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Luciane Teixeira Martins
Câmara Técnica de Gestão de Eventos Críticos/CTGEC
Componentes do Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos
 I - o Conselho Nacional de Recursos Hídricos;
 I – A a Agência Nacional de Águas;
 II – os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e
do Distrito Federal;
 III – os Comitês de Bacia Hidrográfica;
 IV – os órgãos dos poderes públicos federal,
estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas
competências se relacionem com a gestão de recursos
hídricos;
 V – as Agências de Água
Órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
normativa (Resolução nº05/CNRH, Art. 1º § 1º).
Integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos (Art. 32 e Art. 33, inciso III – Lei 9433/97)
Criado a partir de Decreto Presidencial no dia 25/01/2002
Composição:Composição:
60 membros (titulares)60 membros (titulares)
60 membros (suplentes)60 membros (suplentes)
Acompanhamento realizado pela CTGEC/ CBH
DOCE, junto aos órgãos gestores de
recursos hídricos e CPRM;
Composição atual da CTGEC
Agência Nacional de Águas/ ANA
Instituto Mineiro de Gestão das Águas/ IGAM
AGERH/ES
CPRM
SANEAR – Colatina
CENIBRA
UHE BAGUARI
Instituto Pró Rio Doce
IAD
Prefeitura Municipal de Itarana/ ES
Prefeitura Municipal de Governador Valadares
Sindicato Rural de Governador Valadares
IFES – Colatina
UNIVALE
Atividades da CTGEC durante
a estiagem
Realização de reunião de planejamento das atividades em
jul/2014, que contou com a participação de membros da CT e
como convidados ONS , CEMIG, COPASA e SAAE/GV e
Ministério Público;
Reunião em ago/2014 com SAAEs de toda a bacia,
COPASA, UHEs, Consórcios intermunicipais de saneamento,
etc, para repassar o prognóstico da estiagem para o período;
Elaboração de dois boletins com informações sobre o período,
encaminhados a todos os membros dos Comitês com atuação
na Bacia do Rio Doce.
Informações CPRM
Três últimos anos hidrológicos: outubro de 2011 a
setembro de 2012, outubro de 2012 a setembro de 2013
e outubro de 2013 em diante, tem sido registradas
precipitações abaixo da média histórica.
Vazões dos rios nesta região estão muito abaixo das
vazões médias já registradas. Estas condições podem
acarretar problemas de escassez de água para diversos
segmentos econômicos, tais como, abastecimento
público e industrial, irrigação, geração de energia
elétrica, navegação, etc.
Período chuvoso 2013/2014 com valores abaixo da
normal climatológica em todas as regiões
abrangidas pela bacia do
Rio Doce no estado de Minas Gerais.
MESORREGIÃO PRECIPITAÇÃO
METROPOLITANA (DO1, DO2, DO3
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Abaixo da normal: entre 10 a 55%
aproximadamente.
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DO3, DO4, DO5 e DO6)
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Fonte: CPRM
Situação das estações analisadas da bacia do rio Doce
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Fonte: CPRM
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MESORREGIÃO PRECIPITAÇÃO
METROPOLITANA (DO1, DO2,
DO3 e DO4)
DENTRO DA NORMAL; Precipitação entre
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VALE DO RIO DOCE (DO1, DO2,
DO3, DO4, DO5 e DO6) D
DENTRO DA NORMAL; Precipitação entre
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VALE DO MUCURI (DO4) DENTRO DA NORMAL; Precipitação entre
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ZONA DA MATA (DO1 e DO6) DENTRO DA NORMAL; Precipitação entre
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O fato de que a previsão da
precipitação para o trimestre NDJ
esteja dentro da média
climatológica não quer dizer que os
níveis dos reservatórios voltarão ao
normal, pois o déficit de precipitação
causado nos anos anteriores foi
significativo (IGAM, NOV/2014)
Boletim IGAM – 04/02/2015
MESORREGIÃO PRECIPITAÇÃO
METROPOLITANA (DO1, DO2,
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EM TORNO DA NORMAL; Precipitação
