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Vídeo-aula 28:
“O fenômeno do Bullying”




    Por:

                           Veronica Perazolli
Sentada num banco
olhando para o ar
eu desejo fugir
tenho vontade de gritar
No meu coração
há luta, há raiva
há medo do mundo
estou farta de tudo
e de todos
a vida é tão injusta
estou farta de ser gozada
de não ser igual a
todos os outros.
Sinto-me tão triste e sozinha.
Este silêncio que me
rodeia só me trás
infelicidade, quero ter
amigos e alguém que
goste de mim, para poder voltar a sorrir

     V.P. 9º A
Esta vídeo-aula aborda o conceito de Bullying (ou violência
moral) esclarecendo o fenômeno que, embora presente há
tempos na sociedade, vem preocupando aos educadores pela
incidência crescente entre crianças e jovens. A partir de uma
retomada histórica, propõe uma reflexão sobre o tema,
apresenta a situação no Brasil e aponta alternativas para o
manejo das situações que envolvem o fenômeno, assim como
algumas ações preventivas que podem minimizar a incidência
do problema nas escolas.
                                   Profª Kátia Pupo.
Bullying
Bullying (termo em inglês) que se refere a todas as
atitudes agressivas, intencionais e repetidas e também que ocorrem
sem uma motivação evidente, adotadas por uma ou mais
estudantes contra outro (s), causando dor e angústia dentro de
uma relação desigual de poder.
Algumas ações estão incluídas no fenômeno do bullying, como:
Humilhações
Difamação
Constrangimento
Menosprezo
Intimidação
Ameaças
Exclusão
Perseguições
Agressão física
Roubo
Bullying são experiências inevitáveis e nada pode ser
                  feito a respeito ?

As pesquisas no Brasil sobre o assunto começaram em 2003,
mas este fenômeno começou a ser estudado há 30 anos na
década de 70, por um sueco, chamado Dan Olweus, que
desenvolveu um programa e fez uma pesquisa muito ampla,
desenvolvendo um questionário que foi aplicado nas escolas,
para poder identificar o nível de bullying que acontecia nelas.
O bullying não é um fenômeno novo, pois já faz parte da
sociedade e acontece além da escola, incluindo não somente
crianças, mas também adultos.
A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à
    Infância e à Adolescência (2003), nos oferece dados
    importantes:

•      40,5% dos adolescentes já vivenciaram uma situação de
    bullying;
•      Sala de aula – geralmente acontece em sala de aula e essa
    invisibilidade ou a não interferência do professor agravam o
    problema;
•     50% das vítimas não denunciam, por conta de se sentirem
    ameaçadas e não decepcionarem seus pais (baixa auto-
    estima);
•      Meninos – agressões físicas;
•      Meninas – intrigas, fofocas e exclusão.
Brincadeiras ou Bullying?

• Ação repetida e intencional – Os educadores precisam
  diferenciar o que brincadeira de mau gosto e o que é
  bullying. Ele precisa acontecer repetidas vezes para ser
  caracterizado como tal.
• Duração prolongada – o bullying pode durar vários anos.
• Falta de motivação;
• Desequilíbrio de poder – a vítima é indefesa e não tem
  capacidade de solucionar o problema. O mentor do
  bullying não o pratica, muitas vezes. Ele instiga outros
  alunos para que o faça por ele.
• Impossibilidade de defesa.
VÍTIMAS:

• Pouca habilidade de socialização;
• Dificuldade para reagir às agressões;
• Características físicas, comportamento, condição
  socioeconômica, ou orientação sexual diferentes;
• Hiperativos e impulsivos;
• Muitas vítimas tornam-se agressores;
• Não pedem ajuda por medo de retaliações ou por
  não quererem decepcionar os pais.
AGRESSORES:


•   Ambos os sexos;
•   Desrespeito às normas;
•   Dificuldade de lidar com frustração;
•   Liderança;
•   Pequenos delitos;
•   Desempenho escolar regular e insuficiente;
•   Ausência de culpa;
•   Desafiadores e agressivos;
•   Dificuldade em lidar com figuras de autoridade;
•   Mentiras constantes.
Cyberbullying ou Bullying Virtual:

•   Uso dos recursos da Internet;
•   Efeito multiplicador e duradouro;
•   Anonimato: criação de perfis falsos pelo agressor;
•   Impunidade;
•   Maioria de adolescente;
•   Passível de ação penal.
CONSEQUÊNCIAS:



• Tendência ao isolamento
• Dificuldade de participar das discussões em sala de aula
• Queda de rendimento escolar
• Fobia escolar
• Mudanças de humor
• Insônia, sintomas de dor de cabeça, estômago
• Irritadas, ansiosas e tristes
• Mais propensas a desenvolver transtornos afetivos,
  depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico;
• Suicídio e homicídio.
INTERVENÇÕES POSSÍVEIS:

