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-32385-4445<br />  EVOCAÇÃO DE ANTONIO ALEIXO<br />  Dia da Cidade<br />  Vila Real de Santo António<br />Pagela nº 3 de Vila Real de Santo António<br />António Fernandes Aleixo (Poeta Popular)<br />António Aleixo, por muitos considerado um dos mais destacados poetas populares portugueses, nasceu a 18 de Fevereiro de 1899 em Vila Real de Santo António, filho de José Fernandes Aleixo e de Isabel Maria Casimiro, ele natural de Loulé (S. Clemente) e ela natural de Vila Real de Santo António, tendo sido baptizado e 24 de Junho do mesmo ano na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Encarnação (Vila Real de Santo António).<br />Não teve vida fácil, sendo-lhe conhecidas várias actividades, todas elas quase que mendigando o pão que lhe matava a fome – não foi uma pessoa rica, mas a grandeza da sua riqueza, quer como poeta, quer como pessoa definia bem aquele que é o algarvio-poeta mais conhecido<br />Foi poeta de feiras, foi poeta de tabernas, onde, em convívio e a pretexto de tudo e de nada, debitava algumas quadras, algumas vezes a pedido, outras a responder a alguém que o picava e que ele, com a sua mestria de observador aproveitava alguns traços caricaturais.<br />Pessoa simples, de uma humildade extrema, semi-analfabeto – sabia ler, mas mal escrevia, não foi de modo nenhum um letrado, mas grande amigo de homem de letras de reconhecido mérito, contudo, não foi a sua condição que o coibiu aquela que é a obra poética popular mais conhecida em Portugal.<br />Conhecemos-lhes algumas profissões, como cauteleiro, guarda de polícia, tecelão, guardador de gado e até pedreiro, trabalho este que exerceu quando emigrado em França, para onde se deslocou à procura de uma vida melhor. Foi ainda cantador em feiras e mercados ao mesmo tempo que vendia a sorte a outros sem nunca ter encontrado a sua. Ele mesmo fez a sua autobiografia numa das suas quadras: <br />Fui polícia, fui soldado <br />estive fora da Nação, <br />vendo jogo, guardo gado <br />só me falta ser ladrão. <br />A doença apoderou-se dele, lembremos que estamos no início dos anos quarenta do passado século, esteve internado no Hospital de Covões (Coimbra) a 28 de Junho de 1943 e, é nesta cidade que faz novas amizades, o escritor Miguel Torga e o artista plástico António Santos (Tossam). Nos últimos anos da sua vida, parece só conhecer o caminho Coimbra – Loulé e Loulé – Coimbra. Faleceu de tuberculose – a doença dos pobres, em Loulé a 16 de Novembro de 1949, doença que já vitimara também a sua filha.<br />Francisco Matoso Galveias<br />-3238575565DADOS TÉCNICOS: <br />Emissão: 13 de Maio de 2010<br />Selo Personalizado: N20 (serviço nacional) 1.000 exemplares<br />         Concepção dos Serviços de Markting dos CTT baseado em fotografias de autor desconhecido (António Aleixo) e de Francisco Galveias (Centro Cultural António Aleixo)<br />Folhas: com 25 exemplares<br />Carimbo Comemorativo: Elaborado pelos Serviços Artísticos dos CTT baseado na fotografia do Selo<br />António Fernandes Aleixo (Popular’s Poet) <br />António Aleixo, widely considered one of the most prominent Portuguese folk poets, was born on February 18, 1899 in Vila Real de Santo Antonio, son of Jose Fernandes Aleixo and Isabel Maria Casimiro, it's natural Loulé (S. Clemente) and she natural Vila Real de Santo António, having been baptized and June 24 of that year in the Parish Church of Our Lady of the Incarnation (Vila Real de Santo António). <br />He had not an easy life and being known several activities, all of them almost begging for the bread that you killed the hunger - it was not a wealthy person, but the greatness of their wealth, either as poet or well defined as a “algarvian-poet” best known.<br />Poet was fair, was a poet of taverns, where on the pretext of gathering everything and nothing, charged a few blocks, sometimes the request to respond to someone other than the itchy and that he, with his mastery of observer took advantage traces figures. <br />Simple person, with extreme humility, semi-illiterate - could read, but bad writing, it was by no means a scholar, but a big friend of man of letters of recognized merit, however, was his condition that the curb one that is the most popular poetic work known in Portugal. We met them a few professions, such as lottery, police custody, Weaver, Drover and even bricklayer, a work which exercised when emigrated in France, where he had gone to seek a better life. Singer was still in open markets while selling the lot to another without ever having met his. He even made his autobiography in one of its blocks: <br />I was police, I was soldier <br />I was out of the Nation<br />game viewing, keep livestock <br />So I lack be a thief. <br />The disease took hold of him, remember that we are in the early forties of last century, was hospitalized at the Covões Hospital (Coimbra) on June 28, 1943, and this city is making new