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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DE JEQUIÉ



                ENFERMAGEM

                 Cintia Alves

               Cristiane Teixeira

                 Ivana Ferraz

                Lorena Freitas

               Luciane Barbosa

                 Martha Brito




 SEXUALIDADE, GRAVIDEZ E ABORTAMENTO
   Uma Conversa Franca com Adolescentes




                  Jequié – BA

                  Março/2012
ENFERMAGEM



                 Cintia Alves

              Cristiane Teixeira

                 Ivana Ferraz

               Lorena Freitas

              Luciane Barbosa

                 Martha Brito




SEXUALIDADE, GRAVIDEZ E ABORTAMENTO
 Uma Conversa Franca com Adolescentes


       Projeto apresentado pelo curso de Enfermagem da
       Faculdade de Tecnologia e Ciências de Jequié, para a
       Disciplina Trabalho Interdisciplinar Dirigido III (TID).

       Professor: Anderson




                  Jequié – BA

                  Março/2012




                    Página 2
SUMÁRIO



INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
OBJETIJOS........................................................................................................ 5
      Geral ............................................................................................................ 5
      Especifico .................................................................................................... 5
JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 6
REFERÊNCIAL TEÓRICO ................................................................................. 7
         Sexualidade .............................................................................................. 7
         Sexualidade na Adolescência ................................................................... 7
         Gravidez na Adolescência ........................................................................ 9
      Planejamento Familiar na Adolescência na Percepção de Enfermeiras da
Estratégia da Família ........................................................................................ 12
          Aborto na Adolescência ......................................................................... 14
METODOLOGIA ............................................................................................... 18
       Tipo de Estudo .......................................................................................... 18
       Área de Estudo ........................................................................................ 18
        Público Alvo ............................................................................................. 18
CONCLUSÃO ................................................................................................... 19
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES .................................................................. 20
QUESTIONÁRIO .............................................................................................. 21
MENSAGEM DE REFLEXÃO .......................................................................... 22
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 23




                                                          Página 3
INTRODUÇÃO




       Falar sobre sexualidade, gravidez e abortamento na escola, apesar dos
avanços experimentados nos últimos anos, não é ainda tão comum e simples.
Muitas e diferentes resistências são apresentadas. Por extensão, também torna-se
complexa a abordagem da gravidez na adolescência. Não é tarefa fácil, e sabemos
disso. Aliás, em relação à gravidez, o trato da questão pressupõe ações integradas,
nunca isoladas, exigindo, portanto, articulação conjunta dos diferentes canais
sociais.
       Na verdade, falar da sexualidade implica repensar preconceitos, quebrar
velhos paradigmas e, sobretudo, superar hipocrisias presentes há muito tempo.
Atualmente, a gravidez na adolescência vem chamando a atenção de diversos
profissionais, instituições e organizações, visto que, é cada vez mais crescente o
numero de adolescentes grávidas. Existem algumas condições que propiciam a
gravidez na adolescência, levando milhares de jovens a uma experiência fora de
hora, dada a inexperiência e consequente dificuldade em cuidar do filho que chega,
ou propiciando a diversas consequências causadas por um aborto.
       O aborto além de ser um crime, em nosso país, é uma das principais causas
de morte de gestantes. Por ser uma prática criminosa não há serviços
especializados o que obriga as mulheres que optam por essa estratégia, a se
submeterem a serviços precários, verdadeiros matadouros de seres humanos,
colocando em risco a própria vida.
       Portanto, a adolescência é o momento de formação escolar e de preparação
para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto,
significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode
comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.




                                      Página 4
OBJETIVOS




Geral
- Proporcionar informações para o público alvo sobre sexualidade, gravidez e
abortamento na adolescência.

Específicos
- Contribuir para a diminuição do grau de vulnerabilidade de adolescentes em
relação à gravidez não planejada, e conscientizá-los da importância da
responsabilidade sexual;
- Sensibilizá-los da necessidade de discutir a sexualidade como elemento
constitutivo da pessoa humana;
- Desenvolver nos adolescentes reflexões critica sobre tomadas de decisões
responsáveis a respeito de sua vida sexual;
-   Debater sobre as possíveis conseqüências de uma gravidez ou aborto na
adolescência, dando ênfase à responsabilidade materna e paterna.




                                     Página 5
JUSTIFICATIVA



      Este estudo abordará de uma forma peculiar problemas vivenciados em
nossa sociedade. Falar sobre gravidez na adolescência é falar sobre modificações
no padrão de comportamento dos adolescentes, no exercício de sua sexualidade.
      Há ainda as garotas que acreditam que uma gravidez pode tirá-la da sua
condição de pobreza e falta de privacidade – ter um canto que seja seu, junto com o
pai do bebê e este filho que na sua fantasia só terá amor para lhe dar. Daí porque
nos parece um equívoco pensar que a gravidez nesta fase de vida é
necessariamente indesejada. Infelizmente o que se tem visto é um final longe dos
contos de fada. Em geral, ambos não têm como se manter e, portanto continuam
nas casas dos pais, abandonam a escola, e acabam dando a seu filho privações e
culpa; dois elementos que dificultam a relação amorosa entre pais e filhos.
      O projeto de pesquisa justifica-se pela tendência atual de informá-los sobre
sexualidade, gravidez e abortamento na adolescência.




                                      Página 6
REFERÊNCIAL TEÓRICO



Sexualidade


      O estatuto da criança e do adolescente, lei n° 8.069/90 Brasil 1990,
circunscreve a adolescência como o período de vida que vai dos 12 anos aos 18
anos de idade.

      A Organização Mundial De Saúde (OMS) delimita a adolescência como a
segunda década de vida (10 aos 19 anos) e a juventude como o período que vai dos
15 aos 24 anos. O Ministério da Saúde toma por base a definição do OMS, definindo
o publico beneficiário como o contingente da população entre 10 e 24 anos.




Sexualidade na Adolescência



      Todas as formas de vida têm a capacidade de se reproduzir, dando origem a
indivíduos da sua própria espécie e é na adolescência em que é descoberta esta
capacidade de reprodução, é nesta fase que a sexualidade se aflora.

      A adolescente vai passar por diversas etapas: o desenvolvimento biológico, a
distinção física do sexo incluindo o desenvolvimento dos caracteres primários e
secundários, passando ainda por alterações hormonais a maturação sexual. Assim
como é citado no Dicionário Aurélio: “adolescência é o período da vida humana que
sucede a infância, começa com a puberdade e se caracteriza por uma serie de
mudanças corporais e psicológicas”.

      Na adolescência, ocorrem muitas alterações, com variadas descobertas e
dúvidas frequentes que na maioria das vezes as adolescentes sentem vergonha de
perguntar, ter um diálogo aberto, com os pais ou qualquer outra pessoa mais velha
(adulta) e experiente que possam ensinar e alertar para a realização de ações com



                                      Página 7
mais eficácia. No entanto o que acontece, é que muitas vezes nos deparamos com
muitas adolescentes conversando e tirando suas dúvidas uma com a outra ou ainda
pior com um namorado que com certeza vai ensinar o que ele “pensa ser correto ou
o que ele quer”. Até porque em nossa sociedade, as pessoas em geral sentem-se
envergonhadas, inibidas em fazer perguntas em relação à função sexual, pois
aprendem desde cedo que não é correto conversar sobre esses assuntos.

      Segundo OSÓRIO (1992), a adolescência é uma etapa da vida na qual a
personalidade está em fase final de estruturação e a sexualidade se insere nesse
processo, sobretudo como um elemento estruturador da identidade do adolescente.
      A sexualidade é uma dimensão fundamental de todas as etapas da vida de
homens e mulheres, envolvendo praticas e desejos relacionados à satisfação, a
efetividade, ao prazer, aos sentimentos, ao exercício da liberdade e a saúde.

