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ESTUDOBÍBLICONOVOTEST
AMENTO
CONTEXTODONOVOTEST
AMENTO
Paróquia Santa Isabel de Portugal – Diácono Cesar
Maio de 2019
A PALESTINA NO TEMPO DE JESUS
ATERRA DE JESUS
Jesus viveu na Palestina, uma
pequena faixa de terra com área de
20 mil km2, com 240 km de
comprimento e máximo de 90 km de
largura.
A PALESTINA,
TERRITÓRIO EM
QUE JESUS VIVEU
A PALESTINA,
TERRITÓRIO EM QUE
JESUS VIVEU
< R. NoroEsTE do PR
Área do Paraná: 199 mil km2.
Região Noroeste: 26,4 mil km2 .
20 mil
km2
10X
A Palestina é dividida de alto
a baixo por uma cadeia de
montanhas.
Jerusalém está situada ao sul no extremo de um
planalto, 760m acima do nível do mar Mediterrâneo.
Palestina: região
essencialmente agrícola
As terras cultiváveis estão na parte norte, na região da
Galileia e no vale do rio Jordão.
A região da Judeia é montanhosa e se presta mais a pasto
de rebanhos e cultivo de oliveira.
POVO HEBREU?
POVO DE ISRAEL?
JUDEU?
Entre 1.900 a 1.700 a.C., alguns
grupos se deslocaram de Ur
para região de Canaã.
Esses eram denominados
Habiru, “os homens da areia”. É
a denominação
uma derivação
provável que
Hebreus seja
deste termo.
O termo Habiru designaria o
grupo étnico dentro do qual se
encontram os ancestrais dos
Judeus. Nesse contexto, Abraão
se insere e se sente “chamado”.
POVO HEBREU
Gn 32, 29 (ISRAEL)
POVO DE ISRAEL
12 TRIBOS de ISRAEL – 1.200 a.C. Josué 13-21
Josué
Juízes
Sangar, Gideão,
Jefté, Sansão e
Samuel
Samuel
1Sm 7,15
1Sm 8,5-22
Saul;
Davi e
Salomão
Monarquia
unificada
Após a morte de Salomão, houve a divisão política e
religiosa das tribos e o fim da MONARQUIA UNIFICADA.
Os hebreus dividiram-se!
• Dez tribos do norte e formaram o Reino de Israel,
liderados por Jeroboão.
(Apesar de terem a Javé como Deus, foi sendo
introduzido o culto a vários “deuses”).
• Duas tribos do sul formaram o Reino de Judá,
liderados por Roboão, filho de Salomão (924 a.C.).
JUDEU
ANO EVENTOS BÍBLICOS NARRADOS NO A.T.:
1800-1300 a.C. Abraão e histórias dos patriarcais
1300-1050 a.C. Formação do Povo de Israel
1040- 931 a.C. Monarquia unida em Israel: Saul – Davi – Salomão
931 a.C. Divisão da monarquia: Reino de Israel (N) e o Reino de Judá (S)
721 a. C. Fim do Reino do Norte – domínio Assírio
586 a.C. Fim do Reino de Judá – domínio Babilônio
586-536 a.C. Exílio na Babilônia
536-332 a.C. Judéia: colônia Persa
332-141 a.C. Judéia: colônia Grega
167-164 a. C. Revolta dos Macabeus
140-63 a.C. Independência: governo dos Asmoneus
63 a.C. Palestina sob domínio do Império Romano
CRONOLOGIA BÍBLICA SINTÉTICA DO A.T.
• Galileia ao Norte:
• Judeia e Samaria ao Sul:
Duas regiões bem diferentes:
GALILEIA:
• A região onde Jesus foi criado e de onde
saíram seus discípulos, não era muito bem
vista pelos judeus de sua época.
• A Galileia era território de passagem de
viagem. Isso
muitos estrangeiros
contribuía para o que
em
eles consideravam
como impureza, ou seja, o contato com os
pagãos.
• Além disso, a distância que eles estavam do
Templo de Jerusalém impedia que pudessem
comparecer àquele local para se “purificar”.
“POdE vir coisa boa?”
JUDEIA
• Era o centro do poder religioso e político;
• Por estarem mais próximos do Templo, se
consideravam “melhores e mais puros”.
Vamos conhecer (um pouco) como era a sociedade
no tempo de Jesus
ESTUDO BÍBLICO – NOVO TESTAMENTO – PARÓQUIA STA ISABEL DE PORTUGAL
DIÁCONO CESAR
SOCIEDADE NO
TEMPO DE JESUS
A Palestina, desde o
ano 62 a.C.,
era colônia do
Império Romano.
