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ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS
GEOLÓGICOS
Maria José Brollo1
, Jair Santoro2
, Denise Rossini Penteado3
, Paulo César Fernandes da Silva4
, Rogério
Rodrigues Ribeiro5
1
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
mjbrollo@igeologico.sp.gov.br
2
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
jsantoro@igeologico.sp.gov.br
3
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
denise@igeologico.sp.gov.br
4
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
pfernandes_us@yahoo.co.uk
5
Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail:
rrribeiro@igeologico.sp.gov.br
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar o histórico de eventos críticos que ocorreram em Itaoca-SP.
O município apresenta uma configuração fisiográfica favorável ao desencadeamento de processos de corridas de
massa, escorregamentos e inundações. Nos últimos 23 anos, Itaoca foi cenário de ocorrência de 5 eventos
críticos, principalmente relacionados a enxurradas, inundações e enchentes, incluindo o desastre de janeiro de
2014, relacionado a corrida de massa e enxurrada, onde vários núcleos urbanos foram afetados, com grande
impacto social, prejuízos econômicos e perdas de vida, que resultou na decretação de estado de calamidade
pública no município. Após o desastre de janeiro de 2014, percebeu-se que o município não estava preparado
para enfrentar qualquer situação de risco de desastre. Iniciou-se então um esforço da Coordenadoria Estadual de
Defesa Civil para instrumentalizar o poder público municipal no enfrentamento de situação de riscos de
desastres, com a elaboração de um diagnóstico de perigos e riscos em escala regional e local (IG-SMA, 2015).
Dentre os resultados deste estudo, sugere-se o monitoramento climático e pluviométrico, o treinamento da
população em termos de percepção de riscos e a implantação de Sistemas de Alerta, conforme preconizado no
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (Decr. Est. nº 57.512,
de 11/11/2011).
Palavras-chave: corridas de massa, enxurradas, desastre, Itaoca
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem aumentado o número de ocorrências de movimentos de massa (corridas de massa e
processos correlatos) no território brasileiro, atingindo áreas mais suscetíveis a este processo, como é o caso de
regiões serranas. Dentre acidentes e desastres recentes que vitimaram grande número de pessoas, resultando em
impactos sociais, prejuízos econômicos e perdas de vidas, destacam-se os ocorridos no Estado de Santa Catarina
(2008), no Estado do Rio de Janeiro (2011e 2013), em porções da Serra do Mar (2013 e 2014) e em Itaoca
(2014). Estes eventos extremos foram deflagrados por chuvas concentradas, de alta intensidade e em um curto
período de tempo. As corridas de massa (debris flows) são um tipo de movimento gravitacional de massa rápido,
caracterizado pela mobilização de grande quantidade de material e com grande raio de alcance (até alguns
quilômetros) que se desenvolvem na forma de escoamentos concentrados em canais de drenagem, com grande
potencial destrutivo (INFANTI JR & FORNAZARI, 1998). A deflagração do processo ocorre por escoamento
intenso de água superficial decorrente de precipitações excepcionais que mobiliza grande quantidade de blocos,
fragmentos de rocha e massas de solos em encostas e canais de drenagem (VARNES, 1978; COSTA, 1984).
O município de Itaoca exibe fisiografia favorável a ocorrência de corridas de massa, escorregamentos e
inundações. A ocupação urbana se concentra em dois núcleos (Centro e Lajeado), próximos ao Rio Palmital,
(afluente do Rio Ribeira de Iguape) e em bairros rurais distribuídos ao longo de seus afluentes. Estas ocupações
foram impactadas, com grande extensão de danos devido às corridas de massa que ocorreram em janeiro de
2014. Esta localidade também foi atingida por eventos danosos anteriores, em geral associados a inundações.
Este artigo visa mostrar o histórico de eventos críticos ocorridos no município, conforme estudos de IG-
SMA (2015).
2. O MUNICÍPIO DE ITAOCA (SP)
O município de Itaoca
está localizado na UGRHI 11 –
Ribeira do Iguape, na porção sul
do Estado de São Paulo, com
uma área de 183 km2
, a uma
altitude de 155m (Figura 1).
Inserido na bacia hidrográfica do
rio Ribeira do Iguape, tem como
principal rio atravessando seu
território o Rio Palmital, além de
afluentes importantes como Rio
Gurutuba, Rio Santo Antonio,
Córrego Guarda Mão. Com uma
população de 3.195hab. em
2014, exibe baixo índice de
desenvolvimento e tímido
desempenho econômico, com
61,7% dos empregos formais no
setor de serviços, 16,7% em
construção e 11,6% em
atividades agropecuárias
(SEADE 2015).
