SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
João (Ιωάννης –IoánÍs)

             O Evangelho Segundo
                 João - (cont.)




 Escola de Educação Teológica das Assembléia de Deus
 Monitor: Pb Edílson J. Sousa
 Email: edilsonmaestro@gmail.com
O Vale do Cédron
O Vale do Cédron (em hebraico:             , em
árabe:         , "escuro") é um vale próximo de
Jerusalém, descrito pela Bíblia como tendo grande
significado. Também é chamado de Vale da
Torrente do Cédron, devido a um fluxo continuo
de correntes de águas por ocasião de enchente
repentina nos meses de inverno chuvosos.
Atualmente o nome dado à sua parte inferior, Uádi
en-Nar ou Wadi al-Joz ("uádi de fogo"), indica que
é quente e seco na maior parte do tempo.
• O Vale do Cédron se estende ao longo do muro
oriental de Jerusalém, separando o Monte de
Templo do Monte das Oliveiras. Continua ao leste
pelo Deserto da Judéia, em direção ao Mar Morto.
O assentamento israelense de Kedar está situado
num cume sobre o vale. O bairro de Wadi al-Joz
recebe o nome de árabe do vale.
• O Vale é o local de muitos túmulos judaicos,
inclusive o Pilar de Absalão, a tumba de Bene
Hezir, e o Túmulo de Zacarias. Certa vez, a água
da Fonte de Giom fluiu pelo vale, mas foi desviada
pelo Túnel de Ezequias para prover água a
Jerusalém. Atualmente permanece sem água
  mesmo no inverno.
• Escatologia do Vale do Cédron
Devido a eventos ocorridos durante o período do Rei Jeosafá, de Judá,
o vale da torrente do Cédron também passou a ser profeticamente
chamado de Vale de Jeosafá ou “baixada de Jeosafá”– Emek
Yehoshafat (em hebraico:              ), que significa "O vale onde Deus
julgará" (Vale do Julgamento). - (Joel 3:12).
Surgem na Escatologia
judaica profecias que incluem o retorno do Profeta Elias, seguido pela
chegada do Messias (Judaísmo), e também a guerra de Gog e Magog
e Juízo Final. De acordo com as profecias, na guerra de Gog e Magog,
haveria coalizões das nações pagãs que juntariam forças contra Israel.
Israel seria subjugado e conquistado. Depois dos gentios finalmente
atacarem Israel, Deus começaria o Julgamento. E salvaria Israel e
lutaria "com doenças, chuva, fogo e pedras" contra todas as nações
pagãs que se fixaram para destruir o seu povo escolhido.
• Outras passagens bíblicas
De acordo com as Escrituras Hebraicas, o Rei o David correu a pé pelo
vale durante a rebelião de Absalão (2 Samuel 15:14, 23, 30) . De
acordo com as Escrituras Gregas Cristãs , Jesus cruzou o vale
algumas vezes, viajando entre Jerusalém e Betânia. (João 18:1)
Exemplos de versículos da Bíblia relacionados ao Vale do Cédron:
II Samuel 15:23: "Toda a terra chorava em alta voz, enquanto todo o
povo passava; e o rei atravessou o ribeiro de Cedrom (Vale da
Torrente do Cédron), e todo o povo caminhava na direção do
deserto."

Evangelho de João 18:1:

"Tendo Jesus dito isto, saiu com seus discípulos
para o outro lado do ribeiro de Cedrom
(Vale da Torrente do Cédron) , onde havia um
 jardim, e com eles ali entrou."
LEGIÃO ROMANA
LEGIÃO, do latim legione e do grego λεγιών
Corpo do antigo exército romano constituído de infantaria e cavalaria.
Corpo ou divisão de exército: &
Figurativamente: Ajuntamento de pessoas, multidão.
NOTA: 1 <uma> LEGIÃO ROMANA era composta de 6 <seis> mil
soldados preparados para combates a cavalo <CAVALARIA> e no
chão <INFANTARIA>.
A Legião era sub-dividida em 10 <dez> COORTES <uma coorte
correspondia a 600 <seiscentos> soldados taeeeembém sub-divididos
em 6 <seis> CENTÚRIAS, isto é, cem soldados comandados por 1
centurião>. As CENTÚRIAS eram sub-divididas em 10 <dez>
DECÚRIAS que equivaliam a um grupo de 10 militares.
6000 Soldados para prender Jesus

A Legião Romana é a mais conhecida e poderosa
das forças de combate que já existiram na fase da
terra. É designado como o primeiro exército
profissional, organizado e disciplinado do mundo,
que revolucionou a arte da guerra! O exército
Atual é seu discípulo! A Legião Romana existiu
para defender o império e assegurar a
sobrevivência de um povo!


4 Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer,
saiu e lhes perguntou: “A quem vocês estão
procurando?” 5 “A Jesus de Nazaré”, responderam eles.
“Sou eu”, disse Jesus. (E Judas, o traidor, estava com eles.)
6 Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por
terra. Jo 18.4-6 – Sl 27.2
Três classes de gente: Jo 18.12
1. A coorte - a tropa de soldados romanos
2. O tribuno - oficial ou magistrado
3. Os servos - dos sacerdotes
                                              v.12 Assim, o
                                              destacamento de
     Os passos da prisão:                     soldados com o seu
                                              comandante
a)   Jesus apresenta-se ao inimigo - v.5      e os guardas dos
                                              judeus prenderam
b)   Revela sua majestade - v.6               Jesus.
                                              Amarraram-no
c)   Cuida dos seus - v.8
d)   Repara o erro de Pedro v.11 (Lc 22.51)
e)   Submete-se á vontade do Pai
f)   Entrega-se aos “soldados”
O Julgamento de Cisto
 Processou –se Em 6 partes:
  3 eclesiásticas e 3 civil
 • Entre 0hs e 7hs da Manha de 6 feira
 Jesus foi preso no Final da noite de uma
 quinta-feira que antecedia a Páscoa
 dos hebreus.

E começaram a acusá-
lo, dizendo: “Encontramos este
homem subvertendo a nossa
nação. Ele proíbe o pagamento de
imposto a César e se declara ele
próprio o Cristo, um rei”.
Acusação - Processo
As Três partes do processo eclesiástico:

1. Perante Anás             - v.3 (filho de sete, nomeado sumo
sacerdote por Quirínio em 7 d.C e deposto em 15 ou 23 d.C) perdeu o
cargo não o poder. Seus 5 filhos exerceram o cargo como também seu
                             genro, Caifás (peq. Dic. Bíb.)


                               2. Perante Caifás - v.24
                                 - Sumo Sacerdote em Jerusalém
                          por 18 anos (18 a 36 d.C.), Caifás não
                          apenas presidiu o Sinédrio judeu na
                          época de Jesus como participou da
                          primeira perseguição aos cristãos
                          descritos no livro de Atos 4:5-22.
3. Perante o Sinédrio - Mt 26.59-63; Mc 14.55-61

                          Sinédrio
O Sanhedrin ou Sinédrio (do hebraico             ; συνέδριον synedrion,
em grego, "assembleia sentada", donde "assembleia") é o nome dado
à associação de 23 juízes que a Lei judaica ordena existir em cada
cidade. O Grande Sanhedrin era uma assembleia de juízes judeus
que constituía a corte e legislativo supremos da antiga Israel.
   O Grande Sinédrio incluía um chefe ou príncipe (Nasi), um sumo-
sacerdote (Cohen Gadol), um Av Beit Din (o segundo membro em
importância) e outros 69 integrantes que se sentavam em semi-círculo.
Antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C., o Grande Sinédrio
reunia-se no Templo durante o dia, exceto antes dos festivais e do
Sábado.
O Sanhedrin foi dissolvido em 358 d.e.C. , e desde então
diversas tentativas de restabelecimento foram tentadas. Em
Outubro de 2004, um grupo de rabinos representantes de
diversas comunidades de Israel reestabeleceram o Sanhedrin.

O Talmud identifica duas classes de cortes de Rabinos
chamadas Sinédrio, o Grande Sinédrio e o Sinédrio Menor.
Cada cidade poderia ter seu próprio Sinédrio Menor de 23
juízes, mas poderia haver somente um Grande Sinédrio de 71
juízes, que também funcionava como Suprema Corte,
julgando apelações dos casos dos Sinédrios Menores.

