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FORMAÇÃO DOS PROFESSORES COORDENADORES DE ÁREA
PROGRAMA ENSINO INTEGRAL
25 DE MAIO DE 2018
25/05 – EE Dr. Jorge Coury
Grupo escola – PCNP e PCAs (CN, CH e CL)
Formadoras Polo Piracicaba
Supervisoras Sanger, Daniela e Beatriz
PCNPs Márcia, Marly e Elisângela
FORMAÇÃO DOS PROFESSORES COORDENADORES DE ÁREA
CIÊNCIAS DA NATUREZA, CIÊNCIAS HUMANAS E CÓDIGOS E LINGUAGEM
Percurso Formativo
• 15 e 16/03 - 1ª Formação de Nivelamento, Protagonismo Juvenil
Diretor, vice-diretor e PCG
• 19 a 23/03 – Curso de Projeto de Vida
Professores de Projeto de Vida (EFAF e EM)
• 11/04 – Orientação Técnica – Projeto de Vida
Vice-diretor
• 13/04- 1° Ciclo de Acompanhamento Formativo (CAF)
Supervisor, PCNP, Diretor e PCG
• 25/05 – Formação dos professores coordenadores de área
PCAs (CN, CH e CL)
Objetivos
● Fortalecer a Formação Continuada das Equipes Gestoras sobre as
concepções do Modelo Pedagógico e de Gestão do Programa Ensino
Integral.
● Subsidiar as equipes escolares quanto às ações dos professores
coordenadores de área acerca da excelência acadêmica, com vistas a
consolidação da aprendizagem dos alunos.
Sensibilização...
O aluno computador, Rubem
Alves
“Transcorridos os nove
meses de gravidez, ela deu
à luz um lindo computador!
Que felicidade ter um
computador como filho! Era
o filho que desejavam”
Texto 1 - “O aluno computador”, de Rubem Alves (em anexo)
Conversa dialogada com a equipe de professores da área:
➢ Enquanto professor Coordenador de área como está assegurado a eficácia
da gestão dos processos pedagógicos nas respectivas áreas?
➢ Nessa direção, como elaborar processos de intervenção de recuperação da
aprendizagem mais eficientes a partir dos resultados identificados?
O desenvolvimento do Currículo e a garantia da aprendizagem
Destacamos que o Currículo Oficial do Estado de São Paulo o foco não é “ter que usar” o
Caderno do Aluno e sim o que os Alunos vão aprender com o uso do Caderno.
Deve-se se considerar a relação currículo/guia/caderno do professor, pois são instrumentos
potencializadores da aprendizagem dos alunos. Não podemos esquecer que o Estado de São
Paulo tem um currículo comum a todas as escolas públicas, independente de ser integral ou não,
que tem que ser cumprido.
Para operacionalizar o currículo, foram organizados os cadernos do professor e do aluno.
O material do Estado de São Paulo foi estruturado a partir de competências e habilidades
essenciais para cada ano/série, mas além disto, também leva em consideração a natureza dos
conteúdos.
Reconhecer em uma atividade, a natureza do conteúdo que ela trata - conteúdos factuais,
conceituais, procedimentais e atitudinais, ajuda o professor a ter clareza do que quer que os
alunos aprendam, pois essa clareza vai conduzir as intervenções didáticas que serão realizadas
pelo professor.
Segundo Zabala(2002) os conteúdos se apresentam como:
Factuais: Conhecimento de fatos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares.
(Aprendizagem ocorre através de atividades de cópias mais ou menos literal, exercitar repetidas
vezes, memorizar).
Procedimentais: Conjunto de habilidades, estratégias, regras, destrezas para atingir um objetivo.
(Aprendizagem ocorre através da realização de ações, reflexão sobre a própria atividade,
aplicação em contextos diferenciados).
Conceituais: Os conceitos se referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que tem
características comuns. (Aprendizagem ocorre através de construção pessoal, necessidade de
compreensão, requer interpretação, transposição ou exposição de um fenômeno ou situação,
capacidade de situar os fatos, objetos, ou situações concretas naquele conceito que os inclui).
Atitudinais: Engloba valores, normas e atitudes. (É preciso articular ações formativas, não
bastando propor debates e reflexões sobre comportamento cooperativo, tolerância, justiça,
respeito mútuo, etc. É preciso vivenciar o clima de solidariedade, tolerância...).
ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Trad. Ernani Rosa.
Porto Alegre: ArtMed Editora, 2002.
Tais intervenções precisam ser feitas levando-se em conta os diversos saberes dos alunos, ou seja, haverá
variações das intervenções propostas.
Vale salientar que a diferenciação dos conteúdos é de natureza pedagógica, serve para conduzir o
Planejamento da atividade e nunca para fragmentar o conhecimento.
