Este documento descreve as gravuras rupestres encontradas no Vale do Côa, em Portugal. O texto explica que o Vale do Côa contém 28 sítios com arte rupestre ao ar livre datando de entre 20.000-10.000 anos atrás, representando animais como cavalos, bois e cabras. O documento também destaca a importância de preservar este patrimônio arqueológico único que fornece evidências da mais antiga forma de arte do mundo.
3. Introdução Este trabalho foi feito a pedido do nosso professor de História, Jorge Almeida. Dois elementos do nosso grupo foram ao Vale do Côa, no Verão passado, Inês Viegas e Mariana Ribeiro, percorrendo o circuito do núcleo de Penascosa. Existem outros dois núcleos que são o de Canada do Inferno e Ribeira de Piscos. O Vale do Côa é um lugar de difícil acesso. Para chegar aos núcleos arqueológicos temos de ir de jipe, conduzido por guias especialmente formados para elucidarem todas as gravuras visualizadas nas visitas . No Verão o centro Arqueológico é muito quente, a temperatura chega quase aos 50°C e no Inverno inunda-se. O lugar é constantemente vigiado por seguranças.
4. Mapa do Vale do Côa Mapa do Concelho de Vila Nova de Foz Côa
5. O Vale do Côa é considerado como um dos mais importantes sítios de arte rupestre do mundo. Aqui foram identificados 28 núcleos de arte rupestre, ao longo dos últimos 17 km do Rio Côa, até à sua confluência com o Douro.
6. O Vale do Côa situa-se ao longo do curso cavado pelo rio Côa, no nordeste de Portugal continental, numa região de intercepção de Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Alta.
7. Pode dizer-se que o conjunto de arte rupestre paleolítica, descoberto no Vale do Côa é, até ao momento, o maior que se conhece ao ar livre na Europa Ocidental.
8. As gravuras do Vale do Côa datam entre os 20000 e 10000 anos. As imagens, muito numerosas, mas significativas, representam cavalos, bovídeos e caprídeos em estilo naturalista.
10. As gravuras estão gravadas nas rochas tendo sido utilizadas técnicas de picotagem e raspagens. As representações de figura humana são vistas na Ribeira de Piscos, dando-se o nome a estas raras figurações humanas de “Homem de Piscos”.
11. Conclusão Com esta pesquisa, o nosso conhecimento sobre o Vale do Côa, aumentou; ficámos a entender a importância da preservação do Parque Arqueológico do Vale do Côa, pois aqui está o testemunho da mais antiga forma de arte do mundo. Devemos passar adiante a importância deste Parque Arqueológico ser preservado, a memória de nossos antepassados está ali, feita da arte que era a forma de descreverem o que viam e o que sentiam.
12. Bibliografia Este trabalho foi retirado do livro “Educação Visual/7°ano” Edições ASA e de um folheto elaborado pelo Ministério da Cultura.