 No uso corrente, o termo "Sinédrio" costuma referir-se ao Grande
  Sinédrio.
A fim de esclarecer certos detalhes, o Sumo Sacerdote era o
sacerdote principal ou chefe dos sacerdotes judeus. Depois da volta do
cativeiro da Babilônia e, sobretudo, na época dos macabeus, quando a
Judéia teve períodos de independência nacional, o Sumo Sacerdote
exerceu a chefia política da nação junto com a direção religiosa.
Quando a Palestina caiu sob a jurisdição romana, o Sumo Sacerdote
viu de novo limitada a sua autoridade somente ao aspecto religioso. As
suas funções estão estabelecidas nos livros de Êxodo e Levítico.
Também era o presidente do Sinédrio nos tempos do NT.O Sinédrio
era o tribunal supremo dos judeus, integrado pelos Sumo Sacerdotes
(os que exerciam a função e os já retirados), os anciãos e os mestres
da Lei (estes últimos geralmente fariseus). Totalizando 71 membros,
incluindo o seu presidente, cargo que costumava exercer o Sumo
Sacerdote em exercício. ¹
No capítulo 11 do livro João a partir do verso 47, vemos o ápice desta
preocupação quando os "principais sacerdotes e os fariseus"
convocam o Sinédrio e disparam a pergunta: "Que estamos
fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais?"
        A popularidade de Jesus que aumentava exponencialmente
proveniente de seus milagres e ensinamentos trouxe um problema aos
quais sacerdotes e fariseus não esperavam: o temor de terem o
controle que exerciam sobre o povo e a influência política abalados.
       A partir dos versos 49 e 50, Caifás, o Sumo Sacerdote
presidente do Sinédrio, dispara a idéia que melhor seria morrer um
único homem para o "bem estar da nação" ao invés de "perecer toda a
nação". Note a hipocrisia quando tratam isso como um problema de
segurança nacional ao invés de exporem isso como um ataque direto
ao sistema religioso criado e desenvolvido por eles. E assim o verso 53
diz: "Desde aquele dia, resolveram matá-lo.“ cf. Mc 14. 53 62,63
Marcos 14. 53vv
61 Mas Jesus permaneceu em
silêncio e nada respondeu.Outra
vez o sumo sacerdote lhe
perguntou: “Você é o Cristo, o Filho
do Deus Bendito?” 62 “Sou”, disse
Jesus. “E vereis o Filho do homem
assentado à direita do Poderoso
vindo com as nuvens do céu.
”63 O sumo sacerdote, rasgando as
próprias vestes, perguntou: “Por que
                                        Cristo perante Caifás
precisamos de mais testemunhas?
64 Vocês ouviram a blasfêmia. Que      Ele é acusado de blasfêmia, um
                                       crime punível com a morte.
acham?”Todos o julgaram digno de
morte.
LEI MOSAICA
            (HEBR. OU JUDAICA)         PROCESSO DE JESUS

          A traição era banida.        Foi através da traição de Judas que o
Traição                                suposto acusado foi apresentado.
          Não era prevista a Prisão Jesus foi procurado e preso ilegalmente
 Prisão   Preventiva, somente a Prisão a noite, sem qualquer mandado de
          em Flagrante Delito.         prisão.
          Previa investigação e        Não existiu qualquer investigação.
Investiga acusação, sendo necessário
  gao     ter conhecimento do crime
          que lhe era atribuído
         O interrogatório era previsto Houve interrogatório ilegal por Anás
Interrog no Tribunal.                  (já não era Sumo-Sacerdote do
 atório                                Sinédrio).
         A confissão era proibida,     O presidente do Tribunal – Caifás -
Confissa porém se associada a duas     vendo o tumulto entre os conselheiros
   o     testemunhas formavam as       resolveu interrogar Jesus (pela ordem
         provas.                       hebraica era obrigatório responder sob
                                       juramento de testemunho).
Testemunh Imprescindível, no mínimo, duas         Foram aliciadas 08 testemunhas,
    as    testemunhas desde que não               porém tão contraditórias que os
          houvesse contradição.                   membros do Tribunal a
                                                  dispensaram, sendo convocadas
             Os chefes dos sacerdotes e todo o    mais duas que também não foram
             Conselho Superior estavam            concordes.
             procurando alguma acusação falsa
             contra Jesus a fim de o condenar à
             morte. Mt 26.59

Julgadores Os membros do Tribunal tinham          Foram convocados com urgência
           que ser notificados oficialmente.      no meio da noite, e ainda, somente
                                                  àqueles que já tinham se reunido
                                                  sobre a prisão de Jesus.




Impedimen Havia proibição de que qualquer         Os membros do Tribunal eram
   tos    parente amigo ou inimigo do             inimigos.
          acusado o julgasse.
Nos dias nefastos era proibido    A prisão e julgamento de Cristo
Julgamento   qualquer prisão ou julgamento.    foram na véspera da sábado de
                                               Páscoa.

             As assembléias e Comissões dos    No julgamento de Cristo foi
             Tribunais tinham datas oficiais   desrespeitado as exigëncias
Rito         para julgar, sempre segundas e    legais ocorrendo na sexta-feira.
             quintas feiras.



             Para o tipo de crime              Pôncio Pilatos julgou-se
             (BLASFÊMIA) atribuído a           incompetente em ratione
             Jesus o Tribunal dos Setenta-     materiae (crime de blasfêmia) e
Competënci   Sinédrio era o competente.        ratione loci (Cristo sublevava o
  a                                            povo, ensinando-o domicílio
                                               diversos - Nazaré na Galiléia) e
                                               passa para Herodes (Governador
                                               da Galiléia) que também não vê
                                               culpa.
Em crimes de pena capital o        O Julgamento de Jesus foi a
Prazo        julgamento que condenasse não      menos de 24 horas.
             poderia ser concluído no
             mesmo dia.

            Era preciso para caracterizar a     Caifás pergunta a Jesus – És o
Tipificacao Blasfêmia que Cristo                Cristo, o Filho de Deus? – e ele
            pronunciasse a palavra DEUS.        respondeu - Em verdade vos
                                                digo: doravante vereis o filho
                                                do homem sentado à direita do
                                                Todo Poderoso.

             Quando o veredicto é unânime       Concluído esse interrogatório
Veredicto      pela condenação resulta em       por unanimidade proferiram o
               absolvição. ***                  veredicto: É réu de morte.

             Para os crimes capitais o          A pena foi de morte, porém o
Pena         Tribunal poderia infligir quatro   Sinédrio não tinha competência
             tipos de pena de morte:            para executá-la. Somente o
             lapidação, abrasamento,            Governador – Procurador
             decapitação e                      Pôncio Pilatos é quem tinha o
             estrangulamento.                   poder.
Quando o veredicto é unânime pela condenação
resulta em absolvição. ***
    Se os sacerdotes apresentassem Jesus como um homem
condenado por blasfêmia com o depoimento de apenas duas
testemunhas que não concordaram entre si, Pilatos reverteria o
veredicto. Se eles apresentassem Jesus como alguém
condenado por sua própria confissão, Pilatos também
dispensaria o veredicto. E, é claro, se eles informassem que
Jesus havia sido condenado por votação unânime, Pilatos
entraria com um veredicto de absolvição.
    Então, os maliciosos sacerdotes apresentaram Jesus a Pilatos
sob uma nova acusação que eles inventaram naquele momento:
traição contra César.
    "Havemos achado este, pervertendo a nossa nação", disseram
eles, "proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é
Cristo, o rei.“ Lc 23.2
DADOS ESPECIAIS DA PRISÃO,
       MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS
• Na Sexta-feira, às 09;00 hs. da manhã, o Senhor foi pregado na
  cruz, morrendo às 15:00 hs., isto é, às 3 hs. da tarde.
• Ainda dentro da Sexta-feira, O Salvador foi retirado da cruz e
  sepultado imediatamente. Isto é, da cruz para a sepultura.


As Seis Horas de Sofrimento de
de Jesus Divididas na Cruz:

 De 09 às 12 hs. Jesus Cristo foi tentado e sofreu
unicamente com os homens. Mc.15:25.
De 12 às 15 hs. Jesus Cristo foi tentado e sofreu
unicamente com os espíritos malígnos das trevas.
Mt.27:45-46; Salmo 22:12-13.
Semana Santa (Semana da Paixão)
Domingo:
 Entrada Triunfal em Jerusalém - Mt 21; Mc 11; Lc 19; Jo 12
 Dorme em Bethânia - Mc 11.11

2ª Feira
 II Purificação do templo - Mt 21; Mc 11; Lc 19;
 Entrevista dos Gregos com Jesus - Jo 12.20-36
 A figueira Infrutífera. Mt 21; Mc 11

3ª Feira – Controvérsias no Templo
 Desafiada a autoridade de Cristo - Mt 21.; Mc 11; Lc 20
 Três perguntas ardilosas - Mt 22; Mc 12; Lc 20;
 Jesus desafia os lideres – Mt 22 e 23; Mc 12; Lc 20 e 21;
3ª Feira – Controvérsias no Templo (cont.)
 Outros discurso de Jesus - Jo 12.20
 Sermão da Montanha - Mt 24-25; Mc 13; Lc 21


4ª Feira - Jesus descansou em Bethânia
   Mt 26; Mc 14 Lc 22; Jo 12 - (JUDAS TRAI JESUS )


5ª Feira - (dia da Páscoa)
   Preparação para Ceia - Mt 26; Mc 14; Lc 22.
   Jesus Celebra a páscoa
   Lava os pés dos discípulos - Jo 13
   Predita a traição de Judas - Mt 26; Mc 14; Lc 22; Jo 13
   ... Finaliza com Jo 17
6ª Feira - Meia Noite ás 2hs
 Getsemani: Oração, traição, prisão e abandono
-   Mt 26; Mc 14; Mc 22; Lc 22; Jo 18


 Julgamento Religioso:
☞ Anás “Sumo sacerdote emérito” - Jo 18
☞ Caifás “sumo sacerdote em ação” - Mt 26; Mc 14; Lc 22; Jo 18
 Negação de Pedro (os 4 ev.)
 No Sinédrio: formalmente condenado - Mt 27; Mc 15; Lc 22
 Suicidio de Judas – Mt 27
 Julgamento Político:
☞ Pilatos - Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 18
☞ Herodes - Lc 23

☞ Pilatos - Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 18
   Zombaria dos Soldados - Mt e Mc
   Do fórum ao Calvário - Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 19
   Crucificação
   Morte
   Sepultamento

SABADO: Morto          - A guarda do sepulcro    Mt 27.62-63

Domingo: Ressurreição
 Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20
Dia da Morte de Jesus
Mc 15.42 - Era o Dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado,
Mt. 27.62, 63 - No dia seguinte, isto é, no sábado, os chefes dos
sacerdotes e os fariseus dirigiram-se a Pilatos 63 e disseram: “Senhor,
lembramos que, enquanto ainda estava vivo, aquele impostor disse:
„Depois de três dias ressuscitarei‟.

