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Fundada a 20 de janeiro de 1998
CNPJ 02.802.540 / 0001-14
INFORMATIVO DE MARÇO DE 2016
E-mail: fespiritacrista@gmail.com Blog: fespiritacrista.blogspot.com
Oi Jesus, eu sou o Zé
Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igre-
ja e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão
lhe perguntou o que fazia, pois havia objetos de valor
na igreja.
Venho rezar, respondeu o velho.
Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga
rezar tão depressa.
Bem, retrucou o velho, eu não sei rezar aquelas ora-
ções compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na
igreja e falo:
"Oi Jesus, eu sou o Zé. Vim visitar você."
Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha,
mas tenho certeza que Ele me ouve.
Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi inter-
nado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer
grande influência sobre todos.
Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele
ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora
muitos risos passaram a ser ouvidos.
Um dia, a freira responsável pela enfermaria aproxi-
mou-se do Zé e comentou: Os outros doentes dizem
que você está sempre tão alegre, Zé...
O pobre enfermo respondeu prontamente: É verdade,
irmã. Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por
causa daquela visita que recebo todos os dias. Ela me
faz imensamente feliz.
A irmã ficou intrigada. Já tinha notado que a cadeira
encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Aquele
velho era um solitário, sem ninguém.
Quem o visita? E a que horas? Perguntou-lhe.
Bem, irmã, todos os dias, ao meio dia, Ele vem ficar ao
pé da cama por alguns minutos, talvez segundos...
Quando olho para Ele, Ele sorri e me diz:
"Oi Zé, eu sou Jesus, vim te visitar".
Autor desconhecido
Reuniões abertas
ao público
3ªs Feiras
19:00h - Estudos Doutrinários,
Corrente, Passes e Água Fluidifica-
da.
4ªs Feiras
19:00h - Estudo do Evangelho.
“Por isso não desanima-
mos. Embora exteriormen-
te estejamos a desgastar-
nos, interiormente estamos
sendo renovados dia após
dia, pois os nossos sofri-
mentos leves e momentâ-
neos estão produzindo pa-
ra nós uma glória eterna
que pesa mais do que todos
eles. Assim, fixamos os
olhos, não naquilo que se
vê, mas no que não se vê,
pois o que se vê é transitó-
rio, mas o que não se vê é
eterno.”
2 Coríntios 4:16-18
2
Dia 07 (2ª feira) - 19h - Prece pelos Desencarnados
Dias 01, 08, 15 e 22 (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários e do
Evangelho
Dias 02, 09, 16, 23 e 30 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho
Dias 02, 16 e 30 (4ªs feiras)-19h - Consulta com PRETOS-VELHOS
Dias 09 e 23 (4ª feira) - 19h - Consulta com CABOCLOS
Dia 25 (6ª feira) - 09h - Santa Ceia
Dia 29 (3ª feira) - 19h - Palestra
Mensagem
“Amados Irmãos, que a energia do Cristo abasteça vossos corações
com o Amor Universal. Amor este que fará com que as diferenças
existentes aos vossos olhos desapareçam e todos possam se ver como
verdadeiros irmãos. Amai-vos uns aos outros. Abraços fraternos!!!!!”
Mensagem deixada na FEC em 01/02/16 pelo Frei José
Caros Irmãos, no dia 10 de
abril às 16 horas, estaremos rea-
lizando na FEC um encontro
de famílias.
Venham, não deixem de parti-
cipar. Tragam a sua família.
3
A Droga da Comida
Discursos acerca do comportamento alimentar e as preocupações com ele são, atualmente, corriqueiros, comen-
tários absolutamente naturais nos contatos interpessoais mais superficiais. O apelo social ao corpo magro, ao
mundo das academias, da alimentação saudável, da exposição nas redes sociais corrobora a espontânea relação
entre os indivíduos e seus hábitos alimentares.
É comum ouvirmos pessoas referindo que abusaram da comida no final de semana, na festa ou que não conse-
guem emagrecer porque têm compulsão por doces. As palavras abuso e compulsão estão popularizadas no com-
portamento alimentar, porém poucos sabem que há um tipo de transtorno psiquiátrico, assim considerado na área
da saúde, como um transtorno alimentar de caráter impulsivo que faz da comida objeto de abuso através de episó-
dios frequentes instalando um comportamento compulsivo.
No Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), o indivíduo é tomado por angústia e tem necessidade
de ingerir, em um curto intervalo de tempo, grande quantidade de alimento. Isto pode parecer familiar, pois muitos
de nós acreditamos já ter feito isso, mas o TCAP é muito mais complexo do que eventuais farras alimentares, trata
-se de episódios semanais frequentes existentes, no mínimo, por seis meses cuja busca do que comer é incontro-
lável. O que incita este movimento é uma inquietação emocional desconhecida em sua origem, às vezes passível
de ser superficialmente atribuída a determinado acontecimento, mas que de fato é sentida como absolutamente
incômoda e insuportável. Na mesma medida, ou seja, com a mesma intensidade que ela surge, precisa ser elimi-
nada e isso só é possível através do comer. Assim, não importa a hora ou o local, a necessidade é desesperadora
e o tempo não a aborta. Ele intensifica a angústia e leva o pensamento do indivíduo ao quê, como e onde comer,
sem que haja escolha ou refinamento, mas rapidez na concretização. A busca pelo alimento é solitária, evita-se
comer diante de qualquer pessoa, seja ela conhecida ou não. Normalmente, os indivíduos recorrem aosdrive-
thrus onde há a sensação de proteção e sigilo dos olhares externos de reprovação, que ecoam o próprio olhar de
fracasso e menos valia. As máquinas de snacks também são aliadas silenciosas capazes de fornecer guloseimas
altamente calóricas e repetidas que geralmente correspondem à demanda da sensação de fissura. Ao buscar um
estabelecimento público costumam levar o que foi comprado para viagem, mas não são capazes de chegar a
algum destino para comer, devoram tudo no caminho. O comedor compulsivo mente, omite e sente uma necessi-
dade incontrolável diante do comer, assim como acontece com os drogaditos diante das drogas, dos alcoolistas
diante da bebida alcoólica e de todos os outros transtornos do impulso. Busca pelo prazer? Talvez um ilusório
prazer ocorra na primeira mordida, mas logo em seguida vem a culpa, a raiva de si e a autodepreciação pela
incapacidade de se controlar diante da comida. Este comportamento torna-se repetitivo, levando a maioria das
pessoas a quadros de depressão e/ou ansiedade, obesidade, gerando isolamento social e prejuízos em outros
aspectos de sua vida.
A denominação TCAP e sua caracterização psiquiátrica nos ajuda a despopularizar os termos abuso e compulsão
do âmbito alimentar - uma difícil tarefa visto que o comer é um ato instintivo de sobrevivência, do qual o distancia-
mento total é absolutamente impossível, mesmo buscando ajuda em spas - e abre espaço para a identificação e
compreensão de intenso sofrimento psíquico, inúmeras vezes julgado e desqualificado na acusação destas pes-
soas como preguiçosas, sem força de vontade, não perseverantes e fracas. Isto gera mais culpa e a manutenção
de um funcionamento mental instalado, gerando no corpo um padrão bioquímico difícil de ser mudado. O sofri-
mento é intenso e a sensação de aprisionamento e solidão sentidos são imensuráveis e parcialmente anestesia-
das pela ingesta alimentar.
O TCAP precisa ser tratado em sua complexidade, pois o quadro pode se agravar com a obesidade e suas co-
morbidades. Assim o sujeito entra em um padrão de doente, vitimizado pelo próprio corpo, refém de suas disfun-
ções e da busca de agentes extrínsecos como medicamentos, tratamentos e profissionais nos quais depositam a
crença de libertação. À medida que atribuímos ao outro o poder de nos livrarmos de algo, nos colocamos cada vez
mais subjugados à condição de aprisionamento, o padrão passivo não muda e permanecemos bioquimicamente
iguais, o que, infelizmente, nos manterá cada vez mais distantes do protagonista, ou seja, de nós mesmos.
O tratamento interdisciplinar é fundamental e a ampliação de consciência através de um processo analítico é
determinante para que seja feita a leitura da complexidade do cenário de cada pessoa, do papel de cada elemen-
to, vivo ou não, presente neste cenário; das relações estabelecidas, das falas, dos silêncios, das faltas, dos pen-
samentos, dos mitos, dos desejos, das fantasias criadas, dos sons, das músicas, das luzes e sombras, enfim do
sentido ou da falta dele, mas da possibilidade de autoconhecimento que ofereça ao protagonista um via de aceita-
ção, transformação ou mudança de cenário e, assim, talvez uma libertação.
Andreza WurzbaProfessora do IJEP de Psicossomática
4
SACUDINDO A POEIRA
"Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as ra-
zões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem
subitamente transformadas em pó.
Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão
ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo… no presente e no passado, nem mesmo quan-
do tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardi-
os, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem
noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embo-
ra.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de
casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível. é uma manifestação do mundo invisível, do que está aconte-
cendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir
espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas. Portanto, às vezes ganhamos e
às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descu-
bram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mos-
tra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e na-
da mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promes-
sas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são
adiadas em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o
que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época… em que podia viver sem aquilo, sem aquela pes-
soa…
Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira."
Segundo Confúcio:
“VOCÊ PODE NÃO MUDAR O VENTO, MAS PODE AJUSTAR AS VELAS DO BARCO
PARA CHEGAR ONDE QUER”
Texto de Bernadete Lopes
5
VOCÊ NÃO É A SUA MENTE
O MAIOR OBSTÁCULO PARA A ILUMINAÇÃO
Iluminação – o que é isso?
Por mais de trinta anos um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo de
uma marquise. Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou sua vida:
– Tem um trocadinho aí pra mim, moço? – murmurou, estendendo mecanicamen-
te seu velho boné.
– Não, não tenho – disse o estranho. – O que tem nesse baú debaixo de você?
– Nada, isso aqui é só uma caixa velha. Já nem sei há quanto tempo sento em
cima dela.
– Nunca olhou o que tem dentro? – perguntou o estranho.
– Não – respondeu. – Para quê? Não tem nada aqui, não!
– Dá uma olhada dentro – insistiu o estranho, antes de ir embora .