O relevo é fortemente ondulado a montanhoso, com vertentes de formas convexo-côncavas e retilíneo-
côncavas, amplitudes de 100-300m (por vezes superior) e declividades médias de 20-35%. Exibe alta densidade
de drenagem, com vales estreitos e profundos, na maior parte desprovidos de planície de deposição. O substrato
geológico é constituído principalmente pelo Granito Itaoca (cerca de 80% da área do município), por rochas
metassedimentares da Fm. Serra da Boa Vista (menos de 10% da área do município), por ardósia e filito da
Formação Betari (menos de 10% da área do município) e, em menor proporção, por rochas de metamorfismo de
Figura 1. Localização do município de Itaoca, mostrando fisiografia e indicação da
localização das fotos (F1 a F4).
Apiai
Adrianópolis (PR)
Ribeira
F1
F2 F3
F4
Centro
Rio Ribeira de Iguape
Lajeado
Iporanga
contato (hornfels) e sedimentos aluvionares do Quaternário. Nos setores côncavos das vertentes onde ocorre o
Granito Itaoca observa-se espesso manto de alteração argilo-síltico-arenoso, com pedogênese incipiente e alta
suscetibilidade a erosão e escorregamentos, principalmente quando expostos à concentração das águas pluviais
em taludes de corte, em aterros e em obras terraplenadas. Nas áreas de abrangência das rochas
metassedimentares, as características do relevo favorecem o escoamento superficial das águas pluviais,
potencializando a ocorrência de processos erosivos e escorregamentos. (THEODOROVICZ &
THEODOROVICZ, 2007). O clima de Itaoca é do tipo Cfa (clima tropical, com verão quente, sem estação seca
de inverno, com temperatura média do mês mais frio entre 18°C e -3°C). A série histórica de jan2011-dez2014
de CEPAGRI (2015) registra um total pluviométrico anual médio em torno de 1.340mm, tendo os meses de
verão com médias pluviométricas mensais de 136,85mm(dez), 185,6mm(jan), 106,6mm(fev), 119,7mm(mar).
3. HISTÓRICO DE ACIDENTES EM ÁREAS DE RISCO EM ITAOCA
Estudos realizados em IG-SMA (2015) constataram a ocorrência de 5 eventos críticos nos últimos 23
anos em Itaoca: 1991, janeiro/1997, março/1998, janeiro/2011, janeiro/2014. Quanto ao evento de 1991, foi
apenas relatado por moradores e não há informações sobre possíveis impactos. Os demais eventos são descritos a
seguir, com destaque para o de janeiro/2014). Em alguns casos não há detalhes sobre volume de chuva e danos.
a) Evento de janeiro de 1997
Segundo GERENTEC-JHE (2010), “A cheia de 1997 do Rio Ribeira de Iguape mostrou que a
inundação chegou à área urbana, provocando remanso das águas do rio Palmital e seus afluentes pela margem
esquerda, onde está Itaoca. A área crítica de inundação era formada pela várzea na confluência entre os rios
Palmital e Ribeira do Iguape. Essa área é muito importante, porque também amortece e armazena as águas da
cheia do Ribeira, diminuindo os efeitos a jusante. (...) a área atingida por inundação do rio Palmital no evento
crítico de janeiro/1997 foi de 1ha, nas moradias entre o rio e a via de acesso à cidade (...). A água não chegou
aos pontos centrais de Itaoca”. Não se tem informações sobre volume de chuva e danos.
b) Evento de março de 1998
Destaca-se a ocorrência de chuvas fortes em 10 de março de 1998, com o registro de queda de barreiras e
de desabrigados devido ao transbordamento de rios e de córregos (IPMET, 2015). Não se tem informações sobre
volume de chuva e danos.
c) Evento de janeiro de 2011
Relato de moradores e informações de CBH-RB (2012) indicaram inundação do Córrego da Laje,
tributário do Rio Palmital, que atravessa a área central de Itaoca, provocada por barramento e refluxo na sua foz
junto ao rio Palmital, após aumento de seu nível. Não se tem informações sobre volume de chuva e danos.
d) Desastre de janeiro de 2014
Em janeiro/2014 o município foi atingido por processo de inundação súbita, devido a chuvas
excepcionais que ocorreram em áreas de cabeceira de drenagem, concentrada nas nascentes da bacia do Rio
Guarda Mão e em algumas outras sub-bacias do Rio Palmital, na região da Serra da Boa Vista (no município de
Apiai, à montante do núcleo urbano principal), e nas cabeceiras da bacia do Rio Gurutuba, à jusante da área
urbana de Itaoca (IG-SMA,2014).
