2. PLANO DE ENSINO
EMENTA:
• Focalizar a educação como um processo de comunicação
específico, partindo de um processo mais amplo de
socialização em sociedades multimídia.
• Analisar a postura dos estudantes frente às linguagens
comunicacionais.
• Discutir a relação entre escola e meios de comunicação.
• Criar e/ou acompanhar experiências pedagógicas de uso das
mídias em sala de aula.
• Viver processos que privilegiem a pesquisa com ou sobre os
meios de comunicação.
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3. OBJETIVO
• Entender o processo de ensino como um processo de
comunicação (em que os estudantes estão familiarizados
com técnicas e instrumentos de comunicação interativa e
não linear), e adaptar-se e adequar-se às novas técnicas de
comunicação para transmitir conhecimentos de forma a
que os alunos aprendam e apreendam. E, desta forma,
adquiram as habilidades desejadas pela disciplina.
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4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conceituar comunicação e a sua relação com a educação;
• Criar e/ou acompanhar experiências pedagógicas de uso
das mídias em sala de aula.
• Entender e experimentar algumas mídias à disposição de
todos para gerar participação e interatividade.
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5. METODOLGIA
• Aula expositiva com trabalho de grupos e estudo de texto
conjugada com uso de ferramentas de comunicação.
AVALIAÇÃO
• A avaliação constará de trabalho escrito teórico prático a
ser elaborado extra aula.
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6. REFERÊNCIAS
Texto para estudo
• PORTO, Tania Maria Esperon. As tecnologias de comunicação e informação na escola: relações
possíveis... relações construídas. Rev. Bras. Educ.[online]. 2006, vol.11, n.31, pp. 43-57. ISSN
1413-2478. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782006000100005
• ALMEIDA, Milton José de. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção
Questões da nossa Época)
• ADORNO, Sérgio. Entre o passado e o futuro: a educação em uma era de incertezas. VI Encontro
Nacional de Didática e Prática de Ensino. Porto Alegre, 2 a 6 de dezembro de 1991.
• ANASTASIOU, Lea das Graças & ALVES, Leonir Passate (orgs). Processos de Ensinagem na
Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3.ed. Joinville, Editora UNIVILLE,
2004.
• BABIN, Pierre, KOULOUMDJIAN, Marie France. Os novos modos de compreender: a geração do
audiovisual e do computador. São Paulo : Paulinas,1989.
• ____________. Linguagem e cultura dos media. Venda Nova, Portugal: Bertrand, 1993.
• BAUDRILLARD, Jean. Tela total: mito e ironia na era do virtual e da imagem. Porto Alegre : Sulina,
1997.
• BELLONI, Maria Luiza. Programa formação do telespectador - uma experiência de educação para a
mídia. Brasília : Universidade de Brasília / Centre bbbInternacional de l'enfance, [s.d.]. Conjunto de vídeo
e textos.
• DEMO, Pedro. Pesquisa : princípio científico e educativo. 2.ed. São Paulo : Cortez, 1991.
• ____________. Educar pela pesquisa. Campinas, SP : Autores Associados, 1997.
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7. • FERRÉS, Joan. Televisão e educação. Porto Alegre : Artes Médicas, 1996.
• ____________. Vídeo e educação. Porto Alegre : Artes Médicas, 1996.
• FISCHER, Rosa Maria Bueno. O mito na sala de jantar. 2. ed. Porto Alegre :
Movimento, 1993.
• FREIRE, Paulo, SHOR, Ira. Medo e ousadia : o cotidiano do professor. 2.ed. Rio
de Janeiro : Paz e Terra, 1987.
• FUSARI, Maria Felisminda de Rezende. Meios de Comunicação na formação
de professores : Televisão e vídeo em questão. São Paulo : Instituto de
Psicologia, USP, 1990. Tese de Doutorado em Psicologia.
• GAUTHIER Guy. Veinte lleciones sobre la imagen y el sentido . Madrid :
Cátedra, 1992.
• GIROUX, Henri. A disneyzação da cultura infantil. In : SILVA, T.T. da;
MOREIRA, A. F. Territórios contestados. Campinas : Mercado de Letras,
1995a.
• KINCHELOE. Joe L. A formação do professor como compromisso político. -
mapeando o pós-moderno. Porto Alegre : Artes Médicas, 1997
• LEVY, Pierre. O universal sem totalidade, a essência da cybercultura.
www.unisinos.br
• ---. Educação e cybercultura. . www.unisinos.br
• VIRILIO, Paul. La maquina de vision. Madrid : Catedra, 1989.
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8. A mulher entra no quarto do filho decidida a ter uma conversa séria.
De novo, as respostas dele à interpretação do texto na prova sugerem
uma grande dificuldade de ler.
Dispersão pode ser uma resposta para parte do problema.
A extensão do texto pode ser outra, mas nesta ela não vai tocar porque
também é professora e não vai lhe dar desculpas para ir mal na escola.
Preguiça de ler parece outra forma de lidar com a extensão do texto.
