Fatores de textualidade no enem

tópicos de compreensão textual no enem
Fatores de textualidade
Manoel Neves

QUESTÃO 01
(ENEM-‐2009)
O
texto
tem
o
obje3vo
de
solucionar
um
problema
social,
a)
descrevendo
a
situação
do
país
em
relação
à
gripe
suína.
b)
alertando
a
população
para
o
risco
de
morte
pela
Influenza
A.
c)
informando
a
população
sobre
a
iminência
de
uma
pandemia
de
Influenza
A.
d)
orientando
a
população
sobre
os
sintomas
da
gripe
suína
e
procedimentos
para
evitar
a
contaminação.
e)
convocando
toda
a
população
para
se
submeter
a
exames
de
detecção
da
gripe
suína.

SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no ENEM
A
principal
intencionalidade
do
folheto
em
destaque
é
instruir
a
população
acerca
dos
procedimentos
a
serem
adotados
a
fim
de
se
evitar
a
propagação
da
gripe
suína.
Percebe-‐se,
ainda,
que
o
texto
informa
quais
são
os
sintomas
e
como
evitar
a
propagação
da
doença.
Assinale-‐se,
pois,
a
alterna3va
“d”.

QUESTÃO 02
(ENEM-‐2009)
Tendo
em
vista
a
segunda
fala
do
personagem
entrevistado,
constata-‐se
que
a)
o
entrevistado
deseja
convencer
o
jornalista
a
não
publicar
um
livro.
b)
o
principal
obje3vo
do
entrevistado
é
explicar
o
significado
da
palavra
mo3vação.
c)
são
u3lizados
diversos
recursos
da
linguagem
literária,
tais
como
a
metáfora
e
a
metonímia.
d)
o
entrevistado
deseja
informar
de
modo
obje3vo
o
jornalista
sobre
as
etapas
de
produção
de
um
livro.
e)
o
principal
obje3vo
do
entrevistado
é
evidenciar
seu
sen3mento
com
relação
ao
processo
de
produção
de
um
livro.

SOLUÇÃO COMENTADA
Os
verbos
repe3dos
ad
infinitum
reforçam
a
ideia
segundo
a
qual
publicar
um
livro
é
algo
trabalhoso
e
que,
se
o
livro
não
for
encerrado
com
a
publicação,
pode
estender-‐se
interminavelmente.
Tal
perspec3va
é
corroborada
pela
expressão
facial
de
sofrimento
da
personagem
entrevistada.
Assinale-‐se,
pois,
a
alterna3va
“e”.

É
pra3camente
impossível
imaginarmos
nossas
vidas
sem
o
plás3co.
Ele
está
presente
em
embalagens
de
alimentos,
bebidas
e
remédios,
além
de
eletrodomés3cos,
automóveis
etc.
Esse
uso
ocorre
devido
à
sua
atoxicidade
e
à
inércia,
isto
é:
quando
em
contato
com
outras
substâncias,
o
plás3co
não
as
contamina;
ao
contrário,
protege
o
produto
embalado.
Outras
duas
grandes
vantagens
garantem
o
uso
dos
plás3cos
em
larga
escala:
são
leves,
quase
não
alteram
o
peso
do
material
embalado,
e
são
100%
recicláveis,
fato
que,
infelizmente,
não
é
aproveitado,
visto
que,
em
todo
o
mundo,
a
percentagem
de
plás3co
reciclado,
quando
comparado
ao
total
produzido,
ainda
é
irrelevante.
Revista
mãe
terra.
Minuano,
ano
I,
n.
6
(adaptado).

Sacolas
plás3cas
são
leves
e
voam
ao
vento.
Por
isso,
elas
entopem
esgotos
e
bueiros,
causando
enchentes.
São
encontradas
até
no
estômago
de
tartarugas
marinhas,
baleias,
focas
e
golfinhos,
mortos
por
sufocamento.
Sacolas
plás3cas
descartáveis
são
gratuitas
para
os
consumidores,
mas
têm
um
custo
incalculável
para
o
meio
ambiente.
Veja,
8
jul.
2009.
Fragmentos
de
texto
publicitário
do
Ins3tuto
Akatu
pelo
Consumo
Consciente.

QUESTÃO 03
(ENEM-‐2009)
Na
comparação
dos
textos,
observa-‐se
que
a)
o
texto
I
apresenta
um
alerta
a
respeito
do
efeito
da
reciclagem
de
materiais
plás3cos;
o
texto
II
jus3fica
o
uso
desse
material
reciclado.
b)
o
texto
I
tem
como
obje3vo
precípuo
apresentar
a
versa3lidade
e
as
vantagens
do
uso
do
plás3co
na
contemporaneidade;
o
texto
II
obje3va
alertar
os
consumidores
sobre
os
problemas
ambientais
decorrentes
de
embalagens
plás3cas
não
recicladas.
c)
o
texto
I
expõe
vantagens,
sem
qualquer
ressalva,
do
uso
do
plás3co;
o
texto
II
busca
convencer
o
leitor
a
evitar
o
uso
de
embalagens
plás3cas.
d)
o
texto
I
ilustra
o
posicionamento
de
fabricantes
de
embalagens
plás3cas,
mostrando
por
que
elas
devem
ser
usadas;
o
texto
II
ilustra
o
posicionamento
de
consumidores
comuns,
que
buscam
pra3cidade
e
conforto.
e)
o
texto
I
apresenta
um
alerta
a
respeito
da
possibilidade
de
contaminação
de
produtos
orgânicos
e
industrializados
decorrente
do
uso
de
plás3co
em
suas
embalagens;
o
texto
II
apresenta
vantagens
do
consumo
de
sacolas
plás3cas:
leves,
descartáveis
e
gratuitas.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
locutor
do
texto
I
enfoca
principalmente
os
benedcios
que
o
uso
do
plás3co
traz
ao
homem
e
ainda
defende
a
ideia
segundo
a
qual
o
plás3co
é
reciclável.
O
texto
II,
por
sua
vez,
destaca
os
maledcios
causados
ao
meio
ambiente
do
uso
das
sacolas
de
plás3co.
Quem
elaborou
a
questão
defende
a
ideia
segundo
a
qual
a
sacola
de
plás3co
descartável
deve,
também,
ser
reciclada
[tal
qual
a
sacola
de
plás3co
comum].
Tal
raciocínio
permite
assinalar
a
alterna3va
“b”,
prevista
no
gabarito
oficial.