• Conscientização;
• Sensibilizar a comunidade (todos os agentes escolares);
• Ambiente de confiança, solidário e ético (assembleias
  para discutir as regras de convivência, estimulando os
  estudantes a falar sobre os seus sentimentos);
• Dar apoio e proteção ás vítimas;
• Estabelecer regras e limites claros;
• Aplicar sanções sem tolerância em casos de bullying.
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Vídeo aula 28

  • 1. Vídeo-aula 28: “O fenômeno do Bullying” Por: Veronica Perazolli
  • 2. Sentada num banco olhando para o ar eu desejo fugir tenho vontade de gritar No meu coração há luta, há raiva há medo do mundo estou farta de tudo e de todos a vida é tão injusta estou farta de ser gozada de não ser igual a todos os outros. Sinto-me tão triste e sozinha. Este silêncio que me rodeia só me trás infelicidade, quero ter amigos e alguém que goste de mim, para poder voltar a sorrir V.P. 9º A
  • 3. Esta vídeo-aula aborda o conceito de Bullying (ou violência moral) esclarecendo o fenômeno que, embora presente há tempos na sociedade, vem preocupando aos educadores pela incidência crescente entre crianças e jovens. A partir de uma retomada histórica, propõe uma reflexão sobre o tema, apresenta a situação no Brasil e aponta alternativas para o manejo das situações que envolvem o fenômeno, assim como algumas ações preventivas que podem minimizar a incidência do problema nas escolas. Profª Kátia Pupo.
  • 4. Bullying Bullying (termo em inglês) que se refere a todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas e também que ocorrem sem uma motivação evidente, adotadas por uma ou mais estudantes contra outro (s), causando dor e angústia dentro de uma relação desigual de poder. Algumas ações estão incluídas no fenômeno do bullying, como: Humilhações Difamação Constrangimento Menosprezo Intimidação Ameaças Exclusão Perseguições Agressão física Roubo
  • 5. Bullying são experiências inevitáveis e nada pode ser feito a respeito ? As pesquisas no Brasil sobre o assunto começaram em 2003, mas este fenômeno começou a ser estudado há 30 anos na década de 70, por um sueco, chamado Dan Olweus, que desenvolveu um programa e fez uma pesquisa muito ampla, desenvolvendo um questionário que foi aplicado nas escolas, para poder identificar o nível de bullying que acontecia nelas. O bullying não é um fenômeno novo, pois já faz parte da sociedade e acontece além da escola, incluindo não somente crianças, mas também adultos.
  • 6. A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (2003), nos oferece dados importantes: • 40,5% dos adolescentes já vivenciaram uma situação de bullying; • Sala de aula – geralmente acontece em sala de aula e essa invisibilidade ou a não interferência do professor agravam o problema; • 50% das vítimas não denunciam, por conta de se sentirem ameaçadas e não decepcionarem seus pais (baixa auto- estima); • Meninos – agressões físicas; • Meninas – intrigas, fofocas e exclusão.
  • 7. Brincadeiras ou Bullying? • Ação repetida e intencional – Os educadores precisam diferenciar o que brincadeira de mau gosto e o que é bullying. Ele precisa acontecer repetidas vezes para ser caracterizado como tal. • Duração prolongada – o bullying pode durar vários anos. • Falta de motivação; • Desequilíbrio de poder – a vítima é indefesa e não tem capacidade de solucionar o problema. O mentor do bullying não o pratica, muitas vezes. Ele instiga outros alunos para que o faça por ele. • Impossibilidade de defesa.
  • 8. VÍTIMAS: • Pouca habilidade de socialização; • Dificuldade para reagir às agressões; • Características físicas, comportamento, condição socioeconômica, ou orientação sexual diferentes; • Hiperativos e impulsivos; • Muitas vítimas tornam-se agressores; • Não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais.
  • 9. AGRESSORES: • Ambos os sexos; • Desrespeito às normas; • Dificuldade de lidar com frustração; • Liderança; • Pequenos delitos; • Desempenho escolar regular e insuficiente; • Ausência de culpa; • Desafiadores e agressivos; • Dificuldade em lidar com figuras de autoridade; • Mentiras constantes.
  • 10. Cyberbullying ou Bullying Virtual: • Uso dos recursos da Internet; • Efeito multiplicador e duradouro; • Anonimato: criação de perfis falsos pelo agressor; • Impunidade; • Maioria de adolescente; • Passível de ação penal.
  • 11. CONSEQUÊNCIAS: • Tendência ao isolamento • Dificuldade de participar das discussões em sala de aula • Queda de rendimento escolar • Fobia escolar • Mudanças de humor • Insônia, sintomas de dor de cabeça, estômago • Irritadas, ansiosas e tristes • Mais propensas a desenvolver transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico; • Suicídio e homicídio.
  • 12. INTERVENÇÕES POSSÍVEIS: • Conscientização; • Sensibilizar a comunidade (todos os agentes escolares); • Ambiente de confiança, solidário e ético (assembleias para discutir as regras de convivência, estimulando os estudantes a falar sobre os seus sentimentos); • Dar apoio e proteção ás vítimas; • Estabelecer regras e limites claros; • Aplicar sanções sem tolerância em casos de bullying.