Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Independência política brasileira
1.
2. Ao longo do tempo, o funcionamento do sistema
colonial acabou gerando uma contradição inevitável
entre a metrópole e a colônia, que se expressava no
antagonismo: desenvolver a colônia X explorar a
colônia. Em outras palavras: não era possível continuar
explorando a colônia sem desenvolvê-la. Em
contrapartida, ao se desenvolver, a colônia poderia
criar condições para lutar pelo fim da exploração
exercida pela metrópole. Assim, ao mesmo tempo em
que incentivava o desenvolvimento da colônia, a
metrópole tomava medidas para contê-
lo, procurando, para isso, controlar os colonos.
3. COLONIZADORES: comerciantes de produtos importados
e do tráfico negreiro; os governadores das capitanias; os
magistrados; os militares de alta patente; os bispos e os
arcebispos.
COLONIZADOS: escravos africanos, índios, brancos livres e
pobres; aqueles que desempenhavam os mais diversos
trabalhos na lavoura, nas minas, nas oficina artesanais...
COLONOS: senhores de engenho, fazendeiros de algodão e
tabaco, pecuaristas, donos charqueadas, proprietários de
minas de ouro e diamantes, traficantes de escravos.
4. Ao longo do tempo, foram se acumulando tensões e conflitos
entre colonos e colonizadores. Durante o período
colonial, houve várias rebeliões sem a intenção de separar o
Brasil de Portugal. Foi o caso, por exemplo, da Revolta de
Beckman(1684), Guerra dos Mascates (1710) e Revolta de
Vila Rica(1720).
Aconteceram outras revoltas, como a Conjuração
Mineira(1789) e a Conjuração Baiana(1798), que tinham
entre seus objetivos o de romper com a dominação colonial e
estabelecer a independência política do Brasil.
5. A Conjuração
Mineira, também conhecida
como Inconfidência
Mineira, foi um movimento
de caráter
separatista, ocorrido em
Minas Gerais no ano de
1789, cujo principal objetivo
era libertar o Brasil do
domínio português. O lema
da Conjuração Mineira era
“Liberdade, ainda que
tardia”.
- Exploração política e
econômica exercida por
Portugal sobre sua principal
colônia, o Brasil;
- Derrama: caso uma região
não conseguisse pagar 1500
quilos de ouro para
Portugal, soldados entravam
nas casas das pessoas para
pegar bens até completar o
valor devido;
- A proibição da instalação de
manufaturas no Brasil.
6. - Obter a independência do
Brasil em relação a
Portugal;
- Implantar uma República no
Brasil;
- Liberar e favorecer a
implantação de manufaturas
no Brasil;
- Criação de uma universidade
pública na cidade de Vila
Rica.
O movimento foi delatado
por Joaquim Silvério dos
Reis ao governador da
província, em troca do
perdão de suas dívidas com
o governo. Os inconfidentes
foram presos e condenados.
Enquanto Tiradentes foi
enforcado e teve seu corpo
esquartejado, os outros
foram exilados na África.
7. Também conhecida como Revolta dos Alfaiates, a Conjuração
Baiana foi uma revolta social de caráter popular ocorrida na
Bahia em 1798. Teve uma importante influência dos ideais da
Revolução Francesa. Além de ser emancipacionista, defendeu
importantes mudanças sociais e políticas na sociedade.
8. - Insatisfação popular com o elevado
preço cobrado pelos produtos
essenciais e alimentos. Além
disso, reclamavam da carência de
determinados alimentos.
- Forte insatisfação com o domínio de
Portugal sobre o Brasil. O ideal de
independência estava presente em
vários setores da sociedade baiana.
- Defendiam a emancipação política do
Brasil, ou seja, o fim do pacto
colonial com Portugal;
- Defendiam a implantação da
República;
- Liberdade comercial no mercado
interno e também com o exterior;
- Liberdade e igualdade entre as
pessoas. Portanto eram favoráveis à
abolição dos privilégios sociais e
também da escravidão;
- Aumento de salários para os
soldados.
9. A revolta estava marcada, porém um dos integrantes do
movimento, o ferreiro José da Veiga, delatou o movimento
para o governador, relatando o dia e a hora em que
aconteceria.
O governo baiano organizou as forças militares para
debelar o movimento antes que a revolta ocorresse. Vários
revoltosos foram presos. Muitos foram expulsos do
Brasil, porém quatro foram executados na Praça da
Piedade em Salvador.
10. Nessa época, na Europa, Napoleão Bonaparte dominava os
países europeus. A única força capaz de resistir ao exército
francês era a poderosa marinha inglesa. Já que Napoleão não
podia dominar a Inglaterra, ele declarou o Bloqueio
Continental (1806), no qual os países europeus deveriam
fechar seus portos ao comércio inglês.
Portugal em 1806 era governado por D.João, ele não aderiu às
ordens de Napoleão, já que a Inglaterra e seu país mantinham
relações comerciais.
Os exércitos franceses não aceitaram e invadiram
Portugal, sem condições de resistir, D.João e a Corte fugiram
para o Brasil.
11. O governo inglês, interessado na expansão do mercado para as
suas indústrias, pressionou D. João a acabar com o monopólio
comercial sobre a colônia.
Seis dias após o desembarque no Brasil (1808), D. João
decretou a abertura dos porto brasileiros ao comércio
internacional, isto é, às nações amigas. Com essa medida,
extinguiu o monopólio do comércio colonial, exceto para
alguns poucos produtos, como sal e pau-brasil. Os
comerciantes da colônia ganhavam liberdade de comércio, e o
Brasil começava a se emancipar de Portugal.
12. Um mês depois da chegada à Bahia, a corte portuguesa
instalou-se no Rio de Janeiro, onde D. João organizou a
estrutura administrativa da monarquia portuguesa: nomeou
ministros de Estado, colocou em funcionamento diversos
órgãos públicos, instalou Tribunais de Justiça e criou o Banco
do Brasil. Entre as medidas econômicas, culturais e
administrativas, algumas contribuíram para o processo de
emancipação política brasileira.
13. Em agosto de 1820, comerciantes do Porto, lideraram um
movimento conhecido como Revolução Liberal. Essa revolução
encontrou apoio em diversos setores da população, chegou a
conquistar adeptos no Brasil.
Vitorioso, conquistaram o poder em Portugal e decidiram
elaborar uma Constituição de caráter liberal, limitando os
poderes de D. João VI.
O rei queria ficar no Brasil, e adiou o quanto pôde seu regresso à
Europa. Tropas portuguesas obrigaram-no a decidir voltar para
Portugal no dia 25 de abril de 1821.
D. João VI deixou seu filho Pedro como príncipe regente do
Brasil.
14. A corte de Lisboa queria que D. Pedro voltasse para Portugal.
Fato que gerou, a união do Partido Brasileiro, que reunia
homens de diferentes posições políticas, mas que se uniram para
enfrentar as Cortes e seu projeto de recolonizar o Brasil.
O confronto chegou ao ponto do rompimento político com
Portugal, decidido por D. Pedro e pelas forças que o apoiavam.
No dia 7 de setembro de 1822, foi proclamada oficialmente a
independência do Brasil, na cidade de São Paulo. Ao regressar
ao Rio de Janeiro, o príncipe foi aclamado imperador e coroado
com o título de D. Pedro I, em 1 de dezembro de 1822.