O mendigo resolveu abrir a caixa. Teve que fazer força para levantar a tampa e
mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro.
Eu sou o estranho sem nada para dar, que está lhe dizendo para olhar para den-
tro. Não de uma caixa, mas sim de você mesmo. Imagino que você esteja pen-
sando indignado: "Mas eu não sou um mendigo!"
Infelizmente, todos que ainda não encontraram a verdadeira riqueza – a radiante
alegria do Ser e uma paz inabalável – são mendigos , mesmo que possuam bens
e riqueza material . Buscam , do lado de fora , migalhas de prazer, a provação,
segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não
só contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida
pelo mundo.
A palavra iluminação transmite a idéia de uma conquista sobre-humana – e isso
agrada ao ego –, mas é simplesmente o estado natural de sentir-se em unidade
com o Ser. É um estado de conexão com algo imensurável e indestrutível. Pode
parecer um paradoxo, mas esse "algo" é essencialmente você e, ao mesmo tem-
po, é muito maior do que você. A iluminação consiste em encontrar a verdadeira
natureza por trás do nome e da forma. A incapacidade de sentir essa conexão dá
origem a uma ilusão de separação, tanto de você mesmo quanto do mundo ao
redor. Quando você se percebe, consciente ou inconscientemente, como um frag-
mento isolado, o medo e os conflitos internos e externos tomam conta da sua
vida.
Adoro a definição simples de Buda para a iluminação: "É o fim do sofrimento."
Não há nada de sobre-humano nisso, não é mesmo? Claro que não é uma defini-
ção completa. Ela apenas nos diz o que a iluminação não é: não é sofrimento.
Mas o que resta quando não há mais sofrimento? Buda silencia a respeito, e esse
silêncio implica que teremos de encontrar a resposta por nós mesmos. Como ele
emprega uma definição negativa, a mente não consegue entendê-la como uma
crença, ou como uma conquista sobre-humana, um objetivo difícil de alcançar.
Apesar disso, a maioria dos budistas ainda acredita que a iluminação é algo ape-
nas para Buda e não para eles próprios, pelo menos, não nesta vida. Você usou
a palavra Ser. Pode explicar o que quer dizer com isso?
Trecho do livro O Poder do Agora, de Eckhart Tolle
6
Quem manda na sua casa? Você ou seus filhos?
É preciso que você tenha bem claro quem manda na sua casa. Só assim será capaz de
administrar adequadamente seu lar. Seus filhos necessitam se sentir seguros e a clare-
za de quem é o responsável transmite essa segurança de uma forma bastante eficiente.
Não faço aqui apologia ao autoritarismo e à ditadura. Pelo contrário, acredito na demo-
cracia. Mas de quem saiba governar.
Em um grupo social sempre há um líder. Mesmo entre outras espécies animais essa
ideia se confirma. Quando o pai ou a mãe não assumem seu papel na gestão familiar,
outra personalidade se destaca naturalmente e assume a liderança. Ocorre que, muitas
vezes, não há bagagem de conhecimento, cultura e/ou maturidade para que essa confi-
guração familiar dê certo.
Não há lugar que não tenha regras. Alguém as inventa, para o bem ou para o mal. Se os
pais se eximem dessa função de organizadores do ambiente familiar, os filhos o farão. E
não têm idade para isso.
Você não conhece bebês que já mandam em casa? Crianças que nem falam ainda, mas
que, com um olhar apenas, subjugam seus pais, manipulando-os para que façam suas
vontades?
Você nunca viu crianças que batem os pés, se jogam no chão por um salgadinho no
mercado ou por um jogo qualquer de última geração?
A deseducação não escolhe idade, cor, religião ou classe econômica.
É preciso analisar a educação do filho, demonstrando de maneira que não haja dúvidas,
quem é o responsável pela família (o pai e/ou a mãe, ou o responsável legal, por assim
dizer) e simultaneamente, demonstrar que há regras nesse ambiente, e as regras se
aplicam a todos os integrantes da casa.
É complicado, por exemplo, dizer para a criança que não deve falar palavrões se ela
ouve constantemente seus pais gritando xingamentos e absurdos que ninguém deveria
ouvir. Do mesmo modo, é complicado ensinar honestidade se o filho vê o adulto surrupi-
ando trocos no mercado ou furando filas, com cara de paisagem. Respeito se aprende
vendo, mais do que ouvindo. Mas com relação a limites, as palavras e os olhares devem
bastar.
Dizer sim e não, não é e nem deve ser, prerrogativa dos filhos. Os pais não têm de ser
os melhores amiguinhos dos filhos. Têm de ser pais. Por exemplo, é comum os pais
levarem seus filhos na casa de amigos e a criança querer levar um “souvenir” que seja
um brinquedo, uma folha, um papel qualquer. Não acredito que se deva deixar fazê-lo e,
ainda que sofra críticas, vou dizer porquê. O filho deve aprender o limite dos outros. De-
ve aprender, a criança, que o mundo não existe para lhe servir, para seu bel prazer.
Assim, brincou e se divertiu com as coisas do amiguinho, (que bom) mas as coisas SÃO
DO AMIGUINHO! Não são dele! Não pode levar para casa o que não é seu! Isso o ensi-
nará, certamente, ainda que chore e faça birra (o que é normal no início, pois tentará
romper o limite) o respeitar o que é do outro.