As chuvas tiveram início às 19:30h do dia 12/01/2014, estendendo-se até a manhã do dia 13/01/2014.
Estima-se que o processo tenha sido deflagrado pela ocorrência de um acumulado de cerca de 150mm de chuva
em um período de 6 horas, concentrado nas cabeceiras das drenagens, conforme relatado acima, o que gerou a
elevação súbita (entre 4 a 5 metros) do nível do rio Palmital. Observa-se que na área Central de Itaoca choveu
apenas 18,6mm em 12/01/2014 (registrado pela Estação Meteorológica Automática do CEPAGRI, situada na
extremidade leste da zona urbana do município).
A chuva intensa ocorrida nas cabeceiras em curto espaço de tempo, associada aos escorregamentos que
ocorreram nas encostas (Fotos 1 e 2), deflagrou um processo de enxurrada e corrida de detritos, com forte
potencial de arrasto e destruição, gerando grande aporte de materiais (sedimentos, blocos rochosos e seixos de
tamanhos variados, entulhos, árvores e vegetação ciliar). O material transportado neste processo gerou
assoreamento, entulhamento e barramento do fluxo de água ao longo da drenagem, com consequente
transbordamento e inundação no entorno dos rios, além da alteração do curso dos rios em alguns pontos (Fotos 2
e 3). Em consequência, uma extensa faixa do entorno
dos rios foi devastada, incluindo mata ciliar, arraste de
árvores de grande porte e de edificações (moradias e
pontes).
O município decretou estado de calamidade
pública, sendo registrados 25 óbitos e 3 desaparecidos,
além de 203 pessoas afetadas - desabrigados e
desalojados. Vários núcleos urbanos foram afetados,
sendo atingidos aproximadamente 100 moradias e
estabelecimentos comerciais. Deste total, 19 moradias
foram integralmente destruídas e arrastadas pelas
águas, havendo danos estruturais em pontes,
interrupção da rede de transmissão de energia elétrica
e telefone, destruição da estação de tratamento de água
da SABESP-Guarda Mão, além da deposição de
espessa camada de sedimentos e entulhos nas ruas e
nas frentes e quintais das moradias.
Na área central de Itaoca (Foto 3), as moradias
situadas ao longo das margens esquerda e direita do
rio Palmital foram afetadas com diferentes graus de
intensidade e de danos aos bens e propriedades,
devido ao barramento do canal de drenagem por
material retido na altura da ponte Centro-Vila Ribas e
consequente refluxo, turbilhonamento e desvio do
escoamento das águas fluviais em direção às moradias
da Vila Ribas. À jusante da ponte, na margem
esquerda, também foram registrados atingimentos de
moradias, porém com menor intensidade. Os maiores
níveis de atingimento das águas de enxurrada e
inundação, medidos em campo, foram de 2,13m e
2,21m respectivamente no Centro e na Vila Ribas.
À montante da área central de Itaoca, o Bairro
de Lajeado (Foto 4), localizado próximo às margens
do Rio Palmital, foi bastante atingido, especialmente
no entorno de uma ponte de concreto, que provocou o
barramento de detritos e refluxo de água à montante,
destruindo moradias e provocando 2 óbitos.
Posteriormente, a ponte foi arrastada a uma distância de 500m rio abaixo. Neste núcleo urbano o maior nível de
atingimento das águas de enxurrada e inundação foi de 1,80m, conforme medições em campo.
Na Bacia do Guarda-Mão (Foto 2), localizada entre o bairro Lajeado e a área central de Itaoca, foram
registradas as chuvas mais intensas e concentradas. Neste local quase todas as moradias foram afetadas e
arrastadas pela enxurrada, provocando a morte de 23 moradores. Toda a enxurrada, bem como os detritos foram
carreados à jusante, somando-se à contribuição do Rio Palmital, afetando a área central de Itaoca.
Alguns bairros com características rurais, além de moradias dispersas, localizados ao longo do Rio
Gurutuba também foram atingidos: Gurutubinha de Cima (nível máximo de atingimento de 1,40m), Gurutubinha
de Baixo (nível máximo de atingimento de 1,90m), Gurutuba do Martins (nível máximo de atingimento de
2,60m). Não houve registro da quantidade de chuva que caiu ao longo desta bacia.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após o desastre de janeiro de 2014, quando se percebeu que o município não estava preparado para
Foto 1. Cicatrizes de escorregamento na Serra da Boa Vista,
nas cabeceiras da bacia do Rio Palmital, próximo à divisa do
município de Apiaí. O material proveniente destes
escorregamentos alimentou enxurradas e corridas de massa
que atingiram o Rio Palmital. Foto: acervo IG, 09.09.2014
Foto 2. Ponte de concreto destruída, no Bairro Lajeado,
tendo sido arrastada 500m rio abaixo, após provocar o
barramento dos detritos e refluxo da água e inundação.
