Gêneros textuais no enem 2013

Gêneros textuais no ENEM-2013
Manoel Neves

TEXTO 01
primeira aplicação do ENEM-2013
É
evidente
que
a
vitamina
D
é
importante
-‐
mas
como
obtê-‐la?
Realmente,
a
vitamina
D
pode

ser
produzida
naturalmente
pela
exposição
à
luz
do
sol,
mas
ela
também
existe
em
alguns

alimentos
comuns.
Entretanto,
como
fonte
dessa
vitamina,
certos
alimentos
são
melhores
do

que
outros.
Alguns
possuem
uma
quanFdade
signiﬁcaFva
de
vitamina
D,
naturalmente,
e
são

alimentos
que
talvez
você
não
queira
exagerar:
manteiga,
nata,
gema
de
ovo
e
Igado.

Disponível
em:
hKp://saude.hsw.com.br.
Acesso
em:
31
jul.
2012.

TEXTO 02
Todos
nós
sabemos
que
a
vitamina
D
(colecalciferol)
é
crucial
para
sua
saúde.
Mas
a
vitamina
D

é
realmente
uma
vitamina?
Está
presente
nas
comidas
que
os
humanos
normalmente
comem?

Embora
exista
em
algum
percentual
na
gordura
do
peixe,
a
vitamina
D
não
está
em
nossas

dietas,
a
não
ser
que
os
humanos
arFﬁcialmente
incrementem
um
produto
alimentar,
como
o

leite
enriquecido
com
vitamina
D.
A
natureza
planejou
que
você
a
produzisse
em
sua
pele,
e
não

a
colocasse
direto
em
sua
boca.
Então
seria
a
vitamina
D
realmente
uma
vitamina?

Disponível
em:
hKp://umaoutravisao.com.br.
Acesso
em:
31
jul.
2012.

QUESTÃO 01
Frequentemente
circulam
na
mídia
textos
de
divulgação
cien[fica
que
apresentam
informações

divergentes
sobre
um
mesmo
tema.
Comparando
os
dois
textos,
constata-‐se
que
o
Texto
02

contrapõe-‐se
ao
texto
01
quando

a)
comprova
cienFficamente
que
a
vitamina
D
não
é
uma
vitamina.

b)
demonstra
a
verdadeira
importância
da
vitamina
D
para
a
saúde.

c)
enfaFza
que
a
vitamina
D
é
mais
comumente
produzida
pelo
corpo
que
absorvida
por
meio

dos
alimentos.

d)
afirma
que
a
vitamina
D
existe
na
gordura
dos
peixes
e
no
leite,
não
em
seus
derivados.

e)
levanta
a
possibilidade
de
o
corpo
humano
produzir
arFficialmente
a
vitamina
D.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
fragmento
“A
natureza
planejou
que
você
a
produzisse
em
sua
pele”
permite
ao
leitor
inferir

que
a
absorção
da
vitamina
D
pelo
ser
humano
não
está
relacionada
à
alimentação.
Tal

raciocínio
permite
que
se
assinale
a
alternaFva
“c”.

O ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
gêneros textuais no ENEM
definição
texto
jornalísFco-‐cien[ﬁco
curto
e
de
fácil
compreensão

intencionalidade
apresentar
em
linguagem
acessível
complexos
relatórios
de
especialistas
em
certa
área

estrutura
estrutura
variada;
pode
apresentar
elementos
não
verbais
[ilustrações];

tipos textuais
predominantemente
exposiFvo;

contexto de circulação
revistas
de
divulgação
cien[ﬁca,
internet,
entre
outros

Disponível
em:
hKp://orion-‐oblog.com.br.
Acesso
em:
6
jun.
2012.
Adaptado.

QUESTÃO 02
O
cartaz
aborda
a
questão
do
aquecimento
global.
A
relação
entre
os
recursos
verbais
e
não

verbais
nessa
propaganda
revela
que

a)
o
discurso
ambientalista
propõe
formas
radicais
de
resolver
os
problemas
climáFcos.

b)
a
preservação
da
vida
na
terra
depende
de
ações
de
dessalinização
da
água
marinha.

c)
a
acomodação
da
topograﬁa
terrestre
desencadeia
o
natural
degelo
das
calotas
polares.

d)
o
descongelamento
das
calotas
polares
diminui
a
quanFdade
de
água
doce
potável
no

mundo.

e)
a
agressão
ao
planeta
é
dependente
da
posição
assumida
pelo
homem
frente
aos
problemas

ambientais.

SOLUÇÃO COMENTADA
Da
leitura
da
propaganda,
depreende-‐se
que
a
intenção
do
locutor
é
a
de
envolver
o
leitor
e

torná-‐lo
responsável
pela
preservação
do
planeta.
Para
conseguir
tal
intento,
ele
se
vale
do

contato
direto
com
o
alocutário.
Sendo
assim,
deve-‐se
assinalar
a
alternaFva
“e”.