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EM TORNO DA NORMAL; Precipitação
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.
Nota Técnica da CPRM Jan/2015
A estiagem de 2014 foi:
 Pior seca monitorada em 70 anos de monitoramento nas bacias dos
rios Pará, Paraopeba, Velhas, Carinhanha e Alto Rio Doce;
 Uma das piores secas monitoradas na calha do São Francisco,
Paracatu, Jequitinhonha, Mucuri, Médio e Baixo Rio Doce, Paranaíba e
Grande.
Com base nas informações levantadas até o momento observa-se que:
 As vazões de outubro, novembro e dezembro de 2014 foram menores
do que as vazões de outubro, novembro e dezembro de 2013, nos
afluentes ao reservatório de Três Marias, rio das Velhas, rio Preto
afluente do rio Paracatu, bacia do rio Doce, parte mineira da bacia do
rio Paranaíba e na bacia do rio Grande.
 Considerando as observações anteriores e as baixíssimas
precipitações registradas até 19 de janeiro de 2015, provavelmente, em
algumas bacias da região Sudeste, a estiagem do ano de 2015 será
mais severa do que a de 2014.
Boletim CPRM nº 4/2015
 As precipitações acumuladas no período chuvoso atual, de outubro de
2014 em diante estão 70% abaixo da média histórica, sendo que 50%
abaixo da média nas bacias dos rios Doce, Jequitinhonha, Paraíba do
Sul, Itapemirim, das Velhas e Verde Grande. A título de comparação,
período chuvoso anterior de outubro 2013 a março de 2014, as
precipitações foram abaixo de 80% da média histórica na parte mineira
nas bacias dos rios Paranaíba e Grande, Alto São Francisco e rio das
Velhas.
 As precipitações verificadas de 01 a 15 de março de 2015 encontram-
se abaixo de 50% da média histórica: Na bacia dos afluentes do rio
São Francisco: rio das Velhas, Paracatu, Urucuia, Carinhanha e Verde
Grande; Nas bacias dos rios Pardo e Jequitinhonha; Nas bacias dos
rios São Mateus e Itapemirim; Na bacia do rio Doce, na bacia dos
afluentes: rios Piranga, Piracicaba, Santo Antônio e Suaçui Grande; o
Na porção oeste da bacia do rio Paranaíba; oNos extremos leste e
oeste da bacia do rio Grande.
As vazões dos rios, até 15 de março de 2015, também
ficaram abaixo da média de março em praticamente toda
a área de atuação da SUREG/BH. Em relação às
vazões, observou-se que as regiões mais críticas até 15
de março de 2015 foram as bacias dos rios: Pardo,
Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Santo Antônio,
Suaçui Grande e calhas principais dos rios São
Francisco, a jusante de Pirapora, e Doce.
Municípios que solicitaram decreto de situação de
emergência na Bacia do Rio Doce ( DO3 e DO4)
Fonte: Igam – Março/2015
Municípios com conflitos
 Virginópolis - Córrego Santa Cruz (irrigantes, desvio do curso d’água,
barramentos) ;
 Virgolândia - Córrego Taquaral (diminuição significativa do volume de água
do manancial);
 Periquito – Córrego Tavares (irrigantes, barramentos)
 Divino das Laranjeiras - Córrego Laranjeiras (barramentos, irrigantes);
 Peçanha - Córrego da Divisa (pisoteio de bovinos em nascentes, desvio do
curso d’água) e Rio Suaçuí Pequeno;
 Santa Efigênia de Minas - Córrego dos Caboclos (conflito de uso com
irrigante que capta volume de água acima do outorgado – Processo de
cadastro 26199/2014).
 Guanhães – ( mineração)
Encaminhamentos
Identificar áreas com suspeita de conflito de uso
para intervenção dos comitês e órgãos gestores –
aguardando retorno da COPASA, Cesan, SAAEs e
Consórcios de Saneamento.
 Março de 2015 – reunião de avaliação do período
chuvoso e planejamento das atividades, com ANA ,
IGAM, CPRM, MINISTÉRIO PÚBLICO .
Reunião do Conselho  Estadual de Recursos Hídricos 
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Deliberação  Normativa  CERH  que  estabelece 
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Apresentação IGAM - 23ª Reunião Extraordinária CBH Doce - Estiagem Bacia do R...
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Apresentação IGAM - 23ª Reunião Extraordinária CBH Doce - Estiagem Bacia do R...
 
