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EFEITOS INTELIGENTES
PSICOFONIA (INCORPORAÇÃO)


Psicofonia é a mediunidade que permite a
comunicação do espírito, através do médium,
pela palavra falada (via oral);



A
incorporação
é
também
denominada
psicofonia,
sendo
esta
denominação preferida por alguns porque
acham que incorporação poderia dar a idéia do
espírito comunicante penetrando o corpo do
médium, fato que sabemos não ocorrer;


Pode-se dizer que é uma das mais úteis, pois,
além de oferecer a oportunidade de diálogo
com os espíritos comunicantes, ainda permite
a doutrinação e consolação dos espíritos
pouco esclarecidos sobre as verdades
espirituais;



O papel do médium seja ele consciente ou
não, é sempre passivo, visto que servindo de
intérprete
neste
intercâmbio,
deve
compreender o pensamento do espírito
comunicante e transmiti-lo sem alteração, o
que é mais difícil quanto menos treinado
estiver.
MECANISMO DA INCORPORAÇÃO


O mentor espiritual responsável pela preparação do
fenômeno da psicofonia, aproxima-se do médium e
aplica-lhe forças magnéticas sobre o seu Chakra
Coronário, que sensibiliza e ativa a glândula pineal
fazendo-a produzir um hormônio chamado
melatonina;



A melatonina interage com os neurônios tendo um
efeito sedativo;



A Melatonina é um neuro-hormônio produzido pelas glândula pineal
e, acredita-se, apresenta como principal função regular o sono. Esse
hormônio é produzido a partir do momento em que fechamos os olhos. Na
presença de luz, entretanto, é enviada uma mensagem neuro-endócrina
bloqueando a sua formação, portanto, a secreção dessa substância é
quase
exclusivamente
determinada
por
estruturas
fotossensíveis, principalmente à noite.


Em seguida a melatonina é direcionada para a
parte do córtex cerebral responsável pela fala
e que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada,
permitindo que outro espírito se ligue a este
sistema sensório e o utilize;



Os espíritos auxiliares aproximam o espírito
que irá se manifestar pela psicofonia e fazem
a ligação perispiritual aos órgãos sensórios da
fala do médium, através do Chakra Laríngeo,
conseguindo, assim, se expressar através da
fala.
1ª FASE – O ESPÍRITO FAZ O ISOLAMENTO DO CÓRTEX CEREBRAL DO MÉDIUM

Mentor
aplicando
forças
magnéticas
sobre o
Chakra
Coronário
do
médium.

As forças
energéticas
sensibilizam e
ativam a
glândula pineal
fazendo-a
produzir
melatonina.

A melatonina é
direcionada
para a parte do
córtex cerebral
responsável
pela fala e que
vai ficar sob
seu efeito, ou
seja, sedada.
Assim, o
médium perde
o comando
sobre os
órgãos da fala
permitindo que
outro espírito
se ligue a este
sistema
sensório e o
utilize.
2ª FASE - LIGAÇÃO DO ESPÍRITO AOS ÓRGÃOS SENSÓRIOS DO MÉDIUM
Quando o médium é inconsciente, os espíritos
auxiliares aproximam o espírito que irá se
manifestar pela psicofonia e fazem a ligação aos
órgãos sensórios da fala do médium, através do
chakra laríngeo. Inexiste ligação entre o cérebro
do médium e a mente do espírito manifestante e
mesmo entre a sua própria mente: perispiritual e o
cérebro físico. Neste caso a área do
cérebro físico do médium, responsável pela fala,
está sob efeito total de sedação provocada pela
melatonina

Quando o médium é semi-consciente a ligação
também é feita nos seus centros cerebrais do
perispírito e do corpo físico através do Chakra
Frontal, por isso o médium tem alguma
consciência do que esta falando. Neste caso a
área do cérebro físico do médium, responsável
pela fala, está sob efeito parcial de sedação
provocada pela melatonina.
CLASSIFICAÇÃO


