2.
Fecundação
Tudo começa na Fecundação, A fecundação humana é o nome
que se dá quando um óvulo é fertilizado por
um espermatozoide, durante o período fértil da mulher dando
início a uma gravidez. Ela também pode ser chamada de
concepção e geralmente ocorre nas trompas de Falópio, e
depois de algumas horas o zigoto, que é o óvulo fecundado,
migra para o útero onde irá desenvolver-se.
3. A fecundação ocorre da seguinte forma: Um óvulo
é liberado de um dos ovários aproximadamente
14 dias antes do primeiro dia do período
menstrual iniciar e segue para uma das tubas
uterinas.
Se houver espermatozoides presentes ali a
fertilização ocorre e o óvulo fecundado é
transportado até o útero, e na ausência de
espermatozoide a fecundação não ocorre,
ocorrendo então a menstruação.
Em situações em que mais de um óvulo é
liberado e fertilizado, ocorre uma gestação
múltipla e neste caso, os gêmeos são fraternos,
já os gêmeos idênticos são o resultado da
separação de um único óvulo já fecundado em
duas células independentes.
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5. A gravidez é o estado de desenvolvimento de um embrião ou
feto dentro do corpo feminino. Para que uma mulher engravide,
é necessário primeiro que ocorra a fecundação, ou seja, o
encontro bem sucedido entre espermatozoide e óvulo e a união
dos cromossomos, criando uma célula chamada zigoto. Apenas
quando o zigoto – após divisões sucessivas – alcança o
endométrio (o revestimento interno do útero) é que ocorre a
gravidez.
Implantado no útero, o zigoto passa a se chamar embrião,
começando a produzir gonadotrofina coriônica humana (hCG) –
o “hormônio da gravidez”, responsável por impedir a destruição
do revestimento uterino que levaria ao aborto. É o começo de
uma longa etapa, marcada por muitas mudanças no corpo da
gestante e do pequeno ser que está dentro dela.
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7. Uma gravidez normal dura em média 40
semanas. No primeiro trimestre, os seios da mulher
ficam maiores e mais sensíveis. Ela fica mais cansada,
sente mais sono e urina com mais frequência. Placenta
e saco amniótico se formam nas primeiras oito
semanas, respectivamente nutrindo o embrião com
sangue materno por meio do cordão umbilical e
evitando impactos perigosos ao desenvolvimento do
bebê. No fim do primeiro mês, todos os órgãos já estão
formados. No fim do segundo mês, com ouvidos, olhos,
genitais, dedos das mãos e dos pés formados, o
embrião começa a se mexer.
8. No segundo trimestre, o futuro bebê é chamado
de feto. Tem aproximadamente 10 centímetros e 250
gramas, apresentando organização dos órgãos internos. O
organismo se adapta à nova condição, e os níveis de hCG
diminuem, causando menos cansaço e enjoos. É a fase
em que o bebê começa a crescer, chutar a barriga da
mãe, chupar o dedo e abrir os olhos. No mesmo período
as cartilagens são substituídas por ossos.
O feto está com cerca de 30 centímetros e 1.300 gramas
no começo do terceiro trimestre. A partir deste ponto o feto
cresce rapidamente, pois há depósitos de gordura sob a
pele, e os sistemas devem se desenvolver completamente.
No último mês de gravidez, o feto, com aproximadamente
50 centímetros e 3,5 quilos, se prepara para o nascimento:
vira de cabeça para baixo e se encaixa na parte inferior da
pelve. O parto encerra a gravidez.
9. O parto (também chamado nascimento) é a
saída do feto do útero materno. Pode ser visto
como o oposto da morte, dado que é o início da
vida de um indivíduo fora do útero.
Existem dois tipos de Parto
Normal ( Natural)
Cesariana ( Por Cirurgia )
10. O parto normal é mais seguro que a cesariana, pois oferece
menos riscos de infecção, hemorragia e prematuridade do bebê.
O apoio à mulher durante o pré-natal e o trabalho de parto é o
principal recurso para seu bom desenvolvimento. Em casos
realmente necessários, podem ser oferecidos métodos não
farmacológicos de alívio da dor e utilizadas intervenções como
analgesia.
"Outra vantagem do parto normal é que o organismo materno se
prepara para o nascimento. Os hormônios prolactina e ocitocina,
fabricados durante o trabalho de parto, são fundamentais para
ajudar a acelerar a produção de leite. Quem faz uma cesárea
não produz quantidade suficiente desses hormônios e o leite
pode demorar a descer", explica o obstetra Jorge Kuhn, um dos
fundadores da Casa Moara, espaço dedicado às mulheres
grávidas e suas famílias. Além disso, a recuperação também é
mais rápida em comparação à cesariana.
11. Segundo dados de 2009 do Ministério da Saúde, as cesarianas
representam 34% dos partos realizados na rede pública de
saúde brasileira. No entanto, por se tratar de um procedimento
cirúrgico, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda
que esses casos não ultrapassem 15%. Essa indicação se
refere aos partos de risco, quando há situações como posição
inadequada do feto (que permanece sentado ou atravessado
mesmo após tentativas para mudá-lo de posição) e
descolamento prematuro de placenta.
"Outras razões que exigem a cesárea, constatadas durante o
trabalho de parto, são o sofrimento fetal e a desproporção
céfalo-pélvica. No primeiro caso, o bebê não está bem e
precisa nascer imediatamente. No segundo, a mãe apresenta
toda ou quase toda a dilatação necessária, mas o bebê não
desce pelo canal de parto", detalha Andrea Campos.
Hoje há um abuso desse procedimento no Brasil, o que
faz com que muitas crianças nasçam prematuras.