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Filosofia
Ano Lectivo: _____/_____                             Ano: 11º Turma: ______


 [Unidade] IV    1. Descrição e interpretação da actividade cognoscitiva
                 A gnosiologia e os problemas gnosiológicos
                                                                           Prof. Joaquim Melro
Documento 2

Assunto: ALGUNS PROBLEMAS DO CONHECIMENTO


      “1. A ESSÊNCIA/NATUREZA DO CONHECIMENTO:

      Em que consiste o conhecimento? Se partirmos do modelo da representação e
aceitarmos a relação sujeito-objecto como modelo fundamental do acto cognitivo,
qual é o elemento determinante: é o sujeito que determina o objecto ou o objecto
que determina o sujeito?

       a) Realismo
       Se se considerar que o elemento fundamental que determina o conhecimento
e define a sua essência é o objecto, estamos na posição realista.

      b) Idealismo
      Se, pelo contrário, entendermos que o conhecimento é fundamentalmente
determinado pelas estruturas do sujeito, estamos na tese idealista.

      2. A ORIGEM DO CONHECIMENTO:

        De onde procede fundamentalmente o conhecimento: da razão ou da
sensibilidade do sujeito? Esta pergunta tem um sentido lógico e psicológico conexo e
dificilmente dissociável. Assim, se se considerar que a razão é a única base do
conhecimento, isso implicará a apologia da especificidade e autonomia psicológica
dos processos de pensamento. Mas, inversamente, se se considerar que o fundamento
do conhecimento é a experiência, a tendência será negar-se a autonomia do
pensamento.

      a) Racionalismo
      A razão é a fonte principal do conhecimento, organizando e unificando as
sensações e percepções recebidas espontaneamente pela consciência.
      Os racionalistas estão ligados, geralmente, às matemáticas, uma vez que se
trata de um modelo científico em que o pensamento funciona de modo
independente em relação à experiência, seguindo apenas as suas próprias leis. (…)
b) Empirismo
      O conhecimento e os nossos conceitos derivam da experiência sensível. A
consciência cognoscente não tira os seus conteúdos da razão, mas da experiência. A
mente é entendida como uma tábua rasa onde a experiência escreve. (…)
      Se os racionalistas são sobretudo influenciados pelo espírito matemático, a
maior parte dos empiristas estão normalmente ligados às ciências naturais, uma vez
que nelas a experiência joga um papel decisivo.

      c) Apriorismo (Kant)
      Nesta teoria, o conhecimento é o resultado da união estruturante entre a
experiência dos sentidos e a razão.

      3. A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO:

       (…) O conhecimento funda-se na relação entre sujeito e objecto. Mas podemos
questionar este pressuposto e interrogar se é possível esta relação. Pode o sujeito
apreender o objecto? O conhecimento atinge a verdade dos objectos ou tem um
valor cultural e temporalmente limitado? Existem várias respostas a estas questões:

      a) Dogmatismo
      Trata-se de uma posição (…) que defende a apreensão absoluta da realidade
pelo sujeito. Para o dogmático, a questão da possibilidade do conhecimento nem
sequer se coloca, uma vez que ele tem como adquirida e evidente a realidade do
contacto entre o sujeito e o objecto.

        b) Cepticismo
        Defende a impossibilidade do sujeito apreender a realidade. Para o céptico, o
sujeito não pode apreender realmente a essência da realidade.

       c) Criticismo
       O criticismo pretende superar as duas posições anteriores.
       Afirma a possibilidade do conhecimento e, nesta afirmação de confiança nas
possibilidades cognitivas do sujeito, tem algo em comum com o dogmatismo; mas ao
contrário deste, reconhece limites nas capacidades do homem, aproximando-se aqui
mais da posição céptica. Trata-se de uma postura reflexiva e crítica, que examina
com rigor as afirmações da razão, ao invés de cair quer no arrojo dogmático, quer no
desespero céptico”.