Lc 23. 50,56 - Era o Dia da Preparação, e estava para começar o
                  sábado. V 54 – cf v56

Jo 19. 31 - Era o Dia da Preparação e o dia seguinte seria um
sábado especialmente sagrado. Como não queriam que os corpos
permanecessem na cruz durante o sábado, os judeus pediram a
Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e retirar os
corpos.
Mateus 12:40: “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no
ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites
no seio da terra.” cf Mc 8.31

1º argumento -        Uma vez que Jesus esteve na sepultura parte da
sexta-feira, todo o sábado e parte do domingo, podemos considerar que

esteve na sepultura por três dias.


Mateus 16:21 e Lucas 9:22                ensinam que Jesus ressuscitaria
ao terceiro dia, por isso, Ele não precisaria permanecer na sepultura por
completos três dias e noites.


2º argumento        - A opinião a respeito da quarta-feira como
o dia da crucificação
Após o primeiro (o que ocorreu na noite da crucificação,
Mc 15:42; Lc 23:52-54) as mulheres compraram
especiarias – fizeram a compra após o sábado (Mr 16:1).
A visão sobre a quarta-feira diz que este “Sábado” era a
Páscoa (veja Levítico 16:29-31; 23:24-32, 39, onde se
refere como sábado dias santos que não eram
necessariamente o sétimo dia da semana).
O segundo sábado daquela semana era o sábado
normal. Note que em Lucas 23:56, as mulheres que
haviam comprado as especiarias após o primeiro sábado
retornaram e prepararam as especiarias e ungüentos, e
depois “... no sábado repousaram, conforme o
mandamento” (Lucas 23:56).
Elas não poderiam ter comprado as especiarias após o sábado, ou
prepará-las antes do sábado, a não ser que houvesse dois sábados.
Com esta visão de dois sábados, se Cristo foi crucificado na quinta-
feira, então o sábado sagrado (a Páscoa) teria começado na quinta-
feira ao pôr-do-sol e terminado na sexta-feira também ao pôr-do-sol –
ao iniciar o sábado semanal. Comprando as especiarias após o
primeiro sábado (Páscoa) teria significado que as compraram no
sábado e que estariam descumprindo o sábado. Por este motivo, esta
visão afirma que a única explicação que não viola o relato bíblico das
mulheres com as especiarias e não se choca com uma compreensão
literal de Mateus 12:40, é que Cristo foi crucificado na quarta-feira. O
sábado que era o dia sagrado (Páscoa) ocorreu em uma quinta-feira,
as mulheres compraram as especiarias (depois disso) na sexta-feira,
retornaram e as prepararam no mesmo dia, e depois descansaram no
sábado, o sábado semanal, tendo depois trazido as especiarias à
sepultura no domingo cedo.
Ele foi sepultado perto do pôr-do-sol na quarta-feira, que
começou na quinta-feira no calendário judaico. Usando um
calendário judaico,temos:

 a) quinta-feira à noite (primeira
   noite),                                                o dia de
   quinta-feira (primeiro dia),
 b) sexta-feira à noite (segunda noite),
          o dia de sexta-feira (segundo dia),
 c) sábado à noite (terceira noite),
         o dia de sábado (terceiro dia).
Ele ressurgiu, a Bíblia diz que foi antes do nascer do sol no domingo
(João 20:1, Maria Madalena veio “de madrugada, sendo ainda escuro”, e
a pedra havia sido deslocada, e ela, encontrando Pedro, disse: “levaram
o Senhor do sepulcro”) de modo que Ele pode ter ressuscitado bem
cedo, logo depois do pôr-do-sol sábado à noite, que começou no
primeiro dia da semana dos judeus.
Obs. - Em Mt 28:1, o grego seria traduzido: “no final dos
shabats” – [shabatS é] uma palavra no plural –
observando que houve mais do que um sábado na semana
anterior. O primeiro dia da Festa dos Pães
Ázimos também era considerado como “shabat” (Lv 23:6
7). Esta festa é celebrada em Nissan 15, o dia após a Páscoa
(Lv 23:5-6). Jesus foi crucificado na Páscoa e Marcos 15:42-
43 observa que José de Arimatéia desejada tirar o corpo de
Cristo da cruz antes que o shabat começasse.
Se a Páscoa, o 14º dia de Nissan, caísse mais cedo na
semana, o 15º teria sido algum dia antes de sábado (o
Shabat semanal). “Quando os shabats tiverem passado”
seria, claro, domingo (na realidade, sábado após o pôr do
sol), de acordo com a festa das Primícias (Alguns
defendem a crucificação numa quinta-feira por base similar).
João 12:1 menciona que Jesus viajou a Betânia seis dias antes da
Páscoa. Os dias hebraicos são contados de pôr do sol a pôr do sol,
assim, cada “dia” começa no pôr do sol da tarde anterior. Esses seis
períodos tarde-até-manhã são importantes para nossa compreensão
de todas as festas do Antigo Testamento, particularmente as festas de
Páscoa, dos Pães Ázimos, e das Primícias.
DIA UM – SEXTA FEIRA – 9º de Nissan
Sabemos por Lucas 19:1 e Marcos 10:46 que Jesus estava em Jericó,
antes de viajar para Bethânia. Jesus teria que estar em Bethânia antes
de começar o pôr do sol de sexta feira, já que o pôr do sol de Shabat
estaria começando e viagem de longa distância não era permitida no
Shabat.

 DIA DOIS – SÁBADO (pôr do sol de Sexta até pôr do sol
de Sábado) – O 10º dia de Nissan
"No dia seguinte muitas pessoas que vieram para a festa,
quando ouviram que Jesus estava chegando a Jerusalém,
pegaram ramos de palmeiras e foram se encontrar com Ele
e gritavam Hosana! Bendito é o Rei de Israel que veio em
nome do Senhor.”- João 12:12-13.
DIA TRÊS - DOMINGO (pôr do sol de
 Sábado ao pôr do sol de Domingo) – O
 11º dia de Nissan
DIA QUATRO – SEGUNDA FEIRA (pôr do
 sol de domingo ao pôr do sol de
 Segunda feira) – O 12º dia de Nissan
 Um dia quieto em Betânia – Mt 26:2-6
 (passado na casa de Simão o Leproso)
DIA CINCO – TERÇA FEIRA (pôr do sol
 de segunda-feira ao pôr do sol de
 terça-feira) - O 13º dia de Nissan
DIA SEIS – QUARTA FEIRA (pôr do sol de
terça-feira ao pôr do sol de quarta-feira) – O 14º dia de
Nissan

Acontece a Última Ceia na refeição de Páscoa (Lc 22:15-
  20, João 13:17).
Ele lavou os pés deles.
- Foi preso no Jardim após a traição de Judas.
- Após vários interrogatórios foi espancado e finalmente
  crucificado na quarta feira à tarde.
- Os preparativos para o enterro foram feiras antes do pôr
   do sol (Mc15:42-43).
Os Fatos Finais da Vida de Jesus
A Crucificação - Ανασταύρωσις - Anastavrosis
A crucificação tratava-se de um ato de
extermínio de marginais capaz de levar o
réu a sofrimentos além daquilo que a
pessoa podia suportar.
O réu, inclusive,
agonizante na cruz, após longas horas de
sofrimento, costumava morrer apenas
depois de ter as duas pernas quebradas
pelas autoridades. Esse tipo de execução
foi criado pelos persas 600 anos a.C.
Os Passos da Crucificação
Um buraco, previamente aberto no solo rochoso, de cerca
de 55 a 60 centímetros, era preparado para manter a cruz
em posição vertical e ajustada.A cruz, posteriormente, era
estendida sobre a rocha, quando o réu deitava-se sobre a
mesma para ser pregado através das mãos e dos pés.
A cruz era levantada, erguida em posição vertical por
vários homens que lançavam-na dentro do buraco
previamente aberto no solo. ESSE MOMENTO ERA
ACOMPANHADO DE GRANDE SOFRIMENTO DO RÉU,
FACE À TREPIDAÇÃO DA CRUZ DENTRO DO BURACO.
       Era quase impossível ao réu esconder as lágrimas,
gemidos ou brados de dor.
O Tumulo Vazio




O Tumulo Ocupado
_ Velas e imagens
Sl 22.18 - Eles repartem entre si as minhas
                  roupas e fazem sorteio da minha túnica.