No NORTE - A Galileia tinha um rei, que na época de Jesus, era
Herodes.
No SUL - Na Judéia e na Samaria havia um Procurador
Romano, ou seja, alguém que governava em nome do Imperador
Romano.
Na Judéia e na Samaria, o Procurador deixava o Sinédrio –
governo judeu – exercer o poder, mas era o Procurador que
nomeava o “Sumo Sacerdote” e por sua vez o Procurador
Romano somente intervinha quando havia revoltas populares.
GOVERNO NA REGIÃO DA PALESTINA NO
TEMPO DE JESUS
Acidade de Jerusalém contava com 25 mil habitantes.
Mas, por ocasião das grandes festas, chegava a receber 180 mil peregrinos!
Cidade de Jerusalém – Centro Religioso / Político / Econômico
O Templo  Centro político, financeiro/econômico e
religioso (o povo pagava impostos para manutenção).
• Lá se ofereciam sacrifícios
diariamente, um “comércio” que
movimentava todo o rebanho da
região.
• No Templo funcionava o Sinédrio,
(sendo que o Procurador romano
indicava o Sumo Sacerdote).
Todo o judeu deveria, ao menos 3 vez ao
ano, para lá peregrinar e “prestar culto a
Deus”.
A autoridade dos sacerdotes sobre o
povo acabava fazendo do Templo não só
o centro religioso, mas também o centro
econômico e político.
Principais Grupos “religiosos” ou “políticos” da época de Jesus
ANCIÃOS
Sacerdotes – sacerdócio hereditário (não por vocação);
Saduceus – famílias ricas, normalmente o sumo sacerdote era saduceu;
Anciãos – não são os mais velhos, mas sim os mais ricos;
Doutores da Lei (Escribas) - Seu grande poder reside no saber. São os
intérpretes das Escrituras. A influência deles é exercida no Sinédrio, nas
sinagogas e nas escolas formando “discípulos”.
Fariseus (os separados) tinham a Lei como verdadeiro
“tesouro de Israel”, mais que o Templo. Entendiam que
Deus teria uma obrigação para com eles.
Possuíam 613 leis “complementares”.
• 365 negativas (tempo ano 3+6+5= 14 =2x7 perfeita) e
• 248 positivas (número de ossos do corpo humano
2+4+8= 14 =2x7 perfeita)
365 + 248 = 613  6+1+3 = 10 (Totalidade).
Apalavra sinédrio significa reunião/assembleia.
Refere-se ao grupo de 71 homens que formavam o supremo tribunal dos judeus.
No tempo de Jesus, era a mais alta corte de “justiça”.
Participavam dele os representantes da aristocracia leiga formada pelas famílias
ricas e tradicionais de Jerusalém.
Composto de sacerdotes, anciãos e escribas ou doutores da Lei.
O SINÉDRIO
Para alguns historiadores, o Sinédrio tinha apenas o direito de pronunciar a
sentença, que devia ser ratificada depois, pelo procurador, como no caso de Jesus
que morreu crucificado (sentença de morte em uso, na época, entre os romanos).
Essa parece ter sido a função do Sinédrio na condenação de Jesus (Jo 18,31).
O império romano exercia o poder sobre o povo e as autoridades locais, mas
concedia ao Sinédrio alguns direitos na gestão interna da comunidade judaica.
O Sinédrio, por sua vez, “pesava” sobre o povo por meio da doutrina do puro e
do impuro.
Puro e impuro: a base falsa do poder
Puro e impuro: a base falsa do poder
• O conceito de santo e santidade em Israel era reservado a Deus.
Só ele é Santo, Puro, Perfeito e Separado, enquanto o ser
humano é pecador, impuro, imperfeito e profano.
• Somente Deus podia comunicar santidade, enquanto o ser
humano, a impureza.
• Na proporção da proximidade física ou não com Deus,
manifestava-se, em maior ou menor intensidade, a santidade de
Deus.
A partir deste pressuposto, tornou-se possível estabelecer o
círculo geográfico e social de puro e impuro.
Quanto maior fosse a
proximidade da pessoa com o
lugar sagrado, a morada de Deus,
maior devia ser sua pureza e
santidade.
Deus “habitava” o
Templo,
Santos”.
no “Santo dos
Ninguém podia ter acesso ao
Santo dos Santos, a não ser o
Sumo Sacerdote, e apenas uma
vez por ano, no Dia da
Expiação dos pecados.