Isso que irá favorecer o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para garantir aos
nossos alunos o desenvolvimento de seu Projeto de Vida e a Excelência Acadêmica.
IMPORTANTE:
O compromisso com o desenvolvimento de habilidades é de todas as áreas, sendo assim
a articulação entre as áreas é essencial para garantir o sucesso da aprendizagem dos
alunos.
As Situações de Aprendizagem presentes no caderno do professor e do aluno,
contemplam as boas situações de aprendizagem.
A sequência didática é uma modalidade organizativa. De acordo com Delia Lerner (2002),
as modalidades organizativas são processos de organização do trabalho pedagógico.
Os conteúdos são organizados levando em conta a possibilidade de integração -
articulação entre as áreas do conhecimento na sala de aula e na própria escola como
coletividade.
Assim, é importante o professor organizar o trabalho pedagógico contemplando todas
modalidades organizativas.
O caderno do aluno está estruturado em sequência didática, mas a SEE/SP estimula as outras
modalidades, como por exemplo, os projetos por meio PROEMI e outros cridos pela unidade escolar.
Abaixo síntese das modalidades organizativas, de acordo com Délia Lerner (2002):
ATIVIDADES PERMANENTES: Situações didáticas propostas com regularidade, com o objetivo de
construir atitudes, criar hábitos.
SITUAÇÕES INDEPENDENTES: Objetivo principal - a sistematização e conhecimentos.
PROJETOS: Prevê um produto final, planejamento com objetivos claros e tempo definidos.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: São situações didáticas articuladas que possuem uma sequência de
realização e desenvolvem habilidades e competências.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
O que são Habilidades e competências?
As habilidades traduzem as associações entre conteúdos e competências. Funcionam como
indicadores ou descritores do que o aluno deve demonstrar como desempenho e permitem concluir se
houve de fato aprendizagem e em que nível ela ocorreu.
Competência é a capacidade do sujeito de mobilizar recursos “cognitivos” visando abordar uma
situação complexa.
As Matrizes de Referência para a Avaliação - Documento Básico – SARESP está fundamentado nos
Grupos de Competências Cognitivas.
Entende-se por competências cognitivas as modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, o
conjunto de ações e operações mentais que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os
objetos, situações, fenômenos e pessoas que deseja conhecer.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de referência para avaliação: documento básico; SARESP. São Paulo:
SEE, 2009. Disponível em: http://saresp2009.edunet.sp.gov.br/ pdf/Saresp2008-MatrizRefAvaliação-DocBasico-Completo.pdf
Acesso em: 26 jan. 2010
Grupo I - Competências para Observar ou Esquemas Representativos
Envolve essencialmente competências responsáveis pela reprodução de conhecimentos já
construídos para o reconhecimento de fatos ou de representações de problemas comuns. Neste
grupo encontram-se as ações e operações mentais que possibilitam a apreensão das
características e propriedades permanentes e simultâneas de objetos comparáveis, e vão
gradativamente propiciando a construção dos conceitos.
Grupo II Realizar ou Esquemas Procedimentais
Apoia-se nas competências do Grupo I, mas incorpora qualidades diferentes de operações
mentais, pois envolve competências responsáveis por realizar transformações e não simples
correspondências dos esquemas de assimilação às propriedades de conhecimento. Neste grupo,
encontram-se ações mentais mais coordenadas que pressupõem o estabelecimento de relações
entre os objetos. São competências, que, em geral, permitem atingir o nível da compreensão e a
explicação, mais que o saber fazer, pois supõem alguma tomada de consciência dos
instrumentos e procedimentos utilizados, possibilitando sua aplicação a outros contextos.
Grupo III - Compreender ou Esquemas Operatórios - Competências para Compreender
Inclui ações e operações de transformação que coordenam vários esquemas de assimilação.
Esta coordenação é responsável pelo planejamento e escolha de estratégias para resolver
problemas em situações pouco familiares e mais originais do que as do Grupo II.
No Grupo III, encontram-se ações e operações mentais mais complexas, reflexivas e abstratas
que envolvem a utilização de raciocínio hipotético dedutivo.
Estas competências tornam possível a aplicação de conhecimentos construídos em situações
diferentes e a resolução de problemas inéditos.
O percurso das situações de aprendizagem apresentadas no Caderno do
Professor segue a seguinte sequência didática:
O Programa Ensino Integral propõe um currículo significativo com metodologias diversificadas,
articulando a Base Nacional Comum com a Parte Diversificada.
A articulação entre a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada por meio da Matriz Curricular
garante a aprendizagem prevista para o ano/série.
