Subsídios elaborados pelo Ev. Natalino das Neves
Programa Escola Dominical na WEBTV.
IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
1. LIÇÕES BÍBLICAS - CPAD
3º TRIMESTRE DE 2014
LIÇÃO 1
Tiago - Fé Que Se Mostra Pelas Obras
Prof. Ms. Natalino das Neves
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2. ACESSE O VÍDEO COM OS
COMENTÁRIOS REFERENTE A
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3. "Assim também a fé, se não tiver
as obras, é morta em si mesma"
(Tg 2.17).
TEXTO ÁUREO
4. A nossa fé tem de produzir frutos
verdadeiros de amor, do
contrário, ela se apresenta falsa
Lições Bíblicas - CPAD
VERDADE PRÁTICA
5. 14 - Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem
fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
15 - E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta
de mantimento cotidiano,
16 - e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e
fartai-vos; e lhes não derdes as coisas
necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si
mesma.
18 - Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras;
mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a
minha fé pelas minhas obras.
19 - Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os
demônios o crêem e estremecem.
LEITURA BÍBLICA – Tg 2.14-26
6. 20 - Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as
obras é morta?
21 - Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado
pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho
Isaque?
22 - Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que,
pelas obras, a fé foi aperfeiçoada,
23 - e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em
Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o
amigo de Deus.
24 - Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e
não somente pela fé.
25 - E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também
justificada pelas obras, quando recolheu os
emissários e os despediu por outro caminho?
26 - Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto,
assim também a fé sem obras é morta.
LEITURA BÍBLICA – Tg 2.14-26
7. INTRODUÇÃO
• Neste trimestre iremos estudar sobre a carta de
Tiago.
• Nesta primeira lição veremos as questões
introdutórias, o propósito principal da carta e a
atualidade de sua mensagem.
• Uma carta com ênfase na vivência prática de uma
verdadeira religião.
• Manifestação de obras geradas por meio da fé,
em um contexto de sofrimento e perseguições.
8. ESBOÇO DA CARTA DE TIAGO
I. Saudações (1.1)
As provações e seu Benefício (1.2-18)
Aceitá-las como Meio de Crescimento (1.2-4)
Orar por Sabedoria ao Lidar com Elas (1.5-8)
Regozijar-se pelo seu Efeito Nivelador nas Pessoas (1.9-12)
Reconhecer a Diferença entre Provação e Tentação (1.13-18)
I. Ouvir a Palavra e Praticá-la (1.19-27)
II. Ser Imparcial e Demonstrá-lo (2.1-13)
III. Professar a Fé e Comprová-la (2.14-26)
IV. Reconhecer Ardis e Evitá-los (3.1—5.6)
A Língua Desenfreada (3.1-12)
A Sabedoria Terrena (3.13-18)
A Conduta Pecaminosa (4.1-10)
Falar Mal de um Irmão (4.11,12)
O Mal da Presunção (4.13-17)
A Riqueza Egoísta (5.1-6)
V. Virtudes Cristãs e sua Prática (5.7-20)
Paciência e Constância (5.7-11)
Genuína Honestidade (5.12)
A Oração Eficaz pelos Enfermos (5.13-18)
Restaurando os Desviados (5.19,20)
Fonte: Lições Bíblicas da CPAD, 2014, P.5
10. I. QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
• Um dos mais antigos escritos do Novo
Testamento.
• O nome Tiago não era incomum nos dias de
Jesus:
1. Tiago, pai de Judas (Lc 6.16);
2. Tiago, filho de Zebedeu e irmão de João;
3. Tiago, filho de Alfeu (Mc 15.40);
4. Tiago, irmão de Jesus, que fora considerado
com apóstolo (Gl 1.19) – Lições bíblicas CPAD.
• Autoria de um Tiago desconhecido?
11. I. QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
• Lutero considerava que Tiago não fora
escrito por um apóstolo - inferior (prefácio
da carta de Tiago de 1522).
• Liderança de Tiago na igreja primitiva (Atos
12.17; 15; 21.18).
• Visão do Cristo Ressurreto (1 Co 15.7).
• Destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.
devido ao martírio de Tiago (Orígenes,
Eusébio de Cesareia e Jerônimo citam Flávio
Josefo).
12. I. QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
• Destinatários: judeus cristãos dispersos
(fora de Israel, que se reúnem na sinagoga)
devido à perseguição - “doze tribos”.
• Temas predominantes na carta:
perseverança, sabedoria, falar e agir
corretamente, conflito entre pobres e ricos
• Faz lembrar várias passagens dos
evangelhos, em especial, o “Sermão do
Monte”.
