O documento discute: 1) Uma ação na Câmara dos Deputados para celebrar o Dia Nacional do Café com degustação; 2) Resultados de leilões de estoques de café realizados pela Conab; 3) Tendências do mercado de café, como queda nas cotações e riscos de qualidade da safra devido às chuvas.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 29/05/2015
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Semana: ação celebra Dia Nacional do Café na Câmara dos Deputados
P1 / Ascom CNC
29/05/2015
— Setor promove degustação de cafés superiores e especiais na Câmara dos Deputados em
homenagem ao dia nacional do produto.
EVENTO NA CÂMARA — O Conselho Nacional do Café participou e foi apoiador institucional da
degustação de produtos superiores e especiais na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF),
realizada, ontem, em homenagem ao Dia Nacional do Café (24 de maio), pela Associação Brasileira
de Cafés Especiais (BSCA, nossa associada), pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic)
e pela Frente Parlamentar Mista do Café, da qual o presidente executivo do CNC, deputado federal
Silas Brasileiro, é membro.
De acordo com a organização, foram servidas 4.600 doses da bebida a milhares de pessoas que
transitaram pela Área de Exposições, no Hall da Taquigrafia do Anexo II, entre as quais
aproximadamente 300 parlamentares que prestigiaram a degustação.
O CNC entende que a ação teve total êxito, dando os devidos valor e reconhecimento à bebida mais
querida do Brasil, o café. Não obstante, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, sugeriu
que o evento seja realizado a cada 90 dias, proposição que será estudada pelos agentes do setor e
que, provavelmente, será colocada em prática.
O Conselho Nacional do Café aproveita a oportunidade para reiterar os parabéns a todos os
segmentos da cadeia produtiva pela data, em especial os nossos cafeicultores, sem os quais nada
disso seria possível.
LEILÃO DOS ESTOQUES DE CAFÉ — Na quarta-feira, 27 de maio, a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) realizou mais dois leilões de café. O primeiro, com Aviso de Venda nº 71,
comercializou 728 sacas de 60,5 kg do produto (44,044 toneladas), ou 35,83% do total de 1.304
sacas (123 toneladas) ofertadas. O arremate ocorreu pelo preço inicial de R$ 305,525/saca (R$
5,05/kg), gerando uma arrecadação total de R$ 221.981,76 pelo café que estava depositado em
armazéns do Espírito Santo. Já o Aviso de Venda nº 72 não teve interesse comprador.
MERCADO — As cotações futuras do café voltaram a cair nesta semana, chegando a atingir os
níveis mais baixos desde janeiro de 2014. Pesam negativamente sobre o mercado a valorização do
dólar e a multiplicidade de estimativas de safra.
Em relação à colheita brasileira, as chuvas têm atrapalhado os trabalhos e a secagem dos grãos em
algumas áreas do cinturão produtor.
Segundo a Climatempo, um sistema de baixa pressão atmosférica que já está posicionado no Sul do
Brasil resultará em chuvas na região Sudeste nos próximos 15 dias, principalmente sobre o Estado
de São Paulo e no Centro-Sul e no Cerrado de Minas Gerais.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) realizou um levantamento sobre o
andamento da safra 2015/16 nas diferentes origens nacionais, que reforça a preocupação dos
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produtores com a umidade neste período de colheita. Conforme demonstrado no quadro abaixo, há
risco de depreciação da qualidade dos grãos de arábica, principalmente no Cerrado Mineiro, cuja
produção já foi bastante afetada pelas condições climáticas adversas do ano passado.
O dólar voltou a acumular alta nesta semana, refletindo o cenário internacional de especulações
quanto à possibilidade de aumento dos juros nos Estados Unidos ainda neste semestre e as
dificuldades de consecução do ajuste fiscal do Brasil. Ontem, a moeda norte-americana encerrou o
pregão a 3,1638, com ganhos de 2,2% desde a última sexta-feira.
O vencimento julho do Contrato C foi cotado a US$ 1,2515 por libra-peso, acumulando queda de 225
pontos em relação ao desempenho da sexta-feira passada. Na ICE Futures Europe, as cotações do
robusta também apresentaram desvalorização. Ontem, o vencimento julho/2015 encerrou o pregão a
US$ 1.622 por tonelada, com perdas de US$ 4 na semana.
O mercado físico brasileiro seguiu com fraca movimentação, já que os vendedores estão retraídos.
Na quinta, o valor do indicador calculado pelo Cepea para o café arábica foi de R$ 409,83/saca, com
queda de 1% em relação ao final da semana anterior. Já o indicador do conilon manteve-se no
mesmo patamar da última sexta-feira, sendo contado a R$ 290,80/saca.
