Este documento discute a gravidez na adolescência no Brasil. Em três frases:
O documento apresenta estatísticas alarmantes sobre a gravidez na adolescência no Brasil, com cerca de 1 milhão de meninas engravidando anualmente antes dos 20 anos. Ele também discute os fatores que contribuem para a gravidez precoce e as consequências para a saúde física e mental das adolescentes. Finalmente, o documento propõe estratégias para prevenção e apoio às adolescentes grávidas, incluindo educação sexual
2. INTRODUÇÃO
Segundo dados do Ministério da Saúde, a cada ano
cerca de um milhão de adolescentes engravidam
sem desejar.
Deveriam se preocupar em fazer um trabalho de prevenção bem elaborado, a fim de
diminuir os riscos contra a saúde pública, especificamente dos jovens, visando à
diminuição de doenças sexualmente transmissíveis, bem como a própria gravidez, numa
fase da vida que não estão preparados para lidar com o nascimento de um filho.
Um filho causa grandes mudanças na vida de seus pais e quando estes
são muito jovens não estão preparados para isso, precisam receber
apoio moral e financeiro de suas famílias.
4. FATORES:
A gravidez na adolescência tem tomado à forma de epidemia, devido ao
início da atividade sexual precoce. É um fenômeno que vem envolvendo
vários fatores como:
BIOLÓGICOS SOCIAIS
FAMILIARES PSICOLÓGICOS
5. MATERNIDADE PRECOSE
A gravidez precoce traz muitos conflitos psicológicos para as mães
adolescentes, pois essa gravidez ocorre de maneira indesejada e inesperada.
Este problema é agravado quando não se tem o apoio da família e nem do pai
da criança.
A situação é pior para as meninas das
classes sociais menos favorecidas e que
não têm uma base familiar sólida.
6. PATERNIDADE PRECOSE
O caso de paternidade precoce mais conhecido foi em 2009 virando o assunto mais
discutido do Reino Unido. Alfie Patten, 13 anos, mas com cara de 8, acabou de ser pai
de Maisie Roxanne, com 15.
O pai adolescente às vezes não
tem condições financeira,
psicológica, e nem maturidade
suficiente para assumir tamanha
responsabilidade e acaba muitas
vezes abandonando a
adolescente gestante.
O papel do parceiro é fundamental para a boa evolução da gestação, dando apoio
a sua parceira e diminuindo os riscos de complicações psicológicas.
8. ESCOLA
Desenvolver ações que abordem a questão da gravidez na adolescência
com enfoque nos direitos humanos e nas relações de gênero é uma
demanda que se coloca às escolas e à política educacional brasileira, com
urgência cada vez maior.
Um projeto sobre o assunto é uma excelente
forma de se trabalhar.
Pensando nisso a Secad/MEC lançou em outubro de
2006, o projeto “Educação e Gravidez na
Adolescência”.
Vamos conhecê-lo melhor.
9. Objetivo
Promover, por meio de apoio técnico e financeiro, a inclusão nos contextos escolares
dos temas educação sexual, direitos sexuais e reprodutivos e saúde sexual e
reprodutiva, com foco na gravidez na adolescência.
Justificativa
Tomando por base essa reflexão, a Secad/MEC tem se preocupado em desenvolver
ações de inclusão dessas temáticas no contexto educacional brasileiro.
Público alvo
Professoras da rede pública de ensino;
Gestoras de educação;
Funcionárias/os, tais como: psicólogas, inspetoras, merendeiras, serventes, assistentes
sociais, entre outros.
10. RESULTADOS ALCANÇADOS
A realização desse
projeto vem mostrando
que é premente ampliar
a problematização desse
tema, bem como as
concepções existentes
sobre ele, entre
educadores/as, alunos,
familiares e a sociedade
em geral.
11. ESTATÍSTICAS
No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de
adolescentes. Comparado à década de 70, três vezes mais garotas com
menos de 15 anos engravidam nos dias de hoje.
12. DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL
O Ministério da Saúde estima que 1 milhão de
meninas ficam grávidas anualmente antes dos
20 anos.
700 mil partos acontecem no 150 – 200 mil em redes
SUS. particulares.
Problemas relacionados à gravidez e ao parto
totalizam 80,3 % das internações das
adolescentes.
13. Observaremos agora ao gráfico, onde mostra que segundo o IBGE, a Bahia mesmo
perdendo para alguns outros estados a porcentagem de mães menores de 20 anos é
muito grande.
14. LEIS
Vale registrar o disposto no artigo 227 da Constituição Federal que resume toda esta questão:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
Por sua vez, a Lei n.º 6.202/75 estendeu este regime às estudantes em fase de gestação,
estabelecendo:
Art.1º. A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em estado de gravidez
ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei número 1.044, 21
de outubro de 1969.
15. Veja o Projeto de Lei do vereador: Camaçari, 30 de março de 2011
PROJETO DE LEI Nº 017 DE 2011
A Câmara Municipal de Camaçari, no uso das suas atribuições legais faz saber que o Plenário da
Câmara Municipal aprovou e o Senhor Prefeito sanciona a seguinte Lei:
Artigo 1º - Fica instituída a Política Municipal de Prevenção e Atendimento à Gravidez na
Adolescência, nos termos da presente lei.
Artigo 2º - Constituem objetivos da Política Municipal de Prevenção e Atendimento à Gravidez na
Adolescência:
I - a promoção da prevenção da gravidez precoce, através de ações desenvolvidas nos serviços de
saúde e nas escolas;
II - a orientação quanto aos métodos contraceptivos;
III - o atendimento psicológico grupal e individual e a orientação psicossocial;
IV - Integrar a família na discussão sobre prevenção;
V - Estimular a prática de atividades extracurriculares como forma de entretenimento, de vivenciar
experiências de solidariedade e de auto-ajuda;
VI - o atendimento ambulatorial e o acompanhamento pré-natal.
16. COMO TRABALHAR EM SALA DE AULA
O primeiro passo é conversar com a turma, fazendo uma prévia
pesquisa sobre as dúvidas, curiosidades, se existe interesse no tema.
As aulas devem ser diferentes, com
transparências, apresentações de vídeos,
filmes, textos e relatos de experiências de
jovens que estão passando por esse
momento.
A apresentação dos métodos contraceptivos é muito importante,
desde os mais simples até os mais complexos.
17. PÍLULA DO DIA
SEGUINTE
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
PRESERVATIVOS
DIU
CAMISINHA FEMININA