Fonte: acervo IG, 07.10.2014
enfrentar qualquer situação de risco de desastre,
iniciou-se o apoio da Coord. Est. de Defesa Civil
visando instrumentalizar o poder público municipal
no enfrentamento deste tipo de situação. Foi então
elaborada uma avaliação de riscos (IG-SMA, 2015),
contendo o diagnóstico de perigos e riscos em escala
regional e local. Dentre as recomendações sugeridas
está o monitoramento climático e pluviométrico, o
treinamento da população em percepção de riscos e a
implantação de Sistemas de Alerta, conforme
indicado no Programa Estadual de Prevenção de
Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos
(Decr. Est. nº 57.512, de 11/11/2011).
REFERENCIAS
CBH-RB (COMITÊ DA BACIA HIDROGR. RIB.
IGUAPE E LIT. SUL). 2012. Levantamento e
monitoramento de áreas de risco na UGRHI-11 e
apoio à Defesa Civil: Áreas de Risco do Município
de Itaoca. Registro (SP), SIG Rib. Iguape e Lit. Sul.
Disponível em www.sigrb.com.br.
CEPAGRI - CENTRO DE PESQ. METEOROL. E
CLIMÁTICAS APLICADAS À AGRICULTURA.
2015. Dados climáticos dos municípios paulistas.
Disp. em www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/.
GERENTEC-JHE. 2010. Plano Municipal de
Saneamento Básico de Itaoca. São Paulo, Consórcio
GERENTEC-JHE, Relat. Técn., 171p. Disp. em
www.saneamento.sp.gov.br/PMS/UGRHI11/.
IG-SMA (INSTITUTO GEOLÓGICO – SECR. MEIO
AMBIENTE EST. DE SÃO PAULO). 2015.
Mapeamento de riscos associados a
escorregamentos, inundações e corridas de massa
do Município de Itaoca - SP. São Paulo: Instituto
Geológico. Relatório Técnico. Disp. em:
www.sidec.sp.gov.br/.
IG-SMA (INSTITUTO GEOLÓGICO – SECR. MEIO
AMBIENTE EST. DE SÃO PAULO). 2014.
Relatório da Operação dos Planos Preventivos de
Defesa Civil – PPDC 2013-2014. São Paulo: Instituto Geológico. Relat. Técn., 188p. Inédito.
INFANTI JR., N.; FORNASARI FILHO, N. 1998. Processos da Dinâmica Superficial. In: OLIVEIRA, A.M.S.; BRITO,
S.N.A. (eds). Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE, 1998. p.131-152
IPMet (IINSTITUTO DE PESQUISAS METEOROLÓGICAS. 2015. Banco de Dados de Desastres Naturais. Instituto de
Pesquisas Meteorológicas da UNESP de Bauru, SP. Disp. em www.ipmet.unesp.br/ .
SEADE - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. 2015. Memória das Estatísticas Demográficas - município de
Itaoca. Disp. em www.seade.gov.br.
THEODOROVICZ, A. & THEODOROVICZ, A. M. 2007. Atlas geoambiental: subsídios ao planejamento territorial e
à gestão ambiental da bacia hidrográfica do rio Ribeira do Iguape. 2ª ed. rev. São Paulo: CPRM, 2007. 91p.
COSTA, J.E. 1984. Physical Geomorphology of Debris Flows. In: COSTA, J.E.; FLEISHER, P.J. Developments and
Aplications of Geomorphology. Springer-Verlag, 1984.p. 268-317.
VARNES, D.J. 1978. Slope movement types and processes. In: Special Report 176. Landslides: Analysis and Control.
SCHUSTER, R.L.; KRIZEK, R.J. (Eds). Transportation and Road Research Board, National Academy of Science- NAS.
1978. p. 11-33.
Foto 3. ETA-SABESP, no Bairro de Guarda Mão, afetada
pelos processos. Observa-se grande quantidade de troncos de
árvores e de sedimentos transportados e depositados,
obstruindo o canal de drenagem e, ao fundo (seta vermelha),
cicatriz de escorregamento na cabeceira da Bacia do Ribeirão
Guarda Mão. Foto: acervo IG, 14.01.2014.