Em ordem de “proximidade”, depois do
Sumo Sacerdote, vinham os
• Sacerdotes que entravam no Santo e
ofereciam a Deus os dons e sacrifícios
do povo. Em seguida
• os homens israelitas,
• as mulheres israelitas e por fim
• os pagãos.
(desde que não estivessem doentes ou se
contaminado)
Essa hierarquia trazia consequências
para as pessoas, sobretudo na vida em
sociedade.
• O Santo dos Santos, até o ano 586
a.C., continha aArca daAliança.
• Na reinauguração do segundo
templo, em 515 a.C., a arca não foi
reconstruída.
• O Santo dos Santos ficou
totalmente vazio.
• Nele não havia porta, mas era
fechado com uma cortina dupla,
"véu do
conhecida como
Santuário".
Mc 15,38
Mt 27,51
Lc 23,45
No Templo de Jerusalém “trabalhavam” 7 mil sacerdotes!
• Eram encarregados de oferecer os sacrifícios e de conservar
limpa, e em ordem, a área reservada a eles no Templo.
• Não desempenhavam suas funções todos os dias, pois eram
muitos. Estavam divididos em 24 classes sacerdotais.
• Exerciam o ofício no Templo, aos sábados de manhã e à tarde,
imolando os cordeiros para a realização dos sacrifícios.
Os Sacrifícios no Templo:
Para cada sacrifício, eram necessários:
1 sacerdote para imolar a vítima;
1 para aspergir o sangue;
8 para oferecer o sacrifício e mais
8 para renovar o incenso nas taças, sobre a mesa dos pães da
proposição (Ex 25), e para a troca semanal dos doze pães (Lv 24).
O culto a Deus era feito por meio da oferta de
sacrifícios de animais no altar dos
holocaustos: sobre ele queimavam-se as
vítimas dos sacrifícios, como cordeiros, touros,
cabritos e outros animais.
O ritual era acompanhado por sons de cantos
e instrumentos, alternados com orações e
salmos.
O culto aDeus
• O essencial do culto consistia em queimar
animais inteiros ou algumas partes deles, como
a gordura e as vísceras.
• Havia uma intensa fumaça, fuligem e muita
poluição ambiental.
• Usava-se muito incenso cujo perfume
atenuava um pouco o forte odor das carnes
carbonizadas (o couro dos animais não era
queimado, pois pertencia aos sacerdotes).
No Templo realizavam-se diariamente três tipos de sacrifícios:
1 - Sacrifícios Perpétuos
Todos os dias imolavam-se dois cordeiros de um ano, um
pela manhã e outro à tarde. Esse era considerado o
sacrifício perpétuo que se oferecia ao Deus de Israel.
2 - Os humilhantes sacrifícios oficiais
Diariamente Israel oferecia um sacrifício a Deus pelas
intenções do imperador romano e “não ao imperador”.
3 - Sacrifícios particulares ou pessoais
Os sacrifícios particulares eram oferecidos
fiéis na forma de promessa.
pelos
Aconteciam com mais frequência na época das
festas de peregrinação.
Não se sabe quantos eram oferecidos por dia, porém
deviam ser muitos pelo fato de Herodes, o Grande, ter
ampliado a área do Templo. Sem dúvida devia ser
para responder à crescente piedade popular.
O Dia da Expiação era celebrado com jejum e orações, durante
24 horas. Celebrava-se essa festa penitencial no outono, antes da
Festa das Tendas. O sumo sacerdote presidia a cerimônia.
Nesse dia, ele entrava no Santo dos Santos para depor o turíbulo
com o incenso e lançar contra a pedra, sobre a qual havia se
apoiado a Arca da Aliança, o sangue do cordeiro oferecido em
holocausto (morto) pelas próprias culpas e as culpas do povo.
Depois o Sumo Sacerdote oferecia um bode em expiação pelos seus pecados
e um outro bode pela expiação dos pecados do povo.
Depois de cumprido o rito, os bodes eram afugentados para o deserto
carregando, simbolicamente, os pecados do sumo sacerdote e de todo o povo de
Israel.
(Depois do ano 70 d.C., o ritual da expiação não foi
mais possível de ser realizado, mas transformou-se em
um dia de confissão de pecados, jejum e orações,
conhecido como Yom Kipur.)
Lv 16, 20-22
O Templo constituía a fonte de renda do sumo sacerdote.
Ele era o primeiro a escolher sua parte entre as ofertas feitas
ao Templo e destinadas aos sacerdotes.