Veja,
8
jul.
2009.
Fragmentos
de
texto
publicitário
do
Ins3tuto
Akatu
pelo
Consumo
Consciente.

QUESTÃO 04
(ENEM-‐2009)
A
figura
é
uma
adaptação
da
bandeira
nacional.
O
uso
dessa
imagem
no
anúncio
tem
como
principal
obje3vo.
a)
mostrar
à
população
que
a
Mata
Atlân3ca
é
mais
importante
para
o
país
do
que
a
ordem
e
o
progresso.
b)
cri3car
a
esté3ca
da
bandeira
nacional,
que
não
reflete
com
exa3dão
a
essência
do
país
que
representa.
c)
informar
à
população
sobre
a
alteração
que
a
bandeira
oficial
do
país
sofrerá.
d)
alertar
a
população
para
o
desmatamento
da
Mata
Atlân3ca
e
fazer
um
apelo
para
que
as
derrubadas
acabem.
e)
incen3var
as
campanhas
ambientalistas
e
ecológicas
em
defesa
da
Amazônia.

SOLUÇÃO COMENTADA
Na
figura,
percebe-‐se
a
presença
de
um
locutor
que,
por
intermédio
de
um
discurso
de
intencionalidade
injun3va,
apela
para
que
se
defenda
a
Mata
Atlân3ca
a
fim
de
que
se
evite
que
ela
seja
derrubada.
Assinale-‐se,
pois,
a
alterna3va
“d”.

A
é3ca
nasceu
na
pólis
grega
com
a
pergunta
pelos
critérios
que
pudessem
tornar
possível
o
enfrentamento
da
vida
com
dignidade.
Isto
significa
dizer
que
o
ponto
de
par3da
da
é3ca
é
a
vida,
a
realidade
humana,
que,
em
nosso
caso,
é
uma
realidade
de
fome
e
miséria,
de
exploração
e
exclusão,
de
desespero
e
desencanto
frente
a
um
sen3do
da
vida.
É
neste
ponto
que
somos
reme3dos
diretamente
à
questão
da
democracia,
um
projeto
que
se
realiza
nas
relações
da
sociabilidade
humana.
Disponível
em:
hjp://www.jornaldeopiniao.com.br
Acesso
em:
03
maio
2009.

QUESTÃO 05
(ENEM-‐2009)
O
texto
pretende
que
o
leitor
se
convença
de
que
a
a)
é3ca
é
a
vivência
da
realidade
das
classes
pobres,
como
mostra
o
fragmento
é
uma
realidade
de
fome
e
miséria.
b)
é3ca
é
o
cul3vo
dos
valores
morais
para
encontrar
sen3do
na
vida,
como
mostra
o
fragmento
de
desespero
e
desencanto
frente
a
um
sen;do
da
vida.
c)
experiência
democrá3ca
deve
ser
um
projeto
vivido
na
cole3vidade,
como
mostra
o
fragmento
um
projeto
que
se
realiza
nas
relações
da
sociabilidade
humana.
d)
experiência
democrá3ca
precisa
ser
exercitada
em
benedcio
dos
mais
pobres,
com
base
no
fragmento
tornar
possível
o
enfrentamento
da
vida
com
dignidade.
e)
democracia
é
a
melhor
forma
de
governo
para
as
classes
menos
favorecidas,
como
mostra
o
fragmento
É
neste
ponto
que
somos
reme;dos
diretamente
à
questão
da
democracia.

SOLUÇÃO COMENTADA
De
acordo
com
o
texto,
uma
sociedade
é3ca
é
aquela
em
que
se
vive
dignamente.
Das
alterna3vas
fornecidas,
a
única
que
apresenta
um
comentário
per3nente
ao
afirmado
no
texto-‐
base
é
a
letra
“c”.

Esta
gramá3ca,
pois
que
gramá3ca
implica
no
seu
conceito
o
conjunto
de
normas
com
que
torna
consciente
a
organização
de
uma
ou
mais
falas,
esta
gramá3ca
parece
estar
em
contradição
com
o
meu
sen3mento.
É
certo
que
não
3ve
jamais
a
pretensão
de
criar
a
Fala
Brasileira.
Não
tem
contradição.
Só
quis
mostrar
que
o
meu
trabalho
não
foi
leviano,
foi
sério.
Se
cada
um
fizer
também
das
observações
e
estudos
pessoais
a
sua
grama3quinha
muito
que
isso
facilitará
pra
daqui
a
uns
cinquenta
anos
se
salientar
normas
gerais,
não
só
da
fala
oral
transitória
e
vaga,
porém
da
expressão
literária
impressa,
isto
é,
da
es3lização
erudita
da
linguagem
oral.
ANDRADE,
M.
A
grama0quinha
de
Mário
de
Andrade:
texto
e
contexto.
São
Paulo:
Duas
Cidades,
1990.