Foto 4. Área central de Itaoca, com vista parcial da ponte que
obstruiu o material carreado pela enxurrada de 12 e
13/012014, elevando-se a uma altura de 2 a 3m acima do
nível da ponte (seta vermelha). Foto: acervo IG, 14.01.2014.

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  • 1. ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓGICOS Maria José Brollo1 , Jair Santoro2 , Denise Rossini Penteado3 , Paulo César Fernandes da Silva4 , Rogério Rodrigues Ribeiro5 1 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: mjbrollo@igeologico.sp.gov.br 2 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: jsantoro@igeologico.sp.gov.br 3 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: denise@igeologico.sp.gov.br 4 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: pfernandes_us@yahoo.co.uk 5 Instituto Geológico - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e-mail: rrribeiro@igeologico.sp.gov.br RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar o histórico de eventos críticos que ocorreram em Itaoca-SP. O município apresenta uma configuração fisiográfica favorável ao desencadeamento de processos de corridas de massa, escorregamentos e inundações. Nos últimos 23 anos, Itaoca foi cenário de ocorrência de 5 eventos críticos, principalmente relacionados a enxurradas, inundações e enchentes, incluindo o desastre de janeiro de 2014, relacionado a corrida de massa e enxurrada, onde vários núcleos urbanos foram afetados, com grande impacto social, prejuízos econômicos e perdas de vida, que resultou na decretação de estado de calamidade pública no município. Após o desastre de janeiro de 2014, percebeu-se que o município não estava preparado para enfrentar qualquer situação de risco de desastre. Iniciou-se então um esforço da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil para instrumentalizar o poder público municipal no enfrentamento de situação de riscos de desastres, com a elaboração de um diagnóstico de perigos e riscos em escala regional e local (IG-SMA, 2015). Dentre os resultados deste estudo, sugere-se o monitoramento climático e pluviométrico, o treinamento da população em termos de percepção de riscos e a implantação de Sistemas de Alerta, conforme preconizado no Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (Decr. Est. nº 57.512, de 11/11/2011). Palavras-chave: corridas de massa, enxurradas, desastre, Itaoca
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos tem aumentado o número de ocorrências de movimentos de massa (corridas de massa e processos correlatos) no território brasileiro, atingindo áreas mais suscetíveis a este processo, como é o caso de regiões serranas. Dentre acidentes e desastres recentes que vitimaram grande número de pessoas, resultando em impactos sociais, prejuízos econômicos e perdas de vidas, destacam-se os ocorridos no Estado de Santa Catarina (2008), no Estado do Rio de Janeiro (2011e 2013), em porções da Serra do Mar (2013 e 2014) e em Itaoca (2014). Estes eventos extremos foram deflagrados por chuvas concentradas, de alta intensidade e em um curto período de tempo. As corridas de massa (debris flows) são um tipo de movimento gravitacional de massa rápido, caracterizado pela mobilização de grande quantidade de material e com grande raio de alcance (até alguns quilômetros) que se desenvolvem na forma de escoamentos concentrados em canais de drenagem, com grande potencial destrutivo (INFANTI JR & FORNAZARI, 1998). A deflagração do processo ocorre por escoamento intenso de água superficial decorrente de precipitações excepcionais que mobiliza grande quantidade de blocos, fragmentos de rocha e massas de solos em encostas e canais de drenagem (VARNES, 1978; COSTA, 1984). O município de Itaoca exibe fisiografia favorável a ocorrência de corridas de massa, escorregamentos e inundações. A ocupação urbana se concentra em dois núcleos (Centro e Lajeado), próximos ao Rio Palmital, (afluente do Rio Ribeira de Iguape) e em bairros rurais distribuídos ao longo de seus afluentes. Estas ocupações foram impactadas, com grande extensão de danos devido às corridas de massa que ocorreram em janeiro de 2014. Esta localidade também foi atingida por eventos danosos anteriores, em geral associados a inundações. Este artigo visa mostrar o histórico de eventos críticos ocorridos no município, conforme estudos de IG- SMA (2015). 