Conforme a mecânica de desprendimento
perispiritual que ocorre no processo
mediúnico, os médiuns psicofônicos podem
ser classificados em:



Conscientes;



Semi-conscientes;



Inconscientes.
MÉDIUM CONSCIENTE


É aquele que
durante
o
transcurso
do
fenômeno tem
consciência plena
do que está
ocorrendo;

Entidade

Médium


O Espírito comunicante entra em contato com as
irradiações perispirituais do médium, e, emitindo
também suas irradiações perispirituais, forma
a atmosfera fluídica capaz de permitir a
transmissão
de
seu
pensamento
ao
médium, que, ao captá-lo, transmitirá com as
suas possibilidades, em termos de capacidade
intelectual, vocabulário, gestos, etc.;



Há exteriorização do perispírito do médium de
apenas alguns centímetros;



O médium age como se fosse um intérprete da
idéia sugerida pelo espírito, exprimindo-a
conforme
sua
capacidade
própria
de
entendimento;


Esta forma de mediunidade será tanto mais
proveitosa quanto maior for à cultura do
médium e suas qualidades morais, a influência
de espíritos bons e sábios, a facilidade e a
fidelidade na filtração das idéias transmitidas;



Seu desenvolvimento exige estudo constante,
bom senso e análise contínua por parte do
médium.
SEMI-CONSCIENTE


É a forma de
mediunidade
psicofônica em que
o médium sofre
uma
semiexteriorização
perispirítica,
permitindo
que
esse
fenômeno
ocorra;

Cordão de Prata

Perispírito
Entidade

Médium


O médium sofre uma semi-exteriorizacão
perispirítica
em
presença
do
espírito
comunicante, com o qual possui a devida
afinidade; ou quando houve o ajustamento
vibratório para que a comunicação se realizasse;



Há maior exteriorização do perispírito do
médium, porém ainda não completa;



Há irradiação e assimilação de fluidos emitidos
pelo espírito e pelo médium; formando a
chamada atmosfera fluídica; e então ocorre a
transmissão da mensagem do espírito para o
médium;


O médium vai tendo consciência do que o
espírito transmite à medida que os
pensamentos daquele vão passando pelo
seu cérebro, todavia o médium deverá
identificar o padrão vibratório e a
intencionalidade
o
espírito
comunicante,
tolhendo-lhe
qualquer
possibilidade de procedimentos que firam
as normas da boa disciplina mediúnica;


Ainda na forma semi-consciente, embora em
menor grau que na consciente, poderá haver
interferência do médium na comunicação,
como repetição de frases e gestos que lhe são
próprios, motivo porque necessita aprimorar
sempre a faculdade, observando bem as suas
reações no fenômeno, para prevenir que tais
fatos sejam tomados como "mistificação“;


Geralmente, o médium, precedendo
a
comunicação, sente uma frase a lhe repetir
insistentemente no cérebro; e, somente após
emitir essa primeira frase é que as outras
surgirão. Terminada a transmissão da
mensagem, muitas vezes o médium só
lembra, vagamente, do que foi tratado.
INCONSCIENTE


Esta
forma
de
mediunidade
de
incorporação
caracteriza-se
pela
inconsciência
do
médium quanto a
mensagem que por seu
intermédio
é
transmitida. Isto se
verifica por se dar uma
exteriorização
perispiritual total do
médium;

Cordão de Prata

Perispírito
Entidade

Médium


O fenômeno se dá como nas formas
anteriores, somente que numa gradação
mais intensa;



Exteriorização perispiritual, afinização com a
entidade que se comunicará, emissão e
assimilação de fluidos, formação da
atmosfera necessária para que a mensagem
se canalize por intermédio dos órgãos do
médium, são indispensáveis;


Embora inconsciente da mensagem, o
médium é consciente do fenômeno que está
se verificando, permanecendo, muitas vezes,
junto da entidade comunicante, auxiliando-a
na difícil empreitada, ou, quando tem plena
confiança no espírito que se comunica, poderá
afastar-se em outras atividades;



