brinquedos,
roupas, carros, alimentos, etc. - tornou-se comum para muitos
usuários.
Ao mesmo tempo, surge uma quantidade igual de bens e serviços
que estão em conflito com as leis ou a moral de alguns países (que
podem incluir atividades como download ilegal, pornografia e
jogos de azar).
Os usuários precisam aprender como ser consumidor efetivo em
uma nova economia digital.
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4. Alfabetização digital: processo de ensino e aprendizagem sobre
tecnologia e uso da tecnologia.
Novas tecnologias vão encontrando caminho no local de trabalho
que não está sendo usado nas escolas (por exemplo,
videoconferência, espaços de compartilhamento on-line, como
wikis).
Além disso, os trabalhadores em muitas ocupações diferentes
precisam de informações imediatas (informações “just-in-time”).
Este processo requer habilidades sofisticadas de busca e
processamento (ou seja, alfabetização de informações).
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4. Alfabetização digital: processo de ensino e aprendizagem sobre
tecnologia e uso da tecnologia.
Os alunos devem saber como se aprende em uma sociedade digital.
Em outras palavras, os alunos devem ser ensinados como aprender
qualquer coisa, a qualquer hora e em qualquer lugar.
O mundo dos negócios e a medicina são excelentes exemplos de
como a tecnologia está sendo usada de forma diferente no século
XXI.
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5. Etiqueta digital: padrões eletrônicos de conduta ou
procedimento.
Os usuários de tecnologia muitas vezes veem esta área como um
dos problemas mais prementes quando lidam com a cidadania
digital.
Reconhecemos comportamentos inadequados quando os vemos,
mas antes que usem a tecnologia, as pessoas não aprendem a
etiqueta digital (ou seja, uma conduta apropriada).
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5. Etiqueta digital: padrões eletrônicos de conduta ou
procedimento
Muitas pessoas se sentem desconfortáveis conversando com os
outros sobre sua etiqueta digital.
Frequentemente regras e regulações são criados ou a tecnologia
é simplesmente banida para interromper seu uso inadequado.
Não basta criar regras e políticas, devemos ensinar a todos a
tornarem-se cidadãos digitais responsáveis nesta nova
sociedade.
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6. Direito Digital: responsabilidade eletrônica por ações e atos
A lei digital trata da ética da tecnologia dentro de uma sociedade.
O uso não ético se manifesta sob a forma de roubo e/ou crime. O
uso ético se manifesta sob a forma de respeitar as leis da
sociedade.
Os usuários precisam entender que roubar ou causar danos ao
trabalho, identidade ou propriedade de outras pessoas que estão
on-line é um crime.
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6. Direito Digital: responsabilidade eletrônica por ações e atos
Existem certas regras da sociedade que os usuários precisam
estar cientes em uma sociedade ética.
Estas leis aplicam-se a qualquer pessoa que trabalhe ou jogue on-
line.
“Hackear” informações de outros, baixar músicas ilegais, plagiar,
criar “worms” destrutivos, vírus ou criar cavalos de Tróia, enviar
spam ou roubar qualquer identificação ou propriedade de
alguém é antiético. Mais do que isto, é crime.
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7. Direitos e responsabilidades digitais: liberdades estendidas a
todos em um mundo digital
Existe um conjunto básico de direitos estendidos a todos os
cidadãos digitais.
Os cidadãos digitais têm direito à privacidade, à liberdade de
expressão, etc.
Os direitos digitais básicos devem ser abordados, discutidos e
compreendidos no mundo digital. Com esses direitos também
vêm responsabilidades também.
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8. Saúde e Bem-estar Digital: bem-estar físico e psicológico em
um mundo de tecnologia digital
A segurança dos olhos, a síndrome do estresse repetitivo e as
práticas ergonômicas são questões que precisam ser abordadas
em um novo mundo tecnológico.
Além das questões físicas, são questões psicológicas que estão se
tornando mais prevalentes, como o vício na internet.
Os usuários precisam aprender que existem perigos inerentes à
tecnologia.
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9. Segurança digital (auto-proteção): precauções eletrônicas
para garantir a segurança
Em nossas próprias casas, colocamos fechaduras em nossas
portas e alarmes de incêndio em nossas casas para fornecer
algum nível de proteção. O mesmo deve ser verdade para a
segurança digital.
Precisamos ter proteção contra vírus, backups de dados.
Como cidadãos responsáveis, devemos proteger nossa
informação de forças externas que possam causar perturbações
ou danos.
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Da mesma forma que a formação para a cidadania em geral
não é competência apenas da escola, a cidadania digital
não será.
Com este pressuposto, será necessário pensar,
minimamente, em uma articulação escola-família para a
tarefa de formar para essa nova forma de cidadania,
contribuindo para a formação de cidadãos por inteiro.