2. O batismo e a ceiado senhor
Mateus3. 5,6
A lição vai tratar hoje de duas
ordenanças de Jesus:
O Batismo
A ceia do Senhor
3. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBB
Diz a nossa Declaração que “o batismo e a ceia do Senhor são duas
ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Jesus Cristo, sendo
ambas de natureza simbólica. O batismo consiste na imersão do
crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo
como Salvador único, suficiente e pessoal. Simboliza a morte e
sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida
em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do
Senhor Jesus Cristo e também prenúncio da ressurreição os
remidos”
4. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBB
Mateus 3.5,6; 26.26-30; 28.19
Atos 2.41,42; 8.12, 36-39
Romanos 6.3-5
Gálatas 3.27
1Coríntios 10.16-21
1Coríntios 11.26-28
5. O batismo e a ceia do Senhor
O batismo, que é condição para ser membro de uma
igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A ceia do Senhor
é uma cerimônia da igreja reunida, comemorativa e
proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo,
simbolizada por meio dos elementos utilizados: o pão
e o vinho.
6. O batismo e a ceia do Senhor
Neste memorial, o pão representa o corpo dado por nós
no Calvário e o vinho simboliza o seu sangue derramado.
A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta
de Cristo.
7. O batismo e a ceia do Senhor
Ordenanças
Os batistas baseiam-se no que está no Novo
Testamento. Entendem que Cristo deixou apenas
duas ordenanças, que são ordens: o batismo e a
ceia. Vejamo-las:
1. Sobre o batismo, em sua palavra final, Ele
ordena: “Portanto, ide, (...) batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”
(Mateus 28.19). Ide é imperativo. É ordem.
8. 2. Sobre a ceia, Paulo diz que o Senhor, “havendo dado
graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é
partido por vós; fazei isto em memória de mim.”
(1Coríntios 11.24). Ora, fazei é o imperativo do verbo
fazer. É uma ordem. Os batistas se baseiam, pois, nos
imperativos: ide e fazei proferidos pelo Mestre, quanto
ao dever de realizar as cerimônias de batismo e da
ceia. Daí, então, dizer-se que os batistas só tem duas
odenanças.
9. O batismo e eu simbolismo
O batismo apresenta, na realidade, uma
impressionante cena que se realiza em três
importantes atos, de maneira simbólica e efetiva.
O primeiro ato é o da imersão ou submersão.
Quando o oficiante está descendo o corpo do
batizando às águas, simboliza que está fazendo
descer às águas alguém que morreu para o mundo.
É o ato da submersão, que simboliza que o velho
homem morreu com seus pecados e foi sepultado
nas águas batismais, conforme Colossenses 2.12 e
de acordo com Romanos 6.4.
10. O segundo ato está simbolizado na emersão, no ato
de levantar o batizando das águas.
Esse ato simboliza que o homem velho, que morreu e
foi sepultado, “ressurge para andar em novidade de
vida” Romanos 6.4.
A palavra batismo não foi traduzida. Se fosse
traduzida, do grego, teria o significado de mergulhar,
imergir. Paulo diz que “fomos, pois, sepultados com
ele no batismo(...). Ora, ninguém sepulta um cadáver
sem cavar a terra, ou sem mergulhá-lo no seio da
terra. Para sepultar é preciso cobrir o corpo todo.
11. Logo, para ser sepultado é necessário ser coberto
pelas águas. O batismo é feito em água e não com
aspersão de água.
Quatro argumentos a favor da imersão, apresentados
pelo Pr. Ebenézer Soares Ferreira em seu comentário:
1) O argumento filológico (tem a ver com a língua
original) – o termo batismo é de origem grega e
significa mergulhar, imergir, não tendo sido
traduzido e sim transliterado.
12. 2) O argumento teológico – só a imersão pode
representar o simbolismo de que o batismo
representa a morte para o mundo e a ressurreição
para uma nova vida.
3) O argumento histórico – sabe-se que, por séculos,
a prática de batizar por imersão foi mantida. Em
João 1.26, João Batista responde aos que o
arguiam: “Eu batizo com água (...)”, o que significa
“eu mergulho em água”. Vê-se também em João
3.23 João batizando: “(...) em Enom, perto de
Salim, porque havia muitas águas (...)”.
13. 4) O argumento arqueológico – na Grande
Enciclopédia Delta Larrousse, lê-se no verbete
Batistério: “substantivo masculino, lugar onde se
realizava o batismo”. Os primitivos batistérios
destinavam-se ao batismo por imersão. Foram
erigidos no século IV. Citam-se os de Ravena,
Verona, Pisa, Florença, São João de Latrão
(Roma), São João (Portiers) e Saint Front
(Piriguex).
14. À entrada da Igreja, à direita (assim como era tradição em todas as Igrejas antigas),
encontra-se o batistério. Feito em forma de cruz cravada no chão, os convertidos
eram batizados por imersão, ou seja, desciam os degraus do poço que estava cheio
de água e eram mergulhados nas águas do Batismo.
Em Selçuk, uma cidadezinha bem próxima a Éfeso, podemos encontrar as ruínas da
Basílica de São João Evangelista.
15. O batismo
Lembrando que:
O batismo vem após a conversão e pública
profissão de fé.
O batismo em água simboliza o batismo pelo
Espírito Santo no corpo de Cristo, que é a igreja.
O batismo é condição para ser membro de uma
igreja local.
16. A ceia do Senhor
Para celebrá-la a igreja usa dois elementos que são
frutos de produtos da terra: o pão, que é feito do
trigo; e o vinho, que é extraído da uva que vem da
videira.
o pão simboliza o corpo de Cristo e o vinho
simboliza o sangue de Cristo derramado por nós.
17. A ceia do Senhor
Há cinco ensinos relativos à ceia que devem ser
enfatizados:
1) A ceia é uma ordenança: “(...) fazei isto em
memória de mim” (1Co 11.24b). Ordem não se
discute;cumpre-se. Ainda mais que essa é uma
ordem de nosso Senhor.
2) A ceia é um pacto: pacto significa contrato,
acordo, aliança. Jesus fez conosco um pacto
eterno de que morreria em nosso lugar (2Co 5.21)
18. A ceia do Senhor
3) A ceia é uma proclamação da nossa fé: ao
participar da ceia, estamos fazendo uma
proclamação histórica e teológica de que Cristo
morreu na cruz para nos redimir (1Co 11.26).
4) A ceia é um memorial: “(...) fazei isto em memória
de mim”. Ela deve ser sempre celebrada para
podermos relembrar a morte e a ressurreição de
Cristo. Faz nos lembrar o grande sacrifício de
Cristo e do seu amor para conosco.
19. A ceia do Senhor
5) A ceia é uma profecia escatológica, “até que
venha”: ao tomarmos a ceia estamos anunciando
a volta de Cristo.
20. Conclusão
É pelo batismo que nós iniciamos a comunhão
cristã na igreja, desenvolvendo fraternidade. E
é pela ceia que continuamos essa relação, não
só vertical, com Deus, mas, também, na
direção horizontal, quando andamos em
comunhão.