Porque Jesus morreu antes dos outros dois crucificados?

O caráter judicial de Sua morte.
. Era deveras essencial que Cristo não sofresse morte natural, nem acidental,
e que não morresse pelas mãos de um assassino, mas sob sentença judicial.
Ele tinha que ser contado com os transgressores e condenado como
criminosos. Além disso, Deus dispôs providencialmente que o Mediador
fosse julgado e sentenciado por um juiz romano. Os romanos tinham talento
para a lei e a justiça, e representavam o poder judicial mais
Aparição de Cristo
 1.   A Maria Madalena
 2.   Aos discipulos – sem tomé
 3.   Aos discipulos – 8 dia após – com Tome
 4.   Aos 7 discipulos – Jo 21- pescando


Jesus Cristo – Após a Ressurreição – Manifesta-SE
aos Discípulos e Alimenta-SE de um Pedaço de Peixe
e Um Favo de Mel - Lc 24:36-43




Como explicar esse evento, se Jesus Cristo, agora, encontrava-
SE 100% espírito, ou seja, em corpo unicamente espiritual?
• 1. PRIMEIRO: Não existe registro bíblico de que as
  criaturas espirituais alimentam-se como se fossem
  pessoas naturais. A natureza dos seres espirituais é
  sobrenatural e os exclui dos gêneros alimentícios.
• SEGUNDO: No entanto, na Θεουάνεια <APARIÇÃO
  DA DIVINDADE = “Manifestação da Divindade em
  algum lugar, acontecimento ou pessoa” – “O Anjo do
  Senhor”> de Gn 18 deparamo-nos com o inédito fato de
  seres espirituais alimentando-se como se fossem
  pessoas naturais – Jz 2:1-5.
• Gn 18:1-8. Estamos na cidade de Hebrom <Gn 13:18>.
• Três pessoas celestiais, consequentemente,
  sobrenaturais, alimentam-se diante de Abraão, que não
  teve dúvida em reconhecer numa dessas três pessoas
  O próprio Senhor (Θεουάνεια).
•   NOTA: As raras vezes em que a Bíblia
    menciona pessoas sobrenaturais se
    alimentando são o resultado de concessão
    extraordinária de autorização dada por Deus,
    por propósitos específicos de identificação. As
    raríssimas exceções apenas glorificam a Deus
    pelo Seu extraordinário poder, mas não
    acompanham a natureza dos anjos.

•   TERCEIRO: Jesus, o próprio Criador
    Onipotente, alimentou-SE sentado a uma
    mesa junto a Seus discípulos. Afinal, Ele é O
    Criador. O próprio Jesus, revelou em Mt
    28:18>>> “É me dado todo o poder no Céu e
    na TERRA”.
Pregar bem
                    e com
                   eficácia




   Ensinar      Objetivos      Proporcionar o
                               conhecimento
princípios de
  etiqueta         da            dos vários
                                  tipos de
 ministerial
                homilética        sermões




                 Organizar e
                 estruturar
                  o sermão
                   que irá
                   pregar

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Tipologia biblica aula 2
Tipologia biblica aula 2Tipologia biblica aula 2
Tipologia biblica aula 2
 
Atos dos apostolos
Atos dos apostolosAtos dos apostolos
Atos dos apostolos
 
39. O Profeta Miquéias
39. O Profeta Miquéias39. O Profeta Miquéias
39. O Profeta Miquéias
 
7. atos dos apóstolos
7. atos dos apóstolos7. atos dos apóstolos
7. atos dos apóstolos
 
O pentateuco
O pentateucoO pentateuco
O pentateuco
 
Panorama do NT - João
Panorama do NT - JoãoPanorama do NT - João
Panorama do NT - João
 
Soteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da SalvaçãoSoteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da Salvação
 
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
 
Evangelhos sinóticos aula1
Evangelhos sinóticos aula1Evangelhos sinóticos aula1
Evangelhos sinóticos aula1
 
As setenta semanas
As setenta semanasAs setenta semanas
As setenta semanas
 
Eclesiologia
EclesiologiaEclesiologia
Eclesiologia
 
Livros historicos 1
Livros historicos 1Livros historicos 1
Livros historicos 1
 
Panorama do AT - Gênesis
Panorama do AT - GênesisPanorama do AT - Gênesis
Panorama do AT - Gênesis
 
Panorama do NT - Mateus
Panorama do NT - MateusPanorama do NT - Mateus
Panorama do NT - Mateus
 
Escatologia
EscatologiaEscatologia
Escatologia
 
Lição 1 – Batalha Espiritual – A Realidade não Pode ser Suestimada
Lição 1 – Batalha Espiritual – A Realidade não Pode ser SuestimadaLição 1 – Batalha Espiritual – A Realidade não Pode ser Suestimada
Lição 1 – Batalha Espiritual – A Realidade não Pode ser Suestimada
 
Panorama do NT - Efésios
Panorama do NT - EfésiosPanorama do NT - Efésios
Panorama do NT - Efésios
 
Atos
AtosAtos
Atos
 
Panorama Bíblico
Panorama Bíblico Panorama Bíblico
Panorama Bíblico
 
GEOGRAFIA BÍBLICA (AULA 01 - BÁSICO - IBADEP)
GEOGRAFIA BÍBLICA (AULA 01 - BÁSICO - IBADEP)GEOGRAFIA BÍBLICA (AULA 01 - BÁSICO - IBADEP)
GEOGRAFIA BÍBLICA (AULA 01 - BÁSICO - IBADEP)
 

Destaque

Profetas maiores - Lição 10 - 1° Ciclo EETAD
Profetas maiores -  Lição 10 - 1° Ciclo EETADProfetas maiores -  Lição 10 - 1° Ciclo EETAD
Profetas maiores - Lição 10 - 1° Ciclo EETADDaniel Rodrigues Neto
 
Córrego da piraporinha b12
Córrego da piraporinha  b12Córrego da piraporinha  b12
Córrego da piraporinha b12Dayane Almeida
 
Os profetas Menores Aulas 1-e-2
Os profetas Menores Aulas 1-e-2Os profetas Menores Aulas 1-e-2
Os profetas Menores Aulas 1-e-2Jesse Barros
 
Historia de israel aula 12 e 13 período dos juízes e reino unido
Historia de israel aula 12 e 13 período dos juízes e reino unidoHistoria de israel aula 12 e 13 período dos juízes e reino unido
Historia de israel aula 12 e 13 período dos juízes e reino unidoRICARDO CARDOSO
 
Historia de israel aula 3 e 4 o relacionamento de deus com israel
Historia de israel aula 3 e 4 o relacionamento de deus com israelHistoria de israel aula 3 e 4 o relacionamento de deus com israel
Historia de israel aula 3 e 4 o relacionamento de deus com israelRICARDO CARDOSO
 
Historia de israel aula 14 e 15 reino dividido e exilio
Historia de israel aula 14 e 15 reino dividido e exilioHistoria de israel aula 14 e 15 reino dividido e exilio
Historia de israel aula 14 e 15 reino dividido e exilioRICARDO CARDOSO
 
Cartas paulinas
Cartas paulinasCartas paulinas
Cartas paulinasvarp86
 
Bibliologia - IBADEP: AULA 01
Bibliologia - IBADEP: AULA 01Bibliologia - IBADEP: AULA 01
Bibliologia - IBADEP: AULA 01Coop. Fabio Silva
 

Destaque (14)

Profetas maiores - Lição 10 - 1° Ciclo EETAD
Profetas maiores -  Lição 10 - 1° Ciclo EETADProfetas maiores -  Lição 10 - 1° Ciclo EETAD
Profetas maiores - Lição 10 - 1° Ciclo EETAD
 
Córrego da piraporinha b12
Córrego da piraporinha  b12Córrego da piraporinha  b12
Córrego da piraporinha b12
 
Os profetas Menores Aulas 1-e-2
Os profetas Menores Aulas 1-e-2Os profetas Menores Aulas 1-e-2
Os profetas Menores Aulas 1-e-2
 
Profetas maiores lição 09 - eetad
Profetas maiores   lição 09 - eetadProfetas maiores   lição 09 - eetad
Profetas maiores lição 09 - eetad
 
Historia de israel aula 12 e 13 período dos juízes e reino unido
Historia de israel aula 12 e 13 período dos juízes e reino unidoHistoria de israel aula 12 e 13 período dos juízes e reino unido
Historia de israel aula 12 e 13 período dos juízes e reino unido
 
Historia de israel aula 3 e 4 o relacionamento de deus com israel
Historia de israel aula 3 e 4 o relacionamento de deus com israelHistoria de israel aula 3 e 4 o relacionamento de deus com israel
Historia de israel aula 3 e 4 o relacionamento de deus com israel
 
4º Aula de Epístolas Paulinas I
4º Aula de Epístolas Paulinas I4º Aula de Epístolas Paulinas I
4º Aula de Epístolas Paulinas I
 