O CARTAZ
definição
anúncio
ou
aviso
com
dimensões
variadas

[é
feito
para
ser
aﬁxado
em
lugares
públicos]

intencionalidade
em
geral,
visa
a
informar
ou
a
sugerir
alguma
conduta

estrutura
variada:
verbal
e
não
verbal
[desenhos,
fotograﬁas]

tipos textuais
predominantemente
exposiFvo/injunFvo;
pode
ter
intencionalidade
argumentaFva

muito
variado;
apesar
de
ser
tratado
como
um
gênero
independente,
assemelha-‐se
ao
outdoor

Disponível
em:
hKp://ﬁlosoﬁa.com.br.
Acesso
em:
30
abr.
2010.

QUESTÃO 03
Pelas
caracterísFcas
da
linguagem
visual
e
pelas
escolhas
vocabulares,
pode-‐se
entender
que
o

texto
possibilita
a
reflexão
sobre
uma
problemáFca
contemporânea
ao

a)
criFcar
o
transporte
rodoviário
brasileiro,
em
razão
da
grande
quanFdade
de
caminhões
nas

estradas.

b)
ironizar
a
dificuldade
de
locomoção
no
trânsito
urbano,
devido
ao
grande
fluxo
de
veículos.

c)
expor
a
questão
do
movimento
como
um
problema
existente
desde
tempos
anFgos,

conforme
frase
citada.

d)
restringir
os
problemas
de
tráfego
a
veículos
parFculares,
defendendo,
como
solução
o

transporte
público.

e)
propor
a
ampliação
de
vias
nas
estradas,
detalhando
o
espaço
exíguo
ocupado
pelos
veículos

nas
ruas.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
cartum
em
análise
discute
o
problema
do
grande
volume
da
frota
de
veículos
em
circulação.

Para
tanto,
vale-‐se
de
uma
frase
de
um
filósofo
grego
anFgo
e
de
imagens
de
uma
pista
lotada

de
caminhões
e
de
automóveis.
É
possível
afirmar,
portanto,
que
o
que
está
em
debate
é
a

dificuldade
de
locomoção,
tal
qual
exposto
na
alternaFva
“b”.

O CARTUM
definição
anedota
gráﬁca
que
apresenta
situações
universais
que
têm
por
tema
o
comportamento
humano

intencionalidade
em
geral,
visa
a
reﬂeFr
acerca
de
determinada
situação

estrutura
em
geral
é
composto
apenas
de
um
desenho;
pode,
entretanto,
apresentar
linguagem
verbal

tipos textuais
exposiFvo,
narraFvo,
argumentaFvo

variado,
posto
que
geralmente
trata
de
temas
sociais,
políFcos
ou
existenciais

TEXTO
Autor
de
“A
geração
superficial”
analisa
a
influência
da
tecnologia
na
mente

PARA
CARR,
INTERNET
ATUA
NO
COMÉRCIO
DA
DISTRAÇÃO

O
jornalista
americano
Nicholas
Carr
acredita
que
a
internet
não
esFmula
a
inteligência
de

ninguém.
O
autor
explica
descobertas
cien[ficas
sobre
o
funcionamento
do
cérebro
humano
e

teoriza
sobre
a
influência
da
internet
em
nossa
forma
de
pensar.

Mais:
Carr
afirma
que
há
empresas
obtendo
lucro
com
a
recente
fragilidade
de
nossa
atenção.

“Quanto
mais
tempo
passamos
on-‐line
e
quanto
mais
rápido
passamos
de
uma
informação
para

a
outra,
mais
dinheiro
as
empresas
de
internet
fazem”,
avalia.

“Essas
empresas
estão
no
comércio
da
distração
e
são
experts
em
nos
manter
cada
vez
mais

famintos
por
informação
fragmentada
em
partes
pequenas.
É
claro
que
elas
têm
interesse
em

nos
esFmular
e
Frar
vantagem
da
nossa
compulsão
por
tecnologia.”

ROXO,
E.
Folha
de
S.
Paulo.
18
fev.
2012.
Adaptado

QUESTÃO 04
A
críFca
do
jornalista
norte-‐americano
que
jusFfica
o
[tulo
do
texto
é
a
de
que
a
internet

a)
mantém
os
usuários
cada
vez
menos
preocupados
com
a
qualidade
da
informação.

b)
torna
o
raciocínio
de
quem
navega
mais
raso,
além
de
fragmentar
a
atenção
de
seus
usuários.

c)
desesFmula
a
inteligência,
de
acordo
com
descobertas
cien[ficas
sobre
o
cérebro.

d)
influencia
nossa
forma
de
pensar
com
a
superficialidade
dos
meios
eletrônicos.

e)
garante
a
empresas
a
obtenção
de
mais
lucro
com
a
recente
fragilidade
de
nossa
atenção.