A maior parte do comércio que se desenvolvia junto ao
Templo pertencia à família do sumo sacerdote. Ele podia
confiá-lo aos grandes comerciantes, que lhe ofereciam
propinas para participar dos seus negócios lucrativos.
No Templo comercializavam-se os animais para os
sacrifícios, a madeira para manter aceso o fogo, o incenso ...
A sinagoga surgiu no período em que os
israelitas viviam dispersos em meio a outros
povos, especialmente a partir da destruição do
Templo e do exílio na Babilônia. Eles
precisavam encontrar um lugar comum para
celebrar a fé e oferecer seu culto a Deus.
Após a reconstrução e ativação do Templo,
com Neemias e Esdras, as sinagogas, que
passaram a existir em quase todas as cidades
em que viviam judeus.
A sinagoga
O rolo da “Lei e dos Profetas” é o
que há de mais precioso na
São guardados
Sinagoga.
cuidadosamente dentro de um
armário chamado "Armário Santo".
Ao lado ou em cima deste fica acesa
uma lâmpada dia e noite, em sinal de
respeito e veneração.
Próximo ao armário há uma mesa
para apoiar os rolos, para ser lido.
Festas judaicas:
As três principais festas na
tradição religiosa judaica são: a
Páscoa, o Pentecostes e as Tendas
(Sucote). São festas de
peregrinação.
O livro do Dt 16,16, convoca o
povo a se apresentar nessas três
festas diante do Senhor.
As festas acompanhavam o ciclo da
natureza.
SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS
Sociedade patriarcal:
autoridade única e exclusiva do homem.
• A mulher pertencia:
• ao pai se solteira - podia ser vendida como
escrava entre 6 e 12 anos.
• ao marido se fosse casada.
• ao cunhado solteiro se ficasse viúva e sem
filhos.
• Não eram obrigadas a participar das questões
religiosas, mas sofriam as penalidades da lei
religiosa.
• O lugar da mulher era em casa,
devia cuidar dos filhos, da casa e do
tear.
• Ao sair usava um véu cobrindo a
face e guardando o anonimato.
• Suas conversas deviam ser breves, e
não podia ser cumprimentada
publicamente.
• Seu testemunho não tinha valor (não
podia servir de testemunha).
SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS
• Tinha o seu lugar reservado na
sinagoga. Mas, caso não estivessem
presentes dez homens adultos, não
havia culto, mesmo que houvessem
muitas mulheres.
• No Templo e na sinagoga ocupava
um lugar separado dos homens.
• Não podia estudar nem ser discípula
de algum rabino.
SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS
Estavam condenadas à ignorância, não podiam receber
instrução religiosa.
As “regras” da boa educação proibiam:
• encontrar-se a sós com uma mulher, principalmente se
casada.
• olhar ou saudar uma mulher casada.
• falar com uma mulher na rua.
Quanto ao adultério: Se fosse noiva era castigada com
lapidação (apedrejamento). / Se fosse casada era punida com
estrangulamento.
Para o homem não havia “castigo”.
SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS
SITUAÇÃO DA MULHER NA
ÉPOCA DE JESUS
No hebraico
(língua original do AT)
as palavras:
• PIEDOSO,
• JUSTO e
• SANTO
não possuem forma feminina (a),
eram qualidades somente atribuídas aos homens.
OS DOENTES
Jo 9, 1-3
Além de serem considerados “pecadores”, devido ao
critério de puro x impuro: estavam excluídos do convívio
social e religioso.
Quando a razão da doença não era “visível”
atribuía-se sua causa a “possessões !
Instruções do Rabi (Jehuda), na época dizia que dentre as orações diárias, essa
oração devia ser feita 3 vezes: Bendito seja Deus que não me fez pagão
Bendito seja Deusquenãomefez mulher
Bendito seja Deus que nãome fez ignorante
Bendito seja Deus que nãome fez pagão porque
todas as nações diante dele são comonada.
Bendito seja Deus que não me fez mulher
porque a mulher nãoestá obrigada a cumprir os
mandamentos.
Bendito seja Deusquenãomefez ignorante
porque oignorante nãose envergonha de pecar.
Quando lemos o texto dos
Evangelhos, devemos estar atentos
para avaliar corretamente a
atividade de Jesus dentro desse
contexto social, econômico, político
e religioso.
Somente assim as palavras e as
ações de Jesus serão
“Evangelho”, para
possamos reproduzi-las
de fato
que nós
na
sociedade hoje.
Jesus nasceu, viveu e morreu dentro do contexto histórico do séc. I.