Grácio, R. A. & Girão, J. M. (s/d). Razões em Jogo - 11º Ano (pp. 131-133). Retirado em
Janeiro                  20,                 de                2009                  de
http://www.prof2000.pt/users/praxis/praxiologica/textosapoio/11ano/problematica_co
nhecimento.htm

Actividade

1. Elabora uma questão a partir do assunto do texto.

2. Elabora 5 questões a que o texto possa respo nder.

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  • 1. Filosofia Ano Lectivo: _____/_____ Ano: 11º Turma: ______ [Unidade] IV 1. Descrição e interpretação da actividade cognoscitiva A gnosiologia e os problemas gnosiológicos Prof. Joaquim Melro Documento 2 Assunto: ALGUNS PROBLEMAS DO CONHECIMENTO “1. A ESSÊNCIA/NATUREZA DO CONHECIMENTO: Em que consiste o conhecimento? Se partirmos do modelo da representação e aceitarmos a relação sujeito-objecto como modelo fundamental do acto cognitivo, qual é o elemento determinante: é o sujeito que determina o objecto ou o objecto que determina o sujeito? a) Realismo Se se considerar que o elemento fundamental que determina o conhecimento e define a sua essência é o objecto, estamos na posição realista. b) Idealismo Se, pelo contrário, entendermos que o conhecimento é fundamentalmente determinado pelas estruturas do sujeito, estamos na tese idealista. 2. A ORIGEM DO CONHECIMENTO: De onde procede fundamentalmente o conhecimento: da razão ou da sensibilidade do sujeito? Esta pergunta tem um sentido lógico e psicológico conexo e dificilmente dissociável. Assim, se se considerar que a razão é a única base do conhecimento, isso implicará a apologia da especificidade e autonomia psicológica dos processos de pensamento. Mas, inversamente, se se considerar que o fundamento do conhecimento é a experiência, a tendência será negar-se a autonomia do pensamento. a) Racionalismo A razão é a fonte principal do conhecimento, organizando e unificando as sensações e percepções recebidas espontaneamente pela consciência. Os racionalistas estão ligados, geralmente, às matemáticas, uma vez que se trata de um modelo científico em que o pensamento funciona de modo independente em relação à experiência, seguindo apenas as suas próprias leis. (…)
  • 2. b) Empirismo O conhecimento e os nossos conceitos derivam da experiência sensível. A consciência cognoscente não tira os seus conteúdos da razão, mas da experiência. A mente é entendida como uma tábua rasa onde a experiência escreve. (…) Se os racionalistas são sobretudo influenciados pelo espírito matemático, a maior parte dos empiristas estão normalmente ligados às ciências naturais, uma vez que nelas a experiência joga um papel decisivo. c) Apriorismo (Kant) Nesta teoria, o conhecimento é o resultado da união estruturante entre a experiência dos sentidos e a razão. 3. A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO: (…) O conhecimento funda-se na relação entre sujeito e objecto. Mas podemos questionar este pressuposto e interrogar se é possível esta relação. Pode o sujeito apreender o objecto? O conhecimento atinge a verdade dos objectos ou tem um valor cultural e temporalmente limitado? Existem várias respostas a estas questões: a) Dogmatismo Trata-se de uma posição (…) que defende a apreensão absoluta da realidade pelo sujeito. Para o dogmático, a questão da possibilidade do conhecimento nem sequer se coloca, uma vez que ele tem como adquirida e evidente a realidade do contacto entre o sujeito e o objecto. b) Cepticismo Defende a impossibilidade do sujeito apreender a realidade. Para o céptico, o sujeito não pode apreender realmente a essência da realidade. c) Criticismo O criticismo pretende superar as duas posições anteriores. Afirma a possibilidade do conhecimento e, nesta afirmação de confiança nas possibilidades cognitivas do sujeito, tem algo em comum com o dogmatismo; mas ao contrário deste, reconhece limites nas capacidades do homem, aproximando-se aqui mais da posição céptica. Trata-se de uma postura reflexiva e crítica, que examina com rigor as afirmações da razão, ao invés de cair quer no arrojo dogmático, quer no desespero céptico”. Grácio, R. A. & Girão, J. M. (s/d). Razões em Jogo - 11º Ano (pp. 131-133). Retirado em Janeiro 20, de 2009 de http://www.prof2000.pt/users/praxis/praxiologica/textosapoio/11ano/problematica_co nhecimento.htm Actividade 1. Elabora uma questão a partir do assunto do texto. 2. Elabora 5 questões a que o texto possa respo nder.