      A sexualidade humana é uma construção histórica, cultural e social, e se
transforma conforme mudam as relações sexuais. As questões de gênero permeiam
as questões relacionadas à saúde sexual e saúde reprodutiva. Os principais
problemas registrados quanto à saúde sexual e saúde reprodutiva relacionam-se
aos adolescentes e mulheres jovens. Isto se deve ao fato da responsabilização
cultural e social das mulheres pela reprodução e pelos cuidados de saúde da família,
muitas vezes reproduzidas pelos serviços de saúde, o que explica serem as
mulheres a maioria dos usuários do SUS, inclusive no segmento juvenil. Esta
situação reflete as desigualdades de poder nas relações de gênero: o menor poder
de mulheres termina por expô-las à gravidez não planejada e aos riscos de
infecções sexualmente transmissíveis, bem como a distintas formas de violência que
afetam sua saúde.

      Encarar a sexualidade e reprodução de maneira positiva e como dimensão de
saúde potencializa a autoestima e fortalece adolescentes e jovens enquanto sujeitos
sociais. Alguns importantes passos têm sido dados. No último censo demográfico,
por exemplo, já se passa a considerar a faixa etária de 10 a 14 anos como idade
reprodutiva, o que tem resultado em ganhos de informações importantes para a
formulação de políticas públicas. É preciso salientar que os avanços legais, políticos
e conceituais no campo dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos são fruto da
atuação intensa dos movimentos sociais, em especial dos movimentos de juventude



                                      Página 8
e do movimento feminista. A organização de adolescentes e jovens em espaços de
participação social, intensificada nos últimos anos, é um dos elementos
impulsionadores e de fortalecimento no avanço das políticas sociais para a
juventude.
          A sexualidade é um dos importantes aspectos da adolescência, muito
enfatizado não apenas pelos dados já apontados, mas também por que é nessa fase
da vida do ser humano que a identidade sexual está se formando.


Gravidez na Adolescência


          A adolescência corresponde ao período da vida entre os 12 e 18 anos, no
qual ocorrem profundas mudanças, caracterizadas principalmente por crescimento
rápido, surgimento das características sexuais secundárias, conscientização da
sexualidade, estruturação da personalidade, adaptação ambiental e integração
social.

          Considerando que a adolescência constitui uma fase da vida, em que o jovem
passa por muitas mudanças, acreditamos que a ocorrência de uma gravidez precoce
ou indesejada nesta fase ainda há mais complexidade desse processo de transição.
Nesse sentido Brasil (2006, p. 126) afirma que:

                          O aumento da gravidez nessa fase da vida, que no contexto social
                          vigente de percepção das idades e de suas funções deveriam ser
                          dedicada á preparação para a idade adulta, principalmente relacionada
                          aos estudos e a um melhor ingresso no mercado de trabalho, vem
                          preocupando não só o setor publico, como outros setores que trabalham
                          com adolescentes e, também, as famílias, porque as repercussões de
                          uma gravidez em idade precoces, e se desprotegida, podem trazer risco
                          para as adolescentes. O abandono do parceiro ou da família, a perda de
                          unicidade com grupo de iguais, a descontinuidade e mesmo a
                          interrupção de projetos de vida e risco materno-fetais são alguns desses
                          agravos.

          Os problemas da gravidez na adolescência são, de modo geral, enfrentados
com muita dificuldade. As adolescentes repletas de novas sensações sentem-se
tomadas por sentimentos muito fortes e às vezes até inexplicáveis para elas.



                                           Página 9
Querem, mas não podem deixar se levar por essas sensações, e aí o sentimento e a
razão entram em choque. As sensações fortemente excitantes acabam se
comportando como um rio turbulento que inundam o átrio terreno da razão, o que na
maioria das vezes faz com que as relações sexuais entre adolescentes sejam
impulsivas, aumentando os riscos de gravidez. Ao mesmo tempo em que pensam
que a gravidez precoce não ira acontecer, a incidência das primeiras relações
sexuais sem orientação educacional e cientifica vem ocorrendo cada vez mais cedo,
aumentando o índice de gravidez na adolescência.

      A gravidez neste grupo populacional vem sendo considerada, em alguns
países, problema de saúde pública, uma vez que pode acarretar complicações
obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido, bem como problemas
psicossociais e econômicos.Quanto à evolução da gestação, existem referências a
maior incidência de anemia materna, doença hipertensiva específica da gravidez,
desproporção céfalo-pélvica, infecção urinária, prematuridade, placenta prévia, baixo
peso ao nascer, sofrimento fetal agudo intra-parto, complicações no parto (lesões no
canal de parto e hemorragias) e puerpério (endometrite, infecções, deiscência de
incisões, dificuldade para amamentar, entre outros).

      No entanto, alguns autores sustentam a ideia de que, a gravidez pode ser
bem tolerada pelas adolescentes, desde que elas recebam assistência pré-natal
adequada, ou seja, precocemente e de forma regular, durante todo o período
gestacional, o que nem sempre acontece, devido a vários fatores, que vão desde a
dificuldade de reconhecimento e aceitação da gestação pela jovem até a dificuldade
para o agendamento da consulta inicial do pré-natal.

      Os fatores socioculturais têm relevante influência no processo de construção
dos valores, da identidade, do comportamento e dos hábitos determinado assim, o
modelo masculino ou feminino. Nesse sentido, corroboramos com Valdenez (1998,
p. 07) registrou que:

                        Há certo consenso de que a adolescência é um período de transição
                        combinando menor responsabilidade (diante do trabalho, da família, etc.)
                        com, maior liberdade e certos direitos. No entanto, em nossa sociedade,
                        essa transição não se apresenta igualmente nos homens e nas
                        mulheres, por exemplo, no que tange à experimentação e ao erro:
                        “coisas da idade” para o homem, enquanto para mulher condiciona-se e


                                          Página
                                            10
se treina sua “aptidão” ao papel que deve assumir na sociedade de mãe
                        e esposa [...]

      As tentativas de prevenção devem levar em consideração o conhecimento
dos chamados fatores predisponentes ou situações precursoras da gravidez na
adolescência, tais como: baixa autoestima, dificuldade escolar, abuso de álcool e
drogas, comunicação familiar escassa, conflitos familiares, pai ausente e ou
rejeitador, violência física, psicológica e sexual, rejeição familiar pela atividade
sexual e gravidez fora do casamento. Tem sido ainda referidos: separação dos pais,
amigas grávidas na adolescência, problemas de saúde e mães que engravidaram na
adolescência. Por outro lado, alguns estudos sugerem que, entre as adolescentes
que não engravidam, os pais têm melhor nível de educação, maior religiosidade e
ambos trabalham fora de casa.

      É importante lembrar também, que deve ser incluída nas estratégias de
prevenção, a averiguação de atitudes frente a adolescente que engravidou. Existem
evidências do abandono escolar, por pressão da família, pelo fato da adolescente
sentir vergonha devido à gravidez, e ainda, por achar que "agora não é necessário
estudar". Pode haver também rejeição da própria escola, por pressão dos colegas
ou seus familiares e até de alguns professores.

      Para tanto, concordamos com Duarte (1998, p.13) ao refletimos que essa
realidade multicausal revela deficiência na formulação de politicas públicas, exigindo
movimento por parte do governo e participação da sociedade na promoção da saúde
e desenvolvimento da juventude, além disso, é necessário, cada vez mais, que os
programas e os profissionais, que tem como objetivo uma população de
adolescente, aprofundem seus conhecimentos e sua ação em cadeias de prevenção
continua, passem a combater os fatores que colocam em risco as expectativas de
futuro das adolescentes e fortaleçam os fatores que protegem a saúde e a vida.

      Dessa forma, a prevenção se faz com garantias sócias no atendimento
integral, multiprofissional e intersetorial, no acesso a uma educação que
compreenda os aspectos da adolescência normal, seus riscos e seus desafios, na
criação de espaços onde a adolescente possa falar de suas duvidas, de seus
problemas de seus sonhos. Também se faz através de garantias de acesso a cultura
e esportes, com uma forma de incentivar um potencial criador, de garantias de


                                         Página
                                           11
direitos iguais entre homens e as mulheres, de garantias de falar, ouvir e ser
compreendido, de garantias de conviver com estilos de vidas saudáveis que levam a
adolescente a ser um agente multiplicador de sua saúde, de seus companheiros e
da comunidade em que vive.

