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O 5º Concílio de Constantinopla
ou
Quando paramos de acreditar
na preexistência da alma.
A palavra “reencarnação”
foi usada pela primeira vez
por Hippolyte Léon Denizard Rivail
(Allan Kardec) na publicação de
“O Livro dos Espíritos” (18/4/1857).
Mas a pluralidade das existências,
a preexistência da alma, é preconizada
desde o inicio dos tempos.
A crença na reencarnação tem suas origens
nos primórdios da humanidade, nas
culturas primitivas.
De acordo com alguns estudiosos, a ideia se
desenvolveu de duas crenças comuns que
afirmam que:
Os seres humanos têm alma, que pode ser
separada de seu corpo, temporariamente no sono,
e permanentemente na morte;
As almas podem ser transferidas de um organismo
para outro.
Segundo Diodoro Sículo (historiador em 90 aC),
Pitágoras (580 aC) se lembrava de ter sido
Euforbo, filho de Panto, que foi morto por
Menelau na Guerra de Troia.
A reencarnação está presente por toda a
antiguidade não apenas como relato, mas como
principio fundamental de importantes
sistemas filosófico-religiosos.
Desde há 5 mil anos antes de Cristo,
o Hinduísmo já caracterizava a crença na reencarnação
(samsara), determinada pela lei do karma, e que a
salvação é a liberdade deste ciclo de sucessivos
nascimentos e mortes;
outras religiões daquela região, como o Budismo e o
Jainismo, também acreditam nisto.
Jainismo do sânscrito jin que significa "conquistador".
Os seus adeptos devem combater, através de uma série
de estágios, as paixões de modo a alcançar a libertação
do mundo.
Budismo é uma religião e filosofia, baseadas nos
ensinamentos atribuídos a Sidarta Gautama, mais
conhecido como Buda.
Suas idéias ajudam os seres a alcançar o Nirvana, o fim
do sofrimento, escapando do ciclo do renascimento.
A Teosofia, que também tem suas raízes em épocas
remotas na história da humanidade,
mas que ganhou notoriedade apenas recentemente em
1875 com a Sociedade Teosófica, na Rússia com
Helena Petrovna Blavatsky,
popularizou no ocidente, conceitos fundamentais,
conhecidos há milênios no oriente, a Reencarnação e o
Karma.
Para os teosofistas, a Sabedoria Divina, é tão antiga
quanto o mundo. Sua realidade e importância são
relembradas às pessoas
periodicamente, sob diversas denominações e
formalizações, adequadas ao espírito de cada
época, sendo o tronco vivo e eterno de onde
brotam as flores do ensinamento original.
Rosa Cruz, que tradicionalmente, se dizem
herdeiros de tradições antigas que remontam à
alquimia medieval, o gnosticismo, o ocultismo,
o hermetismo no antigo Egito,
a cabala e o neoplatonismo, todos trazendo a
idéia da preexistência.
Platão em 428 aC, idealizou sua ciência na
reminiscência (lembrança de existência anterior).
Segundo a qual, as almas preexistiram em uma
região divina onde contemplavam as Idéias, e aqui
neste mundo, ao ver um objeto repetidas vezes, uma
pessoa se lembra, aos poucos, da Idéia daquele
objeto que viu no mundo das Idéias.
Existe também o Cristianismo esotérico,
que também admite a reencarnação.
E mais recentemente o Espiritismo
(codificado por Allan Kardec).
Percebemos então que o Espiritismo não a inventou, a
reencarnação. Apenas a exemplificou e explicou,
deu-lhe sentido e mostrou-nos as suas consequências.
E daí gerou toda uma norma de conduta nos
direcionando ao progresso intelectual, moral e
espiritual portanto.
Apesar das referencias históricas sobre a
reencarnação, o assunto hoje não é prová-la,
o que seria um assunto apaixonante,
mas tentar descobrir porque uma idéia tão
difundida e vivida como realidade
por diversos povos em todas as épocas de
repente desapareceu.
Teria ela sido subjugada por idéias ainda mais
esclarecedoras, e se mostrado antiquada, e
dessa forma caído no esquecimento?
E se fora assim:
Que idéias teriam forças tão arrebatadoras
capazes de apagá-la?
Diversos estudiosos defendem que, durante os
seis primeiros séculos de nossa era, a
reencarnação era um conceito admitido por
muitos cristãos.
Tendo numerosos Padres da Igreja a ensinado,
por influencia de Orígenes um exegeta (185 d.C.)
além dos escritos de Gregório de Nisa (um
bispo da igreja cristã no século IV) entre
outros.
