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Governo Do Estado Da Bahia
             Secretaria De Educação
         Colégio Estadual De Alagoinhas
                Alagoinhas - BA




Proposta Curricular de Biologia
      Ano Letivo – 2010




               Alagoinhas,
            Dezembro de 2010
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO


   Colégio: Colégio Estadual de Alagoinhas
   Área do conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
   Componente Curricular: Biologia                Carga Horária: 04 aulas semanais.
   Professor orientador: Cláudia Regina Teixeira de Souza
   Estagiários: Ana Carine O. do Nascimento e Eliane Mª de Santana
   Curso: EJA                              Séries: EIXO V, VI e VII
   Segmento: Ensino Médio




II. JUSTIFICATIVA
       A proposta curricular no ensino do Componente Curricular de Biologia tem o
intuito de proporcionar ao aluno de EJA a oportunidade de visualização de conceitos ou
processos que estão sendo construídos por ele na escola, sendo que a missão da
educação é dirigir o crescimento intelectual, moral e ético da comunidade através de
ensinamentos, exemplos, experiências levados à escola, fazendo com que cada um se
conscientize e se responsabilize pelo destino da sua própria vida. Dessa forma, pode-se
descrever que jovens e adultos devem desenvolver suas diferentes capacidades e onde
todos são capazes de aprender para e desse modo construir sua identidade na sociedade
e que não tiveram acesso à escola ou mesmo aqueles que não conseguiram completar
seus estudos.
       Na Educação de Jovens e Adultos atualmente pode ser uma escolha viável para
que as pessoas possam retomar seus estudos e garantir uma formação profissional e
intelectual, representando um novo começo. As propostas curriculares de Ciências e
Biologia das turmas do EJA apresentam a mesma quantidade de conteúdos em relação
ao ensino regular, mas de forma que a carga horária é a mesma e o número de conteúdo
é praticamente o dobro, pois as séries são cursadas em etapas, sendo elas bastante
extensas podendo vir a dificultar a aprendizagem dos alunos devido à sobrecarga de
conteúdo em um curto espaço de tempo, principalmente nas disciplinas da área das
Ciências Biológicas que abrangem muitas inter-relações com outras áreas do
conhecimento, além de muitos termos e descrições científicas.
       Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de 1996,
a urgência de reorganização da Educação Básica, a fim de dar conta dos desafios
impostos pelos processos globais e pelas transformações sociais e culturais por eles
geradas na sociedade contemporânea, na área das Ciências Biológicas, o ensino de
Ciências e Biologia se organizam ainda hoje de modo a privilegiar o estudo de
conceitos, linguagem e metodologias desse campo do conhecimento, tornando as
aprendizagens pouco eficientes para a interpretação e intervenção na realidade,
principalmente nas turmas de EJA em que esta visão é mais reduzida e extremamente
fragmentada.
       O ensino de Ciências e Biologia para jovens e adultos fundamenta-se nos mesmos
objetivos gerais do ensino voltado para crianças e adolescentes, uma vez que a formação
para a cidadania constitui meta de todos os segmentos e modalidades da escolaridade.
Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e
cultural.
      Ao considerar a EJA como ramo da educação especial voltado para a inclusão de
jovens e adultos fora da idade escolar, é preciso avaliar as necessidades do educador
para se adaptar a essa forma de ensino, bem como os objetivos que ele se deverá
alcançar para trabalhar com esses educandos tão especiais e de características diversas
dos educandos do ensino regular.
      Um ensino de qualidade busca selecionar temas relevantes para os alunos,
assuntos ligados ao meio ambiente, à visão do universo, à saúde e à transformação
científico-tecnológica do mundo, bem como à compreensão do que são a ciência e a
tecnologia. Ao estudar diferentes temas, os alunos precisam ter oportunidades para
conhecer as bases lógicas e culturais que apóiam as explicações científicas, bem como
para discutir as implicações éticas e os alcances dessas explicações na formulação de
visões de mundo. Uma forma interessante de demonstrar a lógica do conhecimento
científico é trabalhar a ciência em diferentes momentos históricos, mostrando que,
conforme as tecnologias vão se desenvolvendo e novas interpretações vão se
consolidando, o conhecimento científico vai sendo modificado. Outra forma de
trabalhar a lógica e a linguagem das Ciências é trazer notícias de descobertas recentes
veiculadas na mídia para debate em sala de aula. Estratégias dessa natureza devem
ajudar o aluno a perceber o caráter dinâmico do conhecimento científico, bem como a
importância de se comprovar as idéias por meio de experimentação e observação direta.
III. OBJETIVOS GERAIS