      Diante do exposto, percebemos a necessidade de conhecer melhor sonhos e
os ideais que orientam os projetos de vidas dos adolescentes de ambos os sexos,
integrando a escola, a família, as associações comunitárias e os serviços de saúde
na tentativa de se construir, em conjunto, estratégias de promoção e prevenção que
estejam mais próximas das necessidades geradas no contexto sociocultural em que
esse grupo populacional está inserido.



Planejamento Familiar na Adolescência                      na   Percepção       de
Enfermeiras da Estratégia Saúde da Família


      Existe na Unidade de Saúde o atendimento de planejamento familiar, porém
não existe atendimento específico para o adolescente, ele é atendido como todo
mundo. Às vezes, um grupo deste público alvo é formado, no entanto não se
estabelece.

      Segundo o DSC I, evidente que, no serviço, não há um atendimento de
planejamentofamiliarespecífico, voltado para o público adolescente, no entanto, se
nota que, até de forma ampla, este atendimento acontece.

      De acordo com o Ministério da Saúde, não existe uma obrigatoriedade da
criação do planejamento familiar específico para o adolescente, porém o serviço
deve estar preparado para entender e atender a esta clientela, pois a adolescência é
uma fase de grandes mudanças, que determinam especificidadesemocionais e
comportamentais, repercutindo na saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes de
ambos os sexos.

      Ainda segundo o Ministério da Saúde, o serviço de saúde sexual e
reprodutiva deve proporcionar aos adolescentes o direito a uma atenção eficaz,
onde a qualidade desta atenção pressupõe minimamente uma boa comunicação,



                                         Página
                                           12
com linguagem simples e sem julgamentos morais ou valorativos; confidencialidade
das informações; privacidade no atendimento; disponibilidade constante de insumos,
levando-se em consideração a necessidade de dupla proteção; facilidade de acesso
aos serviços; profissionaisqualificados; ênfase para a educação em saúde com
metodologia que motive mudanças; atenção especial para as faixas etárias mais
precoces (dez a 14 anos), avaliação integral dos adolescentes e permitir aos
adolescentes o direito de decidir acerca da presença ou não dos pais ou familiares.

      Com efeito, é sumamente relevante que os serviços de saúde estejam
preparados para acolher os adolescentes, levando-se em consideração a
individualidade de cada um, para oferecer a estes jovens um atendimento de acordo
com suas necessidades.

      Os programas de Planejamento Familiar é muito eficaz para a prevenção da
gravidez precoce e do pré-natal tendo um adequado acompanhamento após a
concepção e durante toda a gestação.

      As adolescentes por ser jovens e inexperientes não estão preparadas para
lidar com uma gravidez precoce, por este motivo que muitas protelam a procura pelo
serviço de saúde, até pelo menos, o momento em que não possa escondermais seu
estado, em alguns casos, a procurapelo serviço é somente por ocasião do
nascimento do filho. Muitas vezes a decisão de procurar o serviço pode acrescentar
outras características ao problema, pois a consulta inicial gera grandes dúvidas,
culpas, vergonhas, temoresem relação à sua capacidade reprodutiva e desconfiada
de como será atendida pelo profissional.

      Assim podemos perceber a necessidade de preparar um ambiente acolhedor
para recebê-los e oferecer assistência ao pré-natal de forma diferenciada, pois a
maior parte das adolescentes que ficamgrávidas de forma indesejável vivencia uma
gama de transtornos a começar dentro do seio familiar e também a sociedade, pois
a própria estrutura social se convencionou que para gerar filho, é necessário que
esteja casado. Por esta razão que é preciso que o profissional de saúde, estejaapto
a oferecerapoio sem julgamento nem preconceito, para quedesta forma estas jovens
sintam-se acolhidas e realmente orientadas paraconduzir sua vida e lidar com a
nova situação da maternidade.




                                       Página
                                         13
Aborto na Adolescência


       Há um questionamento que muitas vezes nos pegamos fazendo de que os
meios para evitar a gravidez nunca foram tão divulgados como vem sendo nos dias
atuais e mesmo assim não entendemos o que leva a adolescente a uma gravidez
desejada ou indesejada.

       Uma gravidez indesejada nas adolescentes do nosso país gera em grande
parte em abortos. Procedimento este que é feito em vários lugares e de diversas
formas e que muitas vezes sem o menor cuidado em saúde. O aborto é uma
conseqüência de uma adolescência mal acompanhada, ou de um ato de desespero
ou irresponsabilidade devido ao fato de ser uma gravidez indesejada. E esta
gravidez não é só indesejada por parte suposta da mãe, mas como uma repudia de
todos que rodeiam a tal adolescente.

       Alguns fatores predispõem um aborto, fatores estes como: plasma
germinativo defeituoso, estando os óvulos e espermatozóides anômalos; diminuição
na produção de progesterona ocasionando uma maior sensibilidade uterina e
contrações que provocará a expulsão do embrião; infecções agudas que causa a
morte fetal.

       Existem alguns tipos de procedimentos abortivos, no entanto, as adolescentes
para esconder a gravidez indesejada dos pais optam pela pior forma de abortar.

Métodos abortivos tais como:

    Ameaça de Aborto – ocorre sangramento ou secreção vaginal, cólicas leves,
       colo uterino fechado ou discretamente dilatado, desaparecendo ou evoluindo
       os sintomas para um aborto que é inevitável;
    Ameaça Inevitável – neste procedimento o sangramento é mais intenso, o
       colo uterino está dilatado ocasionando contrações uterinas dolorosas e a
       expulsão do embrião;
    Aborto Habitual – é o aborto espontâneo ocorrido em gravidezes sucessivas
       (3 ou mais) e de causas desconhecidas;


                                       Página
                                         14
 Aborto Espontâneo – ocorre devido alguma anormalidade do feto tornando a
   gestação impossível;
 Aborto Incompleto – neste caso, geralmente o feto é expulso da placenta e as
   membranas ficam retidas;
 Aborto Retido – é quando o feto morre no útero e fica retido, ocorre
   maceração, nenhum sintoma de aborto;
 Aborto Terapêutico - é o aborto que ocorre com autorização da justiça devido
   a um ato de estupro, por exemplo;
 Aborto provocado – interrupção de uma gravidez, provocada pela paciente ou
   por outras pessoas. Mas em geral é realizado por médicos habilitados, ou
   ainda, este procedimento pode ser realizado em clinicas clandestinas. O
   aborto provocado pode ser executado pela dilatação e evacuação ou
   curetagem por aspiração ou utilizando aparatos de sucção e por alguns
   outros                 meios                 mais                  conhecidos.



   A gestação na adolescência é um problema mundial de saúde publica, pois
atinge principalmente a classe social mais carente e de menor escolaridade, não
queremos dizer que outras adolescentes que vivem em melhor situação não
praticam aborto, praticam sim, mais em menor número e em melhores condições
que muitas vezes são desconhecidas para as adolescentes de baixa classe
social ou até mesmo a falta de acesso financeiro de poder optar por melhores
condições. O ser humano pode interromper uma gestação de várias formas, eis
algumas:

 Esquartejamento – Esse tipo de aborto consiste em esquartejar o feto ainda
   dentro do ventre da mãe.
 Retirada do líquido amniótico – O abortista retira o liquido amniótico de dentro
   do útero e coloca uma substância contendo sal. Em algum tempo, a criança
   morrerá, será retirada de sua mãe e, finalmente, jogada no lixo.
 Sucção – Nesse tipo de aborto, o médico suga o bebê e tudo que o envolve,
   despedaçando-o. Uma outra maneira de deixá-lo nesse estado é dando á
   mãe um remédio, muitas vezes vendido em farmácias, que fará o útero expelir
   tudo o que estiver em seu interior.