O Cepea avalia que o atual nível de preços, aquém das expectativas dos produtores, pode postergar
a oferta efetiva dos lotes da safra corrente. Um forte indicativo desta tendência é a menor quantidade
de vendas antecipadas dos grãos a serem colhidos em relação ao mesmo período do ano passado.
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Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Exportação mundial de café tem queda de 8,9% ante abril de 2014, informa OIC
Agência Estado
29/05/2015
Tomas Okuda
A exportação mundial de café apresentou queda de 8,9% em abril
passado, em comparação com o mesmo mês de 2014. Foram
embarcadas 9,43 milhões de sacas de 60 kg ante 10,35 milhões de
sacas em abril de 2014. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café
(OIC).
A exportação mundial nos sete primeiros meses no ano cafeeiro 2014/15 (outubro de 2014 a abril de
2015) registrou queda de 3,8% em comparação com o mesmo período anterior, de 54,897 milhões
para 53,084 milhões de sacas.
A OIC informa, ainda, que nos sete meses da safra 2014/15 a exportação de grão arábica caiu 4%,
para 38,695 milhões de sacas. Já o embarque de robusta teve queda de 3,4%, para 24,061 milhões
de sacas.
Nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2015, a exportação de café arábica totalizou 67,31
milhões de sacas, em comparação com volume de 68,92 milhões de sacas no ano anterior. O
embarque de robusta no período foi de 44,15 milhões de sacas, em comparação com 44,39 milhões
de sacas em 2014.
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Bureau divulga edição de maio do Relatório Internacional de Tendências do Café
Embrapa Café
29/05/2015
Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira
O Bureau de Inteligência Competitiva do Café divulga mais uma edição do
Relatório Internacional de Tendências do Café (vol.4 nº 2), referente ao mês
de maio de 2015. O documento busca reunir, analisar e divulgar dados e
informações que permitam aos agentes da cadeia agroindustrial do café
planejar e tomar decisões. Disponível no Observatório do Café, do
Consórcio Pesquisa Café, e no Centro de Inteligência de Mercados – CIM,
da Universidade Federal de Lavras – Ufla, apresenta, em nível mundial, os
principais destaques do agronegócio café e as tendências e conjecturas do
setor, com foco na produção, indústria, cafeterias e "insigths". Trata-se de
uma iniciativa do CIM, do Departamento de Administração e Economia da Ufla, uma das dez
instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Destaques da edição – No quesito produção, o relatório aponta que, apesar da volatilidade das
cotações internacionais, muitos países produtores buscam caminhos para aumentar suas
exportações, a produtividade das lavouras e a renda dos cafeicultores. Nas áreas produtoras de café
da América Latina, Ásia e África, o relatório enfatiza que o cultivo do grão ainda é um importante
gerador de empregos e renda para as comunidades locais. E que as exportações dessas regiões
produtoras também contribuem para a balança comercial. Por isso, os governos de vários países
dessas áreas tentam impulsionar cada vez mais a atividade e, ainda, em alguns locais, os
cafeicultores também recebem suporte técnico e financeiro de empresas privadas que atuam na
industrialização e comercialização do café.
Em contraponto, nos países desenvolvidos, o documento aponta que a demanda por cafés
certificados também cresce com apoio das principais indústrias de torrefação, pois, para cumprir suas
metas e garantir a oferta de café certificado, empresas e instituições europeias investem na
sustentabilidade das lavouras cafeeiras para atender esse nicho de mercado.
A propósito da indústria, o Relatório Internacional de Tendências do Café afirma que já há algum
tempo o mercado de single cups (monodoses) se mostrava promissor, especialmente para grandes
empresas. Contudo, com o crescimento expressivo desse mercado e a tentativa de popularização do
produto, empresários de pequeno e médio porte entraram no mercado. Ou seja, o aumento de
marcas de monodoses tornou esse segmento extremamente competitivo para companhias de
qualquer porte.
Outra informação divulgada é a de que, nos países emergentes, a procura por esse mercado de
doses únicas está em expansão, a demanda cresce continuamente e diversas empresas estão
atentas a esse mercado, que, mesmo em alguns casos demonstrando preferência pelo café solúvel,
tem também se mostrado receptivo ao novo mercado das cápsulas (monodoses).
Com relação às cafeterias, a oferta de novos produtos - seja algo inovador para gerar visibilidade na
mídia, seja para oferecer produtos a públicos-alvo específicos, ou ainda para aumentar as opções de
escolha dos consumidores - é uma estratégia usada na tentativa de conquistar parcela maior do
mercado, mostrando a contínua inovação da marca e a preocupação de atender às necessidades de
públicos cada vez mais exigentes.