Desdobramento do Currículo no Programa Ensino Integral
O currículo nas escolas do Programa Ensino Integral é composto por:
Base Nacional Comum, Parte Diversificada e Atividades Complementares.
Nas escolas de Ensino Integral, além das atividades da matriz curricular há outras práticas e
vivências, como por exemplo, os clubes juvenis, os líderes de turma, o nivelamento, a tutoria, o
acolhimento, que por se constituírem atividades permeadas por conhecimento compõem a
organização curricular da escola.
O Programa Ensino Integral propõe um currículo significativo com metodologias diversificadas,
articulando a Base Nacional Comum com a Parte Diversificada.
E isso é possível através das inovações desse modelo de escola, como:
Orientações de estudo e as Disciplinas Eletivas, as atividades experimentais e tecnológicas,
Sala de Leitura integrada ao projeto escolar, preparação acadêmica/Mundo do trabalho, dentre
outras.
Portanto, cabe à todos e a cada um acompanhar e monitorar o cumprimento do CURRÍCULO,
considerando as atribuições e responsabilidades de cada função.
Garantir a aprendizagem
Corresponsabilidade
Corresponsabilidade
Sessão de Estudos
“Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber
docente”, de Maurice Tardif.
Texto 2 - em anexo
Atividade 1 ( para ser elaborada na área)
A luz da atuação do Professor Coordenador de Área
Na atividade 1 – discutir na área:
• Como é o processo de elaboração de suas pautas formativas?
• Possui indicadores sistematizados sobre a influência das Eletivas na área?
• Se sim, quais são gerados?
• Descrever como a área tem articulado a participação de seus professores no desenvolvimento de
projetos da escola.
• Descrever a motivação e o engajamento na participação de concursos externos. Por exemplo,
olimpíadas, feiras, mostras e demais concursos).
Para reflexão da equipe - Vídeo: Uma questão de oportunidade?
Corrida dos 100 dólares. Dísponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jrFtR2_V-qE
Encaminhamentos do vídeo
Após assistir o vídeo, faça uma analogia com seu grupo de professores e socialize
suas percepções:
➔ Em que medida as oportunidades são oferecidas e trabalhadas nos diferentes
grupos de professores?
Atividade 2:
• Realizar a leitura do texto“A matemática em todas as disciplinas”,
de Luis Carlos Menezes.
• Em seguida, contextualizar a habilidade priorizada nas demais
disciplinas.
• O objetivo dessa atividade é que os PCA a realizem nas reuniões de
área, para que todos consigam visualizar a interdisciplinaridade.
Atividade 2 - em anexo
Língua Portuguesa – 9º. ano
H28 - Identificar o efeito de sentido produzido em um texto literário pela
exploração de recursos ortográficos ou morfossintáticos. (domínio baixo – 29%).
T06 - Compreensão de textos literários.
Língua Portuguesa – 3ª. série
H26 - Identificar, em um texto, normas ortográficas, de concordância, de regência
ou de colocação pronominal, com base na correlação entre definição/exemplo.
(domínio baixo – 31,5%).
T05 - Reflexão sobre os usos da língua falada e escrita.
Matemática – 9º. ano
H02 - Identificar fração como representação que pode estar associada a
diferentes significados. (domínio baixo – 21,2%).
T01 - Números, operações, funções (racionais / potenciação, números reais,
expressões algébricas, equações, gráficos cartesianos, equações do 2º grau,
funções).
Matemática 3ª. Série
H10 - Reconhecer a função exponencial e suas propriedades relativas ao
crescimento ou decrescimento. (domínio baixo – 32,6%).
T01 - Números, operações, funções.
O Guia, por si só, garante resultados?
• O objetivo desta atividade é rever o monitoramento e desenvolvimento dos
Guias de Aprendizagem.
Atividade 3 - Discutindo o Guia de Aprendizagem na área
O Guia de Aprendizagem é monitorado na
escola?
Como?
Alunos e familiares acompanham os Guias de
Aprendizagem?
De que maneira?
Os indicadores do monitoramento dos Guias
de Aprendizagem são discutidos?
Como?
Quando?
Acompanhar e Monitorar
O Guia de Aprendizagem tem que revelar as concepções do Currículo, por meio dos
conteúdos, habilidades e situações de aprendizagem garantindo a aprendizagem
efetiva dos alunos.
Guia de Aprendizagem
Como um instrumento de regulação da aprendizagem
O Guia de Aprendizagem é um instrumento que se destina, fundamentalmente, a
organizar as atividades docentes e as discentes em torno das habilidades e
competências a serem desenvolvidas e na perspectiva de que se cumpram os
objetivos e metas dos componentes curriculares da Base Nacional Comum.