QUESTÃO 06
(ENEM-‐2009)
O
fragmento
é
baseado
nos
originais
de
Mário
de
Andrade
des3nados
à
elaboração
da
sua
Grama0quinha.
Muitos
rascunhos
do
autor
foram
compilados,
com
base
nos
quais
depreende-‐se
do
pensamento
de
Mário
de
Andrade
que
ele
a)
demonstra
estar
de
acordo
com
os
ideais
da
gramá3ca
norma3va.
b)
é
des3tuído
da
pretensão
de
representar
uma
linguagem
próxima
do
falar.
c)
dá
preferência
à
linguagem
literária
ao
caracterizá-‐la
como
es3lização
erudita
da
linguagem
oral.
d)
reconhece
a
importância
do
registro
do
português
do
Brasil
ao
buscar
sistema3zar
a
língua
na
sua
expressão
oral
e
literária.
e)
reflete
a
respeito
dos
métodos
de
elaboração
das
gramá3cas,
para
que
ele
se
torne
mais
sério,
o
que
fica
claro
na
sugestão
de
que
cada
um
se
dedique
a
estudos
pessoais.

SOLUÇÃO COMENTADA
A
Grama0quinha,
de
Mário
de
Andrade,
tem
por
obje3vo
a
valorização
da
língua
brasileira,
a
par3r
da
qual
constrói
sua
expressão
literária.
Assinale-‐se,
pois,
a
alterna3va
“d”.

A
transparência
na
administração
pública
tem
um
lado
posi3vo,
ao
permi3r
o
acompanhamento
das
ações
e
das
despesas
dos
governos
por
parte
dos
cidadãos.
Por
outro
lado,
a
divulgação
indiscriminada
de
informações,
especialmente
associadas
a
indivíduos,
pode
levar
a
maledicências,
chantagens
e
exposição
da
privacidade
em
aspectos
irrelevantes
para
o
interesse
público.

QUESTÃO 07
(ENEM-‐2009)
Considerando-‐se
as
informações
apresentadas,
defende-‐se
a
divulgação
de
dados
referentes
aos
indivíduos
quando
a)
houver
alguma
suspeita
sobre
alguém,
já
que
“quem
não
deve
não
teme”.
b)
a
pessoa
3ver
come3do
algum
ato
socialmente
ques3onável,
ainda
que
não
seja
ilegal.
c)
se
tratar
de
uma
personalidade
pública,
como
um
governante,
um
ator
famoso
ou
um
grande
espor3sta.
d)
a
pessoa
es3ver
associada
com
indivíduos
sob
suspeita,
já
que
ela
pode
estar
envolvida
no
mesmo
3po
de
irregularidade.
e)
envolver
recursos
públicos,
associando
claramente
o
valor
e
a
finalidade
desses
recursos.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
texto
em
análise
trata
da
divulgação
de
dados,
cujo
obje3vo
é
a
transparência
pública.
Posto
isso,
deve-‐se
assinalar
a
alterna3va
“e”.

O
chamado
“fumante
passivo”
é
aquele
indivíduo
que
não
fuma,
mas
acaba
respirando
a
fumaça
dos
cigarros
fumados
ao
seu
redor.
Até
hoje,
discutem-‐se
muito
os
efeitos
do
fumo
passivo,
mas
uma
coisa
é
certa:
quem
não
fuma
não
é
obrigado
a
respirar
a
fumaça
dos
outros.
O
fumo
passivo
é
um
problema
de
saúde
pública
em
todos
os
países
do
mundo.,
Na
Europa,
es3ma-‐se
que
79%
das
pessoas
estão
expostas
à
fumaça
“de
segunda
mão”,
enquanto,
nos
Estados
Unidos,
88%
dos
não
fumantes
acabam
fumando
passivamente.
A
Sociedade
do
Câncer
da
Nova
Zelândia
informa
que
o
fumo
passivo
é
a
terceira
entre
as
principais
causas
de
morte
no
país,
depois
do
fumo
a3vo
e
do
uso
de
álcool.
Disponível
em:
www.terra.com.br.
Acesso
em:
27
abr.
2010
(fragmento).

Disponível
em:
hjp://rickjamimecomics.blogspot.com

QUESTÃO 08
(ENEM-‐2010)
Ao
abordar
a
questão
do
tabagismo,
os
textos
I
e
II
procuram
demonstrar
que
a)
a
quan3dade
de
cigarros
consumidos
por
pessoa,
diariamente,
excede
o
máximo
de
nico3na
recomendado
para
os
indivíduos,
inclusive
para
os
não
fumantes.
b)
para
garan3r
o
prazer
que
o
indivíduo
tem
ao
fumar,
será
necessário
aumentar
as
estass3cas
de
fumo
passivo.
c)
a
conscien3zação
dos
fumantes
passivos
é
uma
maneira
de
manter
a
privacidade
de
cada
indivíduo
e
garan3r
a
saúde
de
todos.
d)
os
não
fumantes
precisam
ser
respeitados
e
poupados,
pois
estes
também
estão
sujeitos
às
doenças
causadas
pelo
tabagismo.
e)
o
fumante
passivo
não
é
obrigado
a
inalar
as
mesmas
toxinas
que
um
fumante,
portanto
depende
dele
evitar
ou
não
a
contaminação
proveniente
da
exposição
ao
fumo.