Ser pai traz uma enorme responsabilidade que transcende o “ser amigo”, especialmente
se esse termo é analisado do ponto de vista do filho. Se analisarmos o real significado
da amizade, aí sim, entendemos que os pais devem ser os melhores amigos dos filhos.
Mas educar é uma atividade exaustiva, que toma muito tempo. Talvez nem sobre tempo
para frivolidades. Dizer não é, sim, coisa de amigo. Mas AMIGO, de um jeito que só um
pai e uma mãe verdadeiramente responsáveis sabem ser.
Nesse ponto, lembro das vezes em que ouvia os termos “é para teu próprio bem”, “você
vai entender quando tiver teus filhos”, e muitos outros jargões que mães responsáveis e
pais que se importam dizem. Agradeço meus pais pela quantia de vezes que me fizeram
7
perceber, sem rodeios, que eu devia obedecer as regras para usufruir da companhia
deles e de tudo o que isso significava. Nunca quebrei uma escola. Nunca desobedeci
nem agredi um professor. Nunca respondi com desrespeito minha mãe, nem meu pai.
Não fui um anjo de adolescente, mas reconhecia limites e sabia perfeitamente quando
os ultrapassava.
Quando não se sabe quem estabelece (e se existem) limites na casa da criança, ela
sequer poderá saber se os ultrapassou. Pior é quando ela sabe que está agindo de ma-
neira incorreta e destaca que, na casa dela, é assim mesmo, ninguém se importa ou, se
se importa, não sabe demonstrar isso de maneira positiva ou eficiente.
Quem manda na sua casa? Seus filhos?
Ouça seus filhos, escute o que eles têm a dizer. Delimite parâmetros de acordo com os
ideias da família. Discuta a razão das regras diretamente com as crianças. Fale sobre
valores e, mais que isso, demonstre no cotidiano os valores sendo colocados em práti-
ca, através das mais simples atitudes. Explique o que acontece se não forem obedeci-
das as diretrizes comportamentais que norteiam a casa. Defina direitos e DEVERES em
casa e na rua. Cobre DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS. São algumas das for-
mas que eu acredito ser o caminho certo para criarmos adultos responsáveis e pais de
valor. Não apenas pais que se tornaram gestores familiares fracassados, simplesmente
por não saberem deixar claro para seus filhos, quem é o adulto responsável da casa.
http://www.psiconlinews.com/
Para Refletir
Você acorda e dá de cara com alguém que desperta o pior dentro de você.
Uma foto no facebook, um recado no celular ou mesmo vê a pessoa no me-
trô ou na rua. Aqueles segundos de mal-estar podem detonar seu dia.
Pensa assim: ninguém tem esse poder todo sobre o que você vai sentir. Seu
mundo interno é só seu. É você quem manda tudo sobre ele.
Aquela pessoa, seja o que for, faça o que for, é um outro ser que você não
tem como gerir ou mudar, mas sobre seu sentimento você pode tudo. Pode
escolher que quer ficar bem, independente dessa pessoa. Pode determinar
que sua vida não merece o que aquela pessoa lhe desperta de ruim. E bola
pra frente.
Faça uma escolha de viver um dia melhor e mais em paz
Texto de Wanderlei Oliveira
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.“AJUDAR É UM BENEFÍCIO, MAIS PARA SI DO QUE PARA QUEM RECEBE”
NOSSOS AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os nossos colaboradores a atenção dispensada, tendo a certeza de que
poderemos contar com a sua ajuda.
QUERIDOS IRMÃOS / IRMÃS
Por favor, NÃO VENHAM de bermuda, camiseta, short, vestido curto, saia curta ou
blusa decotada.
Av. Estácio de Sá, L32 - Q17 - Pq. Novo Rio - São João de Meriti / RJ CEP: 25585-000 - Tel.: (021) 2652-4863
ATIVIDADES REALIZADAS:
ATENDIMENTO FRATERNAL
Visita dos irmãos da casa direcionada aos enfermos, impedidos de se locomoverem,
convalescentes de cirurgias, acamados, hospitalizados ou que perderam um ente queri-
do recentemente, que desejarem receber uma leitura reconfortante do Evangelho, Flui-
dificação da água e aplicação de passes magnéticos.
Será realizada aos finais de semana - sábados ou domingos - a partir das 15:00h, a ser
agendado na administração da casa ou pela irmã Angelina, informando nome, endereço
e telefone da residência, com um ponto de referência.
Obs: pedimos que somente sejam solicitadas visitas a pessoas que sejam simpatizantes
do Espiritismo, para que não haja nenhum constrangimento por parte das famílias e dos
médiuns visitantes.
TRATAMENTO COMPLEMENTAR: REIKI / CROMOTERAPIA / SHIATSU
OBS: Somente com autorização da direção espiritual da FEC
CAMPANHA DO AGASALHO
Ajude ao seu semelhante a não sentir tanto frio. Aceitamos doações de mantas, cober-
tores, etc.