SOLUÇÃO COMENTADA
A
questão
requer
do
leitor
a
conexão
entre
o
[tulo
e
o
texto.
Nos
distratares
foram
fornecidos

fragmentos
do
texto.
Dentre
eles,
o
que
consegue
resumir
a
tese
defendida
no
[tulo
é
o
da

alternaFva
“e”:
“comércio”
retoma
“lucro”
e
“distração”,
“fragilidade
de
nossa
atenção”.

A RESENHA JORNALÍSTICA
definição
resumo
de
texto
de
extensão
maior
que
a
sinopse

intencionalidade
fazer
análise
críFca
de
uma
obra
ou
ainda
uma
sinopse
geral
do
que
ocorreu
num
período/texto

estrutura
variada

tipos textuais
sequências
exposiFvas,
narraFvas
e
argumentaFvas;
intencionalidade
argumentaFva
e
injunFva

jornal,
revista,
internet,
entre
outros

CURY,
C.
Disponível
em:
hKp://Frasnacionais.blogspot.com.
Acesso
em:
13
nov.
2011.

QUESTÃO 05
A
Frinha
denota
a
postura
assumida
por
seu
produtor
frente
ao
uso
social
da
tecnologia
para

ﬁns
de
interação
e
informação.
Tal
posicionamento
é
expresso,
de
forma
argumentaFva,
por

meio
de
uma
aFtude

a)
críFca,
expressa
pelas
ironias.

b)
resignada,
expressa
pelas
enumerações.

c)
indignada,
expressa
pelos
discursos
diretos.

d)
agressiva,
expressa
pela
contra-‐argumentação.

e)
alienada,
expressa
pela
negação
da
realidade.

SOLUÇÃO COMENTADA
Na
Frinha
em
análise,
o
locutor
se
vale
da
ironia
para
criFcar
alguns
comportamentos
relaFvos

ao
mundo
virtual.
Tal
recurso
se
faz
presente
por
intermédio
dos
enunciados
que
aparecem
no

alto
de
cada
um
dos
três
boxes.
Nos
referidos
enunciados,
há
comentários
que
trazem
uma

perspecFva
totalmente
oposta
à
adotada
pelas
personagens,
na
medida
em
que
elas
agem
de

forma
preconceituosa,
ignorante
e
covarde.

Dado
que
a
ironia
consiste
em
aﬁrmar
o
oposto
daquilo
que
se
pensa,
deve-‐se
assinalar
a

alternaFva
“a”.

A TIRA OU TIRINHA
definição
gênero
derivado
da
HQ;
extremamente
curto,
pode
apresentar
de
1
a
4
quadrinhos

intencionalidade
função
estéFca,
em
geral;
pode
promover
reflexões
filosóficas,
sociais,
metalinguísFcas...

estrutura
apresenta
os
mesmos
componentes
da
história
em
quadrinhos

tipos textuais
predominantemente
narraFvo

suporte
o
suporte
deve
ser
manuseável
e
portáFl,
sendo
o
papel
o
mais
comum

A TIRA OU TIRINHA
estrutura ou componentes
balão

vinheta

ﬁgura

onomatopeia

elipse

página
ou
prancha

lugar
onde
geralmente
aparece
a
fala
da
personagem

traço
que
serve
para
emoldurar/separar
os
quadrinhos

representação
[imóvel]
da
personagem

composição
verbal
expressiva
na
interação
entre
as
personagens

vazio
[entre
as
imagens
separadas]
a
ser
preenchido
pelo
leitor

conjunto
de
duas
a
quatro
Fras

letra
para
atender
às
suas
intenções,
o
autor
explora
Fpos
de
fonte:
negrito...

outros
níveis
de
fala,
caracteres
desconhecidos,
repeFções,
elementos
paralinguísFcos

TEXTO
DÚVIDA

Dois
compadres
viajavam
de
carro
por
uma
estrada
de
fazenda
quando
um
bicho
cruzou
a

frente
do
carro.
Um
dos
compadres
falou:

–
Passou
um
largato
ali!

O
outro
perguntou:

–
Lagarto
ou
largato?

O
primeiro
respondeu:

–
Num
sei
não,
o
bicho
passou
muito
rápido.

Piadas
coloridas.
Rio
de
Janeiro:
Gênero,
2006.

QUESTÃO 06
Na
piada,
a
quebra
de
expectaFva
contribui
para
produzir
o
efeito
de
humor.
Esse
efeito
ocorre

porque
um
dos
personagens

a)
reconhece
a
espécie
do
animal
avistado.

b)
tem
dúvida
sobre
a
pronúncia
do
nome
do
répFl.

c)
desconsidera
o
conteúdo
linguísFco
da
piada.

d)
constata
o
fato
de
um
bicho
cruzar
a
frente
do
carro.

e)
apresenta
duas
possibilidades
de
senFdo
para
a
mesma
palavra.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
humor
do
texto
em
análise
vem
do
fato
de
uma
das
personagens
não
entender
a
ironia
na
fala

do
locutor
acerca
da
pronúncia
correta
da
palavra
“lagarto”.
Marque-‐se,
pois,
a
letra
“c”.