18_03 - tarde - Mesa 4\3_Rossini Matos Sena - ANA
18_03 - tarde - Mesa 4\3_Rossini Matos Sena - ANA18_03 - tarde - Mesa 4\3_Rossini Matos Sena - ANA
18_03 - tarde - Mesa 4\3_Rossini Matos Sena - ANA
 
18_03 - tarde - Mesa 4\2_Geraldo Silvio de Oliveira -DMAE- Uberlândia
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18_03 - tarde - Mesa 4\2_Geraldo Silvio de Oliveira -DMAE- Uberlândia
 
18_03 - tarde - Mesa 4\1_Domingos José D’Amico
18_03 - tarde - Mesa 4\1_Domingos José D’Amico18_03 - tarde - Mesa 4\1_Domingos José D’Amico
18_03 - tarde - Mesa 4\1_Domingos José D’Amico
 
18/03 - manhã - Mesa 3\6_Suelena Carneiro Jayme
18/03 - manhã - Mesa 3\6_Suelena Carneiro Jayme18/03 - manhã - Mesa 3\6_Suelena Carneiro Jayme
18/03 - manhã - Mesa 3\6_Suelena Carneiro Jayme
 
Abc 17.03.2015
Abc   17.03.2015Abc   17.03.2015
Abc 17.03.2015
 
18_03 - manhã - Mesa 3\4_Ana Maria R. Borro Macedo
18_03 - manhã - Mesa 3\4_Ana Maria R. Borro Macedo18_03 - manhã - Mesa 3\4_Ana Maria R. Borro Macedo
18_03 - manhã - Mesa 3\4_Ana Maria R. Borro Macedo
 
Produtor de água brasilia 2015
Produtor de água brasilia 2015Produtor de água brasilia 2015
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Seminário ana 18mar15 tnc
Seminário ana 18mar15   tncSeminário ana 18mar15   tnc
Seminário ana 18mar15 tnc
 
18_03 - manhã - Mesa 3\1_Carolina Ximenes de Macedo
18_03 - manhã - Mesa 3\1_Carolina Ximenes de Macedo18_03 - manhã - Mesa 3\1_Carolina Ximenes de Macedo
18_03 - manhã - Mesa 3\1_Carolina Ximenes de Macedo
 
17/03 - Tarde - Mesa 2- Rinaldo de Oliveira Calheiros
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17/03 - Tarde - Mesa 2- Rinaldo de Oliveira Calheiros
 