                                    Página
                                      15
 Sufocamento – Esse método de aborto é chamado de “parto parcial”. Nesse
       caso, puxa-se o bebê para fora, deixando apenas a cabeça dentro, já que ela
       é grande demais. Daí introduz-se um tubo em sua nuca, que sugará a massa
       cerebral, levando-a morte. Só então o bebê consegue ser totalmente retirado.




       O abortamento representa um grave problema de saúde pública, com maior
incidência em países em desenvolvimento, sendo uma das principais causas de
mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil.
       Sua discussão, notadamente passional em muitos países, envolve uma
intricada   teia   de aspectos legais, morais, religiosos,    sociais e   culturais.
Vulnerabilidades como desigualdade de gênero, normas culturais e religiosas,
desigualdade de acesso à educação, e múltiplas dimensões da pobreza– com a falta
de recursos econômicos e de alternativas, a dificuldade de acesso a informação e
direitos humanos, a insalubridade, dentre outros – fazem com que o abortamento
inseguro atinja e sacrifique, de forma mais devastadora, mulheres de comunidades
pobres e marginalizadas. O abortamento espontâneo ocorre em aproximadamente
(10 a15%) das gestações e envolve sensações de perda, culpa pela impossibilidade
de levar a gestação a termo, além de trazer complicações para o sistema
reprodutivo, requerendo uma atenção técnica adequada, segura e humanizada.
Outros 10% dos abortamentos atendidos em nossos hospitais são provocados pelas
mais diferentes formas, já que, para um grande contingente de mulheres, o
abortamento resulta de necessidades não satisfeitas de planejamento reprodutivo,
envolvendo a falta de informação sobre anticoncepção, dificuldades de acesso aos
métodos, falhas no seu uso, uso irregular ou inadequado, e/ou ausência de
acompanhamento pelos serviços de saúde. É preciso destacar que, para muitas
mulheres, a gestação que motiva o abortamento resulta de violência sexual, seja por
desconhecido, seja cometida pelo parceiro ou outro membro em âmbito doméstico
e/ou intrafamiliar.




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                                        16
METODOLOGIA




Tipo de Estudo

      O presente projeto tem como objetivo proporcionar informações para o
público alvo sobre sexualidade, gravidez e abortamento na adolescência. Enquanto
natureza será uma pesquisa básica onde o objetivo é gerar conhecimentos novos e
úteis para informa os adolescentes possíveis riscos de uma gravidez indesejável.
Quanto à forma de abordagem será uma pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa
é indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, idéias e entendimentos a
partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar
teorias, hipóteses e modelos preconcebidos [Reneker, 1993]. Enquanto os objetivos
serão explicativos, para (Gil, 1991) visa identificar os fatores que determinam ou
contribuem para a ocorrência dos fenômenos, aprofunda o conhecimento da
realidade porque explica a razão, o “por que” das coisas.



Área de Estudo

      O projeto será realizado no Colégio Polivalente Edvaldo Boaventura, situado
na Av. Franz Gedeon – Jequiezinho, localizado em Jequié no interior da Bahia, na
mesorregião do centro – sul, distante de 365 km de Salvador, possuindo 3.227 km²
de extensão e uma estimativa de 151.921 habitantes, sendo o principal centro
comercial, industrial, prestador de serviços agropecuário da microrregião que
engloba 26 municípios (IBGE, 2010).


Público Alvo

      O presente projeto terá como forma de discussão uma palestra ministrada
pela Professora Sheilla Nayara Vieira; tendo como público alvo: estudantes do
ensino médio (1º e 2º Ano); faixa etária de 14 à 20 anos de idade.




                                       Página
                                         17
CONCLUSÃO




      A discussão sobre sexualidade e reprodução na juventude não pode ocorrer
isolada do contexto sócio-cultural que modela as relações sociais nas quais os
jovens estão inseridos. Sem considerar as relações intergeracionais que têm na
família expressão particular e as relações com os pares, nas quais a iniciação
afetivo-sexual ocorre, as análises tendem a revelar aspectos parciais. Compreender
a dinâmica que rege a construção social de adolescentes e jovens na
contemporaneidade é uma via fundamental para se discutir as trajetórias sexuais e
reprodutivas juvenis em diferentes segmentos sociais. O lugar que a sexualidade
ocupa no processo de autonomização juvenil, ainda hoje muito marcado pela
hierarquia de gênero, torna-se a chave para uma leitura mais acurada do fenômeno
da gravidez na adolescência. Decorre daí a complexidade da proposta de uma
política de prevenção à gravidez na adolescência, tendo em vista que ela não pode
estar apenas ancorada na transmissão de informações relativas à contracepção. Ela
deve incorporar a lógica que orienta a experimentação sexual com o parceiro como
via principal para a construção gradativa da autonomia pessoal, mesmo em
contextos de dependência parental.




                                     Página
                                       18
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES




   Atividades/Mês                Março   Abril

Revisão de Literatura
                                 X       X
Construção do Projeto
                                 X       X
 Entrega do Projeto
                                         X
Execução do Projeto
                                         X




                        Página
                          19
QUESTIONÁRIO



Prezados alunos:
Solicitamos sua colaboração, em responder este questionário com seriedade.

1. Idade:
  ( ) 14 anos ( ) 15 anos ( ) 16 anos ( ) 17 anos ou mais
2.Sexo:
 ( ) masculino ( ) feminino
3. Você reside com:
 ( ) pai ( ) mãe ( ) pais ( ) parentes
4. Grau de instrução de seu pai:
 ( ) sem escolaridade ( ) 2º grau incompleto ( ) superior completo
 ( ) 1º grau incompleto ( ) 2º grau completo ( ) não sei informar
 ( ) 1º grau completo ( ) superior incompleto
5. Grau de instrução de sua mãe:
 ( ) sem escolaridade ( ) 2º grau incompleto ( ) superior completo
 ( ) 1º grau incompleto ( ) 2º grau completo ( ) não sei informar
 ( ) 1º grau completo ( ) superior incompleto
6. Você costuma conversar com seus pais sobre assuntos relacionados a
sexualidade como, por exemplo, namoro, carinho, amor, sexo, gravidez?
 ( ) sim      ( ) não   ( ) as vezes
7. Em caso afirmativo, quem normalmente inicia a conversa?
 ( ) pai      ( ) mãe   ( ) você
8. Em caso negativo, por que você acha que seus pais não conversam com
você sobre assuntos relacionados à sexualidade?
 ( ) sou muito novo/nova ( ) È função da escola
 ( ) eles não têm tempo ( ) eles têm vergonha
9. Em caso negativo, por que você não tenta conversar com seus pais sobre
sexualidade?
 ( ) sinto-me envergonhado/a ( ) tenho medo da reação deles ( ) meus pais
não me dão atenção ( ) sou muito novo/nova ( ) meus pais não têm tempo




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MENSAGEM DE REFLEXÃO



      “Precisamos acolher o adolescente, acolher para facilitar o conhecer. Acolher
para não precisar recolher. Acolher para poder aqui e agora colher. Acolher para que
nem o hoje nem o amanhã possam se perder. Acolher para possibilitar o escolher.
Acolher para a vida não encolher. Acolher para ser possível... Simplesmente...
ADOLESCER”. ABEN, Projeto Acolher 2000.




                                      Página
                                        21
REFERÊNCIAS




Gravidez             na            Adolescência.       Disponível           em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032006000800001&script=sci_arttext.
Acesso em: 05/04/2012 às 17h11min.

Planejamento Familiar na Adolescência na Percepção de Enfermeiras da
Estratégia          Saúde          da        Família.       Disponível       em:
http://www.revistarene.ufc.br/vol11n3_pdf/a11v11n3.pdf. Acesso em: 05/04/2041 às
19h57min.

Gravidez na Adolescência e Sexualidade: Uma Conversa Franca Com
Educadores.                             Disponível                  em:
http://www.clam.org.br/gde/publicacoes/GRAVAD_MIOLO_DEF.pdf. Acesso em:
09/04/2012 às 16h33min.