A ANEDOTA OU PIADA
definição
narraFva
curta
de
caráter
curioso
ou
jocoso
de
ﬁnal
surpreendente,
picante
ou
obsceno

intencionalidade
lúdica,
críFca,
sa[rica

estrutura
apresentação,
complicador,
clímax,
desfecho;
preconceito;
ambiguidade;
deslocamento

tipos textuais
exposição,
narração
e
argumentação

oral,
livros
especíﬁcos,
jornais,
revistas,
internet,
entre
outros

Veja.
São
Paulo,
21
abr.
2010.
Adaptado.

QUESTÃO 07
Os
gráficos
expõem
dados
esta[sFcos
por
meio
de
linguagem
verbal
e
não
verbal.
No
texto,
o

uso
desse
recurso

a)
exemplifica
o
aumento
da
expectaFva
de
vida
da
população.

b)
explica
o
crescimento
da
confiança
na
insFtuição
do
casamento.

c)
mostra
que
a
população
brasileira
aumentou
nos
úlFmos
cinco
anos.

d)
indica
que
as
taxas
de
casamento
e
emprego
cresceram
na
mesma
proporção.

e)
sinteFza
o
crescente
número
de
casamentos
e
de
ocupação
no
mercado
de
trabalho.

SOLUÇÃO COMENTADA
Uma
leitura
perFnente
dos
textos
verbais
e
não
verbais
permite
aﬁrmar
que
houve
aumento

tanto
do
número
de
postos
de
trabalho
preenchidos
por
pessoas
da
terceira
idade
quanto
do

número
de
casamentos
de
pessoas
nessa
faixa
etária.
Marque-‐se,
portanto,
a
alternaFva
“e”.

O GRÁFICO
definição
composto
de
linguagem
verbal
e
não
verbal,
é
usado
em
exempliﬁcações
e
demonstrações

intencionalidade
apresentar
dado
que
corrobore
tese
desenvolvida
em
certo
momento
do
texto

estrutura
linguagem
verbal
e/ou
não
verbal;
diagrama;
barras;
de
pizza;
legenda

tipos textuais
exposição

jornal,
revista,
texto
cien[ﬁco,
internet,
entre
outros

TEXTO
Art.
2º.
Considera-‐se
criança,
para
os
efeitos
desta
Lei,
a
pessoa
até
doze
anos
de
idade

incompletos,
e
adolescente
aquela
entre
doze
e
dezoito
anos
de
idade.
[…]

Art.
3º.
A
criança
e
o
adolescente
gozam
de
todos
os
direitos
fundamentais
inerentes
à
pessoa

humana,
sem
prejuízo
da
proteção
integral
de
que
trata
esta
Lei,
assegurando-‐se-‐lhes,
por
lei
ou

por
outros
meios,
todas
as
oportunidades
e
facilidades,
a
ﬁm
de
lhes
facultar
o
desenvolvimento

Isico,
mental,
moral,
espiritual
e
social,
em
condições
de
liberdade
e
de
dignidade.

Art.
4º.
É
dever
da
família,
da
comunidade,
da
sociedade
em
geral
e
do
poder
público
assegurar,

com
absoluta
prioridade,
a
efeFvação
dos
direitos
referentes
à
vida,
à
saúde,
à
alimentação,
à

educação,
ao
esporte,
ao
lazer,
à
proﬁssionalização,
à
cultura,
à
dignidade,
ao
respeito,
à

liberdade
e
à
convivência
familiar
e
comunitária.
[…]

BRASIL.
Lei
n.8.069,
de
13
de
julho
de
1990.
Estatuto
da
criança
e
do
adolescente.
Disponível
em:
hKp://
www.planalto.gov.br.
Fragmento.

QUESTÃO 08
Para
cumprir
sua
função
social,
o
Estatuto
da
criança
e
do
adolescente
apresenta
caracterísFcas

próprias
desse
gênero
textual.
Entre
essas
caracterísFcas,
destaca-‐se
o
emprego
de

a)
repeFção
vocabular
para
facilitar
o
entendimento.

b)
palavras
e
construções
que
evitem
ambiguidade.

c)
expressões
informais
para
apresentar
os
direitos.

d)
frases
na
ordem
direta
para
apresentar
as
informações
mais
relevantes.

e)
exempliﬁcações
que
auxiliem
a
compreensão
dos
conceitos
formulados.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
padrão
linguísFco
do
texto
pertencente
ao
domínio
discursivo
jurídico
é
formal,
padrão.

Dentre
os
distratores
fornecidos
o
que
mais
se
adapta
à
modalidade
linguísFca
usada
no

Estatuto
é
a
letra
“b”.

O ESTATUTO
definição
regulamento
ou
conjunto
de
regras
ou
leis
de
organização
e
funcionamento

intencionalidade
regulamentar
funcionamento
de
grupo,
sociedade,
insFtuição,
órgão,
estabelecimento,
empresa.

estrutura
organiza-‐se
em
capítulos,
[tulos,
sub[tulos,
parágrafos
e
incisos

tipos textuais
exposiFvo
e
injunFvo;

domínio
discursivo
jurídico

CABRAL,
I.
Disponível
em:
hKp://ivancabral.blogspot.com.
Acesso
em:
26
jul.
2010.