2. O MUNICÍPIO DE ITAOCA (SP) O município de Itaoca está localizado na UGRHI 11 – Ribeira do Iguape, na porção sul do Estado de São Paulo, com uma área de 183 km2 , a uma altitude de 155m (Figura 1). Inserido na bacia hidrográfica do rio Ribeira do Iguape, tem como principal rio atravessando seu território o Rio Palmital, além de afluentes importantes como Rio Gurutuba, Rio Santo Antonio, Córrego Guarda Mão. Com uma população de 3.195hab. em 2014, exibe baixo índice de desenvolvimento e tímido desempenho econômico, com 61,7% dos empregos formais no setor de serviços, 16,7% em construção e 11,6% em atividades agropecuárias (SEADE 2015). O relevo é fortemente ondulado a montanhoso, com vertentes de formas convexo-côncavas e retilíneo- côncavas, amplitudes de 100-300m (por vezes superior) e declividades médias de 20-35%. Exibe alta densidade de drenagem, com vales estreitos e profundos, na maior parte desprovidos de planície de deposição. O substrato geológico é constituído principalmente pelo Granito Itaoca (cerca de 80% da área do município), por rochas metassedimentares da Fm. Serra da Boa Vista (menos de 10% da área do município), por ardósia e filito da Formação Betari (menos de 10% da área do município) e, em menor proporção, por rochas de metamorfismo de Figura 1. Localização do município de Itaoca, mostrando fisiografia e indicação da localização das fotos (F1 a F4). Apiai Adrianópolis (PR) Ribeira F1 F2 F3 F4 Centro Rio Ribeira de Iguape Lajeado Iporanga
  • 3. contato (hornfels) e sedimentos aluvionares do Quaternário. Nos setores côncavos das vertentes onde ocorre o Granito Itaoca observa-se espesso manto de alteração argilo-síltico-arenoso, com pedogênese incipiente e alta suscetibilidade a erosão e escorregamentos, principalmente quando expostos à concentração das águas pluviais em taludes de corte, em aterros e em obras terraplenadas. Nas áreas de abrangência das rochas metassedimentares, as características do relevo favorecem o escoamento superficial das águas pluviais, potencializando a ocorrência de processos erosivos e escorregamentos. (THEODOROVICZ & THEODOROVICZ, 2007). O clima de Itaoca é do tipo Cfa (clima tropical, com verão quente, sem estação seca de inverno, com temperatura média do mês mais frio entre 18°C e -3°C). A série histórica de jan2011-dez2014 de CEPAGRI (2015) registra um total pluviométrico anual médio em torno de 1.340mm, tendo os meses de verão com médias pluviométricas mensais de 136,85mm(dez), 185,6mm(jan), 106,6mm(fev), 119,7mm(mar). 3. HISTÓRICO DE ACIDENTES EM ÁREAS DE RISCO EM ITAOCA Estudos realizados em IG-SMA (2015) constataram a ocorrência de 5 eventos críticos nos últimos 23 anos em Itaoca: 1991, janeiro/1997, março/1998, janeiro/2011, janeiro/2014. Quanto ao evento de 1991, foi apenas relatado por moradores e não há informações sobre possíveis impactos. Os demais eventos são descritos a seguir, com destaque para o de janeiro/2014). Em alguns casos não há detalhes sobre volume de chuva e danos. a) Evento de janeiro de 1997 Segundo GERENTEC-JHE (2010), “A cheia de 1997 do Rio Ribeira de Iguape mostrou que a inundação chegou à área urbana, provocando remanso das águas do rio Palmital e seus afluentes pela margem esquerda, onde está Itaoca. A área crítica de inundação era formada pela várzea na confluência entre os rios Palmital e Ribeira do Iguape. Essa área é muito importante, porque também amortece e armazena as águas da cheia do Ribeira, diminuindo os efeitos a jusante. (...) a área atingida por inundação do rio Palmital no evento crítico de janeiro/1997 foi de 1ha, nas moradias entre o rio e a via de acesso à cidade (...). A água não chegou aos pontos centrais de Itaoca”. Não se tem informações sobre volume de chuva e danos. b) Evento de março de 1998 Destaca-se a ocorrência de chuvas fortes em 10 de março de 1998, com o registro de queda de barreiras e de desabrigados devido ao transbordamento de rios e de córregos (IPMET, 2015). Não se tem informações sobre volume de chuva e danos. c) Evento de janeiro de 2011 Relato de moradores e informações de CBH-RB (2012) indicaram inundação do Córrego da Laje, tributário do Rio Palmital, que atravessa a área central de Itaoca, provocada por barramento e refluxo na sua foz junto ao rio Palmital, após