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO. Disponivel
em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v8n2/12413.pdf. Acesso em: 09/04/2012

Recriando      Sonhos.        Disponivel    em:     http://www.sentinelaguapore-
rs.com.br/imagens/projeto_recriando_sonhos.pdf. Acesso em: 09/04/2012

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA SOB A PERSPECTIVA DOS FAMILIARES:
COMPARTILHANDO PROJETOS DE VIDA E CUIDADO. Disponivel em:
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n2/v14n2a08.pdf. Acesso em: 10/04/2012 ás
14h15min.

Ministério da Saúde. Gestação de Alto risco: manual técnico. 5ª ed. Brasília:
Ministério        da          Saúde,         2010.          Disponível  em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf.

BRASIL. Ministério da Saúde. A adolescente grávida e os serviços de saúde no
município. 2ª ed. Brasil: Ministério da Saúde, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao abortamento: Norma
técnica. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

FESCINA, R. et al. Saude sexual y reproductiva: guías para el continuo de
atención de la mujer y el recién nacido focalizadas en APS. Montevideo:
CLAP/SMR, 2007.

IPAS BRASIL. Protegendo a saúde das mulheres. Promovendo os direitos
reprodutivos das mulheres. Disponível em: <http://www.ipas.org.br>. Acesso em:
28 set. 2010.




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Sexualide, Gravidez e Abortamento na Adolescência.