    Estimular a curiosidade do aluno, perante as conseqüências do desenvolvimento
       econômico sob o equilíbrio ambiental;

    Instigar a vontade pelo aprendizado beneficiando o desenvolvimento de atitudes
       e valores que cooperem para o melhoramento da qualidade de vida e da
       responsabilidade do educando;

    Considerar que cada ser vivo oferece ciclo de vida com fases e características
       específicas, portanto, muitas vezes distintas uma das outras;

    Analisar e propor atividades como objeto de estudo e pesquisa para que
       possíveis questionamentos sejam desenvolvidos adequando o envolvimento
       entre educando e educadores.


IV. PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR


EIXO V DO ENSINO MÉDIO:
EMENTA:
       Introdução à Biologia: Biosfera, vida e organização biológica. A Origem da
vida. A base molecular da vida: Matéria e energia. Água, sais minerais, carboidratos e
lipídeos. Proteínas. Vitaminas. Os ácidos nucléicos e a síntese de proteínas. A célula:
Envoltórios celulares. Citoplasma. Núcleo celular. Divisão celular. Fotossíntese.
Respiração celular.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    Identificar a intensa interdependência entre os seres vivos e o meio ambiente e como o
       homem pode interferir contribuindo com sua preservação ou destruição, o que permitirá
       o desenvolvimento de uma consciência ecológico;

    Validar as diferentes explicações para origem dos seres vivos, afrontando as
       compreensões científicas e religiosas;

    Conhecer a célula como menor parte de um ser vivo, apontando sua estrutura, organelas
       e funções;
 Conhecer as teorias da origem e evolução da vida na Terra;

    Reconhecer as diferentes composições químicas da célula, substâncias orgânicas
       e inorgânicas;

    Analisar o transporte através das membranas e envoltórios celulares;

    Analisar os processos de obtenção de energia pelos seres vivos;

    Verificar planos que incluam os diferentes tipos de ácidos nucléicos, as organelas
       celulares e o mecanismo de síntese de proteínas, bem como o processo de divisão
       celular para a constituição dos tecidos.

    Identificar as diferentes fases dos processos de divisão celular;

EIXO VI DO ENSINO MÉDIO
EMENTA:


       Reinos: Monera, Protista e Fungi e os Vírus. Reino Animal: Invertebrados e
Vertebrados. Reino Vegetal. Taxonomia. Evolução e diversidade dos seres vivos


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


    Conhecer a organização da diversidade de seres vivos;
    Distinguir as características dos seres vivos;
    Conhecer as principais características dos representantes de cada um dos cinco
       reinos, identificando especificidades relacionadas às condições ambientais.

    Debater o processo evolutivo dos seres vivos nos Reinos Animal e Vegetal.
    Reconhecer e utilizar os principais critérios de classificação, regras de
       nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas.
    Analisar as diferentes doenças virais, bacterianas e protistas e reconhecer as suas
       importâncias diante da sociedade.
EIXO VII DO ENSINO MÉDIO

EMENTA

Fisiologia humana (Sistema digestivo; Sistema respiratório; Sistema Cardiovascular,
Sistema excretor e Sistema reprodutor masculino e feminino ). Introdução á Genética:
conceitos e histórico. Leis de Mendel, Hereditariedade e cromossomos sexuais. Evolução:
teorias. Ecologia: fluxo de energia e relações ecológicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    Identificar e explicar as leis de Mendel e as bases dos mecanismos de
       hereditariedade;
    Conhecer as principais doenças causadas por distúrbios genéticos;
    Caracterizar os mecanismos das relações ecológicas;
    Conhecer o processo de fluxo de energia;
    Identificar o processo de mudanças ambientais, oriundos do desequilíbrio
       ecológico;
    Comparar as teorias sobre a evolução e origem das espécies;
    Analisar a dinâmica ecológica da transferência de energia e matéria e de
       interações entre os seres vivos;
    Conhecer as estruturas que compõe o sistema digestivo, respiratório, cardiovascular e
       excretor;