SOLUÇÃO COMENTADA
A
principal
intencionalidade
dos
textos
é
mostrar
que
aqueles
que
não
fumam
também
estão
sujeitos
às
doenças
causadas
pelo
uso
do
fumo.
Assinale-‐se,
pois,
a
alterna3va
“d”.

CHOQUE A 36.000 KM/H
A
faixa
que
vai
de
160
quilômetros
de
al3tude
em
volta
da
terra
assemelha-‐se
a
uma
avenida
conges3onada
onde
orbitam
3.000
satélites
a3vos.
Eles
disputam
espaço
com
17.000
fragmentos
de
artefatos
lançados
pela
Terra
e
que
se
desmancharam
–
foguetes,
satélites
desa3vados
e
até
ferramentas
perdidas
por
astronautas.
Com
um
tráfego
celeste
tão
intenso,
era
questão
de
tempo
para
que
acontecesse
um
acidente
de
grandes
proporções,
como
o
da
semana
passada.
Na
terça-‐feira,
dois
satélites
em
órbita
desde
os
anos
90
colidiram
em
um
ponto
790
quilômetros
acima
da
Sibéria.
A
trombada
dos
satélites
chama
a
atenção
para
os
riscos
que
oferece
a
montanha
de
lixo
espacial
em
órbita.
Como
os
objetos
viajam
a
grande
velocidade,
mesmo
um
pequeno
fragmento
de
10
censmetros
poderia
causar
estragos
consideráveis
no
telescópio
Hubble
ou
na
estação
espacial
Internacional
—
nesse
caso
pondo
em
risco
a
vida
dos
astronautas
que
lá
trabalham.
Revista
Veja.
18
set.
2009
(adaptado).

QUESTÃO 09
(ENEM-‐2010)
Levando-‐se
em
consideração
os
elementos
cons3tu3vos
de
um
texto
jornalís3co,
infere-‐se
que
o
autor
teve
como
obje3vo
a)
exaltar
o
emprego
da
linguagem
figurada.
b)
criar
suspense
e
despertar
temor
no
leitor.
c)
influenciar
a
opinião
dos
leitores
sobre
o
tema,
com
as
marcas
argumenta3vas
de
seu
posicionamento.
d)
induzir
o
leitor
a
pensar
que
os
satélites
ar3ficiais
representam
um
grande
perigo
para
toda
a
humanidade.
e)
exercitar
a
ironia
ao
empregar
“avenida
conges3onada”;
“tráfego
celeste
tão
intenso”;
“montanha
de
lixo”.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
texto
jornalís3co
em
análise
nesta
questão
ar3cula-‐se
por
intermédio
de
sequências
exposi3vas
[apresenta
informações
acerca
do
lixo
espacial]
e
argumenta3vas
[a
par3r
de
um
dado
–
o
choque
entre
dois
satélites
–,
levanta
hipóteses
acerca
da
possibilidade
de
ocorrência
de
algo
similar
ou
de
maiores
proporções].
Assinale-‐se,
pois,
a
alterna3va
“c”.

O
“poli3camente
correto”
tem
seus
exageros,
como
chamar
baixinho
de
“ver3calmente
prejudicado”,
mas,
no
fundo,
vem
de
uma
louvável
preocupação
em
não
ofender
os
diferentes.
É
muito
mais
gen3l
chamar
estrabismo
de
“idiossincrasia
ó3ca”
do
que
de
vesguice.
O
linguajar
brasileiro
está
cheio
de
expressões
racistas
e
preconceituosas
que
precisam
de
uma
correção,
e
até
as
várias
denominações
para
bêbado
(pinguço,
bebo,
pé-‐de-‐cana)
poderiam
ser
subs3tuídas
por
algo
como
“contumaz
eslico”,
para
lhe
poupar
os
sen3mentos.
O
tratamento
verbal
dado
aos
negros
é
o
melhor
exemplo
da
condescendência
que
passa
por
tolerância
racial
no
Brasil.
Termos
como
“crioulo”,
“negão”
etc.
são
até
considerados
carinhosos,
do
3po
de
carinho
que
se
dá
a
inferiores,
e,
felizmente,
cada
vez
menos
ouvidos.
“Negro”
também
não
é
mais
correto.
Foi
subs3tuído
por
afrodescendente,
por
influência
dos
afro-‐americans,
num
caso
de
colonialismo
cultural
posi3vo.
Está
certo.
Enquanto
o
racismo
que
não
quer
dizer
seu
nome
con3nua
no
Brasil,
uma
integração
real
pode
começar
pela
linguagem.
VERÍSSIMO,
L.
F.
Peixe
na
cama.
Diário
de
Pernambuco.
10
jun.
2006
(adaptado).

QUESTÃO 10
(ENEM-‐2010)
Ao
comparar
a
linguagem
co3diana
u3lizada
no
Brasil
e
as
exigências
do
comportamento
“poli3camente
correto”,
o
autor
tem
a
intenção
de
a)
cri3car
o
racismo
declarado
do
brasileiro,
que
convive
com
a
discriminação
camuflada
em
certas
expressões
linguís3cas.
b)
defender
o
uso
de
termos
que
revelam
a
despreocupação
do
brasileiro
quanto
ao
preconceito
racial,
que
inexiste
no
Brasil.
c)
mostrar
que
os
problemas
de
intolerância
racial,
no
Brasil,
já
estão
superados,
o
que
se
evidencia
na
linguagem
co3diana.
d)
ques3onar
a
condenação
de
certas
expressões
consideradas
“poli3camente
incorretas”,
o
que
impede
os
falantes
de
usarem
a
linguagem
espontaneamente.
e)
sugerir
que
o
país
adote,
além
de
uma
postura
linguís3ca
“poli3camente
correta”,
uma
polí3ca
de
convivência
sem
preconceito
racial.