CAMPANHA DO QUILO
Sempre que possível, ao fazer-nos uma visita, traga 1 kg de alimento não perecível,
pois fazemos entrega de cestas básicas aos necessitados.
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Com isso conta apenas com a colaboração e com as doações de freqüentadores.
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  • 1. 1 Fundada a 20 de janeiro de 1998 CNPJ 02.802.540 / 0001-14 INFORMATIVO DE MARÇO DE 2016 E-mail: fespiritacrista@gmail.com Blog: fespiritacrista.blogspot.com Oi Jesus, eu sou o Zé Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igre- ja e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia, pois havia objetos de valor na igreja. Venho rezar, respondeu o velho. Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. Bem, retrucou o velho, eu não sei rezar aquelas ora- ções compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na igreja e falo: "Oi Jesus, eu sou o Zé. Vim visitar você." Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi inter- nado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer grande influência sobre todos. Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora muitos risos passaram a ser ouvidos. Um dia, a freira responsável pela enfermaria aproxi- mou-se do Zé e comentou: Os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre, Zé... O pobre enfermo respondeu prontamente: É verdade, irmã. Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por causa daquela visita que recebo todos os dias. Ela me faz imensamente feliz. A irmã ficou intrigada. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Aquele velho era um solitário, sem ninguém. Quem o visita? E a que horas? Perguntou-lhe. Bem, irmã, todos os dias, ao meio dia, Ele vem ficar ao pé da cama por alguns minutos, talvez segundos... Quando olho para Ele, Ele sorri e me diz: "Oi Zé, eu sou Jesus, vim te visitar". Autor desconhecido Reuniões abertas ao público 3ªs Feiras 19:00h - Estudos Doutrinários, Corrente, Passes e Água Fluidifica- da. 4ªs Feiras 19:00h - Estudo do Evangelho. “Por isso não desanima- mos. Embora exteriormen- te estejamos a desgastar- nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofri- mentos leves e momentâ- neos estão produzindo pa- ra nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitó- rio, mas o que não se vê é eterno.” 2 Coríntios 4:16-18
  • 2. 2 Dia 07 (2ª feira) - 19h - Prece pelos Desencarnados Dias 01, 08, 15 e 22 (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários e do Evangelho Dias 02, 09, 16, 23 e 30 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho Dias 02, 16 e 30 (4ªs feiras)-19h - Consulta com PRETOS-VELHOS Dias 09 e 23 (4ª feira) - 19h - Consulta com CABOCLOS Dia 25 (6ª feira) - 09h - Santa Ceia Dia 29 (3ª feira) - 19h - Palestra Mensagem “Amados Irmãos, que a energia do Cristo abasteça vossos corações com o Amor Universal. Amor este que fará com que as diferenças existentes aos vossos olhos desapareçam e todos possam se ver como verdadeiros irmãos. Amai-vos uns aos outros. Abraços fraternos!!!!!” Mensagem deixada na FEC em 01/02/16 pelo Frei José Caros Irmãos, no dia 10 de abril às 16 horas, estaremos rea- lizando na FEC um encontro de famílias. Venham, não deixem de parti- cipar. Tragam a sua família.
  • 3. 3 A Droga da Comida Discursos acerca do comportamento alimentar e as preocupações com ele são, atualmente, corriqueiros, comen- tários absolutamente naturais nos contatos interpessoais mais superficiais. O apelo social ao corpo magro, ao mundo das academias, da alimentação saudável, da exposição nas redes sociais corrobora a espontânea relação entre os indivíduos e seus hábitos alimentares. É comum ouvirmos pessoas referindo que abusaram da comida no final de semana, na festa ou que não conse- guem emagrecer porque têm compulsão por doces. As palavras abuso e compulsão estão popularizadas no com- portamento alimentar, porém poucos sabem que há um tipo de transtorno psiquiátrico, assim considerado na área da saúde, como um transtorno alimentar de caráter impulsivo que faz da comida objeto de abuso através de episó- dios frequentes instalando um comportamento compulsivo. No Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), o indivíduo é tomado por angústia e tem necessidade de ingerir, em um curto intervalo de tempo, grande quantidade de alimento. Isto pode parecer familiar, pois muitos de nós acreditamos já ter feito isso, mas o TCAP é muito mais complexo do que eventuais farras alimentares, trata -se de episódios semanais frequentes existentes, no mínimo, por seis meses cuja busca do que comer é incontro- lável. O que incita este movimento é uma inquietação emocional desconhecida em sua origem, às vezes passível de ser superficialmente atribuída a determinado acontecimento, mas que de fato é sentida como absolutamente incômoda e insuportável. Na mesma medida, ou seja, com a mesma intensidade que ela surge, precisa ser elimi- nada e isso só é possível através do comer. Assim, não importa a hora ou o local, a necessidade é desesperadora e o tempo não a aborta. Ele intensifica a angústia e leva o pensamento do indivíduo ao quê, como e onde comer, sem que haja escolha