QUESTÃO 09
segunda aplicação do ENEM-2013
A
cada
verão,
o
Aedes
aegyp:,
mosquito
transmissor
da
dengue,
traz
preocupação

para
os
brasileiros.
A
charge
retrata
essa
situação
a
que
o
país
está
submeFdo.

Considerando
os
objeFvos
da
charge,
sua
posição
críFca
se
dá
na
medida
em
que

a)
compara
o
mosquito
a
um
esporFsta.

b)
enfaFza
o
poder
de
resistência
do
inseto.

c)
elege
o
mosquito
como
o
vilão
da
saúde.

d)
atribui
caracterísFcas
humanas
ao
mosquito.

e)
ignora
a
gravidade
da
questão
por
meio
do
humor.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
recurso
visual
empregado
na
charge
para
sugerir
o
posicionamento
do
enunciador

acerca
da
dengue
é
o
destaque
para
a
força
[Isica]
do
mosquito,
que
é
capaz
de

resisFr
a
um
peso
bastante
superior
ao
seu.
Entrevê-‐se
que
a
dengue
está
forte.

Marque-‐se,
pois,
a
letra
“b”.

A CHARGE
definição
ilustração
com
traços
carregados
[caricaturais]
que
pode
ser
acompanhada
de
texto
verbal

intencionalidade
criFcar,
por
intermédio
da
caricatura,
evento
próximo
ao
momento
de
sua
produção

estrutura
um
só
quadrinho;
caricatura;
linguagem
verbal
[nem
sempre
aparece];
intertextualidade;

tipos textuais
intencionalidade
argumentaFva
[com
traços
injunFvos]

jornal,
revista,
internet,
entre
outros

Disponível
em:
hKp://euvoudebike.com.br.
Acesso
em:
23
ago.
2011.

QUESTÃO 10
Dois
ciclistas
profissionais
chocaram-‐se
em
um
parque
público
e
culparam
a

ineficiência
da
sinalização
local,
uma
vez
que
ambos
leram
e
respeitaram
a
placa

dirigida
a
esse
Fpo
de
esporFsta.
Os
fatos
relatados
e
a
leitura
da
referida
placa

revelam
que

a)
a
obediência
às
regras
de
segurança
é
fundamental
na
práFca
de
esportes.

b)
a
práFca
de
esporte
dificulta
a
concentração
do
ciclista
em
outras
informações.

c)
a
interpretação
dos
textos
pode
ser
prejudicada
por
equívocos
em
sua
elaboração.

d)
a
capacidade
de
leitura
do
ciclista
é
fundamental
para
o
alcance
de
um
bom

rendimento
Isico.

e)
a
responsabilidade
pelas
informações
produzidas
pelas
placas
de
trânsito
é
de
quem

vai
usar
a
via
pública.

SOLUÇÃO COMENTADA
Existe
um
erro
lógico
na
disposição
das
imagens
na
placa:
ela
parece
sugerir
que
se

pode
trafegar
nas
duas
direções,
indisFnta
e
desordenamente.
Apesar
de
placas
de

sinalização
normalmente
visarem
a
ordenar
o
trânsito,
a
que
está
em
análise
não

indica
quem
deve
seguir
por
onde.
Posto
isso,
deve-‐se
assinalar
a
alternaFva
“c”.

A PLACA [DE TRÂNSITO]
definição
[a
placa
é
um
suporte
que
traz
uma
inscrição]
a
placa
de
trânsito
é
um
gênero
[em
geral,
não
verbal]

intencionalidade
instruir,
ensinar
a
fazer
algo;
regulamentar
o
trânsito,
a
ﬁm
de
garanFr
maior
segurança

estrutura
normalmente
trata-‐se
de
um
texto
não
verbal

tipos textuais
exposiFvo/instrucional

trânsito

Disponível
em:
www.quiosqueazul.blogspot.com.
Acesso
em:
25
out.
2011.

QUESTÃO 11
O
cartão-‐postal
é
um
gênero
textual
geralmente
usado
por
turistas
quando
estão

viajando,
para
enviar,
aos
que
ficaram,
imagens
dos
lugares
visitados.
Entretanto,
o

cartão-‐postal
apresentado
é
uma
peça
publicitária,
e
reconhece-‐se
nela
a
intenção
de

a)
apresentar
uma
paisagem
de
um
local
específico,
conteúdo
recorrente
em
um

cartão-‐postal.

b)
incenFvar
as
pessoas
de
uma
cidade
a
enviar
cartões-‐
postais
umas
para
as
outras.

c)
insFtuir
um
novo
Fpo
de
cartão-‐postal,
o
virtual,
a
ser
comercializado
em
um
site
da

internet.

d)
fazer
propaganda
de
um
ponto
turísFco
românFco
específico,
atraindo
a
visitação

por
casais.

e)
comemorar
a
data
da
insFtuição
do
cartão-‐postal
no
Brasil,
ainda
na
época
do

Império.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
texto
em
análise
visa
a
comemorar
a
data
dedicada
ao
“cartão-‐postal”.
Isso
pode
ser

claramente
depreendido
pelo
tamanho
da
fonte
que
se
usou
para
escrever
“dia
do

cartão-‐postal”.
Marque-‐se,
pois,
a
alternaFva
“e”.