    Reconhecer as principais doenças que comprometem o funcionamento do corpo e
       estimular a valorização do cuidado com a saúde;

    Descrever o funcionamento do corpo humano e reconhecer sua importância para nossa
       sobrevivência.
V. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
       A educação carece de profissionais comprometidos com uma pedagogia de
aprimoramentos de conceitos e atuantes em práticas que assegurem um melhor
aprendizado e postura diante dos fatos.
O procedimento metodológico está de acordo com o caráter de disciplinaridade do
ensino-aprendizagem dos alunos. Com a finalidade de promover um bom desempenho
poderão ser inseridas algumas técnicas de procedimentos metodológicos dependendo da
necessidade em que a turma possa ser trabalhada.


    Trabalhos individuais de pesquisa: A quantidade de informações hoje
       disponíveis e da velocidade com que elas surgem. É de vital importância, pois
       aciona várias fontes de consulta permitindo uma análise crítica sobre as mesmas.
       Esta seleção de informações deve desencadear no aluno o pensamento reflexivo
       para que ampliem e transformem a informação recebida.
    Aulas expositivas e participativas, demonstrações didáticas e aulas práticas:
       Apesar de parecer tradicional, podem ser usado sob outra ótica, pois os métodos
       têm pontos positivos, pois traz a discussão, levantamento de hipóteses e a
       participação interativa / participativa do aluno. Leva em conta a experiência do
       aluno.
    Seminários: Pode ser adaptada á realidade dos nossos alunos, criando
       oportunidade para que os alunos desenvolvam a investigação, a crítica e a
       independência intelectual. Este método estimula a produção de conhecimento e a
       interação professor / aluno.
    Experiências: Devem ser práticas e levantar problemas, relacionando-os a uma
       situação real, aplicando princípios teóricos para sua resolução; concilia teoria /
       prática (Demonstração didática e/ou aulas práticas).
    Resumo / esquemas: Cria o hábito de estudar fazendo anotações que poderão
       ser utilizadas para tirar dúvidas posteriores.
    Textos informativos: Cria oportunidade de interdisciplinaridade, visto que
       envolve compreensão, comentários e interpretação das informações recebidas.
    Estudo dirigido: Estimula o educando a seguir orientações didáticas,
       permitindo que o mesmo seja mais independente.
    Jogos: Permite que o educando aprenda com o lúdico.
 Avaliação da participação do aluno em sala de aula: Considera o interesse do
       aluno além da formulação de hipótese e seus conhecimentos prévios.
    Debates: Levam o aluno a expor seu ponto de vista sobre determinado assunto.
    Leituras diversas: Estimula o raciocínio e amplia o vocabulário.


VI. AVALIAÇÕES


       Avaliar é procurar compreender essa lógica, explicitá-la para quem está
aprendendo, permitindo seu avanço. Assim, a avaliação deve ser concebida como um
instrumento que informa ao professor o que foi aprendido pelo aluno, a eficácia de sua
prática educativa e os ajustes necessários nas intervenções pedagógicas. A avaliação
deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados apresentados pelos alunos
quanto na análise do processo de aprendizado.
       A avaliação se dá a partir da somatória das atividades realizadas, geralmente, as
escolas adotam a norma de avaliação mais tradicional a somatória no qual é obrigatório
a realização de uma prova no valor de 5,0 pontos, enquanto os outros 5,0 pontos são
distribuídos a critério do professor e no final de cada unidade o aluno deve alcançar a
média (5,0 pontos).
       Na modalidade EJA as notas são compreendidas em AC ( À Construir), EC (Em
Construção e C (Construído) dependendo do desenvolvimento do aluno. Essa forma de
avaliação possibilita que o aluno possa compreender o assunto como também perceber a
importância de atitudes e comportamentos dentro da sala. E nesta modalidade não há
recuperação sendo assim os alunos passaram pelo conselho de classe.
       Cabe o professor observar as características da turma, suas particularidades e
escolher a melhor maneira para avaliar seus alunos, aproveitando ao máximo o que cada
aluno tem de melhor. As avaliações podem ser avaliações processuais, com participação
do aluno em sala de aula, realizações de trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupo,
auto-avaliação ou mesmo prova classificatória..
       De acordo com a Lei de diretrizes e Bases (LDB) a avaliação deve ser contínua e
priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, proporcionando a verificação do
desempenho do aluno ao longo de todo o ano e não apenas em uma prova ou um
trabalho, ou seja, avaliação formativa a qual considera que cada aluno tem um ritmo
próprio de aprendizagem.
VII. RECURSOS