AGORA VAMOS CONHECER UM POUCO DA PESSOA
DE JESUS CRISTO
ESTUDO BÍBLICO – NOVO TESTAMENTO – PARÓQUIA STA ISABEL DE PORTUGAL
DIÁCONO CESAR

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  • 2. A PALESTINA NO TEMPO DE JESUS
  • 3. ATERRA DE JESUS Jesus viveu na Palestina, uma pequena faixa de terra com área de 20 mil km2, com 240 km de comprimento e máximo de 90 km de largura. A PALESTINA, TERRITÓRIO EM QUE JESUS VIVEU
  • 4. A PALESTINA, TERRITÓRIO EM QUE JESUS VIVEU < R. NoroEsTE do PR Área do Paraná: 199 mil km2. Região Noroeste: 26,4 mil km2 . 20 mil km2 10X
  • 5. A Palestina é dividida de alto a baixo por uma cadeia de montanhas. Jerusalém está situada ao sul no extremo de um planalto, 760m acima do nível do mar Mediterrâneo.
  • 6. Palestina: região essencialmente agrícola As terras cultiváveis estão na parte norte, na região da Galileia e no vale do rio Jordão. A região da Judeia é montanhosa e se presta mais a pasto de rebanhos e cultivo de oliveira.
  • 7. POVO HEBREU? POVO DE ISRAEL? JUDEU?
  • 8. Entre 1.900 a 1.700 a.C., alguns grupos se deslocaram de Ur para região de Canaã. Esses eram denominados Habiru, “os homens da areia”. É a denominação uma derivação provável que Hebreus seja deste termo. O termo Habiru designaria o grupo étnico dentro do qual se encontram os ancestrais dos Judeus. Nesse contexto, Abraão se insere e se sente “chamado”. POVO HEBREU
  • 9. Gn 32, 29 (ISRAEL) POVO DE ISRAEL 12 TRIBOS de ISRAEL – 1.200 a.C. Josué 13-21
  • 10.
  • 11. Josué Juízes Sangar, Gideão, Jefté, Sansão e Samuel Samuel 1Sm 7,15 1Sm 8,5-22 Saul; Davi e Salomão Monarquia unificada
  • 12. Após a morte de Salomão, houve a divisão política e religiosa das tribos e o fim da MONARQUIA UNIFICADA. Os hebreus dividiram-se! • Dez tribos do norte e formaram o Reino de Israel, liderados por Jeroboão. (Apesar de terem a Javé como Deus, foi sendo introduzido o culto a vários “deuses”). • Duas tribos do sul formaram o Reino de Judá, liderados por Roboão, filho de Salomão (924 a.C.).
  • 13. JUDEU
  • 14. ANO EVENTOS BÍBLICOS NARRADOS NO A.T.: 1800-1300 a.C. Abraão e histórias dos patriarcais 1300-1050 a.C. Formação do Povo de Israel 1040- 931 a.C. Monarquia unida em Israel: Saul – Davi – Salomão 931 a.C. Divisão da monarquia: Reino de Israel (N) e o Reino de Judá (S) 721 a. C. Fim do Reino do Norte – domínio Assírio 586 a.C. Fim do Reino de Judá – domínio Babilônio 586-536 a.C. Exílio na Babilônia 536-332 a.C. Judéia: colônia Persa 332-141 a.C. Judéia: colônia Grega 167-164 a. C. Revolta dos Macabeus 140-63 a.C. Independência: governo dos Asmoneus 63 a.C. Palestina sob domínio do Império Romano CRONOLOGIA BÍBLICA SINTÉTICA DO A.T.
  • 15. • Galileia ao Norte: • Judeia e Samaria ao Sul: Duas regiões bem diferentes:
  • 16. GALILEIA: • A região onde Jesus foi criado e de onde saíram seus discípulos, não era muito bem vista pelos judeus de sua época. • A Galileia era território de passagem de viagem. Isso muitos estrangeiros contribuía para o que em eles consideravam como impureza, ou seja, o contato com os pagãos. • Além disso, a distância que eles estavam do Templo de Jerusalém impedia que pudessem comparecer àquele local para se “purificar”. “POdE vir coisa boa?”
  • 17. JUDEIA • Era o centro do poder religioso e político; • Por estarem mais próximos do Templo, se consideravam “melhores e mais puros”.
  • 18. Vamos conhecer (um pouco) como era a sociedade no tempo de Jesus ESTUDO BÍBLICO – NOVO TESTAMENTO – PARÓQUIA STA ISABEL DE PORTUGAL DIÁCONO CESAR
  • 20. A Palestina, desde o ano 62 a.C., era colônia do Império Romano.