O CARTÃO POSTAL
definição
mensagem
curta
dirigida
a
um
interlocutor
especíﬁco
que
se
encontra
a
distância

intencionalidade
contatar,
cumprimentar,
felicitar...

estrutura
vocaFvo,
mensagem,
despedida,
assinatura

tipos textuais
narraFvo,
exposição,
argumentação

limitado/pessoal,
na
medida
em
que
tem
emissor
e
desFnatário
deﬁnidos

INFORMAÇÕES
AO
PACIENTE
–
NIMESULIDA

Ação
esperada
do
medicamento:
Nimesulida
possui
propriedades
anF-‐inﬂamatórias,

analgésicas
e
anFpiréFcas.

Cuidados
de
armazenamento:
Nimesulida
gotas
deve
ser
conservado
em
temperatura

ambiente
(entre
15
e
30o
C),
protegido
da
luz.

Gravidez
e
lactação:
Informe
a
seu
médico
a
ocorrência
de
gravidez
durante
o

tratamento
ou
após
o
seu
término.
Informe
ao
médico
se
está
amamentando.
O
uso

de
Nimesulida
não
é
recomendado
para
gestantes
e
mulheres
em
fase
de

amamentação.

Cuidados
de
administração:
Siga
a
orientação
do
seu
médico,
respeitando
sempre
os

horários,
as
doses
e
a
duração
do
tratamento.
Caso
os
sintomas
não
melhorem
em
5

dias,
entre
em
contato
com
o
seu
médico.

Recomenda-‐se
uFlizar
Nimesulida
depois
das
refeições.
Agite
antes
de
usar.

TODO
MEDICAMENTO
DEVE
SER
MANTIDO
FORA
DO
ALCANCE
DAS
CRIANÇAS.

Disponível
em:
www.bulas.med.br.
Acesso
em:
3
ago.
2012
(fragmento).

QUESTÃO 12
O
fragmento
de
bula
apresenta
informações
ao
paciente
sobre
as
propriedades
do

medicamento
e
sobre
o
modo
adequado
de
administrá-‐lo.
Pela
leitura
desse
texto,
o

paciente
obtém
a
informação
de
que
o
medicamento
deve
ser

a)
manFdo
dentro
da
geladeira,
preferencialmente.

b)
ingerido
num
intervalo
de
seis
em
seis
horas.

c)
administrado
em
horários
especíﬁcos.

d)
tomado
por
pelo
menos
uma
semana.

e)
uFlizado
somente
por
adultos.

SOLUÇÃO COMENTADA
A
questão
em
análise
exige
do
candidato
a
habilidade
de
fazer
inferências

[acarretamentos]
a
parFr
algumas
informações
fornecidas
[pressupostos].

Das
alternaFvas
fornecidas,
a
única
que
apresenta
acarretamento
válido
é
a
transcrita

na
letra
“c”,
pois
se
o
enunciado
aﬁrma
que
é
para
se
tomar
o
remédio
depois
das

refeições,
é
possível
inferir
que
existem
horários
especíﬁcos
para
a
ingestão
do

medicamento.
Assinale-‐se,
portanto,
a
letra
“c”.

A BULA [DE REMÉDIO]
definição
impresso
que
acompanha
medicamento
e
contém
informações

sobre
composição,
entre
outros

intencionalidade
em
geral,
visa
a
informar
e
instruir

estrutura
idenFﬁcação,
inf.
ao
paciente,
inf.
aos
proﬁssionais
de
saúde,
créditos,
inf.
acerca
do
atendimento
ao
consumidor

tipos textuais
exposiFvo
e
injunFvo

domínio
discursivo
da
saúde

Disponível
em:
hKp://portal.saude.gov.br.
Acesso
em:
29
fev.
2012.

QUESTÃO 13
As
propagandas
fazem
uso
de
diferentes
recursos
para
garanFr
o
efeito
apelaFvo,
isto

é,
o
convencimento
do
público
em
relação
ao
que
apresentam.
O
cartaz
da
campanha

promovida
pelo
Ministério
da
Saúde
uFliza
vários
recursos,
verbais
e
não
verbais,

como
estratégia
persuasiva,
dentre
os
quais
se
destaca

a)
a
ligação
estabelecida
entre
as
palavras
“hábito”
e
“hemocentro”,
explorando
a

ideia
de
frequência.

b)
a
relação
entre
a
palavra
“corrente”,
a
imagem
das
pessoas
de
mãos
dadas
e
a
mão

estendida
ao
leitor.

c)
o
emprego
da
expressão
“Um
grande
ato”,
despertando
a
consciência
das
pessoas

para
o
senFmento
de
solidariedade.

d)
a
apresentação
da
imagem
de
pessoas
saudáveis,
estratégia
adequada
ao
público-‐
alvo
da
campanha.

e)
a
associação
entre
o
grande
número
de
pessoas
no
cartaz
e
o
número
de
pessoas

que
precisam
receber
sangue
em
nosso
país.