SOLUÇÃO COMENTADA
Depois
de
constatar
que
algumas
expressões
[preconceituosas]
estão
sendo
subs3tuídas
por
outras
[poli3camente
corretas],
o
locutor
insinua,
ao
final
de
seu
texto
que
uma
integração
real
pode
começar
pela
linguagem,
evidenciando
sua
intencionalidade
de
sugerir
que
ainda
existem,
no
co3diano,
a3tudes
preconceituosas
e
que
elas
poderiam,
tal
qual
ocorreu
nos
emprés3mos
linguís3cos,
ser
subs3tuídas
pela
tolerância.
Assinale-‐se,
pois,
a
alterna3va
“e”.

O
tema
da
velhice
foi
objeto
de
estudo
de
brilhantes
filósofos
ao
longo
dos
tempos.
Um
dos
melhores
livros
sobre
o
assunto
foi
escrito
pelo
pensador
e
orador
romano
Cícero:
A
arte
do
envelhecimento.
Cícero
nota,
primeiramente,
que
todas
as
idades
têm
seus
encantos
e
suas
dificuldades.
E
depois
aponta
para
um
paradoxo
da
humanidade.
Todos
sonhamos
ter
uma
vida
longa,
o
que
significa
viver
muitos
anos.
Quando
realizamos
a
meta,
em
vez
de
celebrar
o
feito,
nos
a3ramos
a
um
estado
de
melancolia
e
amargura.
Ler
as
palavras
de
Cícero
sobre
envelhecimento
pode
ajudar
a
aceitar
melhor
a
passagem
do
tempo.
NOGUEIRA,
P.
Saúde
&
bem-‐estar
an3envelhecimento.
Época.
28
abr.
2008.

QUESTÃO 11
(ENEM-‐2011)
O
autor
discute
problemas
relacionados
ao
envelhecimento,
apresentando
argumentos
que
levam
a
inferir
que
seu
obje3vo
é
a)
esclarecer
que
a
velhice
é
inevitável.
b)
contar
fatos
sobre
a
arte
de
envelhecer.
c)
defender
a
ideia
de
que
a
velhice
é
desagradável.
d)
influenciar
o
leitor
para
que
lute
contra
o
envelhecimento.
e)
mostrar
às
pessoas
que
é
possível
aceitar,
sem
angús3a,
o
envelhecimento.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
texto
em
análise
aborda
a
velhice.
Por
intermédio
de
uma
citação
de
autoridade,
demonstra
como
paradoxalmente
todos
desejam
chegar
à
velhice,
mas
se
entristecem
quando
ela
chega.
Ainda
seguindo
o
raciocínio
do
jurista
la3no
Cícero,
defende
o
fato
de
que
é
necessário
aceitar
melhor
a
passagem
do
tempo.
Marque-‐se,
pois,
a
alterna3va
“e”.

O
acesso
à
educação
profissional
e
tecnológica
pode
mudar
a
vida
de
milhões
de
jovens
em
todo
o
país:
há
uma
nova
lei
do
estágio.
Com
a
nova
lei,
o
governo
federal
define
o
estágio
profissional
como
ato
educa3vo
e
determina
medidas
para
que
esta
a3vidade
contribua
para
familiarizar
o
futuro
profissional
com
o
mundo
do
trabalho.
Entre
as
medidas
estabelecidas,
estão:
a
obrigatoriedade
da
supervisão
por
parte
do
professor
da
ins3tuição
de
origem
do
estudante
com
o
auxílio
de
um
profissional
no
local
de
trabalho,
a
definição
de
jornada
máxima
de
trabalho
de
quatro
a
seis
horas.
Carta
na
escola.
n.32,
dez.2008/jan.2009.
Adaptado

QUESTÃO 12
(ENEM-‐2011)
Ao
listar
as
mudanças
ocorridas
na
legislação
referente
ao
estágio,
o
autor
tem
com
obje3vo
a)
familiarizar
milhões
de
jovens
estudantes
com
o
seu
futuro
profissional.
b)
mostrar
que
as
polí3cas
públicas
favorecem
os
trabalhadores
da
educação.
c)
incen3var
a
obrigatoriedade
da
supervisão
por
parte
do
professor.
d)
familiarizar
o
leitor
com
as
ins3tuições
que
definem
o
ensino
profissionalizante.
e)
apresentar
as
novas
normas
que
definam
o
estágio
profissional
para
estudantes.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
texto
informa3vo
em
análise
obje3va
a
apresentar
as
diretrizes
que
regem
o
estágio
profissional
no
Brasil.
Logo,
sua
intencionalidade
é
apresentar
ao
estudante
as
novas
normas
que
definem
tal
modalidade
de
contato
com
o
mercado
de
trabalho.
Assinale-‐se,
pois,
a
alterna3va
“e”.

Disponível
em:
hjp://clubedamafalda.blogspot.com
Acesso
em:
24
set.
2007.