aumento de seu nível. Não se tem informações sobre volume de chuva e danos. d) Desastre de janeiro de 2014 Em janeiro/2014 o município foi atingido por processo de inundação súbita, devido a chuvas excepcionais que ocorreram em áreas de cabeceira de drenagem, concentrada nas nascentes da bacia do Rio Guarda Mão e em algumas outras sub-bacias do Rio Palmital, na região da Serra da Boa Vista (no município de Apiai, à montante do núcleo urbano principal), e nas cabeceiras da bacia do Rio Gurutuba, à jusante da área urbana de Itaoca (IG-SMA,2014). As chuvas tiveram início às 19:30h do dia 12/01/2014, estendendo-se até a manhã do dia 13/01/2014. Estima-se que o processo tenha sido deflagrado pela ocorrência de um acumulado de cerca de 150mm de chuva em um período de 6 horas, concentrado nas cabeceiras das drenagens, conforme relatado acima, o que gerou a elevação súbita (entre 4 a 5 metros) do nível do rio Palmital. Observa-se que na área Central de Itaoca choveu apenas 18,6mm em 12/01/2014 (registrado pela Estação Meteorológica Automática do CEPAGRI, situada na extremidade leste da zona urbana do município). A chuva intensa ocorrida nas cabeceiras em curto espaço de tempo, associada aos escorregamentos que ocorreram nas encostas (Fotos 1 e 2), deflagrou um processo de enxurrada e corrida de detritos, com forte potencial de arrasto e destruição, gerando grande aporte de materiais (sedimentos, blocos rochosos e seixos de tamanhos variados, entulhos, árvores e vegetação ciliar). O material transportado neste processo gerou assoreamento, entulhamento e barramento do fluxo de água ao longo da drenagem, com consequente transbordamento e inundação no entorno dos rios, além da alteração do curso dos rios em alguns pontos (Fotos 2
  • 4. e 3). Em consequência, uma extensa faixa do entorno dos rios foi devastada, incluindo mata ciliar, arraste de árvores de grande porte e de edificações (moradias e pontes). O município decretou estado de calamidade pública, sendo registrados 25 óbitos e 3 desaparecidos, além de 203 pessoas afetadas - desabrigados e desalojados. Vários núcleos urbanos foram afetados, sendo atingidos aproximadamente 100 moradias e estabelecimentos comerciais. Deste total, 19 moradias foram integralmente destruídas e arrastadas pelas águas, havendo danos estruturais em pontes, interrupção da rede de transmissão de energia elétrica e telefone, destruição da estação de tratamento de água da SABESP-Guarda Mão, além da deposição de espessa camada de sedimentos e entulhos nas ruas e nas frentes e quintais das moradias. Na área central de Itaoca (Foto 3), as moradias situadas ao longo das margens esquerda e direita do rio Palmital foram afetadas com diferentes graus de intensidade e de danos aos bens e propriedades, devido ao barramento do canal de drenagem por material retido na altura da ponte Centro-Vila Ribas e consequente refluxo, turbilhonamento e desvio do escoamento das águas fluviais em direção às moradias da Vila Ribas. À jusante da ponte, na margem esquerda, também foram registrados atingimentos de moradias, porém com menor intensidade. Os maiores níveis de atingimento das águas de enxurrada e inundação, medidos em campo, foram de 2,13m e 2,21m respectivamente no Centro e na Vila Ribas. À montante da área central de Itaoca, o Bairro de Lajeado (Foto 4), localizado próximo às margens do Rio Palmital, foi bastante atingido, especialmente no entorno de uma ponte de concreto, que provocou o barramento de detritos e refluxo de água à montante, destruindo moradias e provocando 2 óbitos. Posteriormente, a ponte foi arrastada a uma distância de 500m rio abaixo. Neste núcleo urbano o maior nível de atingimento das águas de enxurrada e inundação foi de 1,80m, conforme medições em campo. Na Bacia do Guarda-Mão (Foto 2), localizada entre o bairro Lajeado e a área central de Itaoca, foram registradas as chuvas mais intensas e concentradas. Neste local quase todas as moradias foram afetadas e arrastadas pela enxurrada, provocando a morte de 23 moradores. Toda a enxurrada, bem como os detritos foram carreados à jusante, somando-se à contribuição do Rio Palmital, afetando a área central de Itaoca. Alguns bairros com características rurais, além de moradias dispersas, localizados ao longo do Rio Gurutuba também foram atingidos: Gurutubinha de Cima (nível máximo de atingimento de 1,40m), Gurutubinha de Baixo (nível máximo de atingimento de 1,90m), Gurutuba do Martins (nível máximo de atingimento de 2,60m). Não houve registro da quantidade de chuva que caiu ao longo desta bacia. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após o desastre de janeiro de 2014, quando se percebeu que o município não estava preparado para Foto 1. Cicatrizes de escorregamento na Serra da Boa Vista, nas cabeceiras da bacia do Rio Palmital, próximo à divisa do município de Apiaí. O material proveniente destes escorregamentos alimentou enxurradas e corridas de massa que atingiram o Rio Palmital. Foto: acervo IG, 09.09.2014 Foto 2. Ponte de concreto destruída, no Bairro Lajeado, tendo sido arrastada 500m rio abaixo, após provocar o barramento dos detritos e refluxo da água e inundação. Fonte: acervo IG, 07.10.2014
  • 5. enfrentar qualquer situação de risco de desastre, iniciou-se o apoio da Coord. Est. de Defesa Civil visando instrumentalizar o poder público municipal no enfrentamento deste tipo de situação. Foi então elaborada uma avaliação de riscos (IG-SMA, 2015), contendo o diagnóstico de perigos e riscos em escala regional e local. Dentre as recomendações sugeridas está o monitoramento climático e pluviométrico, o treinamento da população em percepção de riscos e a implantação de Sistemas de Alerta, conforme indicado no Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (Decr. Est. nº 57.512, de 11/11/2011). REFERENCIAS CBH-RB (COMITÊ DA BACIA HIDROGR. RIB. IGUAPE E LIT. SUL). 2012. Levantamento e monitoramento de áreas de risco na UGRHI-11 e apoio à Defesa Civil: Áreas de Risco do Município de Itaoca. Registro (SP), SIG Rib. Iguape e Lit. Sul. Disponível em www.sigrb.com.br. CEPAGRI - CENTRO DE PESQ. METEOROL. E CLIMÁTICAS APLICADAS À AGRICULTURA. 2015. Dados climáticos dos municípios paulistas. Disp. em www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/. GERENTEC-JHE. 2010. Plano Municipal de Saneamento Básico de Itaoca. São Paulo, Consórcio GERENTEC-JHE, Relat. Técn., 171p. Disp. em www.saneamento.sp.gov.br/PMS/UGRHI11/. IG-SMA (INSTITUTO GEOLÓGICO – SECR. MEIO AMBIENTE EST. DE SÃO PAULO). 2015. Mapeamento de riscos associados a escorregamentos, inundações e corridas de massa do Município de Itaoca - SP. São Paulo: Instituto Geológico. Relatório Técnico. Disp. em: www.sidec.sp.gov.br/. IG-SMA (INSTITUTO GEOLÓGICO – SECR. MEIO AMBIENTE EST. DE SÃO PAULO). 2014. Relatório da Operação dos Planos Preventivos de Defesa Civil – PPDC 2013-2014. São Paulo: Instituto Geológico. Relat. Técn., 188p. Inédito. INFANTI JR., N.; FORNASARI FILHO, N. 1998. Processos da Dinâmica Superficial. In: OLIVEIRA, A.M.S.; BRITO, S.N.A. (eds). Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE, 1998. p.131-152 IPMet (IINSTITUTO DE PESQUISAS METEOROLÓGICAS. 2015. Banco de Dados de Desastres Naturais. Instituto de Pesquisas Meteorológicas da UNESP de Bauru, SP. Disp. em www.ipmet.unesp.br/ . SEADE - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. 2015. Memória das Estatísticas Demográficas - município de Itaoca. Disp. em www.seade.gov.br. THEODOROVICZ, A. & THEODOROVICZ, A. M. 2007. Atlas geoambiental: subsídios ao planejamento territorial e à gestão ambiental da bacia hidrográfica do rio Ribeira do Iguape. 2ª ed. rev. São Paulo: CPRM, 2007. 91p. COSTA, J.E. 1984. Physical Geomorphology of Debris Flows. In: COSTA, J.E.; FLEISHER, P.J. Developments and Aplications of Geomorphology. Springer-Verlag, 1984.p. 268-317. VARNES, D.J. 1978. Slope movement types and processes. In: Special Report 176. Landslides: Analysis and Control. SCHUSTER, R.L.; KRIZEK, R.J. (Eds). Transportation and Road Research Board, National Academy of Science- NAS. 1978. p. 11-33. Foto 3. ETA-SABESP, no Bairro de Guarda Mão, afetada pelos processos. Observa-se grande quantidade de troncos de árvores e de sedimentos transportados e depositados, obstruindo o canal de drenagem e, ao fundo (seta vermelha), cicatriz de escorregamento na cabeceira da Bacia do Ribeirão Guarda Mão. Foto: acervo IG, 14.01.2014. Foto 4. Área central de Itaoca, com vista parcial da ponte que obstruiu o material carreado pela enxurrada de 12 e 13/012014, elevando-se a uma altura de 2 a 3m acima do nível da ponte (seta vermelha). Foto: acervo IG, 14.01.2014.