friends, the writer Miguel Torga plastic artist Antonio Santos (Tossam). In the last years of his life, seems to only know the way Coimbra - Loulé  and Loulé - Coimbra. He died of tuberculosis - a disease of the poor in Loulé on November 16, 1949, a disease that has victims also his daughter. <br />  <br />António Fernandes Aleixo (Poeta popular)<br />António Aleixo, considerado por muchos uno de los poetas populares más importantes de Portugal, nació el 18 de febrero de 1899 en Vila Real de Santo António, hijo de José Fernandes Aleixo y Isabel María Casimiro, él natural Loulé (San Clemente) y ella natural de Vila Real de Santo António, después de haber sido bautizados y 24 de junio de ese año en la Iglesia Parroquial de Nuestra Señora de la Encarnación (Vila Real de Santo António). <br />No tuvo una vida fácil y que se conoce varias actividades, todas ellas casi mendigando el pan que te mató el hambre - no era una persona rica, pero la grandeza de su riqueza, ya sea como poeta o bien definido como “Algarvio-poeta”más conocido.<br />Era un poeta de férias, era un poeta de las tabernas, donde con el pretexto de recoger todo y nada, cargado a pocas cuadras, a veces la petición de responder a alguien que no sea el picor y que él, con su dominio del observador se aprovechó huellas y cifras. <br />Persona simple, con extrema humildad, semi-analfabetos - sabía leer, pero escribir mal, no era un erudito, sino un gran amigo del hombre de letras de reconocido mérito, sin embargo, fue su condición de que la acera que es la obra poética más popular conocida en Portugal. Cumplimos con ellos en algunas profesiones, como vendedor de lotería, guardiã de policia, tejedor, cuidador de ganado y por Mason, incluso, una obra que ejerció cuando emigró a Francia, donde había ido a buscar una vida mejor. Cantante en los mercados abiertos mientras que la venta del suerte otro sin haber cumplido la suya. Incluso hizo su autobiografía en uno de sus bloques: <br />Me fui  policía, Yo era soldado <br />Estibe estaba fuera de la Nación <br />Vendí el juego mantener el ganado <br />Así me falta ser un ladrón<br />La enfermedad se apoderó de él, recuerda que estamos en los primeros años cuarenta del siglo pasado, fue hospitalizado en el Hospital Covões (Coimbra) el 28 de junio de 1943, y esta ciudad es hacer nuevos amigos, como el escritor  Miguel Torga y el artista Antonio Santos (Tossan). En los últimos años de su vida, parece que sólo conocen el camino Coimbra - Loulé Loulé - Coimbra. Murió de tuberculosis - enfermedad de los pobres en Loulé el 16 de noviembre de 1949, una enfermedad que tiene las víctimas también a su hija. <br />  By google translation  / tradución por google<br />
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Clemente) e ela natural de Vila Real de Santo António, tendo sido baptizado e 24 de Junho do mesmo ano na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Encarnação (Vila Real de Santo António).<br />Não teve vida fácil, sendo-lhe conhecidas várias actividades, todas elas quase que mendigando o pão que lhe matava a fome – não foi uma pessoa rica, mas a grandeza da sua riqueza, quer como poeta, quer como pessoa definia bem aquele que é o algarvio-poeta mais conhecido<br />Foi poeta de feiras, foi poeta de tabernas, onde, em convívio e a pretexto de tudo e de nada, debitava algumas quadras, algumas vezes a pedido, outras a responder a alguém que o picava e que ele, com a sua mestria de observador aproveitava alguns traços caricaturais.<br />Pessoa simples, de uma humildade extrema, semi-analfabeto – sabia ler, mas mal escrevia, não foi de modo nenhum um letrado, mas grande amigo de homem de letras de reconhecido mérito, contudo, não foi a sua condição que o coibiu aquela que é a obra poética popular mais conhecida em Portugal.<br />Conhecemos-lhes algumas profissões, como cauteleiro, guarda de polícia, tecelão, guardador de gado e até pedreiro, trabalho este que exerceu quando emigrado em França, para onde se deslocou à procura de uma vida melhor. Foi ainda cantador em feiras e mercados ao mesmo tempo que vendia a sorte a outros sem nunca ter encontrado a sua. Ele mesmo fez a sua autobiografia numa das suas quadras: <br />Fui polícia, fui soldado <br />estive fora da Nação, <br />vendo jogo, guardo gado <br />só me falta ser ladrão. <br />A doença apoderou-se dele, lembremos que estamos no início dos anos quarenta do passado século, esteve internado no Hospital de Covões (Coimbra) a 28 de Junho de 1943 e, é nesta cidade que faz novas amizades, o escritor Miguel Torga e o artista plástico António Santos (Tossam). Nos últimos anos da sua vida, parece só conhecer o caminho Coimbra – Loulé e Loulé – Coimbra. Faleceu de tuberculose – a doença dos pobres, em Loulé a 16 de Novembro de 1949, doença que já vitimara também a sua filha.