Historia de israel aula 14 e 15 reino dividido e exilio
Historia de israel aula 14 e 15 reino dividido e exilioHistoria de israel aula 14 e 15 reino dividido e exilio
Historia de israel aula 14 e 15 reino dividido e exilio
 
Cartas Gerais
Cartas GeraisCartas Gerais
Cartas Gerais
 
As Cartas de Paulo
As Cartas de PauloAs Cartas de Paulo
As Cartas de Paulo
 
Epistolas paulinas
Epistolas paulinasEpistolas paulinas
Epistolas paulinas
 
Cartas paulinas
Cartas paulinasCartas paulinas
Cartas paulinas
 
Bibliologia - IBADEP: AULA 01
Bibliologia - IBADEP: AULA 01Bibliologia - IBADEP: AULA 01
Bibliologia - IBADEP: AULA 01
 
Bibliologia - Introdução - Aula 01
Bibliologia - Introdução - Aula 01Bibliologia - Introdução - Aula 01
Bibliologia - Introdução - Aula 01
 

Semelhante a O Vale do Cédron e o Julgamento de Jesus

Historia de israel aula 21 jesus e a igreja primitiva
Historia de israel aula 21 jesus e a igreja primitivaHistoria de israel aula 21 jesus e a igreja primitiva
Historia de israel aula 21 jesus e a igreja primitivaRICARDO CARDOSO
 
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)Helio Cruz
 
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)Helio Cruz
 
2_07-05-2019_15-06-05.pdf
2_07-05-2019_15-06-05.pdf2_07-05-2019_15-06-05.pdf
2_07-05-2019_15-06-05.pdfTiago Silva
 
2_07-05-2019_15-06-05.pdf
2_07-05-2019_15-06-05.pdf2_07-05-2019_15-06-05.pdf
2_07-05-2019_15-06-05.pdfTiago Silva
 
2_07-05-2019_15-06-05.pptx
2_07-05-2019_15-06-05.pptx2_07-05-2019_15-06-05.pptx
2_07-05-2019_15-06-05.pptxssuser2e3fd9
 
panorama-do-novo-testamento.ppt
panorama-do-novo-testamento.pptpanorama-do-novo-testamento.ppt
panorama-do-novo-testamento.pptThyagoSouza20
 
Lição 12 zacarias - o reino messiânico
Lição 12   zacarias - o reino messiânicoLição 12   zacarias - o reino messiânico
Lição 12 zacarias - o reino messiânicocledsondrumms
 
O livro de josué
O livro de josuéO livro de josué
O livro de josuémbrandao7
 
Manual Básico do Novo Testamento
Manual Básico do Novo TestamentoManual Básico do Novo Testamento
Manual Básico do Novo TestamentoTemistocles Santos
 
Fortalecer a mística e profecia crb
Fortalecer a mística e profecia   crbFortalecer a mística e profecia   crb
Fortalecer a mística e profecia crbGeorge Jenner França
 
11 1 e 2 crônicas
11   1 e 2 crônicas11   1 e 2 crônicas
11 1 e 2 crônicasPIB Penha
 
E.b.d jovens 3ºtrimestre 2016 lição 01 - cópia
E.b.d   jovens 3ºtrimestre 2016 lição 01 - cópiaE.b.d   jovens 3ºtrimestre 2016 lição 01 - cópia
E.b.d jovens 3ºtrimestre 2016 lição 01 - cópiaJoel Silva
 
Lição 12 - A Crucificação mais Impactante do Mundo
Lição 12 - A Crucificação mais Impactante do MundoLição 12 - A Crucificação mais Impactante do Mundo
Lição 12 - A Crucificação mais Impactante do MundoÉder Tomé
 
As Seitas Judaicas e o Sin+®drio nos tempos de Jesus.pptx
As Seitas Judaicas e o Sin+®drio nos tempos de Jesus.pptxAs Seitas Judaicas e o Sin+®drio nos tempos de Jesus.pptx
As Seitas Judaicas e o Sin+®drio nos tempos de Jesus.pptxbpclaudio11
 

Semelhante a O Vale do Cédron e o Julgamento de Jesus (20)

Historia de israel aula 21 jesus e a igreja primitiva
Historia de israel aula 21 jesus e a igreja primitivaHistoria de israel aula 21 jesus e a igreja primitiva
Historia de israel aula 21 jesus e a igreja primitiva
 
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
 
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
Livro curso de aprendizes do evangelho (1)
 
2_07-05-2019_15-06-05.pdf
2_07-05-2019_15-06-05.pdf2_07-05-2019_15-06-05.pdf
2_07-05-2019_15-06-05.pdf
 
2_07-05-2019_15-06-05.pdf
2_07-05-2019_15-06-05.pdf2_07-05-2019_15-06-05.pdf
2_07-05-2019_15-06-05.pdf
 
Apocalipse1.pptx
Apocalipse1.pptxApocalipse1.pptx
Apocalipse1.pptx
 
Esmirna a igreja coroada
Esmirna a igreja coroadaEsmirna a igreja coroada
Esmirna a igreja coroada
 
2_07-05-2019_15-06-05.pptx
2_07-05-2019_15-06-05.pptx2_07-05-2019_15-06-05.pptx
2_07-05-2019_15-06-05.pptx
 
Perdido esquecido e encontrado
Perdido esquecido e encontradoPerdido esquecido e encontrado
Perdido esquecido e encontrado
 
panorama-do-novo-testamento.ppt
panorama-do-novo-testamento.pptpanorama-do-novo-testamento.ppt
panorama-do-novo-testamento.ppt
 
Lição 12 zacarias - o reino messiânico
Lição 12   zacarias - o reino messiânicoLição 12   zacarias - o reino messiânico
Lição 12 zacarias - o reino messiânico
 
O livro de josué
O livro de josuéO livro de josué
O livro de josué
 
Manual Básico do Novo Testamento
Manual Básico do Novo TestamentoManual Básico do Novo Testamento
Manual Básico do Novo Testamento
 
Apostila ezequiel traduzido
Apostila ezequiel traduzidoApostila ezequiel traduzido
Apostila ezequiel traduzido
 
Fortalecer a mística e profecia crb
Fortalecer a mística e profecia   crbFortalecer a mística e profecia   crb
Fortalecer a mística e profecia crb
 
11 1 e 2 crônicas
11   1 e 2 crônicas11   1 e 2 crônicas
11 1 e 2 crônicas
 
E.b.d jovens 3ºtrimestre 2016 lição 01 - cópia
E.b.d   jovens 3ºtrimestre 2016 lição 01 - cópiaE.b.d   jovens 3ºtrimestre 2016 lição 01 - cópia
E.b.d jovens 3ºtrimestre 2016 lição 01 - cópia
 
Lição 12 - A Crucificação mais Impactante do Mundo
Lição 12 - A Crucificação mais Impactante do MundoLição 12 - A Crucificação mais Impactante do Mundo
Lição 12 - A Crucificação mais Impactante do Mundo
 
As Seitas Judaicas e o Sin+®drio nos tempos de Jesus.pptx
As Seitas Judaicas e o Sin+®drio nos tempos de Jesus.pptxAs Seitas Judaicas e o Sin+®drio nos tempos de Jesus.pptx
As Seitas Judaicas e o Sin+®drio nos tempos de Jesus.pptx
 