SOLUÇÃO COMENTADA
A
melhor
análise
dos
recursos
verbais
e
não
verbais
que
visam
a
convencer
o
leitor
a

doar
sangue
está
na
formulação
presente
na
letra
“b”.

A PROPAGANDA
definição
texto
argumentaFvo
que
visa
a
vender
um
produto/ideia
por
intermédio
de
mensagens

intencionalidade
levar
o
leitor
a
fazer
algo

estrutura
curto
com
mensagem
direta
[uso
da
segunda
pessoa,
vocaFvos,
etc];
slogan;
verbal
e
não
verbal

tipos textuais
exposiFvo
e
injunFvo

outdoors,
televisão,
rádio,
jornal,
revista
e
internet

Como
os
gêneros
são
históricos
e
muitas
vezes
estão
ligados
às
tecnologias,
eles

permitem
que
surjam
novidades
nesse
campo,
mas
são
novidades
com
algum
gosto

do
conhecido.
Observem-‐se
as
respecFvas
tecnologias
e
alguns
de
seus
gêneros:

telegrama;
telefonema;
entrevista
televisiva;
entrevista
radiofônica;
roteiro

cinematográﬁco
e
muitos
outros
que
foram
surgindo
com
tecnologias
especíﬁcas.

Neste
senFdo,
é
claro
que
a
tecnologia
da
computação,
por
oferecer
uma
nova

perspecFva
de
uso
da
escrita
num
meio
eletrônico
muito
maleável,
traz
mais

possibilidades
de
inovação.

MARCUSCHI,
L.
A.
Disponível
em:
www.progesp.u•a.br.
Acesso
em:
23
jul.
2012
(fragmento).

QUESTÃO 14
O
avanço
das
tecnologias
de
comunicação
e
informação
fez,
nas
úlFmas
décadas,
com

que
surgissem
novos
gêneros
textuais.
Esses
novos
gêneros,
contudo,
não
são

totalmente
originais,
pois
eles
inovam
em
alguns
pontos,
mas
remetem
a
outros

gêneros
textuais
preexistentes,
como
ocorre
no
seguinte
caso:

a)
O
gênero
e-‐mail
mantém
caracterísFcas
dos
gêneros
carta
e
bilhete.

b)
O
gênero
aula
virtual
mantém
caracterísFcas
do
gênero
reunião
de
grupo.

c)
O
gênero
bate-‐papo
virtual
mantém
caracterísFcas
do
gênero
conferência.

d)
O
gênero
videoconferência
mantém
caracterísFcas
do
gênero
aula
presencial.

e)
O
gênero
lista
de
discussão
mantém
caracterísFcas
do
gênero
palestra.

SOLUÇÃO COMENTADA
A
única
análise
perFnente
da
relação
dos
novos
gêneros
textuais
surgidos
com
o

avanço
das
tecnologidas
da
informação
e
da
comunicação
e
de
sua
relação
com

modalidades
já
existentes
na
língua
está
na
letra
“a”,
pois
o
e-‐mail
é
uma
modalidade

de
carta
eletrônica,
em
geral,
de
curta
extensão.

O E-MAIL
definição
comunicação
escrita
rápida
entre
duas
pessoas
conectadas
à
internet

intencionalidade
manter
uma
conversa
que
aborde
eventos
envolvendo
interlocutores
em
um
período
de
tempo

estrutura
assunto,
vocaFvo,
corpo
do
e-‐mail,
despedida,
assinatura

tipos textuais
narração,
exposição,
argumentação

virtual;
limitado
[pessoal],
na
medida
em
que
o
e-‐mail
tem
emissor
e
desFnatário
deﬁnidos

COMO
GANHAR
QUALQUER
DISCUSSÃO

A
verdade
nem
sempre
depende
de
fatos
—
nos
jornais,
no
Congresso
ou
no
boteco,

ela
é
frequentemente
empacotada
com
táFcas
perversas
e
milenares.
Conhecer
essas

técnicas
é
um
bom
jeito
de
se
defender
contra
elas
(e
fazer
a
sua
opinião
prevalecer).

1.
Capte
a
benevolência
—
Siga
a
dica
da
retórica
romana
(capta:o
benevolen:ae)
e

adule
o
interlocutor.

2.
Exagere
o
argumento
do
adversário
—
É
a
“técnica
do
espantalho”,
também

chamada
de
ampliação
indevida
pelo
filósofo
Arthur
Schopenhauer.