Ele está, de novo, no computador, jogando. Levanta os olhos com
aquele ar de quem pode jogar e conversar ao mesmo tempo. A mãe lhe
pede que interrompa o jogo e ele pede à mãe “só um instante para
salvar”.
Curiosa, ela olha para a tela e se espanta com o jogo em japonês.
Pergunta-lhe como consegue entender o texto para jogar. Ele lhe fala
de alguma coisa parecida com uma “lógica de jogo” e sobre algumas
tentativas com os ícones. Diz ainda que conhece a base da história e
que, assim, mesmo em japonês, tudo faz sentido.
Aquela conversa acabou sendo adiada. A mãe-professora não se sentia
pronta naquele momento.
Raquel Barreto (2002, p.75) 8
9. • Um novo paradigma está surgindo na educação
e o papel do professor, frente às novas tecnologias,
será diferente!
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15. COMUNICAÇÃO
• Se entende a comunicação como o intercâmbio de
informação entre sujeitos ou objetos. A comunicação
inclui temas técnicos (por exemplo, a telecomunicação),
biológicos (por exemplo, fisiologia, função e evolução) e
sociais (por exemplo, jornalismo, relações públicas,
publicidade, audiovisual e meios de comunicação de
massa).
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16. COMUNICAÇÃO
• A comunicação humana é um processo que envolve a troca de
informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte
para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade
de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma
conversa face-a-face, ou através de gestos com as mãos,
mensagens enviadas utilizando a rede global de
telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com
as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.
• No processo de comunicação em que está envolvido algum
tipo de aparato técnico que intermedia os locutores, diz-se que
há uma comunicação mediada.
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17. COMUNICAÇÃO
• O estudo da Comunicação é amplo e sua aplicação é
ainda maior. Para a Semiótica, o ato de comunicar é a
materialização do pensamento/sentimento em signos
conhecidos pelas partes envolvidas. Estes símbolos são
então transmitidos e reinterpretadas pelo receptor. Hoje, é
interessante pensar também em novos processos de
comunicação, que englobam as redes colaborativas e os
sistemas híbridos, que combinam comunicação de massa
e comunicação pessoal e comunicação horizontal.
• O termo comunicação também é usado no sentido de
transportes
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20. • As tecnologias de informação e/ou comunicação
possibilitam ao indivíduo ter acesso a uma ampla gama
de informações e complexidades de um contexto
(próximo ou distante) que, num processo educativo, pode
servir como elemento de aprendizagem, como espaço de
socialização, gerando saberes e conhecimentos
científicos.
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21. NOVAS FORMAS DE APRENDER
Com as novas tecnologias, novas formas de aprender, novas
competências são exigidas, novas formas de se realizar o
trabalho pedagógico são necessárias e fundamentalmente, é
necessário formar continuamente o novo professor para
atuar neste ambiente telemático, em que a tecnologia serve
como mediador do processo ensino-aprendizagem
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22. • O professor precisa saber orientar os educandos sobre
onde colher informação, como tratá-la e como utilizá-la.
• Esse educador será o encaminhador da autopromoção e o
conselheiro da aprendizagem dos alunos, ora estimulando
o trabalho individual, ora apoiando o trabalho de grupos
reunidos por área de interesses.
22PAPEL DO EDUCADOR
23. DESAFIO
• Incorporar as novas tecnologias como conteúdos do ensino;
• Reconhecer e partir das concepções que as crianças têm sobre
estas tecnologias para:
• Elaborar,
• Desenvolver
• Avaliar práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento
de uma disposição reflexiva sobre os conhecimentos e os usos
tecnológicos.
• É função da escola, hoje, preparar os alunos para pensar,
resolver problemas e responder rapidamente às mudanças
contínuas.
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24. TECNOLOGIAS NA ESCOLA
• O objetivo de introduzir novas tecnologias na escola é
para fazer coisas novas e pedagogicamente importantes
que não se podem realizar de outras maneiras. O
aprendiz, utilizando metodologias adequadas, poderá
utilizar estas tecnologias na integração de matérias
estanques. A escola passa a ser um lugar mais interessante
que prepararia o aluno para o seu futuro. A aprendizagem
centra-se nas diferenças individuais e na capacitação do
aluno para torná-lo um usuário independente da
informação, capaz de usar vários tipos de fontes de
informação e meios de comunicação eletrônica.
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25. ESTIMULAR A PESQUISA
• É preciso estimular a pesquisa e colocar-se a caminho
com o aluno e estar aberto à riqueza da exploração, da
descoberta de que o professor, também pode aprender
com o aluno.
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26. • o potencial educativo de alguns elementos que pertencem
a essas novas tecnologias: rapidez, recepção
individualizada, interatividade e participação,
hipertextualidade, realidade virtual e digitalização/
ideologia.
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27. POTENCIAIS
ELEMENTOS PRESENTES
NAS NOVAS TECNOLOGIAS
• Rapidez
• Recepção individualizada
• Interatividade e participação
• Hipertextualidade
• Realidade virtual
• Digitalização/ideologia
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