   Aparelho de DVD;
   Vídeo;
   TV pendrive;
   Mídias de DVDs;
   Quadro branco;
   Data-Show
   Pilot, apagador;
   Livro texto do aluno e outros;
   Material de laboratório e outros;
   Cartazes;
   Desenhos;
   DVDs;
   Informes de revistas;
   Lápis de cor; lápis cera, hidrocor.
   Espaço da sala de aula, Sala de ciências.
   Material de papelaria.
REFERÊNCIAS


 BRASIL Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Media e Tecnológica.
   Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Orientações
   Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza,
   Matemática e suas Tecnologias. Brasília, DF: [2000?].


 CÉSAR e CEZAR. Biologia. Vol. 1, 2 e 3 Ed. Saraiva, São Paulo, SP, 1995.


 Faustino, L.; Portes, V.; Costa, R. R. O ENSINO DE BIOLOGIA NA
   EJA.Disponível
   em:http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/
   com/TCCI165.pdf. Acesso em: 20 dez.2010


 LOPES. Sônia Bio 3. São Paulo – SP, Saraiva, 16ª ed. 1995.


 LOPES, S., Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sérgio Rosso. – 1. Ed – São
   Paulo: Saraiva, 2005.


 MENEGOLLA, M. Por que planejar? Como Planejar? Petrópolis. Rio de
   Janeiro: Vozes, 1996.


 NERICI, g. Imideo. Metodologia do Ensino: uma introdução - São Paulo:
   Atlas, 1981.


 Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências. Versão preliminar. Secretaria
   de ensino Fundamental – MEC, 1995.


 Secretaria de Educação Básica Ciências da natureza, matemática e suas
  tecnologias – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
  2006. (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 2).

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Proposta curricular colégio estadual de alagoinhas