Mas que foi proscrita na prática da igreja.
Orígenes
O maior erudito da Igreja antiga, escreveu nada menos
que 600 obras. Entre os seus numerosos comentários
bíblicos devem ser realçados:
Comentário ao Evangelho de Mateus e Comentário ao
Evangelho de João.
O número das suas homílias(suas explicações) que
chegaram até aos dias de hoje ultrapassam largamente a
centena.
Orígenes, além dos seus trabalhos teológicos,
dedicou-se ao estudo e à discussão da filosofia, em
especial Platão e os filósofos estóicos.
No seu pensamento, podemos referir a tese da pré-
existência da alma e a doutrina da
restauração universal, ambas posteriormente
condenadas no Segundo Concílio de
Constantinopla, realizado em 553, por Justiniano e
sua esposa Teodora.
Justiniano ( 483 - 565dC),
Culto, ambicioso, dotado de grande inteligência, sucedeu
seu tio Justino I que havia falecido.
Na Páscoa de 527, ele e sua esposa, Teodora, foram
solenemente coroados.
A Revolta de Nika
Logo no início de seu reinado (532), Justiniano
teve de enfrentar uma grave revolta,
que Teodora o ajudou a sufocar.
Causada pelo descontentamento com os altos
impostos e a miséria.
Aos gritos de Nika (vitória), os rebeldes
massacraram a guarda real e dominaram quase
toda a cidade, proclamando um novo imperador.
Justiniano pensou em fugir, mas foi demovido
por Teodora que teria dito:
“ ...aqueles que usam a coroa não devem
sobreviver à sua perda.”
Justiniano ficou e encarregou o
general Belisário de cercar o
hipódromo e aniquilar os revoltosos,
35 mil pessoas foram massacradas.
Esmagada a oposição, Justiniano pôde,
a partir de então, reinar como um
autocrata.
Estabeleceu leis sólidas e eficazes, com o
Código Justiniano, um sistema de leis
básico que dava poder ilimitado ao
imperador que controlava todo o sistema
político e religioso.
Teodora
nasceu na mais baixa classe da sociedade bizantina,
filha de Acácio, um tratador de ursos do circo.
Surgiu como atriz cômica no teatro burlesco.
Procópio escreveu que ela era uma cortesã e foi por
pouco tempo amante de Hecébolo, o governador de
Pentápolis.
era termo utilizado para referir-se às amantes que se
associavam aos ricos e poderosos nobres que as
proviam de luxo e bem-estar, assim como status junto
à corte, em troca de sua companhia e seus favores.
Procópio também cita repetidamente sua falta
de vergonha e menciona um número de
cenas para demonstrá-lo, e também o baixo
conceito que ela tinha por parte da sociedade
respeitável.
Teodora casando-se com Justiniano em 523. Com
sua ascensão ao trono imperial romano em 527, ele
a fez imperatriz, e aparentemente a tornou parceira
efetiva no exercício do poder.
Isto provou ser uma sábia decisão. Uma mulher de
vontade férrea, ela mostrou um notável talento para
governar.
Alguns acadêmicos acreditam que Teodora foi
em Bizâncio a primeira proponente - e,
conforme Procópio, praticante - do aborto;
ela convenceu Justiniano a mudar a lei que
proibia os homens nobres de casar com
mulher de classes mais baixas (como ela
mesma).
Teodora também advogou os direitos de
mulheres a não serem assassinadas por
praticarem o adultério.
Historiadores diversos, versaram sobre
o assunto, com:
José Reis Chaves
Edward W. Russel
Elizabeth Clare Phophet
Holger Kersten
Giovanni Reale e Dario Antiseri
Léon Denis
Jayme Andrade
Francisco Cajazeiras
Até agora, quase todos os historiadores da Igreja
acreditaram que a doutrina da reencarnação foi
declarada herética durante o
Concílio de Constantinopla em 553. No entanto,
a condenação da doutrina se deve a uma
ferrenha oposição pessoal do imperador
Justiniano, que nunca esteve ligado aos
protocolos do Concílio. Segundo Procópio,
devido à ambiciosa esposa de Justiniano, que,
na realidade, era quem manejava o poder.
Para se libertar de um passado que a
envergonhava, ordenou, mais tarde, a morte de
quinhentas antigas “colegas” e,
para não sofrer as conseqüências dessa ordem
cruel em uma outra vida como preconizava a lei
do Carma, empenhou-se em abolir
toda a magnífica doutrina da reencarnação.