O livro de Josué
O livro de JosuéO livro de Josué
O livro de Josué
 

O Vale do Cédron e o Julgamento de Jesus

  • 1. João (Ιωάννης –IoánÍs) O Evangelho Segundo João - (cont.) Escola de Educação Teológica das Assembléia de Deus Monitor: Pb Edílson J. Sousa Email: edilsonmaestro@gmail.com
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. O Vale do Cédron O Vale do Cédron (em hebraico: , em árabe: , "escuro") é um vale próximo de Jerusalém, descrito pela Bíblia como tendo grande significado. Também é chamado de Vale da Torrente do Cédron, devido a um fluxo continuo de correntes de águas por ocasião de enchente repentina nos meses de inverno chuvosos. Atualmente o nome dado à sua parte inferior, Uádi en-Nar ou Wadi al-Joz ("uádi de fogo"), indica que é quente e seco na maior parte do tempo.
  • 7. • O Vale do Cédron se estende ao longo do muro oriental de Jerusalém, separando o Monte de Templo do Monte das Oliveiras. Continua ao leste pelo Deserto da Judéia, em direção ao Mar Morto. O assentamento israelense de Kedar está situado num cume sobre o vale. O bairro de Wadi al-Joz recebe o nome de árabe do vale. • O Vale é o local de muitos túmulos judaicos, inclusive o Pilar de Absalão, a tumba de Bene Hezir, e o Túmulo de Zacarias. Certa vez, a água da Fonte de Giom fluiu pelo vale, mas foi desviada pelo Túnel de Ezequias para prover água a Jerusalém. Atualmente permanece sem água mesmo no inverno.
  • 8. • Escatologia do Vale do Cédron Devido a eventos ocorridos durante o período do Rei Jeosafá, de Judá, o vale da torrente do Cédron também passou a ser profeticamente chamado de Vale de Jeosafá ou “baixada de Jeosafá”– Emek Yehoshafat (em hebraico: ), que significa "O vale onde Deus julgará" (Vale do Julgamento). - (Joel 3:12). Surgem na Escatologia judaica profecias que incluem o retorno do Profeta Elias, seguido pela chegada do Messias (Judaísmo), e também a guerra de Gog e Magog e Juízo Final. De acordo com as profecias, na guerra de Gog e Magog, haveria coalizões das nações pagãs que juntariam forças contra Israel. Israel seria subjugado e conquistado. Depois dos gentios finalmente atacarem Israel, Deus começaria o Julgamento. E salvaria Israel e lutaria "com doenças, chuva, fogo e pedras" contra todas as nações pagãs que se fixaram para destruir o seu povo escolhido.
  • 9. • Outras passagens bíblicas De acordo com as Escrituras Hebraicas, o Rei o David correu a pé pelo vale durante a rebelião de Absalão (2 Samuel 15:14, 23, 30) . De acordo com as Escrituras Gregas Cristãs , Jesus cruzou o vale algumas vezes, viajando entre Jerusalém e Betânia. (João 18:1) Exemplos de versículos da Bíblia relacionados ao Vale do Cédron: II Samuel 15:23: "Toda a terra chorava em alta voz, enquanto todo o povo passava; e o rei atravessou o ribeiro de Cedrom (Vale da Torrente do Cédron), e todo o povo caminhava na direção do deserto." Evangelho de João 18:1: "Tendo Jesus dito isto, saiu com seus discípulos para o outro lado do ribeiro de Cedrom (Vale da Torrente do Cédron) , onde havia um jardim, e com eles ali entrou."
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. LEGIÃO ROMANA LEGIÃO, do latim legione e do grego λεγιών Corpo do antigo exército romano constituído de infantaria e cavalaria. Corpo ou divisão de exército: & Figurativamente: Ajuntamento de pessoas, multidão. NOTA: 1 <uma> LEGIÃO ROMANA era composta de 6 <seis> mil soldados preparados para combates a cavalo <CAVALARIA> e no chão <INFANTARIA>. A Legião era sub-dividida em 10 <dez> COORTES <uma coorte correspondia a 600 <seiscentos> soldados taeeeembém sub-divididos em 6 <seis> CENTÚRIAS, isto é, cem soldados comandados por 1 centurião>. As CENTÚRIAS eram sub-divididas em 10 <dez> DECÚRIAS que equivaliam a um grupo de 10 militares.
  • 18. 6000 Soldados para prender Jesus A Legião Romana é a mais conhecida e poderosa das forças de combate que já existiram na fase da terra. É designado como o primeiro exército profissional, organizado e disciplinado do mundo, que revolucionou a arte da guerra! O exército Atual é seu discípulo! A Legião Romana existiu para defender o império e assegurar a sobrevivência de um povo! 4 Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, saiu e lhes perguntou: “A quem vocês estão procurando?” 5 “A Jesus de Nazaré”, responderam eles. “Sou eu”, disse Jesus. (E Judas, o traidor, estava com eles.) 6 Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. Jo 18.4-6 – Sl 27.2
  • 19. Três classes de gente: Jo 18.12 1. A coorte - a tropa de soldados romanos 2. O tribuno - oficial ou magistrado 3. Os servos - dos sacerdotes v.12 Assim, o destacamento de Os passos da prisão: soldados com o seu comandante a) Jesus apresenta-se ao inimigo - v.5 e os guardas dos judeus prenderam b) Revela sua majestade - v.6 Jesus. Amarraram-no c) Cuida dos seus - v.8 d) Repara o erro de Pedro v.11 (Lc 22.51) e) Submete-se á vontade do Pai f) Entrega-se aos “soldados”
  • 20. O Julgamento de Cisto Processou –se Em 6 partes:  3 eclesiásticas e 3 civil • Entre 0hs e 7hs da Manha de 6 feira Jesus foi preso no Final da noite de uma quinta-feira que antecedia a Páscoa dos hebreus. E começaram a acusá- lo, dizendo: “Encontramos este homem subvertendo a nossa nação. Ele proíbe o pagamento de imposto a César e se declara ele próprio o Cristo, um rei”.
  • 21. Acusação - Processo As Três partes do processo eclesiástico: 1. Perante Anás - v.3 (filho de sete, nomeado sumo sacerdote por Quirínio em 7 d.C e deposto em 15 ou 23 d.C) perdeu o cargo não o poder. Seus 5 filhos exerceram o cargo como também seu genro, Caifás (peq. Dic. Bíb.) 2. Perante Caifás - v.24 - Sumo Sacerdote em Jerusalém por 18 anos (18 a 36 d.C.), Caifás não apenas presidiu o Sinédrio judeu na época de Jesus como participou da primeira perseguição aos cristãos descritos no livro de Atos 4:5-22.
  • 22. 3. Perante o Sinédrio - Mt 26.59-63; Mc 14.55-61 Sinédrio O Sanhedrin ou Sinédrio (do hebraico ; συνέδριον synedrion, em grego, "assembleia sentada", donde "assembleia") é o nome dado à associação de 23 juízes que a Lei judaica ordena existir em cada cidade. O Grande Sanhedrin era uma assembleia de juízes judeus que constituía a corte e legislativo supremos da antiga Israel. O Grande Sinédrio incluía um chefe ou príncipe (Nasi), um sumo- sacerdote (Cohen Gadol), um Av Beit Din (o segundo membro em importância) e outros 69 integrantes que se sentavam em semi-círculo. Antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C., o Grande Sinédrio reunia-se no Templo durante o dia, exceto antes dos festivais e do Sábado.
  • 23. O Sanhedrin foi dissolvido em 358 d.e.C. , e desde então diversas tentativas de restabelecimento foram tentadas. Em Outubro de 2004, um grupo de rabinos representantes de diversas comunidades de Israel reestabeleceram o Sanhedrin. O Talmud identifica duas classes de cortes de Rabinos chamadas Sinédrio, o Grande Sinédrio e o Sinédrio Menor. Cada cidade poderia ter seu próprio Sinédrio Menor de 23 juízes, mas poderia haver somente um Grande Sinédrio de 71 juízes, que também funcionava como Suprema Corte, julgando apelações dos casos dos Sinédrios Menores.  No uso corrente, o termo "Sinédrio" costuma referir-se ao Grande Sinédrio.
  • 24. A fim de esclarecer certos detalhes, o Sumo Sacerdote era o sacerdote principal ou chefe dos sacerdotes judeus. Depois da volta do cativeiro da Babilônia e, sobretudo, na época dos macabeus, quando a Judéia teve períodos de independência nacional, o Sumo Sacerdote exerceu a chefia política da nação junto com a direção religiosa. Quando a Palestina caiu sob a jurisdição romana, o Sumo Sacerdote viu de novo limitada a sua autoridade somente ao aspecto religioso. As suas funções estão estabelecidas nos livros de Êxodo e Levítico. Também era o presidente do Sinédrio nos tempos do NT.O Sinédrio era o tribunal supremo dos judeus, integrado pelos Sumo Sacerdotes (os que exerciam a função e os já retirados), os anciãos e os mestres da Lei (estes últimos geralmente fariseus). Totalizando 71 membros, incluindo o seu presidente, cargo que costumava exercer o Sumo Sacerdote em exercício. ¹
  • 25. No capítulo 11 do livro João a partir do verso 47, vemos o ápice desta preocupação quando os "principais sacerdotes e os fariseus" convocam o Sinédrio e disparam a pergunta: "Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais?" A popularidade de Jesus que aumentava exponencialmente proveniente de seus milagres e ensinamentos trouxe um problema aos quais sacerdotes e fariseus não esperavam: o temor de terem o controle que exerciam sobre o povo e a influência política abalados. A partir dos versos 49 e 50, Caifás, o Sumo Sacerdote presidente do Sinédrio, dispara a idéia que melhor seria morrer um único homem para o "bem estar da nação" ao invés de "perecer toda a nação". Note a hipocrisia quando tratam isso como um problema de segurança nacional ao invés de exporem isso como um ataque direto ao sistema religioso criado e desenvolvido por eles. E assim o verso 53 diz: "Desde aquele dia, resolveram matá-lo.“ cf. Mc 14. 53 62,63