Guia de Aprendizagem: o seu modus operandi
➔ Elaborado no início de cada período (bimestre ) para cada disciplina e por cada
professor.
➔ Publicado nos murais de cada sala de aula
➔ Validados pelos Coordenadores de Área
➔ Orientados pela Coordenação Pedagógica e executado pelos professores.
➔ Devem ser objetivos, claros, simples e práticos.
Guia de Aprendizagem: o seu modus operandi
➔ Orienta objetivamente o processo de ensino e de aprendizagem de cada
disciplina;
➔ indica as atividades de docência, as atividades de grupo e os estudos
individuais;
➔ Indica, sugere e orienta atividades;
➔ Aponta as fontes de referência e de pesquisa;
➔ Sugere as atividades complementares, temas transversais e os valores a
serem trabalhados no período.
O Guia de Aprendizagem: o conteúdo deve ser apresentado
sobre um tripé
➔ Conceitos e os temas que serão desenvolvidos durante o período;
➔ Procedimentos necessários à apreensão do conteúdo ( estratégias,
métodos e técnicas), fontes de consulta, atividades complementares;
➔ Atitudes observáveis esperadas e resultantes das estratégias,
métodos e técnicas aplicadas durante o processo de ensino-
aprendizagem.
O Guia de Aprendizagem: seleção e aplicação das atividades
complementares
a-)Apenas as que complementam os conteúdos, de forma clara e
explícita.
b-)Devem ser incorporadas ao contexto do período ( bimestre )
Tipos
C- CONSOLIDAÇÃO: atividades que acentuam a importância de temas ou conceitos tratados
na aula;
R- REFORÇO: atividades que motivem e ajudem com melhor compreensão e aceitação do
conteúdo.
A- AMPLIAÇÃO: atividades que por sua amplitude ou características não podem fazer parte
diretamente da docência na sala de aula, mas que, pela sua importância e atualidade, devem
ser conhecidas pelos jovens.
Guia de Aprendizagem: na sua utilização, deve existir:
➔ Compromisso na relação entre professor e estudante;
➔ Cumplicidade na relação entre professor e família;
➔ Interação entre os estudantes;
➔ Corresponsabilidade.
Os Guias de Aprendizagem são um “canal aberto da escola com as famílias,
firmando o compromisso de ensinar e aprender o que é proposto pela escola e
pelos seus estudantes”.
(Caderno Modelo de Gestão, 2014, p.30)
Ressaltamos ainda, a corresponsabilidade de todos na sua aplicação e
monitoramento.
Todas as ações da escola são intencionais e
planejadas para contribuir na construção do Projeto
de Vida dos alunos.
Verificar "o como" isso acontece na escola
fortalecendo as metodologias e conceitos do
Programa, principalmente refletindo sobre o
desenvolvimento das disciplinas da Base Nacional
Comum e da missão do Programa - ser um núcleo
formador de jovens, primando pela excelência na
formação acadêmica, pelo apoio integral aos seus
Projetos de Vida, pelo aprimoramento do aluno
como pessoa, pela formação ética e pelo
desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico.
Nesse sentido, a centralidade de todas as ações do
Programa Ensino Integral devem contribuir para o
Projeto de Vida de todos os alunos.
ALVES, R. O aluno computador. Disponível em:http://www.revistaeducacao.com.br/o-aluno-computador/
MENEZES, LUÍS CARLOS DE - Matemática em todas as Disciplinas
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1747/matematica-em-todas-as-disciplinas
OLIVEIRA, K.S.O ensino por investigação.: construindo possibilidades na formação continuada do professor de ciências a partir da
ação-reflexão. Disponível em:
https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/21052/1/KalineSoaresDeOliveira_DISSERT.pdf
PLACO, V.M.N.S. e SILVA, S.H.S. A Formação do professor: reflexões, desafios, perspectivas. O coordenador pedagógico e a
formação docente. 13. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2015.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Material de apoio ao Programa Ensino Integral do Estado de São Paulo. Caderno do
Gestor. 40 p.v.1. 1ª edição. São Paulo: SE, 2014.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Material de apoio ao Programa Ensino Integral do Estado de São Paulo. Caderno do
Gestor. 40 p.v.2. 1ª edição. São Paulo: SE, 2014.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Material de apoio ao Programa Ensino Integral do Estado de São Paulo. Diretrizes
do Programa Ensino Integral. Caderno do Gestor. 1ª edição. São Paulo: SE, 2014.
TARDIF, M. Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente. In:Saberes docentes e formação
profissional. 14. ed. - Petropolis, RJ: Vozes, 2012. p. 31-55
ZENKER, M.R. O que é uma escola de excelência? Revista Pátio: O que é uma escola de excelência?