Em 543 d.C. o imperador Justiniano, sem levar em
conta o ponto de vista papal, declarou guerra frontal
aos ensinamentos de Orígenes,
condenando-os através de um sínodo especial. Em
suas obras, Orígenes o grande Padre da Igreja, tinha
reconhecido, abertamente, a existência da alma
antes do nascimento e sua dependência de ações
passadas.
Ele pensava que certas passagens do Novo
Testamento poderiam ser explicadas somente à luz
da reencarnação.
O Concílio de Constantinopla, o quinto dos
Concílios, não passou de um encontro, mais ou
menos em caráter privado, organizado por
Justiniano, que, mancomunado com alguns
vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da
preexistência da alma, apesar dos protestos
do Papa Virgílio, com a publicação de seus
Anathemata.
A conclusão oficial que o Concílio chegou após uma
discussão de quatro semanas teve que ser submetida
ao Papa para ratificação.
Na verdade, os documentos que lhe foram
apresentados versavam apenas sobre a disputa a
respeito de três eruditos que Justiniano, há quatro
anos, havia por um edito declarado heréticos. Nada
continham sobre Orígenes.
A Igreja aceitou o edito do Justiniano – “Todo
aquele que ensinar esta fantástica preexistência da
alma e sua monstruosa renovação será
condenado” – como parte das conclusões do
Concílio. Portanto, a proibição da doutrina da
reencarnação não passa de um erro histórico,
sem qualquer validade eclesiástica. (KERSTEN,
1988, pp. 239-241).
Conclusão
Embora alguns autores não tragam a mesma
versão para o caso Teodora, todos são unânimes
em relatar a influência do Imperador Justiniano,
quer por conta dele próprio quer por sua esposa,
mas o fato é que exerceram essa influência no V
Concílio Ecumênico de Constantinopla, de tal
forma que as idéias de Orígenes foram
ana tema tizadas.
Leon Denis escreveu:
Foi um ato fecundo em conseqüência funesta. Trouxe
consigo o descrédito e a repulsa do princípio das
reencarnações.
Então, em vez de uma concepção simples e clara do
destino, compreensível para as mais humildes
inteligências, conciliando a Justiça Divina com a
desigualdade das condições e do sofrimento
humanos, vimos edificar-se todo um conjunto de dogmas,
que lançaram a obscuridade no problema da vida,
revoltaram a razão e, finalmente, afastaram o homem de
Deus. (DENIS, 1989, pp. 273-274).
A ressurreição física é um conceito de difícil
explicação e talvez por isso a Igreja Católica diga
àqueles que perguntam como ela ocorre que a
resposta “excede a nossa imaginação e
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(PROPHET, 1999, pp. 152-153).

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Como a reencarnação foi proscrita no Cristianismo

  • 1. O 5º Concílio de Constantinopla ou Quando paramos de acreditar na preexistência da alma.
  • 2. A palavra “reencarnação” foi usada pela primeira vez por Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) na publicação de “O Livro dos Espíritos” (18/4/1857).
  • 3. Mas a pluralidade das existências, a preexistência da alma, é preconizada desde o inicio dos tempos.
  • 4. A crença na reencarnação tem suas origens nos primórdios da humanidade, nas culturas primitivas. De acordo com alguns estudiosos, a ideia se desenvolveu de duas crenças comuns que afirmam que:
  • 5. Os seres humanos têm alma, que pode ser separada de seu corpo, temporariamente no sono, e permanentemente na morte; As almas podem ser transferidas de um organismo para outro.
  • 6. Segundo Diodoro Sículo (historiador em 90 aC), Pitágoras (580 aC) se lembrava de ter sido Euforbo, filho de Panto, que foi morto por Menelau na Guerra de Troia.
  • 7. A reencarnação está presente por toda a antiguidade não apenas como relato, mas como principio fundamental de importantes sistemas filosófico-religiosos.
  • 8. Desde há 5 mil anos antes de Cristo, o Hinduísmo já caracterizava a crença na reencarnação (samsara), determinada pela lei do karma, e que a salvação é a liberdade deste ciclo de sucessivos nascimentos e mortes; outras religiões daquela região, como o Budismo e o Jainismo, também acreditam nisto.
  • 9. Jainismo do sânscrito jin que significa "conquistador". Os seus adeptos devem combater, através de uma série de estágios, as paixões de modo a alcançar a libertação do mundo. Budismo é uma religião e filosofia, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda. Suas idéias ajudam os seres a alcançar o Nirvana, o fim do sofrimento, escapando do ciclo do renascimento.
