2. Hiperatividade pode ser descrita como um estado físico em que uma pessoa fica facilmente agitada e inquieta. Fortes reações emocionais, comportamento impulsivo e, por vezes, um curto espaço de atenção também são típicos de uma pessoa hiperativa. Alguns indivíduos podem mostrar estas características naturalmente, como a personalidade que difere de pessoa para pessoa. No entanto, quando a hiperatividade começa a tornar-se um problema para a pessoa ou outras pessoas, pode ser classificado como um transtorno médico.
3. Tipos de Hiperatividade Hiperatividade Baixa Ocorre quando o paciente não possui um nível patológico, leia-se a ponto de precisar de tratamento medicamentoso. Alguns sinais da baixa hiperatividade, são simples entusiasmos exagerados, falta de paciência com coisas banais, mudança de humor, dificuldade em ficar parado, sempre procurando objetos para interagir, normalmente os quebrando, insônia e vicios leves. Por não se tratar de algo muito grave, muitas vezes se é recomendável apenas o tratamento como encontrar uma atividade de prazer, seja ela jogar videos games, esportes como lutas, mas que não o deixem exausto, e possa ser feito por várias horas diariamente, sem necessária locomoção.
4. Hiperatividade Grave O transtorno se caracteriza por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo. Existem vários graus de manifestação do TDAH, os mais caracterizados são tratados com medicamentos, como o cloridrato de metilfenidato (Ritalina ou Concerta em sua versão comercial), Bupropiona, Modafinil e Antidepressivos Tricíclicos como a Imipramina. Recebe às vezes o nome DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) ou SDA (Síndrome do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, as iniciais de Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD.) Na década de 1980, a partir de novas investigações, passou-se a ressaltar aspectos cognitivos da definição de síndrome, principalmente o déficit de atenção e a impulsividade ou falta de controle, considerando-se, além disso, que a atividade motora excessiva é resultado do alcance reduzido da atenção da criança e da mudança contínua de objetivos e metas a que é submetida. É um transtorno reconhecido pela OMS (Organização Mudial da Saúde), tendo inclusive em muitos países, lei de proteção, assistência e ajuda tanto aos que têm este transtorno ou distúrbios quanto aos seus familiares. Há muita controvérsia sobre o assunto. Há especialistas que defendem o uso de medicamentos e outros que, por tratar-se de um Transtorno Social, o indivíduo deve aprender a lidar com ele sem a utilização de medicamentos[1]. Segundo Rohde e Benczick o TDAH é um problema de saúde mental que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como a baixo desempenho escolar; podendo ser acompanhado de outros problemas de saúde mental.