QUESTÃO 13
(ENEM-‐2011)
A
língua
é
um
patrimônio
cultural
indispensável
para
a
preservação
da
memória
e
da
iden3dade
de
um
povo.
Nesse
contexto,
percebe-‐se,
na
3rinha,
uma
crí3ca
a)
à
falta
de
assistência
familiar
no
que
se
refere
à
educação
escolar
dos
filhos.
b)
à
língua
em
si,
cheia
de
regras
e
normas
grama3cais
desnecessárias.
c)
à
escrita
dos
livros
em
linguagem
muito
rebuscada,
o
que
dificulta
o
entendimento
dos
leitores.
d)
à
influência
dos
estrangeirismos
na
língua,
em
especial,
daqueles
provenientes
do
inglês.
e)
ao
ensino
da
língua
que,
devido
à
metodologia
u3lizada,
deses3mula
os
alunos.

SOLUÇÃO COMENTADA
A
3rinha
em
análise
discute
a
incorporação
de
palavras
estrangeiras
ao
português
do
Brasil.
Sendo
assim,
a
alterna3va
a
ser
assinalada
é
a
letra
“d”.

SACOLAS:
POR
QUE
OPTAR
PELAS
DURÁVEIS,
COMO
FAZIAM
NOSSOS
AVÓS?
O
mundo
produz
sacolas
plás3cas
desde
a
década
de
1950.
Como
não
se
degradam
facilmente
na
natureza,
grande
parte
delas
ainda
vão
con3nuar
por
mais
de
300
anos
em
algum
lugar
do
planeta.
Calcula-‐se
que
até
1
trilhão
de
sacolas
plás3cas
são
produzidas
anualmente
em
todo
mundo.
O
Brasil
produz
mais
de
12
bilhões
todos
os
anos,
e
80%
delas
são
u3lizadas
uma
única
vez.
Sacolas
plás3cas
são
leves
e
voam
ao
vento.
Por
isso,
elas
entopem
bueiros,
causando
enchentes.
São
encontradas
até
no
estômago
de
tartarugas
marinhas,
baleias,
focas
e
golfinhos
mortos
por
sufocamento.
Várias
redes
de
supermercados
do
Brasil
e
do
mundo
já
estão
sugerindo
o
uso
de
caixas
de
papelão
e
colocando
à
venda
sacolas
de
pano
ou
de
plás3co
duráveis
para
transportar
as
mercadorias.
Sacolas
plás3cas
descartáveis
são
gratuitas
para
os
consumidores,
mas
têm
um
custo
incalculável
para
o
meio
ambiente.
Veja,
n.27,
8
jul.
2009.

QUESTÃO 14
(ENEM-‐2011)
Os
argumentos
u3lizados
no
texto
indicam
que
seu
público-‐alvo
é
o
consumidor
e
seu
obje3vo
é
es3mular
a)
o
abandono
do
uso
de
sacolas
de
plás3co.
b)
a
compra
de
sacolas
de
pano
em
supermercados.
c)
o
engajamento
em
campanhas
de
consumo
consciente.
d)
a
divulgação
dos
perigos
das
sacolas
de
plás3co
para
animais
marinhos.
e)
a
reu3lização
das
sacolas
de
plás3co.

SOLUÇÃO COMENTADA
O
assunto
do
texto
são
as
sacolas
de
plás3co
–
tema
direto
de
quatro
dos
cinco
parágrafos
que
o
compõem.
A
intencionalidade
do
locutor
é
deses3mular
seu
uso.
Para
tanto,
apresentam-‐se
argumentos
de
natureza
variada.
Assinale-‐se,
portanto,
a
letra
“a”.

E-‐MAIL
COM
HORA
PROGRAMADA
Redação
INFO,
28
de
agosto
de
2007.
Agende
o
envio
de
e-‐mails
no
Thunderbird
com
a
extensão
SendLater
Nem
sempre
é
interessante
mandar
um
e-‐mail
na
hora.
Há
situações
em
que
agendar
o
envio
de
uma
mensagem
é
ú3l,
como
em
datas
comemora3vas
ou
quando
o
e-‐mail
serve
para
lembrar
o
des3natário
de
algum
evento
futuro.
O
Thunderbird,
o
ó3mo
cliente
de
e-‐mail
do
grupo
Mozilla,
conta
com
uma
extensão
para
esse
fim.
Trata-‐se
do
SendLater.
Depois
de
instalado,
ele
cria
um
item
no
menu
de
criação
de
mensagens
que
permite
marcar
o
dia
e
a
hora
exatos
para
o
envio
do
e-‐mail.
Só
há
um
ponto
nega3vo:
para
garan3r
que
a
mensagem
seja
enviada
na
hora,
o
Thunderbird
deverá
estar
em
execução.
Senão,
ele
mandará
o
e-‐mail
somente
na
próxima
vez
que
for
rodado.
Disponível
em:
hjp://info.abril.com.br.
Acesso
em:
18
fev.
2012.
(adaptado)

QUESTÃO 15
(ENEM-‐2012)
Considerando-‐se
a
função
do
SendLater,
o
obje3vo
do
autor
do
texto
“E-‐mail
com
hora
programada”
é
a)
eliminar
os
entraves
no
envio
de
mensagens
via
e-‐mail.
b)
viabilizar
a
aquisição
de
conhecimento
especializado
pelo
usuário.
c)
permi3r
a
seleção
dos
des3natários
dos
textos
enviados.
d)
controlar
a
quan3dade
de
informações
constantes
do
corpo
do
texto.
e)
divulgar
um
produto
ampliador
da
funcionalidade
de
um
recurso
comunica3vo.

SOLUÇÃO COMENTADA
Posto
que
o
SendLater
é
uma
ferramenta
que
pode
ser
acoplada
ao
e-‐mail
e
que
pode
gerenciar
o
envio
de
e-‐mails
com
data
predeterminada,
deve-‐se
assinalar
a
alterna3va
“e”
como
mais
adequada
ao
obje3vo
discursivo
do
autor
da
noscia
em
análise.