  • 1. Governo Do Estado Da Bahia Secretaria De Educação Colégio Estadual De Alagoinhas Alagoinhas - BA Proposta Curricular de Biologia Ano Letivo – 2010 Alagoinhas, Dezembro de 2010
  • 2. I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Colégio: Colégio Estadual de Alagoinhas Área do conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias Componente Curricular: Biologia Carga Horária: 04 aulas semanais. Professor orientador: Cláudia Regina Teixeira de Souza Estagiários: Ana Carine O. do Nascimento e Eliane Mª de Santana Curso: EJA Séries: EIXO V, VI e VII Segmento: Ensino Médio II. JUSTIFICATIVA A proposta curricular no ensino do Componente Curricular de Biologia tem o intuito de proporcionar ao aluno de EJA a oportunidade de visualização de conceitos ou processos que estão sendo construídos por ele na escola, sendo que a missão da educação é dirigir o crescimento intelectual, moral e ético da comunidade através de ensinamentos, exemplos, experiências levados à escola, fazendo com que cada um se conscientize e se responsabilize pelo destino da sua própria vida. Dessa forma, pode-se descrever que jovens e adultos devem desenvolver suas diferentes capacidades e onde todos são capazes de aprender para e desse modo construir sua identidade na sociedade e que não tiveram acesso à escola ou mesmo aqueles que não conseguiram completar seus estudos. Na Educação de Jovens e Adultos atualmente pode ser uma escolha viável para que as pessoas possam retomar seus estudos e garantir uma formação profissional e intelectual, representando um novo começo. As propostas curriculares de Ciências e Biologia das turmas do EJA apresentam a mesma quantidade de conteúdos em relação ao ensino regular, mas de forma que a carga horária é a mesma e o número de conteúdo é praticamente o dobro, pois as séries são cursadas em etapas, sendo elas bastante extensas podendo vir a dificultar a aprendizagem dos alunos devido à sobrecarga de conteúdo em um curto espaço de tempo, principalmente nas disciplinas da área das Ciências Biológicas que abrangem muitas inter-relações com outras áreas do conhecimento, além de muitos termos e descrições científicas. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de 1996, a urgência de reorganização da Educação Básica, a fim de dar conta dos desafios
  • 3. impostos pelos processos globais e pelas transformações sociais e culturais por eles geradas na sociedade contemporânea, na área das Ciências Biológicas, o ensino de Ciências e Biologia se organizam ainda hoje de modo a privilegiar o estudo de conceitos, linguagem e metodologias desse campo do conhecimento, tornando as aprendizagens pouco eficientes para a interpretação e intervenção na realidade, principalmente nas turmas de EJA em que esta visão é mais reduzida e extremamente fragmentada. O ensino de Ciências e Biologia para jovens e adultos fundamenta-se nos mesmos objetivos gerais do ensino voltado para crianças e adolescentes, uma vez que a formação para a cidadania constitui meta de todos os segmentos e modalidades da escolaridade. Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural. Ao considerar a EJA como ramo da educação especial voltado para a inclusão de jovens e adultos fora da idade escolar, é preciso avaliar as necessidades do educador para se adaptar a essa forma de ensino, bem como os objetivos que ele se deverá alcançar para trabalhar com esses educandos tão especiais e de características diversas dos educandos do ensino regular. Um ensino de qualidade busca selecionar temas relevantes para os alunos, assuntos ligados ao meio ambiente, à visão do universo, à saúde e à transformação científico-tecnológica do mundo, bem como à compreensão do que são a ciência e a tecnologia. Ao estudar diferentes temas, os alunos precisam ter oportunidades para conhecer as bases lógicas e culturais que apóiam as explicações científicas, bem como para discutir as implicações éticas e os alcances dessas explicações na formulação de visões de mundo. Uma forma interessante de demonstrar a lógica do conhecimento científico é trabalhar a ciência em diferentes momentos históricos, mostrando que, conforme as tecnologias vão se desenvolvendo e novas interpretações vão se consolidando, o conhecimento científico vai sendo modificado. Outra forma de trabalhar a lógica e a linguagem das Ciências é trazer notícias de descobertas recentes veiculadas na mídia para debate em sala de aula. Estratégias dessa natureza devem ajudar o aluno a perceber o caráter dinâmico do conhecimento científico, bem como a importância de se comprovar as idéias por meio de experimentação e observação direta.
