O documento discute a importância da reconciliação e do perdão. Enfatiza que a reconciliação é o restabelecimento de relações entre pessoas em conflito e que o perdão das ofensas é essencial para a libertação do ódio. Também ressalta que a reconciliação deve ocorrer antes da morte física para evitar que problemas sejam transferidos para a vida espiritual.
1. “Re”conciliação com
os Adversários
Orientar a necessidade de conciliação como forma de harmonia
espiritual, extirpar as antipatias e desenvolver a fraternidade.
Enaltecer o ambiente natalino como boa oportunidade para essa
realização.
2. Conciliar X Reconciliar
CONCILIAR
* Chegar a
um acordo; *Criar uma
aliança.
RECONCILIAR
Restabelecimento de
relações de duas ou mais
pessoas que andavam
desavindas (em conflito).
3. O SACRIFÍCIO MAIS
AGRADÁVELA DEUS
(O Evangelho Segundo
o Espiritismo, cap. X,
item 7) Arrependimento
Reconciliação
Libertação do ódio
e da animosidade
“Se, portanto, quando
fordes depor vossa oferenda
no altar, vos lembrardes de
que o vosso irmão tem
qualquer coisa contra vós,
deixai a vossa dádiva junto
ao altar e ide, antes,
reconciliar-vos com o vosso
irmão; depois, então, voltai
a oferece-la”. (MATEUS,
5:23 e 24)
4. Arrependimento
No Plano Espiritual
990. O arrependimento se dá no estado
corporal ou no estado espiritual?“ No estado
espiritual; mas, também pode ocorrer no
estado corporal, quando bem compreendeis a
diferença entre o bem e o mal.”
991. Qual a consequência do arrependimento
no estado espiritual? “Desejar o arrependido
uma nova encarnação para se purificar. O
Espírito compreende as imperfeições que o
privam de ser feliz e por isso aspira a uma
nova existência em que possa expiar suas
faltas.”
No Plano Material
• 992. Que consequência produz o arrependimento
no estado corporal? “Fazer que, já na vida atual,
o Espírito progrida, se tiver tempo de reparar
suas faltas. Quando a consciência o exprobra e
lhe mostra uma imperfeição, o homem pode
sempre melhorarse.”
• 993. Não há homens que só têm o instinto do mal
e são inacessíveis ao arrependimento? “Já te
disse que todo Espírito tem que progredir
incessantemente. Aquele que, nesta vida, só tem
o instinto do mal, terá noutra o do bem e é para
isso que renasce muitas vezes, pois preciso é que
todos progridam e atinjam a meta. A diferença
está somente em que uns gastam mais tempo do
que outros, porque assim o querem. Aquele, que
só tem o instinto do bem, já se purificou, visto
que talvez tenha tido o do mal em anterior
existência.”
5. PERDÃO DAS OFENSAS
• 886. Qual o verdadeiro sentido da
palavra caridade, como a entendia
Jesus? “Benevolência para com todos,
indulgência para as imperfeições dos
outros, perdão das ofensas.”
• 887. Jesus também disse: Amai
mesmo os vossos inimigos. Ora, o
amor aos inimigos não será contrário
às nossas tendências naturais e a
inimizade não provirá de uma falta de
simpatia entre os Espíritos? “Certo
ninguém pode votar aos seus inimigos
um amor terno e apaixonado. Não foi
isso o que Jesus entendeu de dizer.
Amar os inimigos é perdoar-lhes e
lhes retribuir o mal com o bem. O que
assim procede se torna superior aos
seus inimigos, ao passo que abaixo
deles se coloca, se procura tomar
vingança.”
6. Jesus e o
Evangelho – À luz
da psicologia
profunda.
• “(...)
• À luz da psicologia profunda, o perdão é superação do sentimento
perturbador do desforço, das figuras de vingança e de ódio através
da perfeita integração do ser em si mesmo, sem deixar-se ferir pelas
ocorrências afligentes dos relacionamentos interpessoais.
• (...)
• Quando alguém se detém na mágoa ou na queixa, ressumando
amargura ou desconforto moral por ocorrências desagradáveis, que
dizem respeito à sua forma de comportar-se espiritualmente, em
fidelidade aos princípios abraçados, encontra-se distante da própria
mensagem que lhe deveria impregnar de tal forma que não haveria
campo para a instalação desses conflitos morbosos. A
autoconsciência identifica todas essas ocorrências e supera-as, por
significarem reações de pessoas e grupos psicologicamente na
infância dos seus interesses, ainda vinculados aos jogos da ilusão,
disputando-se primazias e projeções sem qualquer sentido profundo.