Disponível em:http://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/8329/o-que-e-uma-escola-de-excelencia.aspx . Acesso em 12/03/2018
Referências Bibliográficas

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  • 1. FORMAÇÃO DOS PROFESSORES COORDENADORES DE ÁREA PROGRAMA ENSINO INTEGRAL 25 DE MAIO DE 2018
  • 2. 25/05 – EE Dr. Jorge Coury Grupo escola – PCNP e PCAs (CN, CH e CL) Formadoras Polo Piracicaba Supervisoras Sanger, Daniela e Beatriz PCNPs Márcia, Marly e Elisângela FORMAÇÃO DOS PROFESSORES COORDENADORES DE ÁREA CIÊNCIAS DA NATUREZA, CIÊNCIAS HUMANAS E CÓDIGOS E LINGUAGEM
  • 3. Percurso Formativo • 15 e 16/03 - 1ª Formação de Nivelamento, Protagonismo Juvenil Diretor, vice-diretor e PCG • 19 a 23/03 – Curso de Projeto de Vida Professores de Projeto de Vida (EFAF e EM) • 11/04 – Orientação Técnica – Projeto de Vida Vice-diretor • 13/04- 1° Ciclo de Acompanhamento Formativo (CAF) Supervisor, PCNP, Diretor e PCG • 25/05 – Formação dos professores coordenadores de área PCAs (CN, CH e CL)
  • 4. Objetivos ● Fortalecer a Formação Continuada das Equipes Gestoras sobre as concepções do Modelo Pedagógico e de Gestão do Programa Ensino Integral. ● Subsidiar as equipes escolares quanto às ações dos professores coordenadores de área acerca da excelência acadêmica, com vistas a consolidação da aprendizagem dos alunos.
  • 5. Sensibilização... O aluno computador, Rubem Alves “Transcorridos os nove meses de gravidez, ela deu à luz um lindo computador! Que felicidade ter um computador como filho! Era o filho que desejavam” Texto 1 - “O aluno computador”, de Rubem Alves (em anexo)
  • 6. Conversa dialogada com a equipe de professores da área: ➢ Enquanto professor Coordenador de área como está assegurado a eficácia da gestão dos processos pedagógicos nas respectivas áreas? ➢ Nessa direção, como elaborar processos de intervenção de recuperação da aprendizagem mais eficientes a partir dos resultados identificados?
  • 7. O desenvolvimento do Currículo e a garantia da aprendizagem
  • 8. Destacamos que o Currículo Oficial do Estado de São Paulo o foco não é “ter que usar” o Caderno do Aluno e sim o que os Alunos vão aprender com o uso do Caderno. Deve-se se considerar a relação currículo/guia/caderno do professor, pois são instrumentos potencializadores da aprendizagem dos alunos. Não podemos esquecer que o Estado de São Paulo tem um currículo comum a todas as escolas públicas, independente de ser integral ou não, que tem que ser cumprido. Para operacionalizar o currículo, foram organizados os cadernos do professor e do aluno. O material do Estado de São Paulo foi estruturado a partir de competências e habilidades essenciais para cada ano/série, mas além disto, também leva em consideração a natureza dos conteúdos. Reconhecer em uma atividade, a natureza do conteúdo que ela trata - conteúdos factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais, ajuda o professor a ter clareza do que quer que os alunos aprendam, pois essa clareza vai conduzir as intervenções didáticas que serão realizadas pelo professor.
  • 9. Segundo Zabala(2002) os conteúdos se apresentam como: Factuais: Conhecimento de fatos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares. (Aprendizagem ocorre através de atividades de cópias mais ou menos literal, exercitar repetidas vezes, memorizar). Procedimentais: Conjunto de habilidades, estratégias, regras, destrezas para atingir um objetivo. (Aprendizagem ocorre através da realização de ações, reflexão sobre a própria atividade, aplicação em contextos diferenciados). Conceituais: Os conceitos se referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que tem características comuns. (Aprendizagem ocorre através de construção pessoal, necessidade de compreensão, requer interpretação, transposição ou exposição de um fenômeno ou situação, capacidade de situar os fatos, objetos, ou situações concretas naquele conceito que os inclui). Atitudinais: Engloba valores, normas e atitudes. (É preciso articular ações formativas, não bastando propor debates e reflexões sobre comportamento cooperativo, tolerância, justiça, respeito mútuo, etc. É preciso vivenciar o clima de solidariedade, tolerância...). ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: ArtMed Editora, 2002.
