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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FORMAL:
NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE SUAS
EXPERIÊNCIAS E PESPECTIVAS
AUTORES: REGINA MENDES E ARNALDO VAZ
EQUIPE: LARRISSA E JAKELYNE
A relação entre os professores e a prática escolar na
(EA)
 (EA) passou a ser obrigatória em 1988 sem ser disciplina
isolada;
 Não é responsabilidade da escola básica;
 Mas, pode ser trabalhada por iniciativas pessoais ou grupais;
 As praticas chamavam de “estudos do meio” ou “trabalho de campo” ;
 Sofre desatenção dos órgãos públicos;
 São ignoradas as praticas da EA e o potencial criativo dos
professores em sala de aula.
Os saberes dos professores
 Década 1980 iniciou a valorização do professor;
 Tem-se reivindicado a igualdade profissional;
 Acrescentar além das habilidade básicas as habilidades
pedagógicas gerais;
 Para a EA é importante também mostrar a relação entre
sociedade e natureza.
 A comunicação de um professor é mais por meio de exemplos
do que de proposições;
A narrativa como principal organizados de
experiência
 A pratica narrativa não é considerada na área acadêmica;
 Dissemina a visão de que o professor não é capaz de produzir
conhecimento, apenas de aplicá-lo;
 A narrativa na pratica docente pode proporcionar ao professor
a realização de uma determinada atividade com seus alunos;
 Revela perspectivas sobre as atividades;
 Repensar sobre os métodos pedagógicos;
 Mostra o objetivo principal do professor quando utilizada a
experiência da pratica narrativa naquele momento;
 Possibilita o trabalho em grupo e com colegas de trabalho.
Uma metodologia para nossa necessidade.
Grupo
1
Grupo
4
Grupo
5
Grupo
2
Grupo
3
Grupo
6
 Técnica do Grupo Focal
 Quatro métodos são usados para uma boa utilização
de grupo focal:
 Colocar o maior número possível de assuntos importantes;
 Proporciona dados específicos;
 Promover interação que explore o sentimento do
participante com o tem abordado;
 Levar em conta o contexto pessoal de cada resposta.
 Os grupos são formados entre 4 a 12 pessoas.
Grupo 1 Grupo 2
Ajuste do Grupo Focal para essa pesquisa.
Grupo 1 Grupo 2
 A analise das discussões nos grupos experimentais
mostrou que a metodologia funciona, porque
provoca troca de experiências entre os membros
de cada grupo;
Desenho Final
• O programa da oficina foi construído com a finalidade de demonstrar o
potencial da metodologia de Grupo Focal para o desenvolvimento profissional e
a construção de uma identidade docente em grupos de discussão que os
participantes da oficina viessem a liderar.
• Com esses objetivos, foi preparada a oficina, que se compunha, primeiramente,
de um Grupo Focal sobre Educação Ambiental Formal.
Primeira etapa:
• Divisão o grupo de participantes em grupos menores;
• Escolha de cinco temas gerais dentre os 28 propostos;
• Justificativa da escolha pelo tema.
Segunda etapa:
• explicitação do que é um Grupo Focal;
• como deve ser conduzido;
• de que maneira podem tirar proveito dessa metodologia em sua relação
profissional.
Analisando as falas dos professores
• Foi extraído de cada transcrição de grupo focal as partes da narrativa que
abordavam o tema proposto: “ Educação Ambiental na Escola.
• Os trechos escolhidos para análise alternavam o relato de experiência com
considerações pessoais sobre a experiência relatada. Chamamos esses
trechos de “episódios”. Com base nos 17 episódios narrados, classificamos
as experiências e as perspectivas dos professores pesquisados em
categorias gerais, que têm nos mostrado de que modo eles comunicam
aos pares seus saberes sobre a prática escolar da Educação Ambiental;
• Pela contextualização e pela análise dos episódios narrados pelos
professores, eles foram sendo classificados por nós, resultando nas
categorias representadas no QUADRO 2.
Exemplo de categorização: professor Gérson
Relato um trabalho que realizou com uma de suas turmas:
Gérson - No terceiro ano, nós fizemos um trabalho que foi a identificação do meio
ambiente nos meios de cultura. Então eles tiveram que procurar (...) cinco músicas
que falassem do meio ambiente de alguma maneira e fazer uma análise crítica
dessas músicas (...); pegar cinco histórias (...) e passar a imagem de meio ambiente
que estava nessas historinhas (...); tiveram também que procurar cinco obras de
arte que, de alguma maneira, o meio ambiente fosse [retratado] ali e tentar
passar aí a visão de cada um sobre como ele via o meio ambiente naquelas obras
de arte.