  • 10. A Teosofia, que também tem suas raízes em épocas remotas na história da humanidade, mas que ganhou notoriedade apenas recentemente em 1875 com a Sociedade Teosófica, na Rússia com Helena Petrovna Blavatsky, popularizou no ocidente, conceitos fundamentais, conhecidos há milênios no oriente, a Reencarnação e o Karma.
  • 11. Para os teosofistas, a Sabedoria Divina, é tão antiga quanto o mundo. Sua realidade e importância são relembradas às pessoas periodicamente, sob diversas denominações e formalizações, adequadas ao espírito de cada época, sendo o tronco vivo e eterno de onde brotam as flores do ensinamento original.
  • 12. Rosa Cruz, que tradicionalmente, se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, o gnosticismo, o ocultismo, o hermetismo no antigo Egito, a cabala e o neoplatonismo, todos trazendo a idéia da preexistência.
  • 13. Platão em 428 aC, idealizou sua ciência na reminiscência (lembrança de existência anterior). Segundo a qual, as almas preexistiram em uma região divina onde contemplavam as Idéias, e aqui neste mundo, ao ver um objeto repetidas vezes, uma pessoa se lembra, aos poucos, da Idéia daquele objeto que viu no mundo das Idéias. Existe também o Cristianismo esotérico, que também admite a reencarnação.
  • 14. E mais recentemente o Espiritismo (codificado por Allan Kardec). Percebemos então que o Espiritismo não a inventou, a reencarnação. Apenas a exemplificou e explicou, deu-lhe sentido e mostrou-nos as suas consequências. E daí gerou toda uma norma de conduta nos direcionando ao progresso intelectual, moral e espiritual portanto.
  • 15. Apesar das referencias históricas sobre a reencarnação, o assunto hoje não é prová-la, o que seria um assunto apaixonante, mas tentar descobrir porque uma idéia tão difundida e vivida como realidade por diversos povos em todas as épocas de repente desapareceu.
  • 16. Teria ela sido subjugada por idéias ainda mais esclarecedoras, e se mostrado antiquada, e dessa forma caído no esquecimento? E se fora assim: Que idéias teriam forças tão arrebatadoras capazes de apagá-la?
  • 17. Diversos estudiosos defendem que, durante os seis primeiros séculos de nossa era, a reencarnação era um conceito admitido por muitos cristãos. Tendo numerosos Padres da Igreja a ensinado, por influencia de Orígenes um exegeta (185 d.C.)
  • 18. além dos escritos de Gregório de Nisa (um bispo da igreja cristã no século IV) entre outros. Mas que foi proscrita na prática da igreja.
  • 19. Orígenes O maior erudito da Igreja antiga, escreveu nada menos que 600 obras. Entre os seus numerosos comentários bíblicos devem ser realçados: Comentário ao Evangelho de Mateus e Comentário ao Evangelho de João. O número das suas homílias(suas explicações) que chegaram até aos dias de hoje ultrapassam largamente a centena.
  • 20. Orígenes, além dos seus trabalhos teológicos, dedicou-se ao estudo e à discussão da filosofia, em especial Platão e os filósofos estóicos. No seu pensamento, podemos referir a tese da pré- existência da alma e a doutrina da restauração universal, ambas posteriormente condenadas no Segundo Concílio de Constantinopla, realizado em 553, por Justiniano e sua esposa Teodora.
  • 21. Justiniano ( 483 - 565dC), Culto, ambicioso, dotado de grande inteligência, sucedeu seu tio Justino I que havia falecido. Na Páscoa de 527, ele e sua esposa, Teodora, foram solenemente coroados.
  • 22. A Revolta de Nika Logo no início de seu reinado (532), Justiniano teve de enfrentar uma grave revolta, que Teodora o ajudou a sufocar. Causada pelo descontentamento com os altos impostos e a miséria.
  • 23. Aos gritos de Nika (vitória), os rebeldes massacraram a guarda real e dominaram quase toda a cidade, proclamando um novo imperador. Justiniano pensou em fugir, mas foi demovido por Teodora que teria dito: “ ...aqueles que usam a coroa não devem sobreviver à sua perda.”
  • 24. Justiniano ficou e encarregou o general Belisário de cercar o hipódromo e aniquilar os revoltosos, 35 mil pessoas foram massacradas. Esmagada a oposição, Justiniano pôde, a partir de então, reinar como um autocrata.
  • 25. Estabeleceu leis sólidas e eficazes, com o Código Justiniano, um sistema de leis básico que dava poder ilimitado ao imperador que controlava todo o sistema político e religioso.