  • 10. Tais intervenções precisam ser feitas levando-se em conta os diversos saberes dos alunos, ou seja, haverá variações das intervenções propostas. Vale salientar que a diferenciação dos conteúdos é de natureza pedagógica, serve para conduzir o Planejamento da atividade e nunca para fragmentar o conhecimento. Isso que irá favorecer o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para garantir aos nossos alunos o desenvolvimento de seu Projeto de Vida e a Excelência Acadêmica.
  • 11. IMPORTANTE: O compromisso com o desenvolvimento de habilidades é de todas as áreas, sendo assim a articulação entre as áreas é essencial para garantir o sucesso da aprendizagem dos alunos. As Situações de Aprendizagem presentes no caderno do professor e do aluno, contemplam as boas situações de aprendizagem. A sequência didática é uma modalidade organizativa. De acordo com Delia Lerner (2002), as modalidades organizativas são processos de organização do trabalho pedagógico. Os conteúdos são organizados levando em conta a possibilidade de integração - articulação entre as áreas do conhecimento na sala de aula e na própria escola como coletividade. Assim, é importante o professor organizar o trabalho pedagógico contemplando todas modalidades organizativas.
  • 12. O caderno do aluno está estruturado em sequência didática, mas a SEE/SP estimula as outras modalidades, como por exemplo, os projetos por meio PROEMI e outros cridos pela unidade escolar. Abaixo síntese das modalidades organizativas, de acordo com Délia Lerner (2002): ATIVIDADES PERMANENTES: Situações didáticas propostas com regularidade, com o objetivo de construir atitudes, criar hábitos. SITUAÇÕES INDEPENDENTES: Objetivo principal - a sistematização e conhecimentos. PROJETOS: Prevê um produto final, planejamento com objetivos claros e tempo definidos. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: São situações didáticas articuladas que possuem uma sequência de realização e desenvolvem habilidades e competências. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
  • 13. O que são Habilidades e competências? As habilidades traduzem as associações entre conteúdos e competências. Funcionam como indicadores ou descritores do que o aluno deve demonstrar como desempenho e permitem concluir se houve de fato aprendizagem e em que nível ela ocorreu. Competência é a capacidade do sujeito de mobilizar recursos “cognitivos” visando abordar uma situação complexa.
  • 14. As Matrizes de Referência para a Avaliação - Documento Básico – SARESP está fundamentado nos Grupos de Competências Cognitivas. Entende-se por competências cognitivas as modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, o conjunto de ações e operações mentais que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os objetos, situações, fenômenos e pessoas que deseja conhecer. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de referência para avaliação: documento básico; SARESP. São Paulo: SEE, 2009. Disponível em: http://saresp2009.edunet.sp.gov.br/ pdf/Saresp2008-MatrizRefAvaliação-DocBasico-Completo.pdf Acesso em: 26 jan. 2010
  • 15. Grupo I - Competências para Observar ou Esquemas Representativos Envolve essencialmente competências responsáveis pela reprodução de conhecimentos já construídos para o reconhecimento de fatos ou de representações de problemas comuns. Neste grupo encontram-se as ações e operações mentais que possibilitam a apreensão das características e propriedades permanentes e simultâneas de objetos comparáveis, e vão gradativamente propiciando a construção dos conceitos. Grupo II Realizar ou Esquemas Procedimentais Apoia-se nas competências do Grupo I, mas incorpora qualidades diferentes de operações mentais, pois envolve competências responsáveis por realizar transformações e não simples correspondências dos esquemas de assimilação às propriedades de conhecimento. Neste grupo, encontram-se ações mentais mais coordenadas que pressupõem o estabelecimento de relações entre os objetos. São competências, que, em geral, permitem atingir o nível da compreensão e a explicação, mais que o saber fazer, pois supõem alguma tomada de consciência dos instrumentos e procedimentos utilizados, possibilitando sua aplicação a outros contextos.
  • 16. Grupo III - Compreender ou Esquemas Operatórios - Competências para Compreender Inclui ações e operações de transformação que coordenam vários esquemas de assimilação. Esta coordenação é responsável pelo planejamento e escolha de estratégias para resolver problemas em situações pouco familiares e mais originais do que as do Grupo II. No Grupo III, encontram-se ações e operações mentais mais complexas, reflexivas e abstratas que envolvem a utilização de raciocínio hipotético dedutivo. Estas competências tornam possível a aplicação de conhecimentos construídos em situações diferentes e a resolução de problemas inéditos.
  • 17. O percurso das situações de aprendizagem apresentadas no Caderno do Professor segue a seguinte sequência didática:
  • 18. O Programa Ensino Integral propõe um currículo significativo com metodologias diversificadas, articulando a Base Nacional Comum com a Parte Diversificada. A articulação entre a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada por meio da Matriz Curricular garante a aprendizagem prevista para o ano/série.
