Prover atenção à saúde da população idosa é e continuará progressivamente a ser um dos maiores desafios da saúde pública e da medicina no século XXI. Além do número crescente da população idosa, em comparação com a parcela mais jovem da população, muitas doenças apresentam-
se com maior freqüência e de forma grave na velhice, entre as quais se destaca o câncer. No município de São Paulo, em 1993, as mulheres com 65 anos ou mais de idade representavam 6,7% do conjunto da população feminina e concentravam 32,5% dos casos de câncer. Os homens dessa faixa etária, no mesmo ano, constituíam 4,7% da população e encerravam 42,0% dos cânceres incidentes no ano.