O médium, mesmo na incorporação
inconsciente, é o responsável pela boa ordem
do desempenho mediúnico, porque somente
com a sua autorização, poderá o espírito
realizar algo.
ILUSTRAÇÃO

Através do cordão de prata, todo conjunto se mantém ligado.
ASSIMILAÇÃO DAS CORRENTES MENTAIS


O fenômeno da psicofonia ou incorporação é
caracterizado
pelo
chamado
envolvimento
mediúnico que significa um entrosamento das
correntes mentais e vibratórias do médium com o
espírito comunicante;



No fenômeno mediúnico, durante o transe, o
médium apresenta condições favoráveis à
assimilação das correntes mentais com as quais se
afiniza;



Isso se dá pela irradiação ou exteriorização
perispirítica, que permite ao médium maior
liberdade, podendo ser influenciado pelo campo
vibratório dos espíritos desencarnados;


Havendo a sintonia vibratória o médium passa a
sentir, receber ou entender vibrações mentais da
entidade comunicante;



Todavia, essa assimilação de correntes mentais não se
dá apenas entre os dois participantes do fenômeno
mediúnico, pois as demais pessoas que participam da
reunião têm importância fundamental, podendo
colaborar decisivamente para o bom êxito da
empreitada, como também ser causa marcante no
fracasso da ligação médium/espírito, por ter, através
de seus pensamentos, determinado um clima à
realização do fenômeno;


Assim, todos os participantes, médiuns, doutrinador,
espírito comunicante, mentores espirituais, tem
grande importância na realização do intercâmbio
mediúnico;



Muitas vezes, embora o médium esteja em boas
condições, o fenômeno não se dá por falta de
ambientação adequada e segura para a realização da
delicada tarefa do intercâmbio mediúnico sem riscos
para sua integridade física e psíquica.
BIBLIOGRAFIA









KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Parte Segunda,
Cap. XIX; Introdução, II – final.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Capítulos XIV, item
172, XVI, item 188 e XIX, item 225.
DENIS, Leon. No Invisível. Segunda Parte, Cap. XIX
XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da Luz. Pelo
Espírito Emmanuel. Cap. VII e XVI.
XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da
Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. Cap. V.
TEIXEIRA, José Raul. Desafios da Mediunidade. Pelo
Espírito Camilo. Questões 14, 15, 16 e 28.
PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. Capítulo IX
– Incorporação.