• (...)
• Não raro, na gênese de muitas psicopatologias, encontramos a
presença de cobradores espirituais que, embora desvestidos da
roupagem física, permanecem em lamentável situação de vingança,
em terrível transtorno mental, gerando dilacerações psíquicas
naqueles que os ofenderam e não tiveram tempo, nem oportunidade
ou interesse para se reabilitarem. (destaques da autora)
• (...)
Ângelis, Joanna de. Jesus e o
Evangelho – À luz da psicologia
profunda. Psicografia de Franco,
Divaldo, pág. 75, Reconciliação.
7. Jesus e o
Evangelho – À luz
da psicologia
profunda.
• “(...)
• O ódio aprisiona aquele que o mantém em relação
a quem lhe padece a injunção penosa. Sendo
r e c í p r o c o , torna-se cadeia cruel para
ambos. Caso, no entanto, algum dos envolvidos na
situação perturbadora consiga superar os
sentimentos doentios, evidentemente sairá dessa
cela escura planando em outro espaço de claridade
e vida. E isso dá-se mediante o resgate pelo amor
ao seu próximo, àquele mesmo a quem feriu,
impensadamente ou não, procurando reabilitar-se.
(destaques nossos)
• (...)
• Deus sempre faculta ao livre arbítrio do ser a
melhor maneira de reparar os erros, impondo-lhe,
quando a falência de propósitos e atos faz-se
amiúde, recursos mais vigorosos que são ao
mesmo tempo terapêuticos para o espírito rebelde.
• (...)
Ângelis, Joanna de. Jesus e o
Evangelho – À luz da psicologia
profunda. Psicografia de Franco,
Divaldo, pág. 75, Reconciliação.
8. Jesus e o
Evangelho – À luz
da psicologia
profunda.
• “(...)
• Merece ter-se em mente que toda situação
embaraçosa e infeliz defrontada deve ser
regularizada a n t e s d a o c o r r ê n c i a
d a m o r t e f í s i c a , a fim de que não
sejam transferidos de plano os fenômenos da
reparação e da paz. (destaques nossos)
• (...)
• Desse modo, cumpre a cada consciência a prática
do perdão indistinto, porquanto assim não
ocorrendo, qual informou o Mestre – daí (do
cárcere carnal) não saireis, enquanto não
houverdes pago o último ceitil – facultando ao seu
próximo todos os direitos que lhes são concedidos
pelas Soberanas Leis da Vida conforme gostaria
que a si mesmo fossem facultados. (destaques da
autora).”
Ângelis, Joanna de. Jesus e o
Evangelho – À luz da psicologia
profunda. Psicografia de Franco,
Divaldo, pág. 75, Reconciliação.
9. SE
SOUBÉSSEMOS
• “(...)
• Se soubéssemos quão terrível é o
resultado do nosso desrespeito às Leis
Divinas, jamais nos afastaríamos do
caminho reto.
• Perdoa, pois, a quem te fere e calunia.
• Em verdade, quantos se rendem às
sugestões perturbadoras do mal, não
sabem o que fazem”.
(EMMANUEL.
Fonte Viva,
psicografia de
XAVIER,
Francisco
Cândido, págs.
93-94).
10. A Bailarina e
Suas Lições de
Perdão e
Despojamento
• “(...)
• Eu não posso perdoar.
• O perdão faz pressupor uma mágoa anterior, e como eu
n u n c a a tive de você, eu não posso perdoar. Eu a
libero da culpa. Você é quem terá que se perdoar. Você é
tão nobre, tão madura, que só poderei a m á - l a .
Não posso perdoá-la porque não tenho ressentimento,
nem de você e nem de vida. E dobrando-se, abraçou-a,
encostando a sua cabeça na cabeça da jovem
arrependida. Chorando, copiosamente, ela cantou, com
muita suavidade, os últimos passos do ballet, quando o
cisne tombou a cabeça da bailarina caindo sob a mão
distendida no chão, representa a morte do cisne.
• (...)
• Vá e viva a vida em plenitude, reparando seus erros
através do amor, enriquecendo-se dos valores morais.
• Ame muito e realize-se através da autodoação e do
respeito a vida.
(Batista, Maria Anita Rosas.
Educando os Sentimentos com Joanna
de Ângelis e Divaldo Franco. 1 ed. Rio
de Janeiro, Ed. F.V. Lorenz, 2012, Cap.
23, pág. 161)