13. Relação ensino de Tiago com o de Jesus
Fonte: Adaptado de Arrington e Stronstad, 2004, p. 1663 (CBPNT)
ENSINO TIAGO JESUS
Júbilo na perseguição Tg 1.2 Mt 5.11,12;
Lc 6.22,23
Propósito de ser perfeito e maduro Tg 1.4 Mt 5.48
Pedir e receber de Deus Tg 1.5 Mt 7.7; Lc 11.19
Pedir com fé e sem duvidar Tg 1.6 Mt 21.21,22;
Mc 11.22-24
Mudança do orgulho à humildade Tg 1.9,10; 4.6,10 Mt 23.12;
Lc 14.11; 18.14
Metáfora do sol escaldante Tg 1.11 Mt 13.6; Mc 4.7
Deus como provedor dos dons Tg 1.17 Mt 7.11; Lc 11.13
Necessidade de não só ouvir, mas também praticar a Palavra de Deus Tg 1.22; 2.14,17 Mt 7.21-27;
Lc 6.46-49
Compaixão pelos necessitados e aflitos Tg 1.27; 2.15 Mt 25.34-36
Pobres como herdeiros do Reino de Deus Tg 2.5 Mt 5.3; Lc 6.20
Amar o próximo com a si mesmo Tg 2.8 Mt 22.39; Lc 12.31
Não infringir o menor mandamento sequer Tg 2.10 Mt 5.19
Julgamento daqueles que não demonstram misericórdia Tg 2.13 Mt 18.23-34; 25.41-46
Tornar-se amigo de Deus pela obediência Tg 2.23 Jo 15.13-15
Mestres sendo julgados com maior severidade Tg 3.1 Mc 9.38,40;
Lc 20.45,47
Julgamento pelo que se diz Tg 3.2; Mt 12.37
O que corrompe é aquilo que sai da boca Tg 3.6 Mt 15.11,18;
Mc 7.15,20; Lc 6.45
14. ENSINO TIAGO JESUS
A mesma fonte não pode produzir o bem e o mal Tg 3.11,12 Mt 7.16-18;
Lc 6.43,44
Os pacificadores serão abençoados Tg 3.18 Mt 5.9
Um povo espiritualmente adúltero Tg 4.4 Mt 12.39; Mc 8.38
Amizade com o mundo significado inimizade com Deus e vice-
versa
Tg 4.4 Jo 15.18- 21
Riso transformado em pranto Tg 4.6 Lc 6.25
Julgamento de semelhantes Tg 4.11,12; 5.9 Mt 7.1,2
Deus pode tanto salvar como destruir Tg 4.12 Mt 10.28
Tolice de planejar o futuro, independente de Deus Tg 4.13,14 Lc 12.18-20
Punição para aqueles que conhecem a vontade de Deus e se
recusam a cumpri-la
Tg 4.17 Lc 12.47
Ai sobre os ricos injustos Tg 5.1 Lc 6.24
Riqueza removida pela traça e pela ferrugem Tg 5.2,3 Mt 6.19,20
Autoindulgência sem qualquer preocupação pelos pobres Tg 5.5 Lc 16.19,20,25
O retorno do Juiz Tg 5.9 Mt 24.33; Mc 13.39
Perseguição aos profetas Tg 5.10 Mt 5.10-12
Proibição de se fazer juramentos Tg 5.12 Mt 5.33-37
Relação ensino de Tiago com o de Jesus
Fonte: Adaptado de Arrington e Stronstad, 2004, p. 1663 (CBPNT)
16. II. O PROPÓSITO DA EPÍSTOLA DE TIAGO
• Os dois propósitos dessa carta apostólica
estão explicitados já em seu primeiro
capítulo:
• Encorajar os cristãos judeus dispersos pelo
Império Romano devido à perseguição (Tg 1.1)
a encararem positivamente as várias provações
pelas quais passavam por causa da sua fé (Tg
1.2), de maneira a serem edificados e
fortalecidos na fé (Tg 1.3,4);
• Ensinar qual é a verdadeira religião (Tg 1.27),
no que consiste a verdadeira vida de piedade,
resultado prático da verdadeira fé em Jesus
(Tg 1.22-26).
17. APLICAÇÃO PRÁTICA
Como você tem se comportado
diante das dificuldades/aflições?
Você se enquadra na prática da
verdadeira religião?
19. III. ATUALIDADE DA EPÍSTOLA
• O estilo e conteúdo da carta de Tiago
remetem ao mundo da sabedoria judaica:
preocupação com a vivência prática.
• Denuncia qualquer religião que seja
indiferente ao sofrimento e à necessidade
do pobre.
• Orientações de Jesus = boa, perfeita e
agradável vontade de Deus.
• Cristianismo faz a diferença?
20. III. ATUALIDADE DA EPÍSTOLA
• A Epístola de Tiago evidencia que não se
pode fazer separação entre a fé e as obras.
• Apesar de as obras não garantirem a
salvação, a sua manifestação dá
testemunho da experiência salvífica do
crente (Ef 2.10; cf. Tg 2.24).
• Priorização do Reino de Deus e a sua justiça
(Mt 6.33).
• Frutos dignos de arrependimento –
similaridade com João Batista (Lc 3.8-14).
21. APLICAÇÃO PRÁTICA
Você tem praticado a verdadeira
religião?
Que diferença o cristianismo tem
feito na sua vida?
23. Provável autoria do irmão de
Jesus, com estilo e conteúdo
semelhante aos
evangelhos/Sermão do Monte.
24. Propósito de encorajar os crentes
em momentos de provações e
advertir à prática da verdadeira
religião.
25. Fé e obras são inseparáveis na
vida do verdadeiro cristão.
26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger. Comentário
Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004.
ASLAN, Reza. Zelota: a Vida e a Época de Jesus de
Nazaré. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática.
São Paulo: Vida Nova, 2008.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento:
Atos a Apocalipse. Edição Completa. Rio de Janeiro: CPAD,
2012.
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro:
CPAD, 2000.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia.
Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do
Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William.
Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
28. IEADSJP – Igreja Evangélica Assembleia de
Deus de São José dos Pinhais
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