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Marcos 14. 53vv 61 Mas Jesus permaneceu em silêncio e nada respondeu.Outra vez o sumo sacerdote lhe perguntou: “Você é o Cristo, o Filho do Deus Bendito?” 62 “Sou”, disse Jesus. “E vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso vindo com as nuvens do céu. ”63 O sumo sacerdote, rasgando as próprias vestes, perguntou: “Por que Cristo perante Caifás precisamos de mais testemunhas? 64 Vocês ouviram a blasfêmia. Que Ele é acusado de blasfêmia, um crime punível com a morte. acham?”Todos o julgaram digno de morte.
  • 30.
  • 31.
  • 32. LEI MOSAICA (HEBR. OU JUDAICA) PROCESSO DE JESUS A traição era banida. Foi através da traição de Judas que o Traição suposto acusado foi apresentado. Não era prevista a Prisão Jesus foi procurado e preso ilegalmente Prisão Preventiva, somente a Prisão a noite, sem qualquer mandado de em Flagrante Delito. prisão. Previa investigação e Não existiu qualquer investigação. Investiga acusação, sendo necessário gao ter conhecimento do crime que lhe era atribuído O interrogatório era previsto Houve interrogatório ilegal por Anás Interrog no Tribunal. (já não era Sumo-Sacerdote do atório Sinédrio). A confissão era proibida, O presidente do Tribunal – Caifás - Confissa porém se associada a duas vendo o tumulto entre os conselheiros o testemunhas formavam as resolveu interrogar Jesus (pela ordem provas. hebraica era obrigatório responder sob juramento de testemunho).
  • 33. Testemunh Imprescindível, no mínimo, duas Foram aliciadas 08 testemunhas, as testemunhas desde que não porém tão contraditórias que os houvesse contradição. membros do Tribunal a dispensaram, sendo convocadas Os chefes dos sacerdotes e todo o mais duas que também não foram Conselho Superior estavam concordes. procurando alguma acusação falsa contra Jesus a fim de o condenar à morte. Mt 26.59 Julgadores Os membros do Tribunal tinham Foram convocados com urgência que ser notificados oficialmente. no meio da noite, e ainda, somente àqueles que já tinham se reunido sobre a prisão de Jesus. Impedimen Havia proibição de que qualquer Os membros do Tribunal eram tos parente amigo ou inimigo do inimigos. acusado o julgasse.
  • 34. Nos dias nefastos era proibido A prisão e julgamento de Cristo Julgamento qualquer prisão ou julgamento. foram na véspera da sábado de Páscoa. As assembléias e Comissões dos No julgamento de Cristo foi Tribunais tinham datas oficiais desrespeitado as exigëncias Rito para julgar, sempre segundas e legais ocorrendo na sexta-feira. quintas feiras. Para o tipo de crime Pôncio Pilatos julgou-se (BLASFÊMIA) atribuído a incompetente em ratione Jesus o Tribunal dos Setenta- materiae (crime de blasfêmia) e Competënci Sinédrio era o competente. ratione loci (Cristo sublevava o a povo, ensinando-o domicílio diversos - Nazaré na Galiléia) e passa para Herodes (Governador da Galiléia) que também não vê culpa.
  • 35. Em crimes de pena capital o O Julgamento de Jesus foi a Prazo julgamento que condenasse não menos de 24 horas. poderia ser concluído no mesmo dia. Era preciso para caracterizar a Caifás pergunta a Jesus – És o Tipificacao Blasfêmia que Cristo Cristo, o Filho de Deus? – e ele pronunciasse a palavra DEUS. respondeu - Em verdade vos digo: doravante vereis o filho do homem sentado à direita do Todo Poderoso. Quando o veredicto é unânime Concluído esse interrogatório Veredicto pela condenação resulta em por unanimidade proferiram o absolvição. *** veredicto: É réu de morte. Para os crimes capitais o A pena foi de morte, porém o Pena Tribunal poderia infligir quatro Sinédrio não tinha competência tipos de pena de morte: para executá-la. Somente o lapidação, abrasamento, Governador – Procurador decapitação e Pôncio Pilatos é quem tinha o estrangulamento. poder.
  • 36. Quando o veredicto é unânime pela condenação resulta em absolvição. *** Se os sacerdotes apresentassem Jesus como um homem condenado por blasfêmia com o depoimento de apenas duas testemunhas que não concordaram entre si, Pilatos reverteria o veredicto. Se eles apresentassem Jesus como alguém condenado por sua própria confissão, Pilatos também dispensaria o veredicto. E, é claro, se eles informassem que Jesus havia sido condenado por votação unânime, Pilatos entraria com um veredicto de absolvição. Então, os maliciosos sacerdotes apresentaram Jesus a Pilatos sob uma nova acusação que eles inventaram naquele momento: traição contra César. "Havemos achado este, pervertendo a nossa nação", disseram eles, "proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.“ Lc 23.2
  • 37. DADOS ESPECIAIS DA PRISÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS • Na Sexta-feira, às 09;00 hs. da manhã, o Senhor foi pregado na cruz, morrendo às 15:00 hs., isto é, às 3 hs. da tarde. • Ainda dentro da Sexta-feira, O Salvador foi retirado da cruz e sepultado imediatamente. Isto é, da cruz para a sepultura. As Seis Horas de Sofrimento de de Jesus Divididas na Cruz:  De 09 às 12 hs. Jesus Cristo foi tentado e sofreu unicamente com os homens. Mc.15:25. De 12 às 15 hs. Jesus Cristo foi tentado e sofreu unicamente com os espíritos malígnos das trevas. Mt.27:45-46; Salmo 22:12-13.
  • 38. Semana Santa (Semana da Paixão) Domingo:  Entrada Triunfal em Jerusalém - Mt 21; Mc 11; Lc 19; Jo 12  Dorme em Bethânia - Mc 11.11 2ª Feira  II Purificação do templo - Mt 21; Mc 11; Lc 19;  Entrevista dos Gregos com Jesus - Jo 12.20-36  A figueira Infrutífera. Mt 21; Mc 11 3ª Feira – Controvérsias no Templo  Desafiada a autoridade de Cristo - Mt 21.; Mc 11; Lc 20  Três perguntas ardilosas - Mt 22; Mc 12; Lc 20;  Jesus desafia os lideres – Mt 22 e 23; Mc 12; Lc 20 e 21;
  • 39. 3ª Feira – Controvérsias no Templo (cont.)  Outros discurso de Jesus - Jo 12.20  Sermão da Montanha - Mt 24-25; Mc 13; Lc 21 4ª Feira - Jesus descansou em Bethânia  Mt 26; Mc 14 Lc 22; Jo 12 - (JUDAS TRAI JESUS ) 5ª Feira - (dia da Páscoa)  Preparação para Ceia - Mt 26; Mc 14; Lc 22.  Jesus Celebra a páscoa  Lava os pés dos discípulos - Jo 13  Predita a traição de Judas - Mt 26; Mc 14; Lc 22; Jo 13  ... Finaliza com Jo 17
  • 40. 6ª Feira - Meia Noite ás 2hs  Getsemani: Oração, traição, prisão e abandono - Mt 26; Mc 14; Mc 22; Lc 22; Jo 18  Julgamento Religioso: ☞ Anás “Sumo sacerdote emérito” - Jo 18 ☞ Caifás “sumo sacerdote em ação” - Mt 26; Mc 14; Lc 22; Jo 18  Negação de Pedro (os 4 ev.)  No Sinédrio: formalmente condenado - Mt 27; Mc 15; Lc 22  Suicidio de Judas – Mt 27
  • 41.  Julgamento Político: ☞ Pilatos - Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 18 ☞ Herodes - Lc 23 ☞ Pilatos - Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 18  Zombaria dos Soldados - Mt e Mc  Do fórum ao Calvário - Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 19  Crucificação  Morte  Sepultamento SABADO: Morto - A guarda do sepulcro Mt 27.62-63 Domingo: Ressurreição  Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20
  • 42. Dia da Morte de Jesus Mc 15.42 - Era o Dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado, Mt. 27.62, 63 - No dia seguinte, isto é, no sábado, os chefes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se a Pilatos 63 e disseram: “Senhor, lembramos que, enquanto ainda estava vivo, aquele impostor disse: „Depois de três dias ressuscitarei‟. Lc 23. 50,56 - Era o Dia da Preparação, e estava para começar o sábado. V 54 – cf v56 Jo 19. 31 - Era o Dia da Preparação e o dia seguinte seria um sábado especialmente sagrado. Como não queriam que os corpos permanecessem na cruz durante o sábado, os judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e retirar os corpos.
  • 43. Mateus 12:40: “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.” cf Mc 8.31 1º argumento - Uma vez que Jesus esteve na sepultura parte da sexta-feira, todo o sábado e parte do domingo, podemos considerar que esteve na sepultura por três dias. Mateus 16:21 e Lucas 9:22 ensinam que Jesus ressuscitaria ao terceiro dia, por isso, Ele não precisaria permanecer na sepultura por completos três dias e noites. 2º argumento - A opinião a respeito da quarta-feira como o dia da crucificação