  • 21. No NORTE - A Galileia tinha um rei, que na época de Jesus, era Herodes. No SUL - Na Judéia e na Samaria havia um Procurador Romano, ou seja, alguém que governava em nome do Imperador Romano. Na Judéia e na Samaria, o Procurador deixava o Sinédrio – governo judeu – exercer o poder, mas era o Procurador que nomeava o “Sumo Sacerdote” e por sua vez o Procurador Romano somente intervinha quando havia revoltas populares. GOVERNO NA REGIÃO DA PALESTINA NO TEMPO DE JESUS
  • 22. Acidade de Jerusalém contava com 25 mil habitantes. Mas, por ocasião das grandes festas, chegava a receber 180 mil peregrinos! Cidade de Jerusalém – Centro Religioso / Político / Econômico
  • 23. O Templo  Centro político, financeiro/econômico e religioso (o povo pagava impostos para manutenção). • Lá se ofereciam sacrifícios diariamente, um “comércio” que movimentava todo o rebanho da região. • No Templo funcionava o Sinédrio, (sendo que o Procurador romano indicava o Sumo Sacerdote).
  • 24. Todo o judeu deveria, ao menos 3 vez ao ano, para lá peregrinar e “prestar culto a Deus”. A autoridade dos sacerdotes sobre o povo acabava fazendo do Templo não só o centro religioso, mas também o centro econômico e político.
  • 25. Principais Grupos “religiosos” ou “políticos” da época de Jesus ANCIÃOS
  • 26. Sacerdotes – sacerdócio hereditário (não por vocação); Saduceus – famílias ricas, normalmente o sumo sacerdote era saduceu; Anciãos – não são os mais velhos, mas sim os mais ricos; Doutores da Lei (Escribas) - Seu grande poder reside no saber. São os intérpretes das Escrituras. A influência deles é exercida no Sinédrio, nas sinagogas e nas escolas formando “discípulos”.
  • 27. Fariseus (os separados) tinham a Lei como verdadeiro “tesouro de Israel”, mais que o Templo. Entendiam que Deus teria uma obrigação para com eles. Possuíam 613 leis “complementares”. • 365 negativas (tempo ano 3+6+5= 14 =2x7 perfeita) e • 248 positivas (número de ossos do corpo humano 2+4+8= 14 =2x7 perfeita) 365 + 248 = 613  6+1+3 = 10 (Totalidade).
  • 28. Apalavra sinédrio significa reunião/assembleia. Refere-se ao grupo de 71 homens que formavam o supremo tribunal dos judeus. No tempo de Jesus, era a mais alta corte de “justiça”. Participavam dele os representantes da aristocracia leiga formada pelas famílias ricas e tradicionais de Jerusalém. Composto de sacerdotes, anciãos e escribas ou doutores da Lei. O SINÉDRIO
  • 29. Para alguns historiadores, o Sinédrio tinha apenas o direito de pronunciar a sentença, que devia ser ratificada depois, pelo procurador, como no caso de Jesus que morreu crucificado (sentença de morte em uso, na época, entre os romanos). Essa parece ter sido a função do Sinédrio na condenação de Jesus (Jo 18,31). O império romano exercia o poder sobre o povo e as autoridades locais, mas concedia ao Sinédrio alguns direitos na gestão interna da comunidade judaica. O Sinédrio, por sua vez, “pesava” sobre o povo por meio da doutrina do puro e do impuro.
  • 30. Puro e impuro: a base falsa do poder
  • 31. Puro e impuro: a base falsa do poder • O conceito de santo e santidade em Israel era reservado a Deus. Só ele é Santo, Puro, Perfeito e Separado, enquanto o ser humano é pecador, impuro, imperfeito e profano. • Somente Deus podia comunicar santidade, enquanto o ser humano, a impureza. • Na proporção da proximidade física ou não com Deus, manifestava-se, em maior ou menor intensidade, a santidade de Deus. A partir deste pressuposto, tornou-se possível estabelecer o círculo geográfico e social de puro e impuro.
  • 32.
  • 33. Quanto maior fosse a proximidade da pessoa com o lugar sagrado, a morada de Deus, maior devia ser sua pureza e santidade. Deus “habitava” o Templo, Santos”. no “Santo dos
  • 34. Ninguém podia ter acesso ao Santo dos Santos, a não ser o Sumo Sacerdote, e apenas uma vez por ano, no Dia da Expiação dos pecados.