CANTORA
AFIRMA
QUE
NÃO
FAZ
QUESTÃO
DE
LANÇAR
MODA...
Em
entrevista
concedida
a
um
jornal
televisivo,
a
cantora
Adele
disse
que
gosta
de
estar
bonitona
quando
se
veste,
mas
é
profissional:
não
faço
questão
de
lançar
moda.
Música
é
para
os
ouvidos,
não
para
os
olhos.
Vocês
nunca
vão
me
ver
cantando
de
biquíni.
Com
edição
de
imagens
rápidas,
cujos
trechos
de
entrevista
exclusiva
se
mesclavam
com
os
de
clipes,
e
texto
cheio
de
adje3vos,
o
jornal
disse
que
a
fuga
de
Adele
para
o
sofrimento
é
colocar
na
par3tura
das
músicas
todo
seu
rancor.
O
rompimento
de
dois
namoros
deu
origem
aos
álbuns
19
(2008)
e
21
(2010):
é
o
meu
jeito
de
superar
a
dor...
funcionou.
Disponível
em:
hjp://www.jb.com.br.
Acesso
em:
30
set.
2011.
Adaptado.

QUESTÃO 16
(ENEM-‐2012)
As
declarações
da
cantora
ao
jornal
expressam
sua
opinião
a
respeito
do
comportamento
dos
ar3stas.
Suas
palavras
sugerem
que
a)
a
mídia
rejeita
uma
imagem
arss3ca
elaborada
para
atender
às
cobranças
do
público
e
para
explorar
a
sensualidade.
b)
uma
cantora
competente
constrói
sua
carreira
pelo
desempenho
vocal,
sendo
pouco
relevante
o
figurino
usado
em
apresentações.
c)
uma
pessoa
pública
está
atenta
às
úl3mas
tendências
do
mundo
fashion,
pois
o
vestuário
de
grife
agrega
valor
à
sua
personalidade.
d)
uma
plateia
exigente
despreza
o
exibicionismo
e
valoriza
o
ídolo
comedido
e
desligado
das
tendências
da
moda.
e)
a
ar3sta
oculta
o
seu
estado
de
espírito
valendo-‐se
de
regras
ditadas
por
um
grupo
e
de
um
figurino
excêntrico.

SOLUÇÃO COMENTADA
Depreende-‐se
da
fala
da
cantora,
transcrita
na
noscia
em
análise,
que
mais
importante
do
que
a
roupa
é
a
voz,
é
o
canto.
Marque-‐se,
pois,
a
alterna3va
“b”.

PARA
CARR,
INTERNET
ATUA
NO
COMÉRCIO
DA
DISTRAÇÃO
Autor
de
“A
geração
superficial”
analisa
a
influência
da
tecnologia
na
mente
O
jornalista
americano
Nicholas
Carr
acredita
que
a
internet
não
es3mula
a
inteligência
de
ninguém.
O
autor
explica
descobertas
ciensficas
sobre
o
funcionamento
do
cérebro
humano
e
teoriza
sobre
a
influência
da
internet
em
nossa
forma
de
pensar.
Mais:
Carr
afirma
que
há
empresas
obtendo
lucro
com
a
recente
fragilidade
de
nossa
atenção.
“Quanto
mais
tempo
passamos
on-‐line
e
quanto
mais
rápido
passamos
de
uma
informação
para
a
outra,
mais
dinheiro
as
empresas
de
internet
fazem”,
avalia.
“Essas
empresas
estão
no
comércio
da
distração
e
são
experts
em
nos
manter
cada
vez
mais
famintos
por
informação
fragmentada
em
partes
pequenas.
É
claro
que
elas
têm
interesse
em
nos
es3mular
e
3rar
vantagem
da
nossa
compulsão
por
tecnologia.”
ROXO,
E.
Folha
de
S.
Paulo.
18
fev.
2012.
Adaptado

QUESTÃO 17
(ENEM-‐2013)
A
crí3ca
do
jornalista
norte-‐americano
que
jus3fica
o
stulo
do
texto
é
a
de
que
a
internet
a)
mantém
os
usuários
cada
vez
menos
preocupados
com
a
qualidade
da
informação.
b)
torna
o
raciocínio
de
quem
navega
mais
raso,
além
de
fragmentar
a
atenção
de
seus
usuários.
c)
deses3mula
a
inteligência,
de
acordo
com
descobertas
ciensficas
sobre
o
cérebro.
d)
influencia
nossa
forma
de
pensar
com
a
superficialidade
dos
meios
eletrônicos.
e)
garante
a
empresas
a
obtenção
de
mais
lucro
com
a
recente
fragilidade
de
nossa
atenção.

SOLUÇÃO COMENTADA
A questão requer do leitor a conexão entre o título e o texto. Nos distratores foram
fornecidos fragmentos do texto. Dentre eles, o que consegue resumir a tese defendida
no título é o da alternativa “e”: “comércio” retoma “lucro” e “distração”, “fragilidade de
nossa atenção”.