  • 4. III. OBJETIVOS GERAIS  Estimular a curiosidade do aluno, perante as conseqüências do desenvolvimento econômico sob o equilíbrio ambiental;  Instigar a vontade pelo aprendizado beneficiando o desenvolvimento de atitudes e valores que cooperem para o melhoramento da qualidade de vida e da responsabilidade do educando;  Considerar que cada ser vivo oferece ciclo de vida com fases e características específicas, portanto, muitas vezes distintas uma das outras;  Analisar e propor atividades como objeto de estudo e pesquisa para que possíveis questionamentos sejam desenvolvidos adequando o envolvimento entre educando e educadores. IV. PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR EIXO V DO ENSINO MÉDIO: EMENTA: Introdução à Biologia: Biosfera, vida e organização biológica. A Origem da vida. A base molecular da vida: Matéria e energia. Água, sais minerais, carboidratos e lipídeos. Proteínas. Vitaminas. Os ácidos nucléicos e a síntese de proteínas. A célula: Envoltórios celulares. Citoplasma. Núcleo celular. Divisão celular. Fotossíntese. Respiração celular. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Identificar a intensa interdependência entre os seres vivos e o meio ambiente e como o homem pode interferir contribuindo com sua preservação ou destruição, o que permitirá o desenvolvimento de uma consciência ecológico;  Validar as diferentes explicações para origem dos seres vivos, afrontando as compreensões científicas e religiosas;  Conhecer a célula como menor parte de um ser vivo, apontando sua estrutura, organelas e funções;
  • 5.  Conhecer as teorias da origem e evolução da vida na Terra;  Reconhecer as diferentes composições químicas da célula, substâncias orgânicas e inorgânicas;  Analisar o transporte através das membranas e envoltórios celulares;  Analisar os processos de obtenção de energia pelos seres vivos;  Verificar planos que incluam os diferentes tipos de ácidos nucléicos, as organelas celulares e o mecanismo de síntese de proteínas, bem como o processo de divisão celular para a constituição dos tecidos.  Identificar as diferentes fases dos processos de divisão celular; EIXO VI DO ENSINO MÉDIO EMENTA: Reinos: Monera, Protista e Fungi e os Vírus. Reino Animal: Invertebrados e Vertebrados. Reino Vegetal. Taxonomia. Evolução e diversidade dos seres vivos OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Conhecer a organização da diversidade de seres vivos;  Distinguir as características dos seres vivos;  Conhecer as principais características dos representantes de cada um dos cinco reinos, identificando especificidades relacionadas às condições ambientais.  Debater o processo evolutivo dos seres vivos nos Reinos Animal e Vegetal.  Reconhecer e utilizar os principais critérios de classificação, regras de nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas.  Analisar as diferentes doenças virais, bacterianas e protistas e reconhecer as suas importâncias diante da sociedade.
  • 6. EIXO VII DO ENSINO MÉDIO EMENTA Fisiologia humana (Sistema digestivo; Sistema respiratório; Sistema Cardiovascular, Sistema excretor e Sistema reprodutor masculino e feminino ). Introdução á Genética: conceitos e histórico. Leis de Mendel, Hereditariedade e cromossomos sexuais. Evolução: teorias. Ecologia: fluxo de energia e relações ecológicas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Identificar e explicar as leis de Mendel e as bases dos mecanismos de hereditariedade;  Conhecer as principais doenças causadas por distúrbios genéticos;  Caracterizar os mecanismos das relações ecológicas;  Conhecer o processo de fluxo de energia;  Identificar o processo de mudanças ambientais, oriundos do desequilíbrio ecológico;  Comparar as teorias sobre a evolução e origem das espécies;  Analisar a dinâmica ecológica da transferência de energia e matéria e de interações entre os seres vivos;  Conhecer as estruturas que compõe o sistema digestivo, respiratório, cardiovascular e excretor;  Reconhecer as principais doenças que comprometem o funcionamento do corpo e estimular a valorização do cuidado com a saúde;  Descrever o funcionamento do corpo humano e reconhecer sua importância para nossa sobrevivência.
  • 7. V. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A educação carece de profissionais comprometidos com uma pedagogia de aprimoramentos de conceitos e atuantes em práticas que assegurem um melhor aprendizado e postura diante dos fatos. O procedimento metodológico está de acordo com o caráter de disciplinaridade do ensino-aprendizagem dos alunos. Com a finalidade de promover um bom desempenho poderão ser inseridas algumas técnicas de procedimentos metodológicos dependendo da necessidade em que a turma possa ser trabalhada.  Trabalhos individuais de pesquisa: A quantidade de informações hoje disponíveis e da velocidade com que elas surgem. É de vital importância, pois aciona várias fontes de consulta permitindo uma análise crítica sobre as mesmas. Esta seleção de informações deve desencadear no aluno o pensamento reflexivo para que ampliem e transformem a informação recebida.  