ou refinamento, mas rapidez na concretização. A busca pelo alimento é solitária, evita-se comer diante de qualquer pessoa, seja ela conhecida ou não. Normalmente, os indivíduos recorrem aosdrive- thrus onde há a sensação de proteção e sigilo dos olhares externos de reprovação, que ecoam o próprio olhar de fracasso e menos valia. As máquinas de snacks também são aliadas silenciosas capazes de fornecer guloseimas altamente calóricas e repetidas que geralmente correspondem à demanda da sensação de fissura. Ao buscar um estabelecimento público costumam levar o que foi comprado para viagem, mas não são capazes de chegar a algum destino para comer, devoram tudo no caminho. O comedor compulsivo mente, omite e sente uma necessi- dade incontrolável diante do comer, assim como acontece com os drogaditos diante das drogas, dos alcoolistas diante da bebida alcoólica e de todos os outros transtornos do impulso. Busca pelo prazer? Talvez um ilusório prazer ocorra na primeira mordida, mas logo em seguida vem a culpa, a raiva de si e a autodepreciação pela incapacidade de se controlar diante da comida. Este comportamento torna-se repetitivo, levando a maioria das pessoas a quadros de depressão e/ou ansiedade, obesidade, gerando isolamento social e prejuízos em outros aspectos de sua vida. A denominação TCAP e sua caracterização psiquiátrica nos ajuda a despopularizar os termos abuso e compulsão do âmbito alimentar - uma difícil tarefa visto que o comer é um ato instintivo de sobrevivência, do qual o distancia- mento total é absolutamente impossível, mesmo buscando ajuda em spas - e abre espaço para a identificação e compreensão de intenso sofrimento psíquico, inúmeras vezes julgado e desqualificado na acusação destas pes- soas como preguiçosas, sem força de vontade, não perseverantes e fracas. Isto gera mais culpa e a manutenção de um funcionamento mental instalado, gerando no corpo um padrão bioquímico difícil de ser mudado. O sofri- mento é intenso e a sensação de aprisionamento e solidão sentidos são imensuráveis e parcialmente anestesia- das pela ingesta alimentar. O TCAP precisa ser tratado em sua complexidade, pois o quadro pode se agravar com a obesidade e suas co- morbidades. Assim o sujeito entra em um padrão de doente, vitimizado pelo próprio corpo, refém de suas disfun- ções e da busca de agentes extrínsecos como medicamentos, tratamentos e profissionais nos quais depositam a crença de libertação. À medida que atribuímos ao outro o poder de nos livrarmos de algo, nos colocamos cada vez mais subjugados à condição de aprisionamento, o padrão passivo não muda e permanecemos bioquimicamente iguais, o que, infelizmente, nos manterá cada vez mais distantes do protagonista, ou seja, de nós mesmos. O tratamento interdisciplinar é fundamental e a ampliação de consciência através de um processo analítico é determinante para que seja feita a leitura da complexidade do cenário de cada pessoa, do papel de cada elemen- to, vivo ou não, presente neste cenário; das relações estabelecidas, das falas, dos silêncios, das faltas, dos pen- samentos, dos mitos, dos desejos, das fantasias criadas, dos sons, das músicas, das luzes e sombras, enfim do sentido ou da falta dele, mas da possibilidade de autoconhecimento que ofereça ao protagonista um via de aceita- ção, transformação ou mudança de cenário e, assim, talvez uma libertação. Andreza WurzbaProfessora do IJEP de Psicossomática
  • 4. 4 SACUDINDO A POEIRA "Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as ra- zões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo… no presente e no passado, nem mesmo quan- do tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardi- os, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embo- ra. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível. é uma manifestação do mundo invisível, do que está aconte- cendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas. Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descu- bram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mos- tra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e na- da mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promes- sas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época… em que podia viver sem aquilo, sem aquela pes- soa… Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba. Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira." Segundo Confúcio: “VOCÊ PODE NÃO MUDAR O VENTO, MAS PODE AJUSTAR AS VELAS DO BARCO PARA CHEGAR ONDE QUER” Texto de Bernadete Lopes