  • 26. Teodora nasceu na mais baixa classe da sociedade bizantina, filha de Acácio, um tratador de ursos do circo. Surgiu como atriz cômica no teatro burlesco.
  • 27. Procópio escreveu que ela era uma cortesã e foi por pouco tempo amante de Hecébolo, o governador de Pentápolis. era termo utilizado para referir-se às amantes que se associavam aos ricos e poderosos nobres que as proviam de luxo e bem-estar, assim como status junto à corte, em troca de sua companhia e seus favores.
  • 28. Procópio também cita repetidamente sua falta de vergonha e menciona um número de cenas para demonstrá-lo, e também o baixo conceito que ela tinha por parte da sociedade respeitável.
  • 29. Teodora casando-se com Justiniano em 523. Com sua ascensão ao trono imperial romano em 527, ele a fez imperatriz, e aparentemente a tornou parceira efetiva no exercício do poder. Isto provou ser uma sábia decisão. Uma mulher de vontade férrea, ela mostrou um notável talento para governar.
  • 30. Alguns acadêmicos acreditam que Teodora foi em Bizâncio a primeira proponente - e, conforme Procópio, praticante - do aborto; ela convenceu Justiniano a mudar a lei que proibia os homens nobres de casar com mulher de classes mais baixas (como ela mesma). Teodora também advogou os direitos de mulheres a não serem assassinadas por praticarem o adultério.
  • 31. Historiadores diversos, versaram sobre o assunto, com: José Reis Chaves Edward W. Russel Elizabeth Clare Phophet Holger Kersten Giovanni Reale e Dario Antiseri Léon Denis Jayme Andrade Francisco Cajazeiras
  • 32. Até agora, quase todos os historiadores da Igreja acreditaram que a doutrina da reencarnação foi declarada herética durante o Concílio de Constantinopla em 553. No entanto, a condenação da doutrina se deve a uma ferrenha oposição pessoal do imperador Justiniano, que nunca esteve ligado aos protocolos do Concílio. Segundo Procópio, devido à ambiciosa esposa de Justiniano, que, na realidade, era quem manejava o poder.
  • 33. Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, a morte de quinhentas antigas “colegas” e, para não sofrer as conseqüências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconizava a lei do Carma, empenhou-se em abolir toda a magnífica doutrina da reencarnação.
  • 34. Em 543 d.C. o imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista papal, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes, condenando-os através de um sínodo especial. Em suas obras, Orígenes o grande Padre da Igreja, tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Ele pensava que certas passagens do Novo Testamento poderiam ser explicadas somente à luz da reencarnação.
  • 35. O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, mancomunado com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, apesar dos protestos do Papa Virgílio, com a publicação de seus Anathemata.
  • 36. A conclusão oficial que o Concílio chegou após uma discussão de quatro semanas teve que ser submetida ao Papa para ratificação. Na verdade, os documentos que lhe foram apresentados versavam apenas sobre a disputa a respeito de três eruditos que Justiniano, há quatro anos, havia por um edito declarado heréticos. Nada continham sobre Orígenes.
  • 37. A Igreja aceitou o edito do Justiniano – “Todo aquele que ensinar esta fantástica preexistência da alma e sua monstruosa renovação será condenado” – como parte das conclusões do Concílio. Portanto, a proibição da doutrina da reencarnação não passa de um erro histórico, sem qualquer validade eclesiástica. (KERSTEN, 1988, pp. 239-241).
  • 38. Conclusão Embora alguns autores não tragam a mesma versão para o caso Teodora, todos são unânimes em relatar a influência do Imperador Justiniano, quer por conta dele próprio quer por sua esposa, mas o fato é que exerceram essa influência no V Concílio Ecumênico de Constantinopla, de tal forma que as idéias de Orígenes foram ana tema tizadas.
  • 39. Leon Denis escreveu: Foi um ato fecundo em conseqüência funesta. Trouxe consigo o descrédito e a repulsa do princípio das reencarnações. Então, em vez de uma concepção simples e clara do destino, compreensível para as mais humildes inteligências, conciliando a Justiça Divina com a desigualdade das condições e do sofrimento humanos, vimos edificar-se todo um conjunto de dogmas, que lançaram a obscuridade no problema da vida, revoltaram a razão e, finalmente, afastaram o homem de Deus. (DENIS, 1989, pp. 273-274).
  • 40. A ressurreição física é um conceito de difícil explicação e talvez por isso a Igreja Católica diga àqueles que perguntam como ela ocorre que a resposta “excede a nossa imaginação e compreensão e só pode ser aceita através da fé”. (PROPHET, 1999, pp. 152-153).