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O relatório analisa ainda várias questões relacionadas à evolução da produção, consumo e
exportação de inúmeros países, como México, Honduras, Nicarágua, Colômbia, Brasil, Camarões,
Quênia e Zimbábue, além de grandes empresas que atuam no processamento, torrefação e varejo do
café de diversas procedências, entre outros assuntos relevantes de interesse dos agentes da cadeia
agroindustrial do café em nível mundial para que possam planejar e melhor tomar suas decisões.
Bureau de Inteligência Competitiva do Café – As atividades são realizadas no Centro de
Inteligência em Mercado – CIM, sediado na Universidade Federal de Lavras – Ufla, com apoio do
Pólo de Excelência do Café. Atualmente o Bureau integra a Agência de Inovação do Café –
InovaCafé, organização gerenciada pela Ufla para integrar os conhecimentos das diferentes áreas
relacionadas ao café e criar soluções e inovações para o setor.
Com inverno ameno, é difícil a ocorrência de geadas, afirma meteorologista da Somar
Ascom ACS
29/05/215
Armando Akio
O meteorologista Paulo César Espinoza Etchichury, da Somar Meteorologia, afirmou que, "quando o
inverno é mais ameno, é difícil a ocorrência de geadas", em palestra apresentada na tarde desta
quinta-feira, 28 de maio de 2015, no Auditório da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV
de Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico.
Ele falou sobre "A Tendência do Inverno Brasileiro nas Regiões Cafeeiras", a profissionais do
mercado, de empresas associadas da Associação Comercial de Santos, em exposição de uma hora e
meia.
O 1.º vice-presidente da Associação Comercial de Santos, John Wolthers, ao apresentar o consultor e
especialista em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), adiantou que se
trataria de "uma tarde especial, pois Paulo Etchichury responderá se vai ter ou não geada no próximo
inverno". Wolthers lembrou que o meteorologista, há vários anos, vem à ACS para antecipar as
tendências do clima para essa estação do ano.
O vice-coordenador da Câmara Setorial de Exportadores de Café da Associação Comercial de
Santos, Moacir Delfim Leite Soares, também estava presente.
Etchichury disse que, no que diz respeito ao clima, há ciclos de décadas, com duração de cerca de
30 anos. Cada período de três décadas pode ser mais seco ou mais chuvoso. Em 2005, começou um
ciclo mais seco, como o de 1945 a 1975. "Em relação à chamada crise hídrica, o grande problema é
que as autoridades continuam a falar em crise de energia. Não é crise, que é passageira, é ciclo",
corrige o meteorologista da Somar.
No tocante ao próximo inverno, o meteorologista antecipou que, "há um padrão de El Niño,
combinado com bloqueio atmosférico no Pacífico Sul e no Oceano Atlântico aquecido, que contribui
para redução de risco de ocorrência de geadas".
O especialista alertou que, para a próxima estação, que começará no final de junho, é preciso
cuidado com a colheita. "O inverno será seco, porém com alguns episódios isolados de chuvas.
Aumenta o risco para o processo de colheita".
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Quanto à primavera de 2015, Etchichury prevê que "o retorno das chuvas não deverá atrasar, com
os meses de setembro e outubro com chuvas irregulares, em cenário climático semelhante a 2014".
O verão de 2016, segundo o meteorologista, terá "cenário climático semelhante ao dos verões de
2013 e 2014, que ficaram marcados por chuvas irregulares e ondas de calor".
Informações mais detalhadas e notícias sobre o clima podem ser conferidas no site
http://www.somarmeteorologia.com.br.
Universidade do Café tem inscrições abertas para cinco cursos à distância
ADS Comunicação Corporativa
29/05/2015
A Universidade do Café (UDC) abriu inscrições em período indeterminado para cinco cursos à
distância: Gestão de Agronegócios, Tecnologia para o Preparo do Café de Qualidade, Adequação
Ambiental na Cafeicultura, Manejo de Águas Residuárias do Café e Manejo Integrado de Pragas do
Cafeeiro.
Eles são indicados para cafeicultores, gestores de fazendas, engenheiros agrônomos, técnicos
agrícolas da área de café, estudantes e demais interessados. Feita a matrícula, os alunos terão até
dois meses para assistir às vídeo-aulas e realizar os exercícios do curso, que totalizam 10 horas de
duração, com exceção do de Gestão de Agronegócios, que contém 40 horas de atividades.
Os cursos são ministrados por especialistas da UDC, illycaffè/Experimental Agrícola do Brasil e
parceiros. Há descontos para cafeicultores fornecedores da illycaffè e grupos acima de 10 pessoas.
Para inscrições e mais informações, acesse http://universidadedocafe.com/. Outros contatos:
dilmass@fia.com.br e 11 3818-4005.
A UDC resulta de uma parceria da illycaffè com o Centro de Conhecimentos em Agronegócios
(Pensa), programa de pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da
Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Instituto de Administração.