  • 19. Desdobramento do Currículo no Programa Ensino Integral
  • 20. O currículo nas escolas do Programa Ensino Integral é composto por: Base Nacional Comum, Parte Diversificada e Atividades Complementares. Nas escolas de Ensino Integral, além das atividades da matriz curricular há outras práticas e vivências, como por exemplo, os clubes juvenis, os líderes de turma, o nivelamento, a tutoria, o acolhimento, que por se constituírem atividades permeadas por conhecimento compõem a organização curricular da escola. O Programa Ensino Integral propõe um currículo significativo com metodologias diversificadas, articulando a Base Nacional Comum com a Parte Diversificada. E isso é possível através das inovações desse modelo de escola, como: Orientações de estudo e as Disciplinas Eletivas, as atividades experimentais e tecnológicas, Sala de Leitura integrada ao projeto escolar, preparação acadêmica/Mundo do trabalho, dentre outras. Portanto, cabe à todos e a cada um acompanhar e monitorar o cumprimento do CURRÍCULO, considerando as atribuições e responsabilidades de cada função.
  • 24. Sessão de Estudos “Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente”, de Maurice Tardif. Texto 2 - em anexo
  • 25. Atividade 1 ( para ser elaborada na área) A luz da atuação do Professor Coordenador de Área
  • 26. Na atividade 1 – discutir na área: • Como é o processo de elaboração de suas pautas formativas? • Possui indicadores sistematizados sobre a influência das Eletivas na área? • Se sim, quais são gerados? • Descrever como a área tem articulado a participação de seus professores no desenvolvimento de projetos da escola. • Descrever a motivação e o engajamento na participação de concursos externos. Por exemplo, olimpíadas, feiras, mostras e demais concursos).
  • 27. Para reflexão da equipe - Vídeo: Uma questão de oportunidade? Corrida dos 100 dólares. Dísponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jrFtR2_V-qE
  • 28. Encaminhamentos do vídeo Após assistir o vídeo, faça uma analogia com seu grupo de professores e socialize suas percepções: ➔ Em que medida as oportunidades são oferecidas e trabalhadas nos diferentes grupos de professores?
  • 29. Atividade 2: • Realizar a leitura do texto“A matemática em todas as disciplinas”, de Luis Carlos Menezes. • Em seguida, contextualizar a habilidade priorizada nas demais disciplinas. • O objetivo dessa atividade é que os PCA a realizem nas reuniões de área, para que todos consigam visualizar a interdisciplinaridade. Atividade 2 - em anexo
  • 30. Língua Portuguesa – 9º. ano H28 - Identificar o efeito de sentido produzido em um texto literário pela exploração de recursos ortográficos ou morfossintáticos. (domínio baixo – 29%). T06 - Compreensão de textos literários. Língua Portuguesa – 3ª. série H26 - Identificar, em um texto, normas ortográficas, de concordância, de regência ou de colocação pronominal, com base na correlação entre definição/exemplo. (domínio baixo – 31,5%). T05 - Reflexão sobre os usos da língua falada e escrita.
  • 31. Matemática – 9º. ano H02 - Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados. (domínio baixo – 21,2%). T01 - Números, operações, funções (racionais / potenciação, números reais, expressões algébricas, equações, gráficos cartesianos, equações do 2º grau, funções). Matemática 3ª. Série H10 - Reconhecer a função exponencial e suas propriedades relativas ao crescimento ou decrescimento. (domínio baixo – 32,6%). T01 - Números, operações, funções.
  • 32. O Guia, por si só, garante resultados? • O objetivo desta atividade é rever o monitoramento e desenvolvimento dos Guias de Aprendizagem.
  • 33. Atividade 3 - Discutindo o Guia de Aprendizagem na área O Guia de Aprendizagem é monitorado na escola? Como? Alunos e familiares acompanham os Guias de Aprendizagem? De que maneira? Os indicadores do monitoramento dos Guias de Aprendizagem são discutidos? Como? Quando?
  • 34. Acompanhar e Monitorar O Guia de Aprendizagem tem que revelar as concepções do Currículo, por meio dos conteúdos, habilidades e situações de aprendizagem garantindo a aprendizagem efetiva dos alunos.
  • 35. Guia de Aprendizagem Como um instrumento de regulação da aprendizagem O Guia de Aprendizagem é um instrumento que se destina, fundamentalmente, a organizar as atividades docentes e as discentes em torno das habilidades e competências a serem desenvolvidas e na perspectiva de que se cumpram os objetivos e metas dos componentes curriculares da Base Nacional Comum.