Fatos notados com o trabalho de Gerson:
• Não escolhe o material a ser analisado propositalmente incentivando os
próprios alunos a pesquisarem;
• Vincula conhecimentos para instrumentalizar os alunos de ensino fundamental;
• Faz um diagnóstico dos valores do aluno com relação ao ambiente;
• Utiliza estratégias pedagógicas para informar o aluno não só dos
conhecimentos específicos da disciplina, mas também dos conhecimentos do
professor sobre ações voltadas para uma educação ambiental
Conclusões
• Os docentes possuem um saber sobre ações ambientalmente responsáveis e sobre
seus objetivos que lembram em muito aqueles recomendados pelos especialistas
em EA;
• O professor que se interessa pela área demonstra possuir os fundamentos
para introduzir a Educação Ambiental no espaço escolar;
• A complexidade da atividade docente encontra consonância na complexidade da
área ambiental, especificamente no campo da Educação Ambiental;
• As experiências profissionais do professor, ao longo da sua atividade docente,
capacitam-no a aproximar-se da questão ambiental;
• Alia o conhecimento disciplinar, o conhecimento pedagógico, as experiências e a
perspectiva profissional e pessoal do professor à realização de atividades de EA na
escola;
• A importância desse seu papel como implementador da EA formal pode também
colaborar com o estabelecimento de uma identidade profissional docente.
Educação ambiental no ensino formal

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Educação ambiental no ensino formal

  • 1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FORMAL: NARRATIVAS DE PROFESSORES SOBRE SUAS EXPERIÊNCIAS E PESPECTIVAS AUTORES: REGINA MENDES E ARNALDO VAZ EQUIPE: LARRISSA E JAKELYNE
  • 2. A relação entre os professores e a prática escolar na (EA)  (EA) passou a ser obrigatória em 1988 sem ser disciplina isolada;  Não é responsabilidade da escola básica;  Mas, pode ser trabalhada por iniciativas pessoais ou grupais;  As praticas chamavam de “estudos do meio” ou “trabalho de campo” ;  Sofre desatenção dos órgãos públicos;  São ignoradas as praticas da EA e o potencial criativo dos professores em sala de aula.
  • 3. Os saberes dos professores  Década 1980 iniciou a valorização do professor;  Tem-se reivindicado a igualdade profissional;  Acrescentar além das habilidade básicas as habilidades pedagógicas gerais;  Para a EA é importante também mostrar a relação entre sociedade e natureza.  A comunicação de um professor é mais por meio de exemplos do que de proposições;
  • 4. A narrativa como principal organizados de experiência  A pratica narrativa não é considerada na área acadêmica;  Dissemina a visão de que o professor não é capaz de produzir conhecimento, apenas de aplicá-lo;  A narrativa na pratica docente pode proporcionar ao professor a realização de uma determinada atividade com seus alunos;  Revela perspectivas sobre as atividades;  Repensar sobre os métodos pedagógicos;  Mostra o objetivo principal do professor quando utilizada a experiência da pratica narrativa naquele momento;  Possibilita o trabalho em grupo e com colegas de trabalho.
  • 5. Uma metodologia para nossa necessidade. Grupo 1 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 6  Técnica do Grupo Focal  Quatro métodos são usados para uma boa utilização de grupo focal:  Colocar o maior número possível de assuntos importantes;  Proporciona dados específicos;  Promover interação que explore o sentimento do participante com o tem abordado;  Levar em conta o contexto pessoal de cada resposta.  Os grupos são formados entre 4 a 12 pessoas.
  • 6. Grupo 1 Grupo 2 Ajuste do Grupo Focal para essa pesquisa. Grupo 1 Grupo 2  A analise das discussões nos grupos experimentais mostrou que a metodologia funciona, porque provoca troca de experiências entre os membros de cada grupo;
  • 7. Desenho Final • O programa da oficina foi construído com a finalidade de demonstrar o potencial da metodologia de Grupo Focal para o desenvolvimento profissional e a construção de uma identidade docente em grupos de discussão que os participantes da oficina viessem a liderar. • Com esses objetivos, foi preparada a oficina, que se compunha, primeiramente, de um Grupo Focal sobre Educação Ambiental Formal. Primeira etapa: • Divisão o grupo de participantes em grupos menores; • Escolha de cinco temas gerais dentre os 28 propostos; • Justificativa da escolha pelo tema. Segunda etapa: • explicitação do que é um Grupo Focal; • como deve ser conduzido; • de que maneira podem tirar proveito dessa metodologia em sua relação profissional.