  • 5. 5 VOCÊ NÃO É A SUA MENTE O MAIOR OBSTÁCULO PARA A ILUMINAÇÃO Iluminação – o que é isso? Por mais de trinta anos um mendigo ficou sentado no mesmo lugar, debaixo de uma marquise. Até que um dia, uma conversa com um estranho mudou sua vida: – Tem um trocadinho aí pra mim, moço? – murmurou, estendendo mecanicamen- te seu velho boné. – Não, não tenho – disse o estranho. – O que tem nesse baú debaixo de você? – Nada, isso aqui é só uma caixa velha. Já nem sei há quanto tempo sento em cima dela. – Nunca olhou o que tem dentro? – perguntou o estranho. – Não – respondeu. – Para quê? Não tem nada aqui, não! – Dá uma olhada dentro – insistiu o estranho, antes de ir embora . O mendigo resolveu abrir a caixa. Teve que fazer força para levantar a tampa e mal conseguiu acreditar ao ver que o velho caixote estava cheio de ouro. Eu sou o estranho sem nada para dar, que está lhe dizendo para olhar para den- tro. Não de uma caixa, mas sim de você mesmo. Imagino que você esteja pen- sando indignado: "Mas eu não sou um mendigo!" Infelizmente, todos que ainda não encontraram a verdadeira riqueza – a radiante alegria do Ser e uma paz inabalável – são mendigos , mesmo que possuam bens e riqueza material . Buscam , do lado de fora , migalhas de prazer, a provação, segurança ou amor, embora tenham um tesouro guardado dentro de si, que não só contém tudo isso, como é infinitamente maior do que qualquer coisa oferecida pelo mundo. A palavra iluminação transmite a idéia de uma conquista sobre-humana – e isso agrada ao ego –, mas é simplesmente o estado natural de sentir-se em unidade com o Ser. É um estado de conexão com algo imensurável e indestrutível. Pode parecer um paradoxo, mas esse "algo" é essencialmente você e, ao mesmo tem- po, é muito maior do que você. A iluminação consiste em encontrar a verdadeira natureza por trás do nome e da forma. A incapacidade de sentir essa conexão dá origem a uma ilusão de separação, tanto de você mesmo quanto do mundo ao redor. Quando você se percebe, consciente ou inconscientemente, como um frag- mento isolado, o medo e os conflitos internos e externos tomam conta da sua vida. Adoro a definição simples de Buda para a iluminação: "É o fim do sofrimento." Não há nada de sobre-humano nisso, não é mesmo? Claro que não é uma defini- ção completa. Ela apenas nos diz o que a iluminação não é: não é sofrimento. Mas o que resta quando não há mais sofrimento? Buda silencia a respeito, e esse silêncio implica que teremos de encontrar a resposta por nós mesmos. Como ele emprega uma definição negativa, a mente não consegue entendê-la como uma crença, ou como uma conquista sobre-humana, um objetivo difícil de alcançar. Apesar disso, a maioria dos budistas ainda acredita que a iluminação é algo ape- nas para Buda e não para eles próprios, pelo menos, não nesta vida. Você usou a palavra Ser. Pode explicar o que quer dizer com isso? Trecho do livro O Poder do Agora, de Eckhart Tolle
  • 6. 6 Quem manda na sua casa? Você ou seus filhos? É preciso que você tenha bem claro quem manda na sua casa. Só assim será capaz de administrar adequadamente seu lar. Seus filhos necessitam se sentir seguros e a clare- za de quem é o responsável transmite essa segurança de uma forma bastante eficiente. Não faço aqui apologia ao autoritarismo e à ditadura. Pelo contrário, acredito na demo- cracia. Mas de quem saiba governar. Em um grupo social sempre há um líder. Mesmo entre outras espécies animais essa ideia se confirma. Quando o pai ou a mãe não assumem seu papel na gestão familiar, outra personalidade se destaca naturalmente e assume a liderança. Ocorre que, muitas vezes, não há bagagem de conhecimento, cultura e/ou maturidade para que essa confi- guração familiar dê certo. Não há lugar que não tenha regras. Alguém as inventa, para o bem ou para o mal. Se os pais se eximem dessa função de organizadores do ambiente familiar, os filhos o farão. E não têm idade para isso. Você não conhece bebês que já mandam em casa? Crianças que nem falam ainda, mas que, com um olhar apenas, subjugam seus pais, manipulando-os para que façam suas vontades? Você nunca viu crianças que batem os pés, se jogam no chão por um salgadinho no mercado ou por um jogo qualquer de última geração? A deseducação não escolhe idade, cor, religião ou classe econômica. É preciso analisar a educação do filho, demonstrando de maneira que não haja dúvidas, quem é o responsável pela família (o pai e/ou a mãe, ou o responsável legal, por assim dizer) e simultaneamente, demonstrar que há regras nesse ambiente, e as regras se aplicam a todos os integrantes da casa. É complicado, por exemplo, dizer para a criança que não deve falar palavrões se ela ouve constantemente seus pais gritando xingamentos e absurdos que ninguém deveria ouvir. Do mesmo modo, é complicado ensinar honestidade se o filho vê o adulto surrupi- ando trocos no mercado ou furando filas, com cara de paisagem. Respeito se aprende vendo, mais do que ouvindo. Mas com relação a limites, as palavras e os olhares devem bastar. Dizer sim e não, não é e nem deve ser, prerrogativa dos filhos. Os pais não têm de ser os melhores amiguinhos dos filhos. Têm de ser pais. Por exemplo, é comum os pais levarem seus filhos na casa de amigos e a criança querer levar um “souvenir” que seja um brinquedo, uma folha, um papel qualquer. Não acredito que se deva deixar fazê-lo e, ainda que sofra críticas, vou dizer porquê. O filho deve aprender o limite dos outros. De- ve aprender, a criança, que o mundo não existe para lhe servir, para seu bel prazer. Assim, brincou e se divertiu com as coisas do amiguinho, (que bom) mas as coisas SÃO DO AMIGUINHO! Não são dele! Não pode levar para casa o que não é seu! Isso o ensi- nará, certamente, ainda que chore e faça birra (o que é normal no início, pois tentará romper o limite) o respeitar o que é do outro. Ser pai traz uma enorme responsabilidade que transcende o “ser amigo”, especialmente se esse termo é analisado do ponto de vista do filho. Se analisarmos o real significado da amizade, aí sim, entendemos que os pais devem ser os melhores amigos dos filhos. Mas educar é uma atividade exaustiva, que toma muito tempo. Talvez nem sobre tempo para frivolidades. Dizer não é, sim, coisa de amigo. Mas AMIGO, de um jeito que só um pai e uma mãe verdadeiramente responsáveis sabem ser. Nesse ponto, lembro das vezes em que ouvia os termos “é para teu próprio bem”, “você vai entender quando tiver teus filhos”, e muitos outros jargões que mães responsáveis e pais que se importam dizem. Agradeço meus pais pela quantia de vezes que me fizeram