  • 44. Após o primeiro (o que ocorreu na noite da crucificação, Mc 15:42; Lc 23:52-54) as mulheres compraram especiarias – fizeram a compra após o sábado (Mr 16:1). A visão sobre a quarta-feira diz que este “Sábado” era a Páscoa (veja Levítico 16:29-31; 23:24-32, 39, onde se refere como sábado dias santos que não eram necessariamente o sétimo dia da semana). O segundo sábado daquela semana era o sábado normal. Note que em Lucas 23:56, as mulheres que haviam comprado as especiarias após o primeiro sábado retornaram e prepararam as especiarias e ungüentos, e depois “... no sábado repousaram, conforme o mandamento” (Lucas 23:56).
  • 45. Elas não poderiam ter comprado as especiarias após o sábado, ou prepará-las antes do sábado, a não ser que houvesse dois sábados. Com esta visão de dois sábados, se Cristo foi crucificado na quinta- feira, então o sábado sagrado (a Páscoa) teria começado na quinta- feira ao pôr-do-sol e terminado na sexta-feira também ao pôr-do-sol – ao iniciar o sábado semanal. Comprando as especiarias após o primeiro sábado (Páscoa) teria significado que as compraram no sábado e que estariam descumprindo o sábado. Por este motivo, esta visão afirma que a única explicação que não viola o relato bíblico das mulheres com as especiarias e não se choca com uma compreensão literal de Mateus 12:40, é que Cristo foi crucificado na quarta-feira. O sábado que era o dia sagrado (Páscoa) ocorreu em uma quinta-feira, as mulheres compraram as especiarias (depois disso) na sexta-feira, retornaram e as prepararam no mesmo dia, e depois descansaram no sábado, o sábado semanal, tendo depois trazido as especiarias à sepultura no domingo cedo.
  • 46. Ele foi sepultado perto do pôr-do-sol na quarta-feira, que começou na quinta-feira no calendário judaico. Usando um calendário judaico,temos: a) quinta-feira à noite (primeira noite), o dia de quinta-feira (primeiro dia), b) sexta-feira à noite (segunda noite), o dia de sexta-feira (segundo dia), c) sábado à noite (terceira noite), o dia de sábado (terceiro dia). Ele ressurgiu, a Bíblia diz que foi antes do nascer do sol no domingo (João 20:1, Maria Madalena veio “de madrugada, sendo ainda escuro”, e a pedra havia sido deslocada, e ela, encontrando Pedro, disse: “levaram o Senhor do sepulcro”) de modo que Ele pode ter ressuscitado bem cedo, logo depois do pôr-do-sol sábado à noite, que começou no primeiro dia da semana dos judeus.
  • 47. Obs. - Em Mt 28:1, o grego seria traduzido: “no final dos shabats” – [shabatS é] uma palavra no plural – observando que houve mais do que um sábado na semana anterior. O primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos também era considerado como “shabat” (Lv 23:6 7). Esta festa é celebrada em Nissan 15, o dia após a Páscoa (Lv 23:5-6). Jesus foi crucificado na Páscoa e Marcos 15:42- 43 observa que José de Arimatéia desejada tirar o corpo de Cristo da cruz antes que o shabat começasse. Se a Páscoa, o 14º dia de Nissan, caísse mais cedo na semana, o 15º teria sido algum dia antes de sábado (o Shabat semanal). “Quando os shabats tiverem passado” seria, claro, domingo (na realidade, sábado após o pôr do sol), de acordo com a festa das Primícias (Alguns defendem a crucificação numa quinta-feira por base similar).
  • 48. João 12:1 menciona que Jesus viajou a Betânia seis dias antes da Páscoa. Os dias hebraicos são contados de pôr do sol a pôr do sol, assim, cada “dia” começa no pôr do sol da tarde anterior. Esses seis períodos tarde-até-manhã são importantes para nossa compreensão de todas as festas do Antigo Testamento, particularmente as festas de Páscoa, dos Pães Ázimos, e das Primícias. DIA UM – SEXTA FEIRA – 9º de Nissan Sabemos por Lucas 19:1 e Marcos 10:46 que Jesus estava em Jericó, antes de viajar para Bethânia. Jesus teria que estar em Bethânia antes de começar o pôr do sol de sexta feira, já que o pôr do sol de Shabat estaria começando e viagem de longa distância não era permitida no Shabat.  DIA DOIS – SÁBADO (pôr do sol de Sexta até pôr do sol de Sábado) – O 10º dia de Nissan "No dia seguinte muitas pessoas que vieram para a festa, quando ouviram que Jesus estava chegando a Jerusalém, pegaram ramos de palmeiras e foram se encontrar com Ele e gritavam Hosana! Bendito é o Rei de Israel que veio em nome do Senhor.”- João 12:12-13.
  • 49. DIA TRÊS - DOMINGO (pôr do sol de Sábado ao pôr do sol de Domingo) – O 11º dia de Nissan DIA QUATRO – SEGUNDA FEIRA (pôr do sol de domingo ao pôr do sol de Segunda feira) – O 12º dia de Nissan Um dia quieto em Betânia – Mt 26:2-6 (passado na casa de Simão o Leproso) DIA CINCO – TERÇA FEIRA (pôr do sol de segunda-feira ao pôr do sol de terça-feira) - O 13º dia de Nissan
  • 50. DIA SEIS – QUARTA FEIRA (pôr do sol de terça-feira ao pôr do sol de quarta-feira) – O 14º dia de Nissan Acontece a Última Ceia na refeição de Páscoa (Lc 22:15- 20, João 13:17). Ele lavou os pés deles. - Foi preso no Jardim após a traição de Judas. - Após vários interrogatórios foi espancado e finalmente crucificado na quarta feira à tarde. - Os preparativos para o enterro foram feiras antes do pôr do sol (Mc15:42-43).
  • 51.
  • 52. Os Fatos Finais da Vida de Jesus A Crucificação - Ανασταύρωσις - Anastavrosis A crucificação tratava-se de um ato de extermínio de marginais capaz de levar o réu a sofrimentos além daquilo que a pessoa podia suportar. O réu, inclusive, agonizante na cruz, após longas horas de sofrimento, costumava morrer apenas depois de ter as duas pernas quebradas pelas autoridades. Esse tipo de execução foi criado pelos persas 600 anos a.C.
  • 53. Os Passos da Crucificação Um buraco, previamente aberto no solo rochoso, de cerca de 55 a 60 centímetros, era preparado para manter a cruz em posição vertical e ajustada.A cruz, posteriormente, era estendida sobre a rocha, quando o réu deitava-se sobre a mesma para ser pregado através das mãos e dos pés. A cruz era levantada, erguida em posição vertical por vários homens que lançavam-na dentro do buraco previamente aberto no solo. ESSE MOMENTO ERA ACOMPANHADO DE GRANDE SOFRIMENTO DO RÉU, FACE À TREPIDAÇÃO DA CRUZ DENTRO DO BURACO. Era quase impossível ao réu esconder as lágrimas, gemidos ou brados de dor.
  • 54. O Tumulo Vazio O Tumulo Ocupado _ Velas e imagens
  • 55. Sl 22.18 - Eles repartem entre si as minhas roupas e fazem sorteio da minha túnica. Porque Jesus morreu antes dos outros dois crucificados? O caráter judicial de Sua morte. . Era deveras essencial que Cristo não sofresse morte natural, nem acidental, e que não morresse pelas mãos de um assassino, mas sob sentença judicial. Ele tinha que ser contado com os transgressores e condenado como criminosos. Além disso, Deus dispôs providencialmente que o Mediador fosse julgado e sentenciado por um juiz romano. Os romanos tinham talento para a lei e a justiça, e representavam o poder judicial mais
  • 56. Aparição de Cristo 1. A Maria Madalena 2. Aos discipulos – sem tomé 3. Aos discipulos – 8 dia após – com Tome 4. Aos 7 discipulos – Jo 21- pescando Jesus Cristo – Após a Ressurreição – Manifesta-SE aos Discípulos e Alimenta-SE de um Pedaço de Peixe e Um Favo de Mel - Lc 24:36-43 Como explicar esse evento, se Jesus Cristo, agora, encontrava- SE 100% espírito, ou seja, em corpo unicamente espiritual?
  • 57. • 1. PRIMEIRO: Não existe registro bíblico de que as criaturas espirituais alimentam-se como se fossem pessoas naturais. A natureza dos seres espirituais é sobrenatural e os exclui dos gêneros alimentícios. • SEGUNDO: No entanto, na Θεουάνεια <APARIÇÃO DA DIVINDADE = “Manifestação da Divindade em algum lugar, acontecimento ou pessoa” – “O Anjo do Senhor”> de Gn 18 deparamo-nos com o inédito fato de seres espirituais alimentando-se como se fossem pessoas naturais – Jz 2:1-5. • Gn 18:1-8. Estamos na cidade de Hebrom <Gn 13:18>. • Três pessoas celestiais, consequentemente, sobrenaturais, alimentam-se diante de Abraão, que não teve dúvida em reconhecer numa dessas três pessoas O próprio Senhor (Θεουάνεια).
  • 58. NOTA: As raras vezes em que a Bíblia menciona pessoas sobrenaturais se alimentando são o resultado de concessão extraordinária de autorização dada por Deus, por propósitos específicos de identificação. As raríssimas exceções apenas glorificam a Deus pelo Seu extraordinário poder, mas não acompanham a natureza dos anjos. • TERCEIRO: Jesus, o próprio Criador Onipotente, alimentou-SE sentado a uma mesa junto a Seus discípulos. Afinal, Ele é O Criador. O próprio Jesus, revelou em Mt 28:18>>> “É me dado todo o poder no Céu e na TERRA”.
  • 59.
  • 60. Pregar bem e com eficácia Ensinar Objetivos Proporcionar o conhecimento princípios de etiqueta da dos vários tipos de ministerial homilética sermões Organizar e estruturar o sermão que irá pregar