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Psicofonia

  • 1.
  • 2. EFEITOS INTELIGENTES PSICOFONIA (INCORPORAÇÃO)  Psicofonia é a mediunidade que permite a comunicação do espírito, através do médium, pela palavra falada (via oral);  A incorporação é também denominada psicofonia, sendo esta denominação preferida por alguns porque acham que incorporação poderia dar a idéia do espírito comunicante penetrando o corpo do médium, fato que sabemos não ocorrer;
  • 3.  Pode-se dizer que é uma das mais úteis, pois, além de oferecer a oportunidade de diálogo com os espíritos comunicantes, ainda permite a doutrinação e consolação dos espíritos pouco esclarecidos sobre as verdades espirituais;  O papel do médium seja ele consciente ou não, é sempre passivo, visto que servindo de intérprete neste intercâmbio, deve compreender o pensamento do espírito comunicante e transmiti-lo sem alteração, o que é mais difícil quanto menos treinado estiver.
  • 4. MECANISMO DA INCORPORAÇÃO  O mentor espiritual responsável pela preparação do fenômeno da psicofonia, aproxima-se do médium e aplica-lhe forças magnéticas sobre o seu Chakra Coronário, que sensibiliza e ativa a glândula pineal fazendo-a produzir um hormônio chamado melatonina;  A melatonina interage com os neurônios tendo um efeito sedativo;  A Melatonina é um neuro-hormônio produzido pelas glândula pineal e, acredita-se, apresenta como principal função regular o sono. Esse hormônio é produzido a partir do momento em que fechamos os olhos. Na presença de luz, entretanto, é enviada uma mensagem neuro-endócrina bloqueando a sua formação, portanto, a secreção dessa substância é quase exclusivamente determinada por estruturas fotossensíveis, principalmente à noite.
  • 5.  Em seguida a melatonina é direcionada para a parte do córtex cerebral responsável pela fala e que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensório e o utilize;  Os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicofonia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensórios da fala do médium, através do Chakra Laríngeo, conseguindo, assim, se expressar através da fala.
  • 6. 1ª FASE – O ESPÍRITO FAZ O ISOLAMENTO DO CÓRTEX CEREBRAL DO MÉDIUM Mentor aplicando forças magnéticas sobre o Chakra Coronário do médium. As forças energéticas sensibilizam e ativam a glândula pineal fazendo-a produzir melatonina. A melatonina é direcionada para a parte do córtex cerebral responsável pela fala e que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada. Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da fala permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensório e o utilize.
  • 7. 2ª FASE - LIGAÇÃO DO ESPÍRITO AOS ÓRGÃOS SENSÓRIOS DO MÉDIUM Quando o médium é inconsciente, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicofonia e fazem a ligação aos órgãos sensórios da fala do médium, através do chakra laríngeo. Inexiste ligação entre o cérebro do médium e a mente do espírito manifestante e mesmo entre a sua própria mente: perispiritual e o cérebro físico. Neste caso a área do cérebro físico do médium, responsável pela fala, está sob efeito total de sedação provocada pela melatonina Quando o médium é semi-consciente a ligação também é feita nos seus centros cerebrais do perispírito e do corpo físico através do Chakra Frontal, por isso o médium tem alguma consciência do que esta falando. Neste caso a área do cérebro físico do médium, responsável pela fala, está sob efeito parcial de sedação provocada pela melatonina.
  • 8. CLASSIFICAÇÃO  Conforme a mecânica de desprendimento perispiritual que ocorre no processo mediúnico, os médiuns psicofônicos podem ser classificados em:  Conscientes;  Semi-conscientes;  Inconscientes.
  • 9. MÉDIUM CONSCIENTE  É aquele que durante o transcurso do fenômeno tem consciência plena do que está ocorrendo; Entidade Médium
  • 10.  O Espírito comunicante entra em contato com as irradiações perispirituais do médium, e, emitindo também suas irradiações perispirituais, forma a atmosfera fluídica capaz de permitir a transmissão de seu pensamento ao médium, que, ao captá-lo, transmitirá com as suas possibilidades, em termos de capacidade intelectual, vocabulário, gestos, etc.;  Há exteriorização do perispírito do médium de apenas alguns centímetros;  O médium age como se fosse um intérprete da idéia sugerida pelo espírito, exprimindo-a conforme sua capacidade própria de entendimento;
  • 11.  Esta forma de mediunidade será tanto mais proveitosa quanto maior for à cultura do médium e suas qualidades morais, a influência de espíritos bons e sábios, a facilidade e a fidelidade na filtração das idéias transmitidas;  Seu desenvolvimento exige estudo constante, bom senso e análise contínua por parte do médium.
  • 12. SEMI-CONSCIENTE  É a forma de mediunidade psicofônica em que o médium sofre uma semiexteriorização perispirítica, permitindo que esse fenômeno ocorra; Cordão de Prata Perispírito Entidade Médium