<br />Francisco Matoso Galveias<br />-3238575565DADOS TÉCNICOS: <br />Emissão: 13 de Maio de 2010<br />Selo Personalizado: N20 (serviço nacional) 1.000 exemplares<br /> Concepção dos Serviços de Markting dos CTT baseado em fotografias de autor desconhecido (António Aleixo) e de Francisco Galveias (Centro Cultural António Aleixo)<br />Folhas: com 25 exemplares<br />Carimbo Comemorativo: Elaborado pelos Serviços Artísticos dos CTT baseado na fotografia do Selo<br />António Fernandes Aleixo (Popular’s Poet) <br />António Aleixo, widely considered one of the most prominent Portuguese folk poets, was born on February 18, 1899 in Vila Real de Santo Antonio, son of Jose Fernandes Aleixo and Isabel Maria Casimiro, it's natural Loulé (S. Clemente) and she natural Vila Real de Santo António, having been baptized and June 24 of that year in the Parish Church of Our Lady of the Incarnation (Vila Real de Santo António). <br />He had not an easy life and being known several activities, all of them almost begging for the bread that you killed the hunger - it was not a wealthy person, but the greatness of their wealth, either as poet or well defined as a “algarvian-poet” best known.<br />Poet was fair, was a poet of taverns, where on the pretext of gathering everything and nothing, charged a few blocks, sometimes the request to respond to someone other than the itchy and that he, with his mastery of observer took advantage traces figures. <br />Simple person, with extreme humility, semi-illiterate - could read, but bad writing, it was by no means a scholar, but a big friend of man of letters of recognized merit, however, was his condition that the curb one that is the most popular poetic work known in Portugal. We met them a few professions, such as lottery, police custody, Weaver, Drover and even bricklayer, a work which exercised when emigrated in France, where he had gone to seek a better life. Singer was still in open markets while selling the lot to another without ever having met his. He even made his autobiography in one of its blocks: <br />I was police, I was soldier <br />I was out of the Nation<br />game viewing, keep livestock <br />So I lack be a thief. <br />The disease took hold of him, remember that we are in the early forties of last century, was hospitalized at the Covões Hospital (Coimbra) on June 28, 1943, and this city is making new friends, the writer Miguel Torga plastic artist Antonio Santos (Tossam). In the last years of his life, seems to only know the way Coimbra - Loulé and Loulé - Coimbra. He died of tuberculosis - a disease of the poor in Loulé on November 16, 1949, a disease that has victims also his daughter. <br />  <br />António Fernandes Aleixo (Poeta popular)<br />António Aleixo, considerado por muchos uno de los poetas populares más importantes de Portugal, nació el 18 de febrero de 1899 en Vila Real de Santo António, hijo de José Fernandes Aleixo y Isabel María Casimiro, él natural Loulé (San Clemente) y ella natural de Vila Real de Santo António, después de haber sido bautizados y 24 de junio de ese año en la Iglesia Parroquial de Nuestra Señora de la Encarnación (Vila Real de Santo António). <br />No tuvo una vida fácil y que se conoce varias actividades, todas ellas casi mendigando el pan que te mató el hambre - no era una persona rica, pero la grandeza de su riqueza, ya sea como poeta o bien definido como “Algarvio-poeta”más conocido.<br />Era un poeta de férias, era un poeta de las tabernas, donde con el pretexto de recoger todo y nada, cargado a pocas cuadras, a veces la petición de responder a alguien que no sea el picor y que él, con su dominio del observador se aprovechó huellas y cifras. <br />Persona simple, con extrema humildad, semi-analfabetos - sabía leer, pero escribir mal, no era un erudito, sino un gran amigo del hombre de letras de reconocido mérito, sin embargo, fue su condición de que la acera que es la obra poética más popular conocida en Portugal. Cumplimos con ellos en algunas profesiones, como vendedor de lotería, guardiã de policia, tejedor, cuidador de ganado y por Mason, incluso, una obra que ejerció cuando emigró a Francia, donde había ido a buscar una vida mejor. Cantante en los mercados abiertos mientras que la venta del suerte otro sin haber cumplido la suya. Incluso hizo su autobiografía en uno de sus bloques: <br />Me fui policía, Yo era soldado <br />Estibe estaba fuera de la Nación <br />Vendí el juego mantener el ganado <br />Así me falta ser un ladrón<br />La enfermedad se apoderó de él, recuerda que estamos en los primeros años cuarenta del siglo pasado, fue hospitalizado en el Hospital Covões (Coimbra) el 28 de junio de 1943, y esta ciudad es hacer nuevos amigos, como el escritor Miguel Torga y el artista Antonio Santos (Tossan). En los últimos años de su vida, parece que sólo conocen el camino Coimbra - Loulé Loulé - Coimbra. Murió de tuberculosis - enfermedad de los pobres en Loulé el 16 de noviembre de 1949, una enfermedad que tiene las víctimas también a su hija. <br />  By google translation / tradución por google<br />