Apresentação da CTGEC no CBH Suaçuí - 29 03 2015

  • 1. Luciane Teixeira Martins Câmara Técnica de Gestão de Eventos Críticos/CTGEC
  • 2. Componentes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos  I - o Conselho Nacional de Recursos Hídricos;  I – A a Agência Nacional de Águas;  II – os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal;  III – os Comitês de Bacia Hidrográfica;  IV – os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos;  V – as Agências de Água
  • 3. Órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e normativa (Resolução nº05/CNRH, Art. 1º § 1º). Integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Art. 32 e Art. 33, inciso III – Lei 9433/97) Criado a partir de Decreto Presidencial no dia 25/01/2002 Composição:Composição: 60 membros (titulares)60 membros (titulares) 60 membros (suplentes)60 membros (suplentes)
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  • 5. Acompanhamento realizado pela CTGEC/ CBH DOCE, junto aos órgãos gestores de recursos hídricos e CPRM;
  • 6. Composição atual da CTGEC Agência Nacional de Águas/ ANA Instituto Mineiro de Gestão das Águas/ IGAM AGERH/ES CPRM SANEAR – Colatina CENIBRA UHE BAGUARI Instituto Pró Rio Doce IAD Prefeitura Municipal de Itarana/ ES Prefeitura Municipal de Governador Valadares Sindicato Rural de Governador Valadares IFES – Colatina UNIVALE
  • 7. Atividades da CTGEC durante a estiagem Realização de reunião de planejamento das atividades em jul/2014, que contou com a participação de membros da CT e como convidados ONS , CEMIG, COPASA e SAAE/GV e Ministério Público; Reunião em ago/2014 com SAAEs de toda a bacia, COPASA, UHEs, Consórcios intermunicipais de saneamento, etc, para repassar o prognóstico da estiagem para o período; Elaboração de dois boletins com informações sobre o período, encaminhados a todos os membros dos Comitês com atuação na Bacia do Rio Doce.
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  • 9. Informações CPRM Três últimos anos hidrológicos: outubro de 2011 a setembro de 2012, outubro de 2012 a setembro de 2013 e outubro de 2013 em diante, tem sido registradas precipitações abaixo da média histórica. Vazões dos rios nesta região estão muito abaixo das vazões médias já registradas. Estas condições podem acarretar problemas de escassez de água para diversos segmentos econômicos, tais como, abastecimento público e industrial, irrigação, geração de energia elétrica, navegação, etc.
  • 10. Período chuvoso 2013/2014 com valores abaixo da normal climatológica em todas as regiões abrangidas pela bacia do Rio Doce no estado de Minas Gerais. MESORREGIÃO PRECIPITAÇÃO METROPOLITANA (DO1, DO2, DO3 e DO4) Abaixo da normal: entre 10 a 55% aproximadamente. VALE DO RIO DOCE (DO1, DO2, DO3, DO4, DO5 e DO6) Abaixo da normal: entre 17 a 50% aproximadamente. VALE DO MUCURI (DO4) Abaixo da normal: entre 0 a 43% aproximadamente. Com algumas áreas acima do normal: entre 0 a 11% ZONA DA MATA (DO1 e DO6) Abaixo da normal: entre 33 até 50% aproximadamente.
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  • 22. Situação das estações analisadas da bacia do rio Doce no mês de agosto de 2014 Fonte: CPRM
  • 23. Boletim IGAM 17/11/2014 MESORREGIÃO PRECIPITAÇÃO METROPOLITANA (DO1, DO2, DO3 e DO4) DENTRO DA NORMAL; Precipitação entre 550-850 mm/trimestre. VALE DO RIO DOCE (DO1, DO2, DO3, DO4, DO5 e DO6) D DENTRO DA NORMAL; Precipitação entre 500-750 mm/trimestre . VALE DO MUCURI (DO4) DENTRO DA NORMAL; Precipitação entre 400-600 mm/trimestre ZONA DA MATA (DO1 e DO6) DENTRO DA NORMAL; Precipitação entre 500-900 mm/trimestre .
  • 24. O fato de que a previsão da precipitação para o trimestre NDJ esteja dentro da média climatológica não quer dizer que os níveis dos reservatórios voltarão ao normal, pois o déficit de precipitação causado nos anos anteriores foi significativo (IGAM, NOV/2014)