  • 13.  O médium sofre uma semi-exteriorizacão perispirítica em presença do espírito comunicante, com o qual possui a devida afinidade; ou quando houve o ajustamento vibratório para que a comunicação se realizasse;  Há maior exteriorização do perispírito do médium, porém ainda não completa;  Há irradiação e assimilação de fluidos emitidos pelo espírito e pelo médium; formando a chamada atmosfera fluídica; e então ocorre a transmissão da mensagem do espírito para o médium;
  • 14.  O médium vai tendo consciência do que o espírito transmite à medida que os pensamentos daquele vão passando pelo seu cérebro, todavia o médium deverá identificar o padrão vibratório e a intencionalidade o espírito comunicante, tolhendo-lhe qualquer possibilidade de procedimentos que firam as normas da boa disciplina mediúnica;
  • 15.  Ainda na forma semi-consciente, embora em menor grau que na consciente, poderá haver interferência do médium na comunicação, como repetição de frases e gestos que lhe são próprios, motivo porque necessita aprimorar sempre a faculdade, observando bem as suas reações no fenômeno, para prevenir que tais fatos sejam tomados como "mistificação“;
  • 16.  Geralmente, o médium, precedendo a comunicação, sente uma frase a lhe repetir insistentemente no cérebro; e, somente após emitir essa primeira frase é que as outras surgirão. Terminada a transmissão da mensagem, muitas vezes o médium só lembra, vagamente, do que foi tratado.
  • 17. INCONSCIENTE  Esta forma de mediunidade de incorporação caracteriza-se pela inconsciência do médium quanto a mensagem que por seu intermédio é transmitida. Isto se verifica por se dar uma exteriorização perispiritual total do médium; Cordão de Prata Perispírito Entidade Médium
  • 18.  O fenômeno se dá como nas formas anteriores, somente que numa gradação mais intensa;  Exteriorização perispiritual, afinização com a entidade que se comunicará, emissão e assimilação de fluidos, formação da atmosfera necessária para que a mensagem se canalize por intermédio dos órgãos do médium, são indispensáveis;
  • 19.  Embora inconsciente da mensagem, o médium é consciente do fenômeno que está se verificando, permanecendo, muitas vezes, junto da entidade comunicante, auxiliando-a na difícil empreitada, ou, quando tem plena confiança no espírito que se comunica, poderá afastar-se em outras atividades;  O médium, mesmo na incorporação inconsciente, é o responsável pela boa ordem do desempenho mediúnico, porque somente com a sua autorização, poderá o espírito realizar algo.
  • 20. ILUSTRAÇÃO Através do cordão de prata, todo conjunto se mantém ligado.
  • 21. ASSIMILAÇÃO DAS CORRENTES MENTAIS  O fenômeno da psicofonia ou incorporação é caracterizado pelo chamado envolvimento mediúnico que significa um entrosamento das correntes mentais e vibratórias do médium com o espírito comunicante;  No fenômeno mediúnico, durante o transe, o médium apresenta condições favoráveis à assimilação das correntes mentais com as quais se afiniza;  Isso se dá pela irradiação ou exteriorização perispirítica, que permite ao médium maior liberdade, podendo ser influenciado pelo campo vibratório dos espíritos desencarnados;
  • 22.  Havendo a sintonia vibratória o médium passa a sentir, receber ou entender vibrações mentais da entidade comunicante;  Todavia, essa assimilação de correntes mentais não se dá apenas entre os dois participantes do fenômeno mediúnico, pois as demais pessoas que participam da reunião têm importância fundamental, podendo colaborar decisivamente para o bom êxito da empreitada, como também ser causa marcante no fracasso da ligação médium/espírito, por ter, através de seus pensamentos, determinado um clima à realização do fenômeno;
  • 23.  Assim, todos os participantes, médiuns, doutrinador, espírito comunicante, mentores espirituais, tem grande importância na realização do intercâmbio mediúnico;  Muitas vezes, embora o médium esteja em boas condições, o fenômeno não se dá por falta de ambientação adequada e segura para a realização da delicada tarefa do intercâmbio mediúnico sem riscos para sua integridade física e psíquica.
  • 24. BIBLIOGRAFIA        KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Parte Segunda, Cap. XIX; Introdução, II – final. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Capítulos XIV, item 172, XVI, item 188 e XIX, item 225. DENIS, Leon. No Invisível. Segunda Parte, Cap. XIX XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da Luz. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. VII e XVI. XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. Cap. V. TEIXEIRA, José Raul. Desafios da Mediunidade. Pelo Espírito Camilo. Questões 14, 15, 16 e 28. PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. Capítulo IX – Incorporação.