  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DE JEQUIÉ ENFERMAGEM Cintia Alves Cristiane Teixeira Ivana Ferraz Lorena Freitas Luciane Barbosa Martha Brito SEXUALIDADE, GRAVIDEZ E ABORTAMENTO Uma Conversa Franca com Adolescentes Jequié – BA Março/2012
  • 2. ENFERMAGEM Cintia Alves Cristiane Teixeira Ivana Ferraz Lorena Freitas Luciane Barbosa Martha Brito SEXUALIDADE, GRAVIDEZ E ABORTAMENTO Uma Conversa Franca com Adolescentes Projeto apresentado pelo curso de Enfermagem da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Jequié, para a Disciplina Trabalho Interdisciplinar Dirigido III (TID). Professor: Anderson Jequié – BA Março/2012 Página 2
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 OBJETIJOS........................................................................................................ 5 Geral ............................................................................................................ 5 Especifico .................................................................................................... 5 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 6 REFERÊNCIAL TEÓRICO ................................................................................. 7 Sexualidade .............................................................................................. 7 Sexualidade na Adolescência ................................................................... 7 Gravidez na Adolescência ........................................................................ 9 Planejamento Familiar na Adolescência na Percepção de Enfermeiras da Estratégia da Família ........................................................................................ 12 Aborto na Adolescência ......................................................................... 14 METODOLOGIA ............................................................................................... 18 Tipo de Estudo .......................................................................................... 18 Área de Estudo ........................................................................................ 18 Público Alvo ............................................................................................. 18 CONCLUSÃO ................................................................................................... 19 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES .................................................................. 20 QUESTIONÁRIO .............................................................................................. 21 MENSAGEM DE REFLEXÃO .......................................................................... 22 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 23 Página 3
  • 4. INTRODUÇÃO Falar sobre sexualidade, gravidez e abortamento na escola, apesar dos avanços experimentados nos últimos anos, não é ainda tão comum e simples. Muitas e diferentes resistências são apresentadas. Por extensão, também torna-se complexa a abordagem da gravidez na adolescência. Não é tarefa fácil, e sabemos disso. Aliás, em relação à gravidez, o trato da questão pressupõe ações integradas, nunca isoladas, exigindo, portanto, articulação conjunta dos diferentes canais sociais. Na verdade, falar da sexualidade implica repensar preconceitos, quebrar velhos paradigmas e, sobretudo, superar hipocrisias presentes há muito tempo. Atualmente, a gravidez na adolescência vem chamando a atenção de diversos profissionais, instituições e organizações, visto que, é cada vez mais crescente o numero de adolescentes grávidas. Existem algumas condições que propiciam a gravidez na adolescência, levando milhares de jovens a uma experiência fora de hora, dada a inexperiência e consequente dificuldade em cuidar do filho que chega, ou propiciando a diversas consequências causadas por um aborto. O aborto além de ser um crime, em nosso país, é uma das principais causas de morte de gestantes. Por ser uma prática criminosa não há serviços especializados o que obriga as mulheres que optam por essa estratégia, a se submeterem a serviços precários, verdadeiros matadouros de seres humanos, colocando em risco a própria vida. Portanto, a adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional. Página 4
  • 5. OBJETIVOS Geral - Proporcionar informações para o público alvo sobre sexualidade, gravidez e abortamento na adolescência. Específicos - Contribuir para a diminuição do grau de vulnerabilidade de adolescentes em relação à gravidez não planejada, e conscientizá-los da importância da responsabilidade sexual; - Sensibilizá-los da necessidade de discutir a sexualidade como elemento constitutivo da pessoa humana; - Desenvolver nos adolescentes reflexões critica sobre tomadas de decisões responsáveis a respeito de sua vida sexual; - Debater sobre as possíveis conseqüências de uma gravidez ou aborto na adolescência, dando ênfase à responsabilidade materna e paterna. Página 5
  • 6. JUSTIFICATIVA Este estudo abordará de uma forma peculiar problemas vivenciados em nossa sociedade. Falar sobre gravidez na adolescência é falar sobre modificações no padrão de comportamento dos adolescentes, no exercício de sua sexualidade. Há ainda as garotas que acreditam que uma gravidez pode tirá-la da sua condição de pobreza e falta de privacidade – ter um canto que seja seu, junto com o pai do bebê e este filho que na sua fantasia só terá amor para lhe dar. Daí porque nos parece um equívoco pensar que a gravidez nesta fase de vida é necessariamente indesejada. Infelizmente o que se tem visto é um final longe dos contos de fada. Em geral, ambos não têm como se manter e, portanto continuam nas casas dos pais, abandonam a escola, e acabam dando a seu filho privações e culpa; dois elementos que dificultam a relação amorosa entre pais e filhos. O projeto de pesquisa justifica-se pela tendência atual de informá-los sobre sexualidade, gravidez e abortamento na adolescência. Página 6
  • 7. REFERÊNCIAL TEÓRICO Sexualidade O estatuto da criança e do adolescente, lei n° 8.069/90 Brasil 1990, circunscreve a adolescência como o período de vida que vai dos 12 anos aos 18 anos de idade. A Organização Mundial De Saúde (OMS) delimita a adolescência como a segunda década de vida (10 aos 19 anos) e a juventude como o período que vai dos 15 aos 24 anos. O Ministério da Saúde toma por base a definição do OMS, definindo o publico beneficiário como o contingente da população entre 10 e 24 anos. Sexualidade na Adolescência Todas as formas de vida têm a capacidade de se reproduzir, dando origem a indivíduos da sua própria espécie e é na adolescência em que é descoberta esta capacidade de reprodução, é nesta fase que a sexualidade se aflora. A adolescente vai passar por diversas etapas: o desenvolvimento biológico, a distinção física do sexo incluindo o desenvolvimento dos caracteres primários e secundários, passando ainda por alterações hormonais a maturação sexual. Assim como é citado no Dicionário Aurélio: “adolescência é o período da vida humana que sucede a infância, começa com a puberdade e se caracteriza por uma serie de mudanças corporais e psicológicas”. Na adolescência, ocorrem muitas alterações, com variadas descobertas e dúvidas frequentes que na maioria das vezes as adolescentes sentem vergonha de perguntar, ter um diálogo aberto, com os pais ou qualquer outra pessoa mais velha (adulta) e experiente que possam ensinar e alertar para a realização de ações com Página 7
  • 8. mais eficácia. No entanto o que acontece, é que muitas vezes nos deparamos com muitas adolescentes conversando e tirando suas dúvidas uma com a outra ou ainda pior com um namorado que com certeza vai ensinar o que ele “pensa ser correto ou o que ele quer”. Até porque em nossa sociedade, as pessoas em geral sentem-se envergonhadas, inibidas em fazer perguntas em relação à função sexual, pois aprendem desde cedo que não é correto conversar sobre esses assuntos. Segundo OSÓRIO (1992), a adolescência é uma etapa da vida na qual a personalidade está em fase final de estruturação e a sexualidade se insere nesse processo, sobretudo como um elemento estruturador da identidade do adolescente. A sexualidade é uma dimensão fundamental de todas as etapas da vida de homens e mulheres, envolvendo praticas e desejos relacionados à satisfação, a efetividade, ao prazer, aos sentimentos, ao exercício da liberdade e a saúde. A sexualidade humana é uma construção histórica, cultural e social, e se transforma conforme mudam as relações sexuais. As questões de gênero permeiam as questões relacionadas à saúde sexual e saúde reprodutiva. Os principais problemas registrados quanto à saúde sexual e saúde reprodutiva relacionam-se aos adolescentes e mulheres jovens. Isto se deve ao fato da responsabilização cultural e social das mulheres pela reprodução e pelos cuidados de saúde da família, muitas vezes reproduzidas pelos serviços de saúde, o que explica serem as mulheres a maioria dos usuários do SUS, inclusive no segmento juvenil. Esta situação reflete as desigualdades de poder nas relações de gênero: o menor poder de mulheres termina por expô-las à gravidez não planejada e aos riscos de infecções sexualmente transmissíveis, bem como a distintas formas de violência que afetam sua saúde. Encarar a sexualidade e reprodução de maneira positiva e como dimensão de saúde potencializa a autoestima e fortalece adolescentes e jovens enquanto sujeitos sociais. Alguns importantes passos têm sido dados. No último censo demográfico, por exemplo, já se passa a considerar a faixa etária de 10 a 14 anos como idade reprodutiva, o que tem resultado em ganhos de informações importantes para a formulação de políticas públicas. É preciso salientar que os avanços legais, políticos e conceituais no campo dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos são fruto da atuação intensa dos movimentos sociais, em especial dos movimentos de juventude Página 8
  • 9. e do movimento feminista. A organização de adolescentes e jovens em espaços de participação social, intensificada nos últimos anos, é um dos elementos impulsionadores e de fortalecimento no avanço das políticas sociais para a juventude. A sexualidade é um dos importantes aspectos da adolescência, muito enfatizado não apenas pelos dados já apontados, mas também por que é nessa fase da vida do ser humano que a identidade sexual está se formando. Gravidez na Adolescência A adolescência corresponde ao período da vida entre os 12 e 18 anos, no qual ocorrem profundas mudanças, caracterizadas principalmente por crescimento rápido, surgimento das características sexuais secundárias, conscientização da sexualidade, estruturação da personalidade, adaptação ambiental e integração social. Considerando que a adolescência constitui uma fase da vida, em que o jovem passa por muitas mudanças, acreditamos que a ocorrência de uma gravidez precoce ou indesejada nesta fase ainda há mais complexidade desse processo de transição. Nesse sentido Brasil (2006, p. 126) afirma que: O aumento da gravidez nessa fase da vida, que no contexto social vigente de percepção das idades e de suas funções deveriam ser dedicada á preparação para a idade adulta, principalmente relacionada aos estudos e a um melhor ingresso no mercado de trabalho, vem preocupando não só o setor publico, como outros setores que trabalham com adolescentes e, também, as famílias, porque as repercussões de uma gravidez em idade precoces, e se desprotegida, podem trazer risco para as adolescentes. O abandono do parceiro ou da família, a perda de unicidade com grupo de iguais, a descontinuidade e mesmo a interrupção de projetos de vida e risco materno-fetais são alguns desses agravos. Os problemas da gravidez na adolescência são, de modo geral, enfrentados com muita dificuldade. As adolescentes repletas de novas sensações sentem-se tomadas por sentimentos muito fortes e às vezes até inexplicáveis para elas. Página 9