O
sociólogo
espanhol
Manuel
Castells
sustenta
que
“a
comunicação
de
valores
e
a
mobilização
em
torno
do
sen3do
são
fundamentais.
Os
movimentos
culturais
(entendidos
como
movimentos
que
têm
como
obje3vo
defender
ou
propor
modos
próprios
de
vida
e
sen3do)
constoem-‐se
em
torno
de
sistema
de
comunicação
–
essencialmente
a
internet
e
os
meios
de
comunicação
–
porque
esta
é
a
principal
via
que
esses
movimentos
encontram
para
chegar
àquelas
pessoas
que
podem
eventualmente
par3lhar
os
valores,
e
a
par3r
daqui
atuar
na
consciência
da
sociedade
no
seu
conjunto.
Disponível
em:
hjp://www.compoli3ca.org.
Acesso
em:
2
mar.
Adaptado.

QUESTÃO 18
(ENEM-‐2013)
Em
2011,
após
uma
forte
mobilização
popular
via
redes
sociais,
houve
a
queda
do
governo
de
Hosni
Mubarak,
no
Egito.
Esse
evento
ra3fica
o
argumento
de
que
a)
a
internet
atribui
verdadeiros
valores
culturais
aos
seus
usuários.
b)
a
consciência
das
sociedades
foi
estabelecida
com
o
advento
da
internet.
c)
a
revolução
tecnológica
tem
como
principal
obje3vo
a
deposição
de
governantes
an3democrá3cos.
d)
os
recursos
tecnológicos
estão
a
serviço
dos
opressores
e
do
fortalecimento
de
suas
prá3cas
polí3cas.
e)
os
sistemas
de
comunicação
são
mecanismos
importantes
de
adesão
e
de
compar3lhamento
de
valores
sociais.

SOLUÇÃO COMENTADA
Dado
o
texto
e
a
“situação
problema”,
o
único
distrator
que
estabelece
um
relação
per3nente
entre
os
dois
é
a
letra
“e”.

QUESTÃO 19
segunda aplicação do ENEM-2009
(ENEM-‐2009)
Considerando-‐se
as
informações
apresentadas,
defende-‐se
a
divulgação
de
dados
referentes
aos
indivíduos
quando
a)
houver
alguma
suspeita
sobre
alguém,
já
que
“quem
não
deve
não
teme”.
b)
a
pessoa
3ver
come3do
algum
ato
socialmente
ques3onável,
ainda
que
não
seja
ilegal.
c)
se
tratar
de
uma
personalidade
pública,
como
um
governante,
um
ator
famoso
ou
um
grande
espor3sta.
d)
a
pessoa
es3ver
associada
com
indivíduos
sob
suspeita,
já
que
ela
pode
estar
envolvida
no
mesmo
3po
de
irregularidade.
e)
envolver
recursos
públicos,
associando
claramente
o
valor
e
a
finalidade
desses
recursos.

SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2009
O
texto
em
análise
trata
da
divulgação
de
dados
visando
à
transparência
pública.
Posto
isso,
deve-‐se
assinalar
a
alterna3va
“e”.

SEIS
ESTADOS
ZERAM
FILA
DE
ESPERA
PARA
TRANSPLANTE
DE
CÓRNEA
Seis
estados
brasileiros
aproveitaram
o
aumento
no
número
de
doadores
e
de
transplantes
feitos
no
primeiro
semestre
de
2012
no
país
e
entraram
para
uma
lista
privilegiada:
a
de
não
ter
mais
pacientes
esperando
por
uma
córnea.
Até
julho
desse
ano,
Acre,
Distrito
Federal,
Espírito
Santo,
Paraná,
Rio
Grande
do
Norte
e
São
Paulo
eliminaram
a
lista
de
espera
no
transplante
de
córneas,
de
acordo
com
balanço
divulgado
pelo
Ministério
da
Saúde,
no
Dia
Nacional
de
doação
de
Órgãos
e
Tecidos.
Em
2011,
só
São
Paulo
e
Rio
Grande
do
Norte
conseguiram
zerar
essa
fila.

Disponível
em:
hjp://no3cias.uol.com.br.
Acesso
em
13
ago.
2013.
Adaptado.

QUESTÃO 20
primeira aplicação do ENEM-2014
A
noscia
e
o
cartaz
abordam
a
questão
da
doação
de
órgãos.
Ao
relacionar
os
dois
textos,
observa-‐se
que
o
cartaz
é:
a)
contraditório,
pois
a
noscia
informa
que
o
país
superou
a
necessidade
de
doação
de
órgãos.
b)
complementar,
pois
a
noscia
diz
que
a
doação
de
órgãos
cresceu
e
o
cartaz
solicita
doações.
c)
redundante,
pois
a
noscia
e
o
cartaz
têm
a
mesma
intenção
de
influenciar
as
pessoas
a
doarem
seus
órgãos.
d)
indispensável,
pois
a
noscia
fica
incompleta
sem
o
cartaz,
que
apela
para
a
sensibilidade
das
pessoas.
e)
discordante,
pois
ambos
os
textos
apresentam
posições
dis3ntas
sobre
a
necessidade
de
doação
de
órgãos.

SOLUÇÃO COMENTADA
primeira aplicação do ENEM-2014
A
noscia
[sem
fonte]
informa
que
até
julho
de
2012
seis
estados
brasileiros
eliminaram
a
fila
de
espera
por
transplante
de
córneas.
O
cartaz,
por
sua
vez,
solicita
que
se
faça
doação
de
órgãos.
Os
dois
textos
são
complementares,
pois
o
primeiro
fala
que
alguns
estados
zeraram
a
fila
para
transplante
e
o
segundo
solicita
que
se
con3nue
doando
[evidentemente,
não
se
faz
transplante
apenas
de
córnea
e
o
Brasil
tem
26
estados
e
um
Distrito
Federal].
Marque-‐se,
pois,
a
letra
“b”.

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