  • 8.
  • 9. Analisando as falas dos professores • Foi extraído de cada transcrição de grupo focal as partes da narrativa que abordavam o tema proposto: “ Educação Ambiental na Escola. • Os trechos escolhidos para análise alternavam o relato de experiência com considerações pessoais sobre a experiência relatada. Chamamos esses trechos de “episódios”. Com base nos 17 episódios narrados, classificamos as experiências e as perspectivas dos professores pesquisados em categorias gerais, que têm nos mostrado de que modo eles comunicam aos pares seus saberes sobre a prática escolar da Educação Ambiental; • Pela contextualização e pela análise dos episódios narrados pelos professores, eles foram sendo classificados por nós, resultando nas categorias representadas no QUADRO 2.
  • 10.
  • 11. Exemplo de categorização: professor Gérson Relato um trabalho que realizou com uma de suas turmas: Gérson - No terceiro ano, nós fizemos um trabalho que foi a identificação do meio ambiente nos meios de cultura. Então eles tiveram que procurar (...) cinco músicas que falassem do meio ambiente de alguma maneira e fazer uma análise crítica dessas músicas (...); pegar cinco histórias (...) e passar a imagem de meio ambiente que estava nessas historinhas (...); tiveram também que procurar cinco obras de arte que, de alguma maneira, o meio ambiente fosse [retratado] ali e tentar passar aí a visão de cada um sobre como ele via o meio ambiente naquelas obras de arte. Fatos notados com o trabalho de Gerson: • Não escolhe o material a ser analisado propositalmente incentivando os próprios alunos a pesquisarem; • Vincula conhecimentos para instrumentalizar os alunos de ensino fundamental; • Faz um diagnóstico dos valores do aluno com relação ao ambiente; • Utiliza estratégias pedagógicas para informar o aluno não só dos conhecimentos específicos da disciplina, mas também dos conhecimentos do professor sobre ações voltadas para uma educação ambiental
  • 12. Conclusões • Os docentes possuem um saber sobre ações ambientalmente responsáveis e sobre seus objetivos que lembram em muito aqueles recomendados pelos especialistas em EA; • O professor que se interessa pela área demonstra possuir os fundamentos para introduzir a Educação Ambiental no espaço escolar; • A complexidade da atividade docente encontra consonância na complexidade da área ambiental, especificamente no campo da Educação Ambiental; • As experiências profissionais do professor, ao longo da sua atividade docente, capacitam-no a aproximar-se da questão ambiental; • Alia o conhecimento disciplinar, o conhecimento pedagógico, as experiências e a perspectiva profissional e pessoal do professor à realização de atividades de EA na escola; • A importância desse seu papel como implementador da EA formal pode também colaborar com o estabelecimento de uma identidade profissional docente.

Notas do Editor

  1. Devido não ser uma disciplina escolar e nem responsabilidade da escola, os professores não se interessam em relacionar aluno e educação ambiental. A INVESTIGAÇÃO PRINCIPAL DO TRABALHO É SABER PORQUE AS PRATICAS DE EA SÃO IGNORADAS EM SALA DE AULA.
  2. mesmo com as possibilidades das praticas pedagógicas que proporciona uma aula mas explicativas, com idéias analógicas, ilustrações, exemplos e demonstrações. Assim vemos que a comunicação por narrativa é desconsiderada na area academica.
  3. Técnica do Grupo Focal Criada para estudar como os grupos de indivíduos interagem entre si. Quatro métodos são usados para uma boa utilização de grupo focal: Colocar o maior número possível de assuntos importantes; Proporciona dados específicos; Promover interação que explore o sentimento do participante com o tem abordado; Levar em conta o contexto pessoal de cada resposta. Os grupos são formados entre 4 a 12 pessoas.
  4. Para pesquisa foram utilizados dois grupos experimentais que abordam assuntos sobre a EA no ensino formal; A analise das discussões nos grupos experimentais mostrou que a metodologia funciona, porque provoca troca de experiências entre os membros de cada grupo; A partir daí buscou-se preparar material para realizar a metodologia do grupo focal em oficiais, com o objetivo de reunir voluntários para a pesquisa.