  • 35. Em ordem de “proximidade”, depois do Sumo Sacerdote, vinham os • Sacerdotes que entravam no Santo e ofereciam a Deus os dons e sacrifícios do povo. Em seguida • os homens israelitas, • as mulheres israelitas e por fim • os pagãos. (desde que não estivessem doentes ou se contaminado) Essa hierarquia trazia consequências para as pessoas, sobretudo na vida em sociedade.
  • 36.
  • 37. • O Santo dos Santos, até o ano 586 a.C., continha aArca daAliança. • Na reinauguração do segundo templo, em 515 a.C., a arca não foi reconstruída. • O Santo dos Santos ficou totalmente vazio. • Nele não havia porta, mas era fechado com uma cortina dupla, "véu do conhecida como Santuário".
  • 39. No Templo de Jerusalém “trabalhavam” 7 mil sacerdotes! • Eram encarregados de oferecer os sacrifícios e de conservar limpa, e em ordem, a área reservada a eles no Templo. • Não desempenhavam suas funções todos os dias, pois eram muitos. Estavam divididos em 24 classes sacerdotais. • Exerciam o ofício no Templo, aos sábados de manhã e à tarde, imolando os cordeiros para a realização dos sacrifícios.
  • 40. Os Sacrifícios no Templo: Para cada sacrifício, eram necessários: 1 sacerdote para imolar a vítima; 1 para aspergir o sangue; 8 para oferecer o sacrifício e mais 8 para renovar o incenso nas taças, sobre a mesa dos pães da proposição (Ex 25), e para a troca semanal dos doze pães (Lv 24).
  • 41. O culto a Deus era feito por meio da oferta de sacrifícios de animais no altar dos holocaustos: sobre ele queimavam-se as vítimas dos sacrifícios, como cordeiros, touros, cabritos e outros animais. O ritual era acompanhado por sons de cantos e instrumentos, alternados com orações e salmos. O culto aDeus
  • 42. • O essencial do culto consistia em queimar animais inteiros ou algumas partes deles, como a gordura e as vísceras. • Havia uma intensa fumaça, fuligem e muita poluição ambiental. • Usava-se muito incenso cujo perfume atenuava um pouco o forte odor das carnes carbonizadas (o couro dos animais não era queimado, pois pertencia aos sacerdotes).
  • 43. No Templo realizavam-se diariamente três tipos de sacrifícios: 1 - Sacrifícios Perpétuos Todos os dias imolavam-se dois cordeiros de um ano, um pela manhã e outro à tarde. Esse era considerado o sacrifício perpétuo que se oferecia ao Deus de Israel. 2 - Os humilhantes sacrifícios oficiais Diariamente Israel oferecia um sacrifício a Deus pelas intenções do imperador romano e “não ao imperador”.
  • 44. 3 - Sacrifícios particulares ou pessoais Os sacrifícios particulares eram oferecidos fiéis na forma de promessa. pelos Aconteciam com mais frequência na época das festas de peregrinação. Não se sabe quantos eram oferecidos por dia, porém deviam ser muitos pelo fato de Herodes, o Grande, ter ampliado a área do Templo. Sem dúvida devia ser para responder à crescente piedade popular.
  • 45. O Dia da Expiação era celebrado com jejum e orações, durante 24 horas. Celebrava-se essa festa penitencial no outono, antes da Festa das Tendas. O sumo sacerdote presidia a cerimônia. Nesse dia, ele entrava no Santo dos Santos para depor o turíbulo com o incenso e lançar contra a pedra, sobre a qual havia se apoiado a Arca da Aliança, o sangue do cordeiro oferecido em holocausto (morto) pelas próprias culpas e as culpas do povo.
  • 46. Depois o Sumo Sacerdote oferecia um bode em expiação pelos seus pecados e um outro bode pela expiação dos pecados do povo. Depois de cumprido o rito, os bodes eram afugentados para o deserto carregando, simbolicamente, os pecados do sumo sacerdote e de todo o povo de Israel. (Depois do ano 70 d.C., o ritual da expiação não foi mais possível de ser realizado, mas transformou-se em um dia de confissão de pecados, jejum e orações, conhecido como Yom Kipur.)
  • 48. O Templo constituía a fonte de renda do sumo sacerdote. Ele era o primeiro a escolher sua parte entre as ofertas feitas ao Templo e destinadas aos sacerdotes. A maior parte do comércio que se desenvolvia junto ao Templo pertencia à família do sumo sacerdote. Ele podia confiá-lo aos grandes comerciantes, que lhe ofereciam propinas para participar dos seus negócios lucrativos. No Templo comercializavam-se os animais para os sacrifícios, a madeira para manter aceso o fogo, o incenso ...