  • 36. Guia de Aprendizagem: o seu modus operandi ➔ Elaborado no início de cada período (bimestre ) para cada disciplina e por cada professor. ➔ Publicado nos murais de cada sala de aula ➔ Validados pelos Coordenadores de Área ➔ Orientados pela Coordenação Pedagógica e executado pelos professores. ➔ Devem ser objetivos, claros, simples e práticos.
  • 37. Guia de Aprendizagem: o seu modus operandi ➔ Orienta objetivamente o processo de ensino e de aprendizagem de cada disciplina; ➔ indica as atividades de docência, as atividades de grupo e os estudos individuais; ➔ Indica, sugere e orienta atividades; ➔ Aponta as fontes de referência e de pesquisa; ➔ Sugere as atividades complementares, temas transversais e os valores a serem trabalhados no período.
  • 38. O Guia de Aprendizagem: o conteúdo deve ser apresentado sobre um tripé ➔ Conceitos e os temas que serão desenvolvidos durante o período; ➔ Procedimentos necessários à apreensão do conteúdo ( estratégias, métodos e técnicas), fontes de consulta, atividades complementares; ➔ Atitudes observáveis esperadas e resultantes das estratégias, métodos e técnicas aplicadas durante o processo de ensino- aprendizagem.
  • 39. O Guia de Aprendizagem: seleção e aplicação das atividades complementares a-)Apenas as que complementam os conteúdos, de forma clara e explícita. b-)Devem ser incorporadas ao contexto do período ( bimestre ) Tipos C- CONSOLIDAÇÃO: atividades que acentuam a importância de temas ou conceitos tratados na aula; R- REFORÇO: atividades que motivem e ajudem com melhor compreensão e aceitação do conteúdo. A- AMPLIAÇÃO: atividades que por sua amplitude ou características não podem fazer parte diretamente da docência na sala de aula, mas que, pela sua importância e atualidade, devem ser conhecidas pelos jovens.
  • 40. Guia de Aprendizagem: na sua utilização, deve existir: ➔ Compromisso na relação entre professor e estudante; ➔ Cumplicidade na relação entre professor e família; ➔ Interação entre os estudantes; ➔ Corresponsabilidade.
  • 41. Os Guias de Aprendizagem são um “canal aberto da escola com as famílias, firmando o compromisso de ensinar e aprender o que é proposto pela escola e pelos seus estudantes”. (Caderno Modelo de Gestão, 2014, p.30) Ressaltamos ainda, a corresponsabilidade de todos na sua aplicação e monitoramento.
  • 42. Todas as ações da escola são intencionais e planejadas para contribuir na construção do Projeto de Vida dos alunos. Verificar "o como" isso acontece na escola fortalecendo as metodologias e conceitos do Programa, principalmente refletindo sobre o desenvolvimento das disciplinas da Base Nacional Comum e da missão do Programa - ser um núcleo formador de jovens, primando pela excelência na formação acadêmica, pelo apoio integral aos seus Projetos de Vida, pelo aprimoramento do aluno como pessoa, pela formação ética e pelo desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Nesse sentido, a centralidade de todas as ações do Programa Ensino Integral devem contribuir para o Projeto de Vida de todos os alunos.
  • 43. ALVES, R. O aluno computador. Disponível em:http://www.revistaeducacao.com.br/o-aluno-computador/ MENEZES, LUÍS CARLOS DE - Matemática em todas as Disciplinas Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1747/matematica-em-todas-as-disciplinas OLIVEIRA, K.S.O ensino por investigação.: construindo possibilidades na formação continuada do professor de ciências a partir da ação-reflexão. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/21052/1/KalineSoaresDeOliveira_DISSERT.pdf PLACO, V.M.N.S. e SILVA, S.H.S. A Formação do professor: reflexões, desafios, perspectivas. O coordenador pedagógico e a formação docente. 13. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2015. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Material de apoio ao Programa Ensino Integral do Estado de São Paulo. Caderno do Gestor. 40 p.v.1. 1ª edição. São Paulo: SE, 2014. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Material de apoio ao Programa Ensino Integral do Estado de São Paulo. Caderno do Gestor. 40 p.v.2. 1ª edição. São Paulo: SE, 2014. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Material de apoio ao Programa Ensino Integral do Estado de São Paulo. Diretrizes do Programa Ensino Integral. Caderno do Gestor. 1ª edição. São Paulo: SE, 2014. TARDIF, M. Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente. In:Saberes docentes e formação profissional. 14. ed. - Petropolis, RJ: Vozes, 2012. p. 31-55 ZENKER, M.R. O que é uma escola de excelência? Revista Pátio: O que é uma escola de excelência? Disponível em:http://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/8329/o-que-e-uma-escola-de-excelencia.aspx . Acesso em 12/03/2018 Referências Bibliográficas