  • 10. Querem, mas não podem deixar se levar por essas sensações, e aí o sentimento e a razão entram em choque. As sensações fortemente excitantes acabam se comportando como um rio turbulento que inundam o átrio terreno da razão, o que na maioria das vezes faz com que as relações sexuais entre adolescentes sejam impulsivas, aumentando os riscos de gravidez. Ao mesmo tempo em que pensam que a gravidez precoce não ira acontecer, a incidência das primeiras relações sexuais sem orientação educacional e cientifica vem ocorrendo cada vez mais cedo, aumentando o índice de gravidez na adolescência. A gravidez neste grupo populacional vem sendo considerada, em alguns países, problema de saúde pública, uma vez que pode acarretar complicações obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido, bem como problemas psicossociais e econômicos.Quanto à evolução da gestação, existem referências a maior incidência de anemia materna, doença hipertensiva específica da gravidez, desproporção céfalo-pélvica, infecção urinária, prematuridade, placenta prévia, baixo peso ao nascer, sofrimento fetal agudo intra-parto, complicações no parto (lesões no canal de parto e hemorragias) e puerpério (endometrite, infecções, deiscência de incisões, dificuldade para amamentar, entre outros). No entanto, alguns autores sustentam a ideia de que, a gravidez pode ser bem tolerada pelas adolescentes, desde que elas recebam assistência pré-natal adequada, ou seja, precocemente e de forma regular, durante todo o período gestacional, o que nem sempre acontece, devido a vários fatores, que vão desde a dificuldade de reconhecimento e aceitação da gestação pela jovem até a dificuldade para o agendamento da consulta inicial do pré-natal. Os fatores socioculturais têm relevante influência no processo de construção dos valores, da identidade, do comportamento e dos hábitos determinado assim, o modelo masculino ou feminino. Nesse sentido, corroboramos com Valdenez (1998, p. 07) registrou que: Há certo consenso de que a adolescência é um período de transição combinando menor responsabilidade (diante do trabalho, da família, etc.) com, maior liberdade e certos direitos. No entanto, em nossa sociedade, essa transição não se apresenta igualmente nos homens e nas mulheres, por exemplo, no que tange à experimentação e ao erro: “coisas da idade” para o homem, enquanto para mulher condiciona-se e Página 10
  • 11. se treina sua “aptidão” ao papel que deve assumir na sociedade de mãe e esposa [...] As tentativas de prevenção devem levar em consideração o conhecimento dos chamados fatores predisponentes ou situações precursoras da gravidez na adolescência, tais como: baixa autoestima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação familiar escassa, conflitos familiares, pai ausente e ou rejeitador, violência física, psicológica e sexual, rejeição familiar pela atividade sexual e gravidez fora do casamento. Tem sido ainda referidos: separação dos pais, amigas grávidas na adolescência, problemas de saúde e mães que engravidaram na adolescência. Por outro lado, alguns estudos sugerem que, entre as adolescentes que não engravidam, os pais têm melhor nível de educação, maior religiosidade e ambos trabalham fora de casa. É importante lembrar também, que deve ser incluída nas estratégias de prevenção, a averiguação de atitudes frente a adolescente que engravidou. Existem evidências do abandono escolar, por pressão da família, pelo fato da adolescente sentir vergonha devido à gravidez, e ainda, por achar que "agora não é necessário estudar". Pode haver também rejeição da própria escola, por pressão dos colegas ou seus familiares e até de alguns professores. Para tanto, concordamos com Duarte (1998, p.13) ao refletimos que essa realidade multicausal revela deficiência na formulação de politicas públicas, exigindo movimento por parte do governo e participação da sociedade na promoção da saúde e desenvolvimento da juventude, além disso, é necessário, cada vez mais, que os programas e os profissionais, que tem como objetivo uma população de adolescente, aprofundem seus conhecimentos e sua ação em cadeias de prevenção continua, passem a combater os fatores que colocam em risco as expectativas de futuro das adolescentes e fortaleçam os fatores que protegem a saúde e a vida. Dessa forma, a prevenção se faz com garantias sócias no atendimento integral, multiprofissional e intersetorial, no acesso a uma educação que compreenda os aspectos da adolescência normal, seus riscos e seus desafios, na criação de espaços onde a adolescente possa falar de suas duvidas, de seus problemas de seus sonhos. Também se faz através de garantias de acesso a cultura e esportes, com uma forma de incentivar um potencial criador, de garantias de Página 11
  • 12. direitos iguais entre homens e as mulheres, de garantias de falar, ouvir e ser compreendido, de garantias de conviver com estilos de vidas saudáveis que levam a adolescente a ser um agente multiplicador de sua saúde, de seus companheiros e da comunidade em que vive. Diante do exposto, percebemos a necessidade de conhecer melhor sonhos e os ideais que orientam os projetos de vidas dos adolescentes de ambos os sexos, integrando a escola, a família, as associações comunitárias e os serviços de saúde na tentativa de se construir, em conjunto, estratégias de promoção e prevenção que estejam mais próximas das necessidades geradas no contexto sociocultural em que esse grupo populacional está inserido. Planejamento Familiar na Adolescência na Percepção de Enfermeiras da Estratégia Saúde da Família Existe na Unidade de Saúde o atendimento de planejamento familiar, porém não existe atendimento específico para o adolescente, ele é atendido como todo mundo. Às vezes, um grupo deste público alvo é formado, no entanto não se estabelece. Segundo o DSC I, evidente que, no serviço, não há um atendimento de planejamentofamiliarespecífico, voltado para o público adolescente, no entanto, se nota que, até de forma ampla, este atendimento acontece. De acordo com o Ministério da Saúde, não existe uma obrigatoriedade da criação do planejamento familiar específico para o adolescente, porém o serviço deve estar preparado para entender e atender a esta clientela, pois a adolescência é uma fase de grandes mudanças, que determinam especificidadesemocionais e comportamentais, repercutindo na saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes de ambos os sexos. Ainda segundo o Ministério da Saúde, o serviço de saúde sexual e reprodutiva deve proporcionar aos adolescentes o direito a uma atenção eficaz, onde a qualidade desta atenção pressupõe minimamente uma boa comunicação, Página 12
  • 13. com linguagem simples e sem julgamentos morais ou valorativos; confidencialidade das informações; privacidade no atendimento; disponibilidade constante de insumos, levando-se em consideração a necessidade de dupla proteção; facilidade de acesso aos serviços; profissionaisqualificados; ênfase para a educação em saúde com metodologia que motive mudanças; atenção especial para as faixas etárias mais precoces (dez a 14 anos), avaliação integral dos adolescentes e permitir aos adolescentes o direito de decidir acerca da presença ou não dos pais ou familiares. Com efeito, é sumamente relevante que os serviços de saúde estejam preparados para acolher os adolescentes, levando-se em consideração a individualidade de cada um, para oferecer a estes jovens um atendimento de acordo com suas necessidades. Os programas de Planejamento Familiar é muito eficaz para a prevenção da gravidez precoce e do pré-natal tendo um adequado acompanhamento após a concepção e durante toda a gestação. As adolescentes por ser jovens e inexperientes não estão preparadas para lidar com uma gravidez precoce, por este motivo que muitas protelam a procura pelo serviço de saúde, até pelo menos, o momento em que não possa escondermais seu estado, em alguns casos, a procurapelo serviço é somente por ocasião do nascimento do filho. Muitas vezes a decisão de procurar o serviço pode acrescentar outras características ao problema, pois a consulta inicial gera grandes dúvidas, culpas, vergonhas, temoresem relação à sua capacidade reprodutiva e desconfiada de como será atendida pelo profissional. Assim podemos perceber a necessidade de preparar um ambiente acolhedor para recebê-los e oferecer assistência ao pré-natal de forma diferenciada, pois a maior parte das adolescentes que ficamgrávidas de forma indesejável vivencia uma gama de transtornos a começar dentro do seio familiar e também a sociedade, pois a própria estrutura social se convencionou que para gerar filho, é necessário que esteja casado. Por esta razão que é preciso que o profissional de saúde, estejaapto a oferecerapoio sem julgamento nem preconceito, para quedesta forma estas jovens sintam-se acolhidas e realmente orientadas paraconduzir sua vida e lidar com a nova situação da maternidade. Página 13
  • 14. Aborto na Adolescência Há um questionamento que muitas vezes nos pegamos fazendo de que os meios para evitar a gravidez nunca foram tão divulgados como vem sendo nos dias atuais e mesmo assim não entendemos o que leva a adolescente a uma gravidez desejada ou indesejada. Uma gravidez indesejada nas adolescentes do nosso país gera em grande parte em abortos. Procedimento este que é feito em vários lugares e de diversas formas e que muitas vezes sem o menor cuidado em saúde. O aborto é uma conseqüência de uma adolescência mal acompanhada, ou de um ato de desespero ou irresponsabilidade devido ao fato de ser uma gravidez indesejada. E esta gravidez não é só indesejada por parte suposta da mãe, mas como uma repudia de todos que rodeiam a tal adolescente. Alguns fatores predispõem um aborto, fatores estes como: plasma germinativo defeituoso, estando os óvulos e espermatozóides anômalos; diminuição na produção de progesterona ocasionando uma maior sensibilidade uterina e contrações que provocará a expulsão do embrião; infecções agudas que causa a morte fetal. Existem alguns tipos de procedimentos abortivos, no entanto, as adolescentes para esconder a gravidez indesejada dos pais optam pela pior forma de abortar. Métodos abortivos tais como:  Ameaça de Aborto – ocorre sangramento ou secreção vaginal, cólicas leves, colo uterino fechado ou discretamente dilatado, desaparecendo ou evoluindo os sintomas para um aborto que é inevitável;  Ameaça Inevitável – neste procedimento o sangramento é mais intenso, o colo uterino está dilatado ocasionando contrações uterinas dolorosas e a expulsão do embrião;  Aborto Habitual – é o aborto espontâneo ocorrido em gravidezes sucessivas (3 ou mais) e de causas desconhecidas; Página 14