  • 49. A sinagoga surgiu no período em que os israelitas viviam dispersos em meio a outros povos, especialmente a partir da destruição do Templo e do exílio na Babilônia. Eles precisavam encontrar um lugar comum para celebrar a fé e oferecer seu culto a Deus. Após a reconstrução e ativação do Templo, com Neemias e Esdras, as sinagogas, que passaram a existir em quase todas as cidades em que viviam judeus. A sinagoga
  • 50. O rolo da “Lei e dos Profetas” é o que há de mais precioso na São guardados Sinagoga. cuidadosamente dentro de um armário chamado "Armário Santo". Ao lado ou em cima deste fica acesa uma lâmpada dia e noite, em sinal de respeito e veneração. Próximo ao armário há uma mesa para apoiar os rolos, para ser lido.
  • 51. Festas judaicas: As três principais festas na tradição religiosa judaica são: a Páscoa, o Pentecostes e as Tendas (Sucote). São festas de peregrinação. O livro do Dt 16,16, convoca o povo a se apresentar nessas três festas diante do Senhor. As festas acompanhavam o ciclo da natureza.
  • 52. SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS Sociedade patriarcal: autoridade única e exclusiva do homem. • A mulher pertencia: • ao pai se solteira - podia ser vendida como escrava entre 6 e 12 anos. • ao marido se fosse casada. • ao cunhado solteiro se ficasse viúva e sem filhos. • Não eram obrigadas a participar das questões religiosas, mas sofriam as penalidades da lei religiosa.
  • 53. • O lugar da mulher era em casa, devia cuidar dos filhos, da casa e do tear. • Ao sair usava um véu cobrindo a face e guardando o anonimato. • Suas conversas deviam ser breves, e não podia ser cumprimentada publicamente. • Seu testemunho não tinha valor (não podia servir de testemunha). SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS
  • 54. • Tinha o seu lugar reservado na sinagoga. Mas, caso não estivessem presentes dez homens adultos, não havia culto, mesmo que houvessem muitas mulheres. • No Templo e na sinagoga ocupava um lugar separado dos homens. • Não podia estudar nem ser discípula de algum rabino. SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS
  • 55. Estavam condenadas à ignorância, não podiam receber instrução religiosa. As “regras” da boa educação proibiam: • encontrar-se a sós com uma mulher, principalmente se casada. • olhar ou saudar uma mulher casada. • falar com uma mulher na rua. Quanto ao adultério: Se fosse noiva era castigada com lapidação (apedrejamento). / Se fosse casada era punida com estrangulamento. Para o homem não havia “castigo”. SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS
  • 56. SITUAÇÃO DA MULHER NA ÉPOCA DE JESUS No hebraico (língua original do AT) as palavras: • PIEDOSO, • JUSTO e • SANTO não possuem forma feminina (a), eram qualidades somente atribuídas aos homens.
  • 58. Além de serem considerados “pecadores”, devido ao critério de puro x impuro: estavam excluídos do convívio social e religioso.
  • 59. Quando a razão da doença não era “visível” atribuía-se sua causa a “possessões !
  • 60. Instruções do Rabi (Jehuda), na época dizia que dentre as orações diárias, essa oração devia ser feita 3 vezes: Bendito seja Deus que não me fez pagão Bendito seja Deusquenãomefez mulher Bendito seja Deus que nãome fez ignorante Bendito seja Deus que nãome fez pagão porque todas as nações diante dele são comonada. Bendito seja Deus que não me fez mulher porque a mulher nãoestá obrigada a cumprir os mandamentos. Bendito seja Deusquenãomefez ignorante porque oignorante nãose envergonha de pecar.
  • 61. Quando lemos o texto dos Evangelhos, devemos estar atentos para avaliar corretamente a atividade de Jesus dentro desse contexto social, econômico, político e religioso. Somente assim as palavras e as ações de Jesus serão “Evangelho”, para possamos reproduzi-las de fato que nós na sociedade hoje. Jesus nasceu, viveu e morreu dentro do contexto histórico do séc. I.
  • 62. AGORA VAMOS CONHECER UM POUCO DA PESSOA DE JESUS CRISTO ESTUDO BÍBLICO – NOVO TESTAMENTO – PARÓQUIA STA ISABEL DE PORTUGAL DIÁCONO CESAR