Aulas expositivas e participativas, demonstrações didáticas e aulas práticas: Apesar de parecer tradicional, podem ser usado sob outra ótica, pois os métodos têm pontos positivos, pois traz a discussão, levantamento de hipóteses e a participação interativa / participativa do aluno. Leva em conta a experiência do aluno.  Seminários: Pode ser adaptada á realidade dos nossos alunos, criando oportunidade para que os alunos desenvolvam a investigação, a crítica e a independência intelectual. Este método estimula a produção de conhecimento e a interação professor / aluno.  Experiências: Devem ser práticas e levantar problemas, relacionando-os a uma situação real, aplicando princípios teóricos para sua resolução; concilia teoria / prática (Demonstração didática e/ou aulas práticas).  Resumo / esquemas: Cria o hábito de estudar fazendo anotações que poderão ser utilizadas para tirar dúvidas posteriores.  Textos informativos: Cria oportunidade de interdisciplinaridade, visto que envolve compreensão, comentários e interpretação das informações recebidas.  Estudo dirigido: Estimula o educando a seguir orientações didáticas, permitindo que o mesmo seja mais independente.  Jogos: Permite que o educando aprenda com o lúdico.
  • 8.  Avaliação da participação do aluno em sala de aula: Considera o interesse do aluno além da formulação de hipótese e seus conhecimentos prévios.  Debates: Levam o aluno a expor seu ponto de vista sobre determinado assunto.  Leituras diversas: Estimula o raciocínio e amplia o vocabulário. VI. AVALIAÇÕES Avaliar é procurar compreender essa lógica, explicitá-la para quem está aprendendo, permitindo seu avanço. Assim, a avaliação deve ser concebida como um instrumento que informa ao professor o que foi aprendido pelo aluno, a eficácia de sua prática educativa e os ajustes necessários nas intervenções pedagógicas. A avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados apresentados pelos alunos quanto na análise do processo de aprendizado. A avaliação se dá a partir da somatória das atividades realizadas, geralmente, as escolas adotam a norma de avaliação mais tradicional a somatória no qual é obrigatório a realização de uma prova no valor de 5,0 pontos, enquanto os outros 5,0 pontos são distribuídos a critério do professor e no final de cada unidade o aluno deve alcançar a média (5,0 pontos). Na modalidade EJA as notas são compreendidas em AC ( À Construir), EC (Em Construção e C (Construído) dependendo do desenvolvimento do aluno. Essa forma de avaliação possibilita que o aluno possa compreender o assunto como também perceber a importância de atitudes e comportamentos dentro da sala. E nesta modalidade não há recuperação sendo assim os alunos passaram pelo conselho de classe. Cabe o professor observar as características da turma, suas particularidades e escolher a melhor maneira para avaliar seus alunos, aproveitando ao máximo o que cada aluno tem de melhor. As avaliações podem ser avaliações processuais, com participação do aluno em sala de aula, realizações de trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupo, auto-avaliação ou mesmo prova classificatória.. De acordo com a Lei de diretrizes e Bases (LDB) a avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, proporcionando a verificação do desempenho do aluno ao longo de todo o ano e não apenas em uma prova ou um trabalho, ou seja, avaliação formativa a qual considera que cada aluno tem um ritmo próprio de aprendizagem.
  • 9. VII. RECURSOS  Aparelho de DVD;  Vídeo;  TV pendrive;  Mídias de DVDs;  Quadro branco;  Data-Show  Pilot, apagador;  Livro texto do aluno e outros;  Material de laboratório e outros;  Cartazes;  Desenhos;  DVDs;  Informes de revistas;  Lápis de cor; lápis cera, hidrocor.  Espaço da sala de aula, Sala de ciências.  Material de papelaria.
  • 10. REFERÊNCIAS  BRASIL Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Media e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Orientações Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília, DF: [2000?].  CÉSAR e CEZAR. Biologia. Vol. 1, 2 e 3 Ed. Saraiva, São Paulo, SP, 1995.  Faustino, L.; Portes, V.; Costa, R. R. O ENSINO DE BIOLOGIA NA EJA.Disponível em:http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/ com/TCCI165.pdf. Acesso em: 20 dez.2010  LOPES. Sônia Bio 3. São Paulo – SP, Saraiva, 16ª ed. 1995.  LOPES, S., Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sérgio Rosso. – 1. Ed – São Paulo: Saraiva, 2005.  MENEGOLLA, M. Por que planejar? Como Planejar? Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.  NERICI, g. Imideo. Metodologia do Ensino: uma introdução - São Paulo: Atlas, 1981.  Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências. Versão preliminar. Secretaria de ensino Fundamental – MEC, 1995.  Secretaria de Educação Básica Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 2).