  • 25. Boletim IGAM – 04/02/2015 MESORREGIÃO PRECIPITAÇÃO METROPOLITANA (DO1, DO2, DO3 e DO4) EM TORNO DA NORMAL; Precipitação entre 250-400 mm/trimestre . VALE DO RIO DOCE (DO1, DO2, DO3, DO4, DO5 e DO6) D EM TORNO DA NORMAL; Precipitação entre 200-350 mm/trimestre. VALE DO MUCURI (DO4) EM TORNO DA NORMAL; Precipitação entre 200-300 mm/trimestre. ZONA DA MATA (DO1 e DO6) EM TORNO DA NORMAL; Precipitação entre 250-550 mm/trimestre. .
  • 26. Nota Técnica da CPRM Jan/2015 A estiagem de 2014 foi:  Pior seca monitorada em 70 anos de monitoramento nas bacias dos rios Pará, Paraopeba, Velhas, Carinhanha e Alto Rio Doce;  Uma das piores secas monitoradas na calha do São Francisco, Paracatu, Jequitinhonha, Mucuri, Médio e Baixo Rio Doce, Paranaíba e Grande. Com base nas informações levantadas até o momento observa-se que:  As vazões de outubro, novembro e dezembro de 2014 foram menores do que as vazões de outubro, novembro e dezembro de 2013, nos afluentes ao reservatório de Três Marias, rio das Velhas, rio Preto afluente do rio Paracatu, bacia do rio Doce, parte mineira da bacia do rio Paranaíba e na bacia do rio Grande.  Considerando as observações anteriores e as baixíssimas precipitações registradas até 19 de janeiro de 2015, provavelmente, em algumas bacias da região Sudeste, a estiagem do ano de 2015 será mais severa do que a de 2014.
  • 27. Boletim CPRM nº 4/2015  As precipitações acumuladas no período chuvoso atual, de outubro de 2014 em diante estão 70% abaixo da média histórica, sendo que 50% abaixo da média nas bacias dos rios Doce, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Itapemirim, das Velhas e Verde Grande. A título de comparação, período chuvoso anterior de outubro 2013 a março de 2014, as precipitações foram abaixo de 80% da média histórica na parte mineira nas bacias dos rios Paranaíba e Grande, Alto São Francisco e rio das Velhas.  As precipitações verificadas de 01 a 15 de março de 2015 encontram- se abaixo de 50% da média histórica: Na bacia dos afluentes do rio São Francisco: rio das Velhas, Paracatu, Urucuia, Carinhanha e Verde Grande; Nas bacias dos rios Pardo e Jequitinhonha; Nas bacias dos rios São Mateus e Itapemirim; Na bacia do rio Doce, na bacia dos afluentes: rios Piranga, Piracicaba, Santo Antônio e Suaçui Grande; o Na porção oeste da bacia do rio Paranaíba; oNos extremos leste e oeste da bacia do rio Grande.
  • 28. As vazões dos rios, até 15 de março de 2015, também ficaram abaixo da média de março em praticamente toda a área de atuação da SUREG/BH. Em relação às vazões, observou-se que as regiões mais críticas até 15 de março de 2015 foram as bacias dos rios: Pardo, Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Santo Antônio, Suaçui Grande e calhas principais dos rios São Francisco, a jusante de Pirapora, e Doce.
  • 29. Municípios que solicitaram decreto de situação de emergência na Bacia do Rio Doce ( DO3 e DO4)
  • 30. Fonte: Igam – Março/2015
  • 31. Municípios com conflitos  Virginópolis - Córrego Santa Cruz (irrigantes, desvio do curso d’água, barramentos) ;  Virgolândia - Córrego Taquaral (diminuição significativa do volume de água do manancial);  Periquito – Córrego Tavares (irrigantes, barramentos)  Divino das Laranjeiras - Córrego Laranjeiras (barramentos, irrigantes);  Peçanha - Córrego da Divisa (pisoteio de bovinos em nascentes, desvio do curso d’água) e Rio Suaçuí Pequeno;  Santa Efigênia de Minas - Córrego dos Caboclos (conflito de uso com irrigante que capta volume de água acima do outorgado – Processo de cadastro 26199/2014).  Guanhães – ( mineração)
  • 32. Encaminhamentos Identificar áreas com suspeita de conflito de uso para intervenção dos comitês e órgãos gestores – aguardando retorno da COPASA, Cesan, SAAEs e Consórcios de Saneamento.  Março de 2015 – reunião de avaliação do período chuvoso e planejamento das atividades, com ANA , IGAM, CPRM, MINISTÉRIO PÚBLICO .
  • 33. Reunião do Conselho  Estadual de Recursos Hídricos  16/03/2015 Deliberação  Normativa  CERH  que  estabelece  diretrizes  e  critérios  gerais  para  a  definição  de  situação crítica de escassez hídrica e estado de  restrição  de  uso  de  recursos  hídricos  nas  circunscrições hidrográficas no Estado de Minas  Gerais
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