3.
Entre
na
onda
—
Concorde
com
parte
dos
argumentos
do
outro
para,
a
parFr
daí,

traçar
a
própria
conclusão.

Outras
dicas
do
mal:

•
Mantenha
a
calma
(o
tom
de
fala
vale
mais
que
bons
argumentos).

•
Invalide
as
opiniões
do
adversário,
desqualificando-‐o
sem
quesFoná-‐lo.

•
Repita
o
argumento
do
outro,
mas
agora
a
seu
favor.

•
Revele
que
está
usando
uma
táFca
para
ganhar
a
discussão
(aproveite
para
fingir

que
você
venceu).

NARLOCH,
L.
Disponível
em:
hKp://super.abril.com.br.
Acesso
em:
27
out.
2011
(fragmento).

QUESTÃO 15
O
fragmento,
reFrado
de
uma
revista
de
divulgação
cien[fica,
constrói-‐se
em
tom
de

humor,
a
parFr
de
uma
linguagem
lúdica
e
despojada.
O
apelo
a
esse
recurso

expressivo
é
adequado
para
essa
situação
comunicaFva,
porque

a)
converge
para
a
subjeFvidade,
caracterísFca
desse
Fpo
de
periódico.

b)
segue
parâmetros
textuais
semelhantes
aos
das
publicações
cien[ficas.

c)
confirma
o
próprio
periódico
como
meio
de
comunicação
de
massa.

d)
atende
a
um
leitor
interessado
em
expandir
conhecimento
teórico.

e)
contraria
o
uso
previsto
para
o
registro
formal
da
língua
portuguesa.

SOLUÇÃO COMENTADA
Posto
que
o
suporte
do
texto
em
análise
é
de
divulgação
cien[ﬁca,
aceita-‐se
o
uso
de

uma
linguagem
mais
espontânea
e
despojada.
Evidentemente,
ao
se
valer
de
tal

registro
linguísFco,
o
enunciador
visa
a
ganhar
a
conﬁança
[e
a
inFmidade]
do
leitor.

Marque-‐se,
portanto,
a
letra
“c”.

Pesquisa
da
Faculdade
de
Educação
da
USP
mostrou
que
quase
metade
dos
alunos

que
ingressam
nos
cursos
de
licenciatura
em
Física
e
MatemáFca
da
universidade
não

estão
dispostos
a
tornar-‐se
professores.
O
detalhe
inquietante
é
que
licenciaturas

foram
criadas
exatamente
para
formar
docentes.

A
dificuldade
é
que,
se
os
estudantes
não
querem
virar
professores,
fica
diIcil

conseguir
bons
profissionais.

Resolver
essa
encrenca
é
o
desafio.
Salários
são
por
certo
uma
parte
importante
do

problema,
mas
outros
elementos,
como
estabilidade
na
carreira
e
pres[gio
social,

também
influem.

SCHWARTSMAN,
H.
Folha
de
S.
Paulo,
13
out.
2012.

QUESTÃO 16
IdenFﬁcar
o
gênero
do
texto
é
um
passo
importante
na
caminhada
interpretaFva
do

leitor.
Para
isso,
é
preciso
observar
elementos
ligados
à
sua
produção
e
recepção.

Reconhece-‐se
que
esse
texto
pertence
ao
gênero
arFgo
de
opinião
devido
ao(à)

a)
suporte
do
texto:
um
jornal
de
grande
circulação.

b)
lugar
atribuído
ao
leitor:
interessados
no
magistério.

c)
tema
tratado:
o
problema
da
escassez
de
professores.

d)
função
do
gênero:
reﬂeFr
sobre
a
falta
de
professores.

e)
linguagem
empregada
pelo
autor:
formal
e
denotaFva.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
arFgo
de
opinião
é
um
gênero
de
natureza
exposiFvo-‐argumentaFvo
no
qual
uma

pessoa
de
renome
se
propõe
a
debater
um
assunto
relevante
para
a
sociedade.

Convém
destacar
que
a
linguagem
do
arFgo
de
opinião
suporta
coloqialismos
e

conotações.
Posto
isso,
marque-‐se
a
alternaFva
“d”.

O ARTIGO DE OPINIÃO
definição
texto
de
opinião
que
forma
um
corpo
disFnto
na
publicação
que
traz
a
interpretação
do
autor
sobre
fato
variado

intencionalidade
expressar
um
ponto
de
vista
especíﬁco
[idiossincráFco]
sobre
questão
relevante

estrutura
[tulo,
introdução,
desenvolvimento,
conclusão
[o
arFgo
de
opinião
é
assinado]

tipos textuais
exposição
e
argumentação

jornais
e
revistas
que
se
interessem
por
uma
análise
da
no[cia

BIBLIOGRAFIA
COSTA,
Sérgio
Roberto.
Dicionário
dos
gêneros
textuais.
Belo
Horizonte:
AutênFca,
2008.

Gêneros textuais no enem 2013

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