  • 15.  Aborto Espontâneo – ocorre devido alguma anormalidade do feto tornando a gestação impossível;  Aborto Incompleto – neste caso, geralmente o feto é expulso da placenta e as membranas ficam retidas;  Aborto Retido – é quando o feto morre no útero e fica retido, ocorre maceração, nenhum sintoma de aborto;  Aborto Terapêutico - é o aborto que ocorre com autorização da justiça devido a um ato de estupro, por exemplo;  Aborto provocado – interrupção de uma gravidez, provocada pela paciente ou por outras pessoas. Mas em geral é realizado por médicos habilitados, ou ainda, este procedimento pode ser realizado em clinicas clandestinas. O aborto provocado pode ser executado pela dilatação e evacuação ou curetagem por aspiração ou utilizando aparatos de sucção e por alguns outros meios mais conhecidos. A gestação na adolescência é um problema mundial de saúde publica, pois atinge principalmente a classe social mais carente e de menor escolaridade, não queremos dizer que outras adolescentes que vivem em melhor situação não praticam aborto, praticam sim, mais em menor número e em melhores condições que muitas vezes são desconhecidas para as adolescentes de baixa classe social ou até mesmo a falta de acesso financeiro de poder optar por melhores condições. O ser humano pode interromper uma gestação de várias formas, eis algumas:  Esquartejamento – Esse tipo de aborto consiste em esquartejar o feto ainda dentro do ventre da mãe.  Retirada do líquido amniótico – O abortista retira o liquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal. Em algum tempo, a criança morrerá, será retirada de sua mãe e, finalmente, jogada no lixo.  Sucção – Nesse tipo de aborto, o médico suga o bebê e tudo que o envolve, despedaçando-o. Uma outra maneira de deixá-lo nesse estado é dando á mãe um remédio, muitas vezes vendido em farmácias, que fará o útero expelir tudo o que estiver em seu interior. Página 15
  • 16.  Sufocamento – Esse método de aborto é chamado de “parto parcial”. Nesse caso, puxa-se o bebê para fora, deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais. Daí introduz-se um tubo em sua nuca, que sugará a massa cerebral, levando-a morte. Só então o bebê consegue ser totalmente retirado. O abortamento representa um grave problema de saúde pública, com maior incidência em países em desenvolvimento, sendo uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil. Sua discussão, notadamente passional em muitos países, envolve uma intricada teia de aspectos legais, morais, religiosos, sociais e culturais. Vulnerabilidades como desigualdade de gênero, normas culturais e religiosas, desigualdade de acesso à educação, e múltiplas dimensões da pobreza– com a falta de recursos econômicos e de alternativas, a dificuldade de acesso a informação e direitos humanos, a insalubridade, dentre outros – fazem com que o abortamento inseguro atinja e sacrifique, de forma mais devastadora, mulheres de comunidades pobres e marginalizadas. O abortamento espontâneo ocorre em aproximadamente (10 a15%) das gestações e envolve sensações de perda, culpa pela impossibilidade de levar a gestação a termo, além de trazer complicações para o sistema reprodutivo, requerendo uma atenção técnica adequada, segura e humanizada. Outros 10% dos abortamentos atendidos em nossos hospitais são provocados pelas mais diferentes formas, já que, para um grande contingente de mulheres, o abortamento resulta de necessidades não satisfeitas de planejamento reprodutivo, envolvendo a falta de informação sobre anticoncepção, dificuldades de acesso aos métodos, falhas no seu uso, uso irregular ou inadequado, e/ou ausência de acompanhamento pelos serviços de saúde. É preciso destacar que, para muitas mulheres, a gestação que motiva o abortamento resulta de violência sexual, seja por desconhecido, seja cometida pelo parceiro ou outro membro em âmbito doméstico e/ou intrafamiliar. Página 16
  • 17. METODOLOGIA Tipo de Estudo O presente projeto tem como objetivo proporcionar informações para o público alvo sobre sexualidade, gravidez e abortamento na adolescência. Enquanto natureza será uma pesquisa básica onde o objetivo é gerar conhecimentos novos e úteis para informa os adolescentes possíveis riscos de uma gravidez indesejável. Quanto à forma de abordagem será uma pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa é indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, idéias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos preconcebidos [Reneker, 1993]. Enquanto os objetivos serão explicativos, para (Gil, 1991) visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos, aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “por que” das coisas. Área de Estudo O projeto será realizado no Colégio Polivalente Edvaldo Boaventura, situado na Av. Franz Gedeon – Jequiezinho, localizado em Jequié no interior da Bahia, na mesorregião do centro – sul, distante de 365 km de Salvador, possuindo 3.227 km² de extensão e uma estimativa de 151.921 habitantes, sendo o principal centro comercial, industrial, prestador de serviços agropecuário da microrregião que engloba 26 municípios (IBGE, 2010). Público Alvo O presente projeto terá como forma de discussão uma palestra ministrada pela Professora Sheilla Nayara Vieira; tendo como público alvo: estudantes do ensino médio (1º e 2º Ano); faixa etária de 14 à 20 anos de idade. Página 17
  • 18. CONCLUSÃO A discussão sobre sexualidade e reprodução na juventude não pode ocorrer isolada do contexto sócio-cultural que modela as relações sociais nas quais os jovens estão inseridos. Sem considerar as relações intergeracionais que têm na família expressão particular e as relações com os pares, nas quais a iniciação afetivo-sexual ocorre, as análises tendem a revelar aspectos parciais. Compreender a dinâmica que rege a construção social de adolescentes e jovens na contemporaneidade é uma via fundamental para se discutir as trajetórias sexuais e reprodutivas juvenis em diferentes segmentos sociais. O lugar que a sexualidade ocupa no processo de autonomização juvenil, ainda hoje muito marcado pela hierarquia de gênero, torna-se a chave para uma leitura mais acurada do fenômeno da gravidez na adolescência. Decorre daí a complexidade da proposta de uma política de prevenção à gravidez na adolescência, tendo em vista que ela não pode estar apenas ancorada na transmissão de informações relativas à contracepção. Ela deve incorporar a lógica que orienta a experimentação sexual com o parceiro como via principal para a construção gradativa da autonomia pessoal, mesmo em contextos de dependência parental. Página 18
  • 19. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Atividades/Mês Março Abril Revisão de Literatura X X Construção do Projeto X X Entrega do Projeto X Execução do Projeto X Página 19
  • 20. QUESTIONÁRIO Prezados alunos: Solicitamos sua colaboração, em responder este questionário com seriedade. 1. Idade: ( ) 14 anos ( ) 15 anos ( ) 16 anos ( ) 17 anos ou mais 2.Sexo: ( ) masculino ( ) feminino 3. Você reside com: ( ) pai ( ) mãe ( ) pais ( ) parentes 4. Grau de instrução de seu pai: ( ) sem escolaridade ( ) 2º grau incompleto ( ) superior completo ( ) 1º grau incompleto ( ) 2º grau completo ( ) não sei informar ( ) 1º grau completo ( ) superior incompleto 5. Grau de instrução de sua mãe: ( ) sem escolaridade ( ) 2º grau incompleto ( ) superior completo ( ) 1º grau incompleto ( ) 2º grau completo ( ) não sei informar ( ) 1º grau completo ( ) superior incompleto 6. Você costuma conversar com seus pais sobre assuntos relacionados a sexualidade como, por exemplo, namoro, carinho, amor, sexo, gravidez? ( ) sim ( ) não ( ) as vezes 7. Em caso afirmativo, quem normalmente inicia a conversa? ( ) pai ( ) mãe ( ) você 8. Em caso negativo, por que você acha que seus pais não conversam com você sobre assuntos relacionados à sexualidade? ( ) sou muito novo/nova ( ) È função da escola ( ) eles não têm tempo ( ) eles têm vergonha 9. Em caso negativo, por que você não tenta conversar com seus pais sobre sexualidade? ( ) sinto-me envergonhado/a ( ) tenho medo da reação deles ( ) meus pais não me dão atenção ( ) sou muito novo/nova ( ) meus pais não têm tempo Página 20
  • 21. MENSAGEM DE REFLEXÃO “Precisamos acolher o adolescente, acolher para facilitar o conhecer. Acolher para não precisar recolher. Acolher para poder aqui e agora colher. Acolher para que nem o hoje nem o amanhã possam se perder. Acolher para possibilitar o escolher. Acolher para a vida não encolher. Acolher para ser possível... Simplesmente... ADOLESCER”. ABEN, Projeto Acolher 2000. Página 21
  • 22. REFERÊNCIAS Gravidez na Adolescência. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032006000800001&script=sci_arttext. Acesso em: 05/04/2012 às 17h11min. Planejamento Familiar na Adolescência na Percepção de Enfermeiras da Estratégia Saúde da Família. Disponível em: http://www.revistarene.ufc.br/vol11n3_pdf/a11v11n3.pdf. Acesso em: 05/04/2041 às 19h57min. Gravidez na Adolescência e Sexualidade: Uma Conversa Franca Com Educadores. Disponível em: http://www.clam.org.br/gde/publicacoes/GRAVAD_MIOLO_DEF.pdf. Acesso em: 09/04/2012 às 16h33min. SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v8n2/12413.pdf. Acesso em: 09/04/2012 Recriando Sonhos. Disponivel em: http://www.sentinelaguapore- rs.com.br/imagens/projeto_recriando_sonhos.pdf. Acesso em: 09/04/2012 A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA SOB A PERSPECTIVA DOS FAMILIARES: COMPARTILHANDO PROJETOS DE VIDA E CUIDADO. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n2/v14n2a08.pdf. Acesso em: 10/04/2012 ás 14h15min. Ministério da Saúde. Gestação de Alto risco: manual técnico. 5ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf. BRASIL. Ministério da Saúde. A adolescente grávida e os serviços de saúde no município. 2ª ed. Brasil: Ministério da Saúde, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao abortamento: Norma técnica. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. FESCINA, R. et al. Saude sexual y reproductiva: guías para el continuo de atención de la mujer y el recién nacido focalizadas en APS. Montevideo: CLAP/SMR, 2007. IPAS BRASIL. Protegendo a saúde das mulheres. Promovendo os direitos reprodutivos das mulheres. Disponível em: <http://www.ipas.org.br>. Acesso em: 28 set. 2010. Página 22