  • 7. 7 perceber, sem rodeios, que eu devia obedecer as regras para usufruir da companhia deles e de tudo o que isso significava. Nunca quebrei uma escola. Nunca desobedeci nem agredi um professor. Nunca respondi com desrespeito minha mãe, nem meu pai. Não fui um anjo de adolescente, mas reconhecia limites e sabia perfeitamente quando os ultrapassava. Quando não se sabe quem estabelece (e se existem) limites na casa da criança, ela sequer poderá saber se os ultrapassou. Pior é quando ela sabe que está agindo de ma- neira incorreta e destaca que, na casa dela, é assim mesmo, ninguém se importa ou, se se importa, não sabe demonstrar isso de maneira positiva ou eficiente. Quem manda na sua casa? Seus filhos? Ouça seus filhos, escute o que eles têm a dizer. Delimite parâmetros de acordo com os ideias da família. Discuta a razão das regras diretamente com as crianças. Fale sobre valores e, mais que isso, demonstre no cotidiano os valores sendo colocados em práti- ca, através das mais simples atitudes. Explique o que acontece se não forem obedeci- das as diretrizes comportamentais que norteiam a casa. Defina direitos e DEVERES em casa e na rua. Cobre DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS. São algumas das for- mas que eu acredito ser o caminho certo para criarmos adultos responsáveis e pais de valor. Não apenas pais que se tornaram gestores familiares fracassados, simplesmente por não saberem deixar claro para seus filhos, quem é o adulto responsável da casa. http://www.psiconlinews.com/ Para Refletir Você acorda e dá de cara com alguém que desperta o pior dentro de você. Uma foto no facebook, um recado no celular ou mesmo vê a pessoa no me- trô ou na rua. Aqueles segundos de mal-estar podem detonar seu dia. Pensa assim: ninguém tem esse poder todo sobre o que você vai sentir. Seu mundo interno é só seu. É você quem manda tudo sobre ele. Aquela pessoa, seja o que for, faça o que for, é um outro ser que você não tem como gerir ou mudar, mas sobre seu sentimento você pode tudo. Pode escolher que quer ficar bem, independente dessa pessoa. Pode determinar que sua vida não merece o que aquela pessoa lhe desperta de ruim. E bola pra frente. Faça uma escolha de viver um dia melhor e mais em paz Texto de Wanderlei Oliveira
  • 8. 8 .“AJUDAR É UM BENEFÍCIO, MAIS PARA SI DO QUE PARA QUEM RECEBE” NOSSOS AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos os nossos colaboradores a atenção dispensada, tendo a certeza de que poderemos contar com a sua ajuda. QUERIDOS IRMÃOS / IRMÃS Por favor, NÃO VENHAM de bermuda, camiseta, short, vestido curto, saia curta ou blusa decotada. Av. Estácio de Sá, L32 - Q17 - Pq. Novo Rio - São João de Meriti / RJ CEP: 25585-000 - Tel.: (021) 2652-4863 ATIVIDADES REALIZADAS: ATENDIMENTO FRATERNAL Visita dos irmãos da casa direcionada aos enfermos, impedidos de se locomoverem, convalescentes de cirurgias, acamados, hospitalizados ou que perderam um ente queri- do recentemente, que desejarem receber uma leitura reconfortante do Evangelho, Flui- dificação da água e aplicação de passes magnéticos. Será realizada aos finais de semana - sábados ou domingos - a partir das 15:00h, a ser agendado na administração da casa ou pela irmã Angelina, informando nome, endereço e telefone da residência, com um ponto de referência. Obs: pedimos que somente sejam solicitadas visitas a pessoas que sejam simpatizantes do Espiritismo, para que não haja nenhum constrangimento por parte das famílias e dos médiuns visitantes. TRATAMENTO COMPLEMENTAR: REIKI / CROMOTERAPIA / SHIATSU OBS: Somente com autorização da direção espiritual da FEC CAMPANHA DO AGASALHO Ajude ao seu semelhante a não sentir tanto frio. Aceitamos doações de mantas, cober- tores, etc. CAMPANHA DO QUILO Sempre que possível, ao fazer-nos uma visita, traga 1 kg de alimento não perecível, pois fazemos entrega de cestas básicas aos necessitados. INFORMAÇÕES: É importante saber que a FEC não é mantida por nenhum Órgão Público ou Entidade Privada. Com isso conta apenas com a colaboração e com as doações de freqüentadores. Quer fazer parte de nossa Fraternidade como Sócio Benemérito? É muito fácil. Então, procure-nos na Secretaria da FEC para maiores esclarecimentos e seja bem-vindo. Quer fazer uma doação em espécie? Deposite qualquer quantia em nome de: Fraternidade Espírita Cristã. Conta Poupança - Caixa